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Concepções e Práticas de Avaliação
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Concepções e Práticas de Avaliação
E-book139 páginas1 hora

Concepções e Práticas de Avaliação

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Sobre este e-book

O livro Concepções e práticas de avaliação, recomendado para educadores, mas, de forma específica, para professores que atuam em sala de aula, parte de um entendimento reflexivo sobre a avaliação no processo de ensino e aprendizagem. As autoras abordam a história da avaliação no sistema educacional brasileiro, compreendendo e discutindo o planejamento e as possibilidades de incluir práticas inovadoras na avaliação da aprendizagem. Esta obra, centrada nas concepções e práticas de avaliação, tem a intenção de provocar no leitor um olhar diferenciado quanto aos conceitos e métodos de avaliações educacionais desenvolvidos por professores em escolas de educação básica. Pesquisadores como Libâneo, Hoffmann e Coll ajudaram a compreender a trajetória realizada do processo de avaliação e a desvendar esse complexo emaranhado que paralisa professores e estudantes nas escolas até os dias atuais. Todo o conteúdo será apresentado em três partes, a saber: "Avaliação educacional", "Caminhos metodológicos" e "A avaliação da aprendizagem".
IdiomaPortuguês
Data de lançamento15 de set. de 2021
ISBN9786525008608
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    Concepções e Práticas de Avaliação - Angela Cutolo

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    COMITÊ CIENTÍFICO DA COLEÇÃO EDUCAÇÃO, TECNOLOGIAS E TRANSDISCIPLINARIDADE

    AGRADECIMENTOS

    A Deus, pela oportunidade de podermos concretizar mais um projeto de vida.

    Aos familiares, pelo apoio incondicional na concretude deste projeto.

    Construí amigos, enfrentei derrotas, venci obstáculos, bati na porta da vida e disse-lhe: não tenho medo de vivê-la.

    (Augusto Cury)

    Se algo fica incomodando, tirando o sono, é porque deve ser repensado, toda a inquietude merece uma nova avaliação.,

    (Inoema Jahnke)

    PREFÁCIO

    Para mim, é motivo de alegria escrever o prefácio deste livro. Sinto-me verdadeiramente orgulhosa de fazer parte de uma etapa tão importante da vida de uma profissional de grande valor. Angela Cutolo demonstrou compromisso na árdua tarefa de desenvolver uma investigação relativa a uma temática de significativa relevância, como é o caso da concepção e da prática da avaliação no contexto do ensino e aprendizagem.

    Pude acompanhar de perto a trajetória profissional dessa docente nos últimos dois anos e perceber o quanto ela se preocupa com a qualidade da educação pública em seu município e na rede estadual em que atua, de forma a observar que sua prática é centrada no respeito e na consideração pela aprendizagem humana contextualizada e enraizada nas diferenças culturais, em busca de ensaiar novas possibilidades experimentadas por ações inovadoras na construção de outro mundo possível.

    Angela consegue visualizar que as práticas educativas referem-se à escolarização, aos espaços-tempos de ensinar e aprender instituídos na cadência da vida cotidiana e assume essa postura com a crença de que a educação caracteriza-se como um mecanismo de libertação do homem, tornando-o sujeito de sua própria aprendizagem e produtor de conhecimento a partir de suas próprias experiências e valores humanos, políticos, sociais, éticos e culturais.

    Em conformidade com o pensamento de Paulo Freire, na certeza de que a educação só poderá produzir o efeito de plenitude se for compreendida e produzida como um ato de conhecimento, um ato político, um compromisso ético e uma experiência estética, este livro fornece subsídios para a compreensão de que a avaliação é via de mão dupla, pois estabelece uma relação horizontal entre os participantes do processo educativo, rompendo, dessa forma, com a visão tradicional de que apenas um ensina.

    Desejo a tod@s uma excelente leitura!

    Prof.ª Dr.ª Silvia Maria dos Santos Stering

    Pedagoga técnica do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso (IFMT)

    Sumário

    INTRODUÇÃO 13

    PARTE I

    O DESVELAR DO CONCEITO DE AVALIAÇÃO MEDIANTE ASPECTOS DA PRÁTICA PEDAGÓGICA 21

    1.1 Compreendendo o Fenômeno 21

    1.2 A Prática da Avaliação ao Longo dos tempos - Contexto Histórico

    da Avaliação 28

    1.3 A avaliação e o planejamento como elemento fundante da

    prática docente 40

    1.4 Métodos e técnicas, tipos e funções de avaliação escolar 49

    PARTE II

    PERCURSO METODOLÓGICO 55

    2.1 Objetivo da Pesquisa 55

    2.1.1 Problema em Questão 57

    2.1.1.1 Questões de Pesquisa 58

    2.2 Caracterização da Obra 60

    PARTE III

    A AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM DE ACORDO COM DOCUMENTOS OFICIAIS QUE REGEM A ESCOLA CARLOS DRUMOND DE ANDRADE 77

    3.1 Proposta Pedagógica da EEEFM Carlos D. Andrade 80

    3.2 O Sistema de Avaliação 83

    Considerações finais 101

    REFERÊNCIAS 105

    INTRODUÇÃO

    A fim de melhor apresentar ao leitor esta obra, primeiro, farei algumas considerações da minha vida profissional, refletindo sobre meu fazer pedagógico desde o início da minha carreira educacional em escolas públicas no estado de Rondônia. Socializarei algumas experiências do meu trabalho por meio de reflexões e considerações a respeito dessa trajetória, de como surgiu a necessidade de estudar e escrever sobre avaliação e como esta foi sendo construída.

    Formei-me em Pedagogia com habilitação em Supervisão, Orientação, Direção e Inspeção Escolar, pela Faculdade União das Escolas Superiores de Cacoal (RO), conhecida popularmente como FEC aqui nas redondezas, no ano de 2002. O foco da minha formação foi a supervisão escolar para trabalhar com professores, nunca tive pretensão de sala de aula; no egresso da graduação, já dei início à minha primeira pós-graduação, que teve como tema Visão interdisciplinar em Educação.

    Comecei a exercer a profissão docente um ano após me formar: em 2003, fui aprovada em um contrato emergencial no município de Nova Brasilândia d’Oeste, aqui, em meu estado. Chegando lá, deparei-me com o primeiro desafio na educação: fui lotada pela coordenadora local em duas escolas; em uma, eu trabalhava pela manhã, e na outra, à tarde.

    Para minha surpresa e espanto, a vaga nas escolas não se destinava à supervisão escolar, e sim ao trabalho com estudantes de ensino fundamental e médio em sala de aula. E para profissionais contratados, não havia escolha, era pegar ou largar. Escolhi ficar e abraçar o grande desafio.

    Apesar de estarem localizadas em áreas urbanas, uma das escolas era de difícil acesso, pelo menos para mim, recém-chegada. A cidade tinha muitos morros, e para se chegar até uma das escolas era preciso quase escalar tais morros; quando chovia, era pior ainda. Lembro-me de muitas vezes ficar a dois quarteirões antes do morro para pegar carona com o ônibus escolar ou algum colega de trabalho que tivesse uma condução.

    Nessa fase inicial, eu trabalhava com Língua Portuguesa, Ensino Religioso, Sociologia, Arte, Filosofia... tive de me esforçar muito. Estudava todas as noites até muito tarde para dar conta do conteúdo a ser ensinado aos alunos no

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