Guia essencial de autores iniciantes: 54 perguntas e respostas

De Paula Cajaty

O ‘Guia essencial de autores iniciantes: 54 perguntas e respostas’ é uma importante ferramenta para aqueles autores que buscam alternativas para a publicação, abordando desde questões básicas sobre o funcionamento dos processos editoriais até dicas relevantes para encontrar o melhor caminho para sua obra. O livro se divide em três partes, abordando o aspecto do trabalho com o texto; a parte de logística, transporte e distribuição; e, por fim, a divulgação e os serviços associados a uma publicação. Com a narrativa de Paula Cajaty, a partir da experiência de mais de dez anos como autora e editora no mercado editorial, este pode ser um ótimo guia para sua jornada.

• Idioma: Português
• Editora: Jaguatirica
• Data de lançamento: 31 de mar. de 2022
• ISBN: 9788556620774

Paula Cajaty

Paula Cajaty é escritora, pós-graduada em Administração Editorial (FGV-Rio), graduada e especialista em Direito (UNI-RIO/Estácio de Sá) e coordena as editoras Jaguatirica (Rio de Janeiro) e da Gato-Bravo (Lisboa). Tem 6 livros publicados no Brasil, entre eles 'Afrodite in verso', 'Sexo tempo e poesia' (2008 e 2010), a antologia 'Amar Verbo Atemporal - 100 poesias de amor' (Rocco, 2012), 'Guia essencial de autores iniciantes - 54 perguntas e respostas' (Jaguatirica, 2017). Desde 2012, coordena o editorial da Jaguatirica, com um catálogo de mais de 200 títulos. Foi professora na Faculdade de Direito da UFRJ, Sesc, Cândido Mendes, Estação das Letras, e no Nespe, como convidada. Em Lisboa, coordena a Editora Gato-Bravo desde 2017. Em 2018, tornou-se Diretora de Comunicação da LIBRE - Liga Brasileira de Editoras. Em Portugal, é uma das coordenadoras da fanpage #PartiuPortugal e mãe de uma adolescente que migrou para fazer os estudos universitários fora do Brasil.

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Prefácio

Publicar um livro nunca foi tão fácil! Talvez não pelo mercado tradicional tal qual o conhecíamos, mas as alternativas hoje são inúmeras, especialmente pelas práticas chamadas de autopublicação. Não gosto do termo, pois à exceção talvez dos poetas que vendem seus panfletos em portas de centros culturais, dificilmente um autor conseguirá se publicar sem recorrer, em alguma instância, à ajuda de um profissional — seja para imprimir seu livro ou comercializá-lo. Tenho chamado essas novas práticas de autoedição assistida, que podem ser realizadas de muito modos, mas geralmente em uma parceria muito bem arranjada com editores experientes. E todo mundo sai ganhando!

Muitas pessoas ainda acreditam erroneamente que a autopublicação, ou a autoedição assistida, não possui o mesmo valor daquela feita pelo mercado tradicional. Porém, essa confusão se dá porque a maioria ainda pensa no editor como aquele que atesta a qualidade da obra, que investe nos autores. O tema é polêmico, mas sempre insisto em fazer notar que, com cada vez mais frequência, os editores precisam conjugar a qualidade de um livro com seu potencial comercial, acarretando muitas vezes na preponderância dos aspectos lucrativos sobre as nuances artístico-literárias. Dessa forma, muitos livros bons são preteridos pelo mercado e novos talentos tendem a demorar mais para serem notados. Evidentemente, isso não ocorre em toda parte, mas se revela como uma tendência bastante