Quinze Contos Eróticos Especiais 3
De Anna Riglane
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Quinze Contos Eróticos Especiais 3 - Anna Riglane
Contos da Hora
Anna Riglane
Quinze Contos Eróticos Especiais
3
CONTEÚDO ADULTO
15 histórias excitantes
Ao erotismo, presente em todos nós
Contos da Hora – Contos Eróticos
Todos os direitos reservados
CONTEÚDO ADULTO
Apresentação
01 - As bodas de pratas do senhor Guilherme
02 - Uma aventura em que não transei
03 - Meus três pedidos à Santa Bucelina
04 - Eram deusas alienígenas?
05 - Na hora de tirar a calcinha... da minha irmã
06 - A calcinha da noiva do meu irmão
07 - Com pelos ou sem pelos... uma pulada de cerca cheia de mistérios
08 - Despedida de solteira
09 - Deixo meu marido me trair, mas antes...
10 - A priminha Luana e o meu voto de castidade
11 - Angélica, a evangélica
12 - Punheteiro, eu?
13 - Comecei cedo e demais no colégio
14 - É tão fácil dar... mas num mercadinho?
15 - Domingo espetacular... e lá se foi o meu bumbum
Apresentação
Contos Eróticos – Especial 3 apresenta uma série de relatos reais e/ou baseados em fatos reais, excitantes em todas as categorias: masculinos, femininos, gays, lésbicas, transexuais.
Cada número traz 15 histórias diversas para leituras a só ou em muito boa companhia.
01
As bodas de pratas do senhor Guilherme
Esta história eu quero contar, mas não sei porque eu quero contar.
Talvez por ser, simplesmente, a minha história.
Talvez porque há alguma coisa misteriosa que não sei explicar o que é.
Quem, por ventura, ler, que tire suas próprias conclusões.
Minha (triste) história
Começou quando eu tinha exatos 12 anos de idade, quando fui trazida do interior para a cidade grande.
Morava lá, com meus pais e uma penca de irmãos, tinha meus amigos, minhas amigas, e tinha também um menino infernado, por quem eu acreditava que era apaixonada e sempre fazia de tudo para estar junto dele.
Era o Marinho, que tinha dois anos mais que eu, que sabia dessa minha paixão de meninota e, por saber, queria se aproveitar de mim.
Por várias vezes ele me chamou para ver as cabritas e mostrava como o bode trepava nelas, comia elas.
- Vamos fazer igual.
- Tá maluco? E os cabritinhos?
- Que cabritinhos?
- Os cabritinhos, não é?. Quando o bode faz essas coisas na cabritas elas têm cabritinhos. Pensa que eu não sei?
- Mas eu não sou bode.
- Claro que não é! Nem eu sou cabrita. Mas se a gente fizer isso, logo vem um cabritinho... um neném.
- Você não entendeu. Eu ainda não sou bode, nem você é cabra... você é cabritinha, eu sou cabrito.
- E daí?
- E daí que a gente pode fazer que não tem perigo de vir um cabritinho... um neném.
- Sei, não... Mas mesmo assim, isso não é coisa que uma menina faz. Tenho de ter idade... e tenho de casar primeiro.
- Eu caso com você.
- Então, depois que a gente casar, aí podemos fazer.
Naquela época, com aquela idade, eu não fazia ideia de que o que o Marinho queria fazer comigo era uma coisa gostosa, que ia me fazer gostar bastante. Por isso eu não achava graça nenhuma quando ele ficava me tentando para fazer igual os cabritos ou, então...
- Mas tem um jeito de fazer sem criar barriga.
- E que jeito é esse?
- No cu.
- No cu...? Mas eu nunca vi um cabrito fazendo no cu da cabrita.
- Mas a gente pode fazer e...
E não teve jeito.
O menino me tentava, tentava, mas, simplesmente, eu não tinha a menor vontade e não queria nem pensar em fazer essas coisas.
Só queria pensar em ficar perto dele, conversar com ele, brincar, passear por todos os lugares.
Mas só isso.
E então...
(...)
Um casal apareceu na casa ao lado para passar férias e gostaram de mim.
A mulher, dona Júlia, era irmã da vizinha, que era mãe das crianças com quem eu então brincava... e mãe do Marinho.
Ela tinha 28 anos, era bonita e dona de uma presença marcante.
O homem, o senhor Guilherme, tinha 34 anos e também era bonito, vistoso, simpático.
E não tirava o olho de mim.
Eu percebia que ele ficava o tempo todo me olhando, mas não conseguia entender exatamente porque ele me olhava. Ficava meio sem jeito, saía do lugar, ia fazer outras coisas, mas, ao mesmo tempo, eu achava gostoso saber que ele olhava pra mim.
Eu me sentia importante.
Mas aí veio a coisa ruim.
Depois de três semanas de férias ali na casa, e das muitas e muitas olhadas que senhor Guilherme dava para mim, foram os quatro, o senhor Guilherme, a dona Júlia, e os pais do Marinho falar com os meus pais, tratar do meu futuro.
Simplesmente, mas simplesmente, o casal, que não podia ter filhos, queria que meus pais permitissem que eu viesse junto com eles para São Paulo.
E só depois que acertaram tudo é que me deram a notícia da minha partida.
Quase tive um troço.
Desandei a chorar, gritei que meus pais não gostavam de mim, que ninguém gostava de mim.
E eles, todo mundo, se desmancharam em palavras para dizer que era exatamente o contrário, pois na cidade grande eu podia estudar, ser alguém na vida.
- Mas querem me levar é para trabalhar! – eu falava.
- Imagina! – falou o Seu Guilherme que, na verdade, era o que mais falava, o que mais queria me trazer. – Nós queremos é que você estude, que faça uma faculdade...
- Não temos e nem podemos ter filhos... você pode ser a nossa filha. – dizia a dona Júlia.
- Mas eu sou filha dos meus pais e...
E não teve choradeira que fizesse mudar o meu destino... que dizer, que evitasse mudar o meu destino.
Quando vi, quando percebi, já estava dando adeus aos meus pais, aos meus irmãos, aos colegas, a todo mundo... e ao Marinho.
E quando o carro partiu, do banco de trás eu olhava para todos, olhava para a minha casa, a minha rua, minha cidade, que ia ficando para trás, cada vez mais longe, sumindo na poeira da estrada de terra.
Foi muito triste.
(...)
E foram mais tristes ainda os meus primeiros tempos na cidade grande.
Tudo estranho, tudo gigantesco, tudo diferente, pessoas que eu não conhecia, que nem olhavam para mim, que nem percebiam ou, então, quando me percebia, me viam mais como um bicho do mato do que uma menina, um ser humano.
E eu era realmente um bicho do mato.
Nem o primário eu tinha terminado ainda e tudo o que eu sabia e que me permitia viver feliz lá na minha terra, agora já não servia mais... eu era mesmo um bicho do mato.
Haviam me prometido que no final do ano eu voltaria para rever a minha terra natal, mas nunca que um final de ano me pareceu tão distante, tão longe, tão inalcançável, tamanha era a minha vontade de voltar pra lá.
Eu contava os meses, os dias, as horas.
Minha cabeça era a minha terra, minha família, as outras crianças, o Marinho... o Marinho querendo fazer coisas de cabrita comigo.
Tanto eu pensava em tudo aquilo que havia ficado para trás, e tão de repente, que nem me dava conta da casa enorme que eu agora habitava.
Nem percebia que tinha um quarto só para mim.
E nem percebia também que a casa tinha piscina, tinha empregados, cozinheira, um quintal bonito.
Nenhum quintal era tão bonito como era o meu quintal.
Nenhuma piscina era tão bonita e tão gostosa como era o riacho onde eu brincava com meus irmãos e amigos.
O riacho...
Quando éramos mais crianças, a gente brincava tudo pelado naquelas águas fresquinhas e clarinhas, debaixo da pequena cachoeira, nos tanques que fazíamos com pedras.
As crianças menores ainda continuavam a brincar peladas, mas eu, outras meninas, e o Marinho e outros meninos, já sentíamos certa vergonha de ficar pelados um na frente do outro.
Por isso, nós, as meninas maiores, só ficávamos peladas quando não havia outros meninos maiores juntos. E eles não podiam aparecer para espiar... era uma espécie de código. O menino que fosse espiar as meninas peladas podia até levar uma surra do pai da menina e do pai dele também.
Eu pensava, imaginava... Que bom se eu pudesse estar naquele riacho... estar com o Marinho! Acho que até ficaria pelada, nem me importaria dele ficar pelado também.
Talvez a gente até brincasse de cabritos.
Mas eu estava mesmo era naquela casa enorme, vazia, sem nenhuma graça para mim.
E também não tinha graça a escola onde me matricularam.
Nem eram amáveis as crianças da minha sala, nem as professoras.
Fiz algumas amizades, mas até a menina que parecia ser a minha melhor amiga ficava me olhando de um jeito diferente, como se eu não fosse gente.
E ninguém acreditava que eu morava naquela casa bonita.
- Você deve ser a filha da empregada. - me disse uma das meninas, me disse outra...
Resolvi não fazer amizades e só esperar pelo final do ano.
Mas chegou o final do ano, veio minha primeira menstruação, fui mais uma vez ao dentista, e novamente ao shopping, ganhei presentes, roupas, dinheiro, outros presentes...
- Neste final de ano não vamos poder viajar. – disseram-me. – Mas você manda esses presentes para os seus pais e irmãos, manda esse dinheiro, escreve uma carta.
Para quem havia esperado um século para poder voltar à terra natal, ainda que fosse só a passeio, e de repente saber que não ia viajar de volta naquelas férias, foi um golpe doído, mais que doído.
Logo comecei a pensar que nunca mais me deixariam voltar, mesmo ouvindo deles, a todo momento, que no final do ano seguinte irámos todos juntos até a minha cidade.
(...)
E por não acreditar muito que voltaria a ver a minha família algum dia, comecei o novo ano escolar com uma amizade, pelo menos uma.
Era um menino, o Fábio, um tanto diferente dos outros meninos e também das meninas, pois ele não ficava tirando comigo e estava sempre ao meu lado, conversando, ajudando com as coisas da escola.
Um dia ele veio estudar comigo, almoçou comigo, e ficamos um tempão conversando no meu quarto, sentados na cama ou num sofá, vendo televisão, e mexendo no computador, que ainda era daqueles antigões, mas sem muita coisa para fazer.
Depois que ele foi embora, não sei o que meu deu, mas fiquei lembrando da gente ali, daqueles momentos juntos, fiquei lembrando do Marinho.
Convidei o Fábio a passar uma tarde comigo, estudando, mexendo no computador e...
- Você já brincou de cabrito? – perguntei, depois de ensaiar um pouco e tomar coragem.
E foi então que descobri porque ele era muito parecido comigo, pois também era do interior e sabia muito bem o que os cabritos fazem.
- Nunca brinquei... mas tenho a maior vontade. – ele disse, olhando-me com dois olhos do tamanho de uma jabuticaba daquelas bem grandonas.
- A gente pode, mas eu não posso ter cabritinhos, não é? – falei, meio rindo e já procurando a mão dele para segurar e apertar.
- Eu sei como é, meu irmão já me falou... mas precisa de uma coisa...
- Camisinha!
- Também. Mas precisa de algum creme para passar deixar liso.
- Precisa mesmo?
- Precisa. Se não, machuca... nem entra.
Foi uma espécie de frustração para os dois, pois tivemos de esperar até o dia seguinte, enquanto ele arranjava a camisinha e o creme.
Mesmo assim, ficamos ali no quarto conversando, mas sem fazer outras coisas... quer dizer, sem brincar um com o outro, beijar, passar a mão.
Isso a gente ainda nem sabia fazer.
Ele foi embora e fiquei toda radiante, só imaginado o dia seguinte.
Só não gostei foi da olhada que o senhor Guilherme deu no menino, na certa imaginando que a gente estava fazendo coisas que não devia.
Mas não havíamos feito nada.
Ainda não.
Brincando de cabrita
A única coisa boa da minha nova casa era que eu podia passar o dia inteiro lá no meu quarto, morrer lá, e ninguém ia ver o que estava acontecido.
Claro, tinha os horários para ir para a escola, almoçar, jantar, mas fora disso eu tinha toda a privacidade.
Por isso, quando o Fábio chegou junto comigo da escola e depois que almoçamos, entramos no meu quarto e só tive o cuidado de passar o trinco na porta.
Ficamos conversando e ele me mostrou as camisinhas e o creme, que, na verdade, descobri depois, era um gel lubrificante, próprio para brincar de cabrita... quer dizer, no cu da cabrita.
Não essa palavra (cu) com o Fábio, porque já havia descoberto que era palavrão. Então a gente tinha de falar em colocar atrás, fazer anal, traseiro, bunda, bundinha... essas coisas.
Outra coisa que não fiz, mas morria de vontade de fazer, foi ficar completamente pelada com ele, como eu ficava lá no rio. Mas só não fiquei porque, apesar, de tudo, sempre havia o risco de alguém aparecer de repente no quarto.
Já imaginou!
Por isso, só tirei o essencial... a calcinha.
Depois, foi só levantar a saia.
E o Fábio, só baixou o calção.
Hoje, recordando aquele dia, aquela primeira vez, não chego a rir, mas não deixo de achar engraçado como as coisas acontecem quando a gente não tem experiência.
Na verdade, o engraçado é como as coisas não acontecem.
Chegado o momento, ele baixou o calção, colocou uma camisinha no pinto, um tanto grande, passou bastante gel, e esperou eu me colocar na posição.
Tirei a calcinha, ergui a saia, subi de quatro na cama e esperei por ele.
Logo ele estava ajoelhado atrás, encostando o pinto no meu cu e começando a forçar para entrar.
Não foi difícil entrar, e também nem doeu muito, só quando passou a ponta... a cabecinha.
Mas ele logo ficou muito agitado, foi enfiando até o fundo, me agarrou pelas coxas, me puxou, deu uns gemidos...
Ele já tinha gozado.
Pedi para tirar, pois aquele seu modo agitado tinha me assustado um pouco.
- Pensei que fosse me machucar. Você ficou muito doido. - falei.
- É... eu sei. Mas é que é a minha primeira vez.
- E a minha também... mas foi mais pra galinha do que pra cabrito…. muito rápido.
- A gente pode fazer de novo?
(...)
Fizemos de novo naquele mesmo dia, e no outro, e no outro.
Nas primeiras vezes era sempre eu de quatro e ele atrás, isso na cama, no sofá, e até no chão.
E tudo isso, simplesmente, porque a gente imitava os cabritos... simplesmente, imitávamos os cabritos.
E, tal como os cabritos, ia sempre direto... tirava a calcinha ou só abaixava, ficava de quatro...
Só a partir da terceira ou quarta vez, para imitar ainda melhor os cabritos, e também outros animais, foi que ele começou a dar uma cheirada antes.
Tirava ou abaixa a calcinha, ficava de quatro, ele vinha por trás, cheira a minha bacurinha (lá no interior era bacurinha, para não falar buceta, que era feio).
Ele cheirava.
Eu sentia uma coisa estranha, gostosa, maravilhosa... tremia o corpo.
Ele percebia a minha agitação, cheirava mais.
Um dia passou a língua... abri as pernas no ato e arrebitei a bunda, exatamente igual as cabritas fazem quando os meninos mexem na... na buceta delas.
Agora eu entendia porque elas arrebitam a bunda, abrem a bacurinha... é porque estão querendo.
Eu também estava querendo, mas não podia. Sempre lembrava das surras que o pai e a mãe viviam prometendo, caso que soltasse
antes do tempo.
Eu não podia soltar, a bacurinha eu não podia soltar, mas o... o cu, o rabo, eu podia, e já estava soltando.
Mas, apenas soltar o rabo só para fazer o menino gozar, sem gozar também, não era certo.
Toda vez, depois que o menino me comia, eu ficava irritada, nervosa, brava mesmo, e só voltava ao normal depois que ele ia embora e eu ficava esfregando a xoxotinha (nome que ele usava)... esfregando, esfregando até gozar uma vez, duas, três.
E então, naquelas cheiradas que ele me dava, depois daquela sua primeira passada de língua, eu me arrebitava, me abria, e pedia para ela cheirar mais, passar mais, lamber mais.
- O cabrito só cheira, não fica lambendo.
- Mas devia lamber, a cabrita ia gostar muito.
- Ele só cheira para ver se ela está com vontade.
- Então... mas se cheirasse e lambesse, logo ela fica com vontade, mesmo que não estivesse.
E então ele começou a caprichar um