Relatos de uma Prostituta
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Relatos de uma Prostituta - Audrey Victoria
RELATOS DE UMA PROSTITUTA
Vim de uma família classe média alta e posso dizer que desde bebe nunca me faltou nada, desde bens materiais até carinho e proteção dos meus pais. Nesta breve análise, é possível acreditar que minha vida de era perfeita, de fato era maravilhosa, mas haviam pequenas complicações.
Aos treze anos de idade, meu pai faleceu com um tumor intracraniano e para fugir de uma depressão minha mãe se tornou uma religiosa fanática. A partir daí minha vida se resumiu apenas aos intensivos estudos e aos infindáveis compromissos religiosos, por conta disso adotei uma imagem de boa menina na qual eu aceitava sem problemas.
Entretanto aos dezesseis anos conheci um dos maiores prazeres da minha vida: a libido, inicialmente comecei lendo e assistindo às escondidas, tudo o que envolvia sexo no gênero. Depois desfrutava sozinha as sensações que meu clitóris me proporcionava.
Quando completei dezoito anos, perdi minha virgindade com um homem muito mais velho, aconteceu quando fiz uma viagem com amigos. Ao fazer dezenove anos já me considerava uma aspirante à ninfomaníaca necessitava experimentar novas experiencias.
Foi então que passei a frequentar um dos maiores pontos de prostituição, uma abandonada estação de trem suja, depredada e com pichações por toda parte que reunia pessoas de diversa faixa etária e diversas orientações sexuais com o proposito unicamente de vender o próprio corpo.
Lá conheci Yasmin, uma garota de 18 anos, há dois anos dependente de heroína, que passou a se prostituir para bancar o vício. Yasmin parecia uma boneca com sua pele branca e seus cabelos rosa que pintou em uma falha tentativa de chamar atenção de seus pais.
Por outro lado, David (que coincidentemente parecia reencarnação de David Bowie) havia ganhado a atenção dos pais mais do que desejava quando os mesmos perceberam que seu filho se tornava cada vez mais