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Apartamento 504
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E-book36 páginas26 minutos

Apartamento 504

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Sobre este e-book

O apartamento 504 era apenas mais um imóvel qualquer localizado em um prédio velho em alguma parte desprezível da cidade. Tudo mudou, porém, quando em uma bela manhã os vizinhos que se amontoavam em frente ao seu apartamento, curiosos quanto ao trabalho da polícia, viram sair por suas portas, dois sacos pretos carregados pelos agentes. Aquela era uma cena crime. Muito se ouviu falar sobre isso por aquela semana, uns contavam que ouviram gritos aterrorizantes ela madrugada, outros juravam que havia ocorrido disparos, um garotinho disse que, após se esgueirar entre alguns policiais pôde ver que um dos cadáveres tinha longos cabelos loiros e que estes, encontravam-se embebidos no sangue escarlate, mas que nada vira além disso e que logo depois fora posto para fora. Muitos especulavam sobre as causas, mas ninguém conseguiu chegar a um acordo.Quem poderia dizer o que acontecera naquele apartamento se, talvez, apenas os mortos soubessem da verdade?
IdiomaPortuguês
Data de lançamento26 de jun. de 2020
ISBN9781526023261
Apartamento 504

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    Apartamento 504 - Audrey Victoria

    APARTAMENTO 504

    DIAS DIFÍCIES

    Era fim de tarde quando o veículo sedã, prateado, estacionou em frente ao prédio. Os céus estavam escuros, acinzentados e carregados de nuvens tempestuosas. Com certeza choveria naquela noite, pelo menos, esperava-se que chovesse.  Nos últimos dias, apesar do tempo ruim, não caíra uma única gota de chuva, o que era estranho. Estava nublado, mas ao invés de chover, fazia calor, o que apenas deixava tudo abafado.

    Clarice desceu do carro de Joshua, um colega de trabalho, e ao pôr os pés para fora do automóvel, sentiu na diferença da pele a diferença gritante de temperatura, o ar-condicionado sendo trocado pelo ar quente. Fechou a porta atrás de si com uma batida leve, olhou para o colega através do vidro com um sorriso agradecido, então ao perceber que ele ainda a olhava fez um sinal de positivo com o polegar e o carro partiu.

    Passou as mãos pelos longos cabelos louros, cacheados. Respirou profundamente, deixando o ar quente encher seus pulmões. Sentiu um forte cheiro de algo queimado e ao olhar para sua direita, notou que algumas crianças brincavam com um isqueiro, ocando fogo em algum tipo de plástico. A brincadeira não durou muito, logo fora interrompida por um homem velho, resmungando algo em seu próprio dialeto e que à Clarice se parecia com um: Devómeisqueiroaspragas.

    Clarice sorriu, era muito bom estar em casa.

    Caminhou até a porta, colocou a mão sobre a maçaneta e girou o pulso. Trancada. Protestou mentalmente por esquecer-se de destrancá-la, imaginou que talvez o calor estivesse atrapalhando seu raciocínio. Colocou a mão dentro da bolsa, vasculhando à procura da chave por algum tempo. Encontrou sem mais demora,

    Destrancou a pesada porta de madeira e adentrou o prédio, cruzando a sala simples, quente e pouco decorada, indo em direção a caixa de correio.

    — Vamos ver o que temos aqui...

    Tirou todas as suas correspondências da caixa metálica, olhando e analisando uma a uma, decepcionada. Fechou a caixinha e virou-se em direção ao elevador, somente para lembrar-se de que estava quebrado.

    Lamentou-se apenas ao pensar nos lances de escada que precisaria subir, e amaldiçoou em silêncio o síndico que não consertava o elevador, fariam dois meses que a mensagem "ELEVADOR

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