Apartamento 504
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Apartamento 504 - Audrey Victoria
APARTAMENTO 504
DIAS DIFÍCIES
Era fim de tarde quando o veículo sedã, prateado, estacionou em frente ao prédio. Os céus estavam escuros, acinzentados e carregados de nuvens tempestuosas. Com certeza choveria naquela noite, pelo menos, esperava-se que chovesse. Nos últimos dias, apesar do tempo ruim, não caíra uma única gota de chuva, o que era estranho. Estava nublado, mas ao invés de chover, fazia calor, o que apenas deixava tudo abafado.
Clarice desceu do carro de Joshua, um colega de trabalho, e ao pôr os pés para fora do automóvel, sentiu na diferença da pele a diferença gritante de temperatura, o ar-condicionado sendo trocado pelo ar quente. Fechou a porta atrás de si com uma batida leve, olhou para o colega através do vidro com um sorriso agradecido, então ao perceber que ele ainda a olhava fez um sinal de positivo
com o polegar e o carro partiu.
Passou as mãos pelos longos cabelos louros, cacheados. Respirou profundamente, deixando o ar quente encher seus pulmões. Sentiu um forte cheiro de algo queimado e ao olhar para sua direita, notou que algumas crianças brincavam com um isqueiro, ocando fogo em algum tipo de plástico. A brincadeira não durou muito, logo fora interrompida por um homem velho, resmungando algo em seu próprio dialeto e que à Clarice se parecia com um: Devómeisqueiroaspragas.
Clarice sorriu, era muito bom estar em casa.
Caminhou até a porta, colocou a mão sobre a maçaneta e girou o pulso. Trancada. Protestou mentalmente por esquecer-se de destrancá-la, imaginou que talvez o calor estivesse atrapalhando seu raciocínio. Colocou a mão dentro da bolsa, vasculhando à procura da chave por algum tempo. Encontrou sem mais demora,
Destrancou a pesada porta de madeira e adentrou o prédio, cruzando a sala simples, quente e pouco decorada, indo em direção a caixa de correio.
— Vamos ver o que temos aqui...
Tirou todas as suas correspondências da caixa metálica, olhando e analisando uma a uma, decepcionada. Fechou a caixinha e virou-se em direção ao elevador, somente para lembrar-se de que estava quebrado.
Lamentou-se apenas ao pensar nos lances de escada que precisaria subir, e amaldiçoou em silêncio o síndico que não consertava o elevador, fariam dois meses que a mensagem "ELEVADOR