Cru
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Sobre este e-book
SOBRE O AUTOR
Felipe Santiago, nascido em 2001, na cidade de Maravilha, interior de Santa Catarina, é músico, fotógrafo e estudante de Filosofia na Universidade de São Paulo (USP). Participou da antologia Poesia Libertadora, da Absurtos Editora, e agora publica seu primeiro livro.
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Pré-visualização do livro
Cru - Felipe Santiago
A Claudete, Joscelia,
Olise, Andrea e Alencar,
que, através das palavras,
mudaram a minha vida.
Se tens um coração
de ferro, bom proveito.
O meu, fizeram-no de carne,
e sangra todo dia
José Saramago
Dinamietzsche
Sou poeta nato
Sou do seio da mata donde vem o papel
Já fui filho da dor e da angústia
Hoje sou a alegria e o fel
Sou o poema que não se lê
Sou o deus que não está morto
Não vim te dar prazer
Eu vim causar desconforto
Leia-me!, se tiver coragem
Abra os olhos ao mundo e note!
Que tudo é só uma miragem
Pronto para qualquer injúria?
Para ir em frente, seja forte
Pois sou explosão e fúria
Animal
Anti-humano
Não vejo, não vejo
E por que tenho que tudo ver?
Tudo saber
Tudo poder
Se fôssemos para sempre
Ser menos não seria problema
Não ser tanto também não
Somos antigos
arcaicos
Vivemos na savana
Somos finitos, limitados
quem podemos ser
O anti-humano que cá grita
enciclopédia quer ser
O olho que tudo vê
Mas ele está em mim
não pode ser mais que eu
Ele quer não ter medo
medo eu tenho
Ele quer tudo poder
posso muito pouco
E para sempre
não sou eterno
Sistemas, relógios
Todos estão à frente
Eternos, modernos
Amanhã já fiquei para trás
A não ser que eu seja
A não ser que eu possa
Ei, Anti-humano!
Você me é?
Ou eu sou você?
Cessou o grito
O Anti-humano
O eterno
Viu que