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A formação continuada e a diversidade na sala de aula
A formação continuada e a diversidade na sala de aula
A formação continuada e a diversidade na sala de aula
E-book79 páginas53 minutos

A formação continuada e a diversidade na sala de aula

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Sobre este e-book

A obra A formação continuada e a diversidade na sala de aula, apresenta aos leitores reflexões sobre diversidade e práticas pedagógicas, e o quão desafiante tem sido para professores lidarem com essa realidade em sala de aula e no processo de ensino, de maneira que é notável o quanto essa questão não pode ser ignorada. Ao longo da obra são discutidas práticas que podem implantadas e que podem ser soluções para haja a mudança necessária no cenário apresentado, de maneira que preparem o professor para ter um olhar ainda mais inclusivo e atento as diversidades.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento3 de fev. de 2022
ISBN9786558405665
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    A formação continuada e a diversidade na sala de aula - Tânia Mara de Almeida Soares

    INTRODUÇÃO

    Os profissionais ligados à educação, especificamente os professores, vêm sofrendo constantes críticas em relação à sua formação, e essas críticas surgem de diferentes segmentos, sejam do lado tecnocrático ou modernizante daqueles que acreditam numa escola atualizada e qualificada, até intelectuais e membros da comunidade.

    A questão da formação dos professores levanta críticas envolvendo as universidades e os desafios das mudanças sociais. As universidades precisam formar a nova geração para que possam entender-se, conhecer, compreender e respeitar o passado, as tradições e os valores, e, assim, serem capazes de perceber e viver as transformações. A aprendizagem do aluno deve ser garantida pelo professor, e de forma significativa. Não basta transferir conteúdos, como afirma Demo (2011), é necessário que na escola haja um espaço em que a interação entre alunos e professores efetive as aprendizagens. Esse espaço, que o autor denomina Comunidade de Aprendizagem, oportunizará aos envolvidos as trocas necessárias para a ação e reflexão da aprendizagem.

    De acordo com o documento do Plano Nacional de Educação (PNE) (2001), a formação de professores é apenas um dos fatores que merecem destaque quando se pensa na qualidade da educação. É grande o número de professores que abandonaram o magistério devido aos baixos salários e aos problemas relacionados às condições de trabalho nas escolas. Diante do comprometimento social do educador, essas críticas soam como um negativismo sobre seu ofício, o saber fazer, saber planejar, intervir, educar. Levando esse fator social tão importante em conta, é necessário se questionar: qual é a importância da formação docente para atuar frente às diversidades presentes nas salas de aula?

    Libâneo (2009) ressalta que a profissionalização do professor é preocupante e que a política educacional precisa atuar de forma concreta sobre as necessidades reais dos professores. Não basta facilitar a entrada dos profissionais, é preciso que aqueles que escolheram a docência como profissão sintam paixão e segurança em desenvolver o seu trabalho.

    Mediante a formação do educador, está prevista a segurança educacional do educando e por meio da formação integral do profissional que estará habilitado para exercer sua função. Sendo assim, os cursos de graduação, pós-graduação e formação continuada devem unir teorias e práticas pedagógicas, capacitando esse futuro profissional para uma atuação precisa, modernizada, oferecendo, assim, condições de atuar diante das adversidades de forma adequada.

    Até início da década de 1990, havia apenas duas maneiras de formação de professores: o magistério em nível de segundo grau e a atual licenciatura no curso superior. Com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9.394/96) e com as resoluções que a acompanharam, a formação dos professores foi ampliada, e, com essas mudanças, a escola assume a função de espaço de formação do professor, uma vez que o professor aprende enquanto pratica e troca experiências com os demais colegas de profissão.

    A escola passa a ser o espaço de formação constante, oferecendo, assim, a possibilidade de formação coletiva que seria de grande valia para a resolução dos conflitos internos, uma vez que os problemas encontrados seriam analisados pela equipe escolar, facilitando na busca de metodologias melhores para a realidade de suas práticas pedagógicas.

    A LDB/96 também reforça a importância da formação continuada para os profissionais que atuam na educação em diversos níveis. Assim como a sociedade que muda constantemente, a escola e os professores devem acompanhar essas mudanças, devendo encontrar um tempo para estudar, se aperfeiçoar e se autoavaliar.

    Por isso, apenas formar mais e melhor os profissionais do magistério não garantirá uma educação de qualidade. É preciso proporcionar condições que o mantenham entusiasmado, com a dedicação e confiança que sentiu ao ingressar na carreira. É importante que o professor acredite em seu trabalho e tenha o desejo de buscar o aperfeiçoamento, as novidades e as melhorias para si e para seus alunos.

    Como afirma Pimenta (2000), embora existam propostas de capacitações para os profissionais da educação oferecidas pelas redes de ensino em que atuam, muitos ainda resistem em participar. Com isso, as práticas docentes não mudam, acarretando dificuldades para atuar em sala de aula, sendo crescente a rotina, a mesmice, que transforma a sala de aula em um espaço desinteressante, cansativo.

    Ao falar sobre as diversidades neste trabalho, todas as necessidades especiais recebem atenção. Não se trata apenas dos alunos com necessidades atendidos pela educação especial, mas de todos os alunos que, em suas especificidades, são motivo de alerta para a escola. A escola precisa ser inclusiva, pensar na inclusão real, que é atender e oferecer aos alunos matriculados toda a atenção necessária para que

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