Caverna de morcegos
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Caverna de morcegos - Izqiloow Roock
Apresentação
Em alguns momentos da minha vida, dessa transição da infância para a adolescência, me expressei através da escrita. Mas, em 2011, entre meus 14 e 15 anos, quando estava no meu primeiro relacionamento da vida, eu literalmente encontrei na escrita uma forma de me expressar, de conversar comigo mesmo, de desabafar. É claro que não posso deixar de mencionar que fui totalmente influenciado e inspirado pelo letrista, compositor e escritor Nenê Altro, que é vocalista da minha banda preferida, o Dance of Days, uma banda de hardcore, independente e paulista. E essa influência foi tão forte e tão marcante que até hoje, quando pego pra ler textos da época e vejo uma cópia, penso, Nossa... Isso tá muito Nenê Altro, vou apagar — e apago! vi que o processo ficou mais natural, e não precisei mais me preocupar em pescar
palavras do meu escritor preferido.
Nessa época, com toda a agitação que é o primeiro relacionamento na pré-adolescência, uma forma que encontrei de não surtar foi escrevendo... E escrevia tantos textos em um único dia, que rapidamente acabei com a única matéria de folhas limpas que tinha no meu caderno, e aí veio a ideia de fazer um blog em vez de buscar um outro caderno com folhas limpas. Então criei um Tumblr, que, na época, estava em alta, um blog pessoal, super adolescente, tinha tudo a ver. E lá registrei todos esses textos que já tinha escrito e continuei alimentando a vontade de escrever cada vez mais. Até que chegou um momento em que estava na escola, e tudo o que sabia fazer era escrever, e quando ia embora, escrevia na minha cabeça, literalmente escrevia num teclado mental
, ouvia o tec tec e tudo...
De 2012 para 2013, a escrita já fazia parte de mim, nessa época, os meus amigos sempre me perguntavam: E aí... Tá escrevendo? Tem escrito ultimamente?
. E era legal compartilhar isso com eles, até porque todos os meus amigos tinham um pé em alguma área da arte.
De 2014 para 2015, comecei a criar um fundo melódico para alguns dos textos, já que eu tinha ganhado um violão de um amigo e não tinha paciência pra aprender tocar, tinha dificuldade com algumas notas, não conseguia nem tirar um Legião Urbana, então pensei...: vou fazer as notas que sei, no ritmo que sair e tentar encaixar as letras. Assim, o meu quarto virou um laboratório de testes, e desses testes saíram 10 melodias, as quais passei a chamar de "batuque’’. De lá pra cá, senti que os textos poderiam ganhar ‘’roupas’’ que os tornariam mais acessíveis, e os textos ganhariam um peso a mais, pois a melodia como fundo, traz uma profundidade pra narrativa! Nesse mesmo período comecei a publicar os textos no Facebook, o que deu muito mais visibilidade pra eles, e as pessoas começaram a se voltar para mim com elogios, com rótulos do tipo ‘’escritor’’, ‘’poeta’’... Nunca gostei muito desses rótulos, mas isso me trouxe confiança e um certo empoderamento, foi onde realmente comecei a enxergar que a escrita era a minha forma de arte, era a forma como eu me manifestava através da arte, que é escrever.
Eu não me recordo o ano, mas foi entre 2018, 2019... Onde comecei ter a ideia de ir lá no fundo do baú do Tumblr, rever todos aqueles textos e montá-los como uma história — até porque era uma história! Só que a ideia inicial era tirar os títulos de cada texto e os deixar como uma história única, dividida em 3 capítulos. Então comecei a montar no Word do meu computador, mas acabei perdendo, porque o meu pc deu pau
. Fiquei meio triste com isso, porque, pela primeira vez, tinha colocado um ‘’projeto’’ em mente, mas, no ano passado (2020), retomei essa ideia, só que a reformulei, decidi deixar os títulos e fazer somente uma espécie de coletânea. Tive vários problemas nesse processo, e aqui estou eu, em 2021, finalmente pensando em lançar essa ‘’história’’ adolescente, perturbada, dramática, romântica, caótica... Que diz em palavras como foram esses anos (2011/2012 – 14/15 anos). Por isso soa tão imaturo, manhoso, apegado, carente, irresponsável, dramático. E o engraçado é que, na época, me achava o mais maduro, mas a gente cresce e vê que os adultos continuam com essa ‘’essência adolescente’’ e que eles não têm certeza de nada, segurança de nada. É só um ‘’outro nível da adolescência’’. E o aprendizado é eterno!
Eu gostaria de dedicar este livro a cada amigo que me apoiou e que me apoia, a cada parente que confia em mim, a cada pessoa que já comentou um texto meu, elogiando, me empurrando pra cima e pra frente, me trazendo segurança, confiança e me potencializando. Todos vocês foram a chave para o meu auto-olhar, me autoanalisar e, principalmente, pra conseguir enxergar algum tipo de potencial em mim — o que era muito difícil!
E estou aqui hoje, com essa coragem e atitude para mostrar os meus primeiros textos, sendo que poderia mostrar os mais recentes, os mais elaborados... Mas não, quero me lançar da raiz! Quero honrar O COMEÇO! E o começo é aqui!
Então... Gratidão a cada um de vocês.
E gostaria de dizer que a depressão é um estado da mente, é uma baixa frequência do espírito, mas que nós não somos a nossa mente, nós não somos a nossa energia, a nossa vibração, isso são coisas mutáveis! Nós somos algo muito além disso, mas nos identificamos demais com os nossos sentimentos e emoções e, por isso, nos deixamos ser arrastados por eles, a ponto de tudo virar uma bola de neve e um ciclo vicioso, mas tudo passa! Basta você ter coragem pra enfrentar os seus demônios, basta você ter resistência! Eu superei e estou aqui pra contar história, mas lamento por todas as estrelas que deixaram de enxergar o seu brilho e, com isso, apagaram a sua luz.
Agradecimentos
Primeiramente, gostaria de agradecer à Editora Viseu por ser mais uma entidade que me mostrou o meu potencial, simplesmente aprovando esta coletânea, que no meu ponto de vista é tão imatura. Quando enviei o material, nem tive coragem de comunicá-los pra conferir, com medo e vergonha do que achariam, estava esperando uma desaprovação... E cá estamos.
Quando o projeto foi aprovado, criei uma vaquinha on-line, sem muitas expectativas. Eu não consegui o valor nem da primeira parcela do cartão, o qual usei para dar andamento ao projeto, mas deixo aqui minha ETERNA GRATIDÃO a essas pessoas que contribuíram na vaquinha, que confiaram o seu dinheiro a mim, mesmo sem saber ao certo do que se tratava a vaquinha, até porque elas só irão saber quando este livro for lançado (imagina a ansiedade contida em compartilhar isso com o mundo?).
Gratidão: Vinicius, Diogo, Laressa, Nadja, Jhol, Pardim e minha prima Sara. Agradeço também a cada um que compartilhou as publicações de divulgação da vaquinha, e que mesmo não podendo contribuir me ajudaram de alguma forma. Vocês são fodas!
Agradeço imensamente ao meu pai, que possibilitou o lançamento
deste livro, emprestando-me o cartão sem pensar duas vezes, já que o seu filho iria ‘’lançar um livro’’. Agradeço a todas as pessoas que, em algum momento deram o seu feedback para algum texto meu. Agradeço ao Ivan (mesmo ele não me ajudando com a sinopse desse livre) por me incentivar à literatura. Agradeço ao Nino pelo seu talento e estilo único em ter-me concedido esta arte incrível de capa. E, por último, mas não menos importante, agradeço a mãe do meu filho, por ter-me ensinado tanto sobre relacionamentos, sobre vida amorosa, e sobre o próprio amor, por ter transformado esse adolescente perdido, confuso e dramático em um Homem/Pai, que procura a sua evolução dia após dia. E... Um dia chego lá!
Viva a arte! Viva a expressão!
A ARTE SOBREVIVE AO TEMPO,
PORQUE TEMPO É ARTE!
2011/Julho a Dezembro
Somos demônios desgraçados
O demônio está fluindo em mim...
Eu estou percebendo as coisas, estou vendo as coisas.
Eu estou sentindo as coisas, me sinto no poder, me sinto no nada
me vejo no tudo, há um demônio maior que diz que já não tenho mais o que tinha.
E até que concordo, a percepção dele tem mais alcance que a minha, mas tenho minhas intuições, os nossos demônios sempre sussurram em nossos ouvidos, e sinto que não vai acabar, não vou deixar, tenho palavras o suficiente pra isso, ela é maior do que eu! Mas algo me diz que isso não acaba aqui! O demônio me diz Eu não vou deixar!
.
Ele não vai deixar... Não quero perder o meu foco, não quero perder o que me agrada, não quero perder o que me conforta, não quero perder o que é meu...
O que fiz foi errado! Posso matá-la com isso! Mas ela é forte, ela vai pensar!
Eu vou fazê-la pensar, mas vou trazer tudo de volta, eu sinto, eu vejo, eu posso...
Mas agora vai ter que mudar, tenho que largar um pouco de uma das coisas que sou!
Errante. Sou