Messi
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Messi - Danniel Silva
Messi
Introdução
Um dos atletas mais famosos do mundo, Messi é patrocinado pela empresa de roupas esportivas Adidas desde 2006 e desde então, se estabeleceu como o principal endossador. De acordo com a France Football, Messi foi o jogador mais bem pago do mundo em cinco dos seis anos entre 2009 e 2014, e foi classificado como o atleta mais bem pago do mundo pela Forbes em 2019. Ele estava entre as 100 pessoas mais influentes da Time no mundo em 2011 e 2012.[20] Em fevereiro de 2020, foi premiado com o prêmio Laureus de atleta masculino do ano, tornando-se o primeiro futebolista e também o primeiro atleta de esportes coletivos a ganhar o prêmio. Mais tarde naquele ano, Messi se tornou o segundo jogador de futebol (e segundo atleta de esporte coletivos) a ultrapassar US$ 1 bilhão em ganhos na carreira.
Infância e juventude
Filho de Jorge Messi e Celia Cuccittini,[22] desde criança demonstrava grande apego à bola, a ponto de negar-se a ir às compras com a família quando não lhe deixavam levar alguma bola.[22] Daria seus primeiros passos nas categorias menores do Abanderado Grandoli, um pequeno clube onde os outros membros da família já haviam jogado[22] - o endereço era a quinze quadras da casa dos Messi.[22] Entrou para a equipe após ser chamado pelo velho treinador para completar o time para uma partida. Tinha apenas quatro anos.[22]
Posteriormente, seu pai, Jorge, seria seu treinador na categoria baby do Grandoli.[22] Lionel conseguia se sobressair com garotos de até sete anos.[22] No entanto, o garoto não duraria muito tempo na equipe: os pais o tiraram do clube após não lhes deixarem acompanhar um jogo do filho por falta de dinheiro para pagar os ingressos.[22] Quando completou sete anos, ingressou então nas divisões menores do clube do coração, o Newell's Old Boys.[22] Ainda assim, não se contentava em jogar na Lepra, jogando regularmente futebol na rua da casa ao lado dos irmãos mais velhos Matías e Rodrigo Messi e dos primos maternos Emanuel e Maxi Biancucchi[22] Lionel àquela altura conseguia jogar contra adversários de dezoito anos.[22]
Porém, com onze anos detectou-se um problema hormonal que retardava o desenvolvimento ósseo de Messi e, consequentemente, seu crescimento.[22][23] Por um ano e meio, o tratamento de 900 dólares mensais,[22] que consistia em injeções alternadas em cada perna toda noite, foi custeado pela fundação onde seu pai trabalhava, até que a fonte secou.[22] Como o Newell's não quis custear a continuação do tratamento, o pai ofereceu o filho ao River Plate.[22][23] O interesse do clube da capital fez com que o Newell's voltasse atrás, mas de forma insuficiente, oferecendo duzentos pesos ao mês.
Carreira
Barcelona
A descoberta
O pai, então, resolveu apostar a sorte no exterior, também para poupar a família dos efeitos da crise econômica que ocorria na Argentina.[24] Uma prima da mãe de Jorge Messi vivia em Lérida, na Catalunha, e acolheu os Messi. Lionel passou a ser observado por um olheiro do Barcelona,[24]que o recomendou para testes no clube. Com treze anos e 1,40 de altura, conseguiu se sair bem contra garotos dois anos mais velhos. Recebeu o apoio de Josep María Minguella, o mesmo homem que trouxera Diego Maradona ao Barça, mas o presidente Joan Gaspart e o diretor desportivo Carles Rexach hesitavam em adquirir o jovem, uma vez que teria de custear as despesas não só do tratamento, mas também da mudança familiar.[24]
O Barcelona só se convenceu após Rexach observar Messi, que estava no Infantil B, jogar pelo Infantil A contra uma equipe de jogadores bem mais velhos. Além de pagar pelo tratamento e pela mudança da família de Messi, o Barcelona também contrataria Jorge para ser informante.[24]
Eu o contratei em 30 segundos! Ele me chamou muita atenção. Em meus 40 anos de futebol, jamais havia visto coisa semelhante. De cinco situações de gol, converteu quatro. E tem uma habilidade excepcional. Me lembrou o melhor Maradona. Seu primeiro contrato eu assinei, simbolicamente, em um guardanapo. Queria contratá-lo o quanto antes. Não podia deixá-lo escapar.[25]
Ainda assim, o começo foi difícil. Um tratamento mais intensivo (e caro) precisou ser feito.[24]O Newell's negou-se a enviar a documentação necessária para o Barcelona, precisando-se de intervenção da FIFA em favor da permanência do garoto de 14 anos no clube catalão, uma vez que um jovem de sua idade necessitava estar ao lado do pai, oficialmente informante do Barcelona.[24]Com a família radicada na Espanha, cresceu 30 centímetros em trinta meses.[24]
No novo país, seria rebatizado
de Leonel Messi, daí surgindo o apelido Leo.[24]Na temporada juvenil de 2002–03, marcou 37 vezes em 30 partidas e passou a ser conhecido pelos jogadores da equipe principal, criando boa relação com os brasileiros Fábio Rochemback, Thiago Motta e, principalmente, Ronaldinho, que lhe apresentaria como seu irmão mais novo
,[24]e com seus compatriotas Juan Román Riquelme e Javier Saviola.[24]Ainda sem ter estreado entre os profissionais, já era disputado pelas seleções juniores de Argentina e Espanha.[24]Arsène Wenger, treinador do Arsenal, conhecido por garimpar jovens e desconhecidos jogadores, chegou a convidá-lo para jogar na equipe inglesa, que na mesma época tirara Cesc Fàbregas das mesmas categorias do Barcelona,[24]que imediatamente prorrogou o contrato de Messi até 2012.[24]
Início como profissional
Messi foi integrado ao time principal na temporada 2003–04, com apenas dezesseis anos, debutando em um amistoso contra o Porto, na inauguração do Estádio do Dragão, em 16 de novembro de 2003. O primeiro jogo oficial, porém, viria quase um ano depois, na temporada seguinte. Foi no clássico contra o Espanyol, em 16 de outubro de 2004.[24]Tornou-se na época o mais jovem jogador do time em partidas oficiais, tanto pelo futebol espanhol quanto pela Liga dos Campeões da UEFA[24]- marcas que posteriormente seriam batidas por Bojan Krkić, em 2007. O primeiro gol viria contra o Albacete, já na temporada seguinte, em 1 de maio de 2005.[24]
Até então, Messi era desconhecido do público argentino,[24]mesmo já descoberto pela mídia de seu país natal: um jornalista da revista El Gráfico, que preparava uma reportagem sobre talentos precoces da América do Sul levados pelos europeus, impressionou-se com depoimentos sobre Messi, o que o levou a entrar em contato com Rexach.[25] Após descrença por parte da revista, cansada de novos Maradonas
que não vingavam, o repórter conseguiu que o pai de Messi enviasse vídeos do filho, que finalmente convenceram a redação, logo publicando uma nota sobre o jovem,[25] ainda em 2003, onde Rexach previa que em dois anos o garoto já seria uma superestrela mundial.[24]
Depois de artilheiro, melhor jogador e campeão da Copa do Mundo FIFA Sub-20 de 2005,