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Antologia Do Futebol E Outros Esportes
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E-book536 páginas3 horas

Antologia Do Futebol E Outros Esportes

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Sobre este e-book

Neste livro, o autor reuniu dos de seus livros sobre futebol: A História do Futebol Amador e Outros Esportes e Copa do Mundo do Outro Lado da Telinha , numa edição especial. Primeiramente, reverencio o maior ídolo do futebol mundial. Eu não poderia escrever sobre futebol sem antes destacar o atleta mais notável da história desse esporte. Jamais poderia esquecer-se daquele que criou jogadas geniais reproduzidas no mundo inteiro, e considerado o ‘Rei do Futebol’: Edson Arantes do Nascimento, Pelé. Na época, a maioria dos guris em suas peladas (rachas), em quaisquer rincões deste país, citava um ou outro grande jogador ao criar uma jogada genial. Muitos desses pequenos atletas sonhadores gostavam de jogar futebol com seus amigos e familiares ou com seus colegas de escola. Mesmo naqueles campinhos improvisados, barrentos ou poeirentos, até mesmo nos pastos, sítios e fazendas rurais, fosse com bola de capotão, de meia ou de bexiga de porco. No segundo livro, que o autor descreve sobre as copas, o principal objetivo do livro é resgatar as histórias das Copas do Mundo pela visão do torcedor, desde a remota infância à terceira idade. Período, pelo qual este contador de histórias ouviu, assistiu e torceu para nada menos do que dezesseis Copas do Mundo, de 1962 a 2022, inicialmente, pelo rádio à pilha, posteriormente, pela TV Preto & Branco e, finalmente, pela TV HD Digital.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento20 de dez. de 2023
Antologia Do Futebol E Outros Esportes

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    Antologia Do Futebol E Outros Esportes - Joaquim B. De Souza

    Prólogo — A Inspiração

    Primeiramente, reverencio o maior ídolo do futebol mundial. Eu não poderia escrever sobre futebol sem antes destacar o atleta mais notável da história desse esporte. Jamais poderia esquecer-se daquele que criou jogadas geniais reproduzidas no mundo inteiro, e considerado o ‘Rei do Futebol’: Edson Arantes do Nascimento, Pelé.

    Pelé (Edson Arantes do Nascimento). Um ícone do futebol brasileiro. Disputou quatro copas do mundo, consagrando-se tricampeão mundial (1958, 1962 e 1970), e referenciado em todos os gramados do planeta. Seu gesto do ‘soco no ar’ para celebrar o gol, na Copa do Mundo de 1970, imortalizou-se, sendo até hoje reproduzido por outras dezenas de atletas pelo mundo. É conhecido por suas habilidades excepcionais e impressionantes recordes de gols. Pelé marcou um total de 1.281 gols oficiais em sua carreira, entre diversas competições. Eis as principais:

    Campeonato Paulista: Pelé jogou a maior parte da sua carreira pelo Santos FC, participou de várias edições do Paulistão.

    Campeonato Brasileiro: Ele também competiu em várias edições do Campeonato Brasileiro (Brasileirão). O Santos conquistou o título do Brasileirão em 1961, 1962, 1963, 1964 e 1965, com Pelé.

    Copa do Mundo FIFA: Pelé participou em quatro edições da Copa do Mundo: 1958 na Suécia (primeiro título mundial), 1962 no Chile (Brasil bicampeão), 1966 na Inglaterra e, 1970 no México (Brasil tricampeão).

    Copa Libertadores: Pelé venceu a Copa Libertadores duas vezes com o Santos FC, em 1962 e 1963.

    Copa Intercontinental: Pelé também conquistou a Copa Intercontinental em 1962 e 1963, enfrentando os vencedores da Taça dos Clubes Campeões Europeus¹.

    Como também não poderia esquecer-se de outros grandes atletas que ficaram para sempre na história do futebol, e referenciados por jogadores amadores e varzeanos em todos os rincões deste país. Lembrados em seus clubes, no país, quiçá, no mundo.

    Carlos Alberto (Carlos Alberto Torres). O capitão do Tri. Lateral-direito foi o autor do último gol do Brasil, no México. Posteriormente, exerceu a função de treinador e comentarista esportivo. (N: 17/07/1944 — F: 25/10/2016);

    Garrincha (Manoel Francisco dos Santos). Um dos maiores ponta-direita do futebol brasileiro. Notabilizado por seus dribles desconcertantes, e pela forma debochada de tratar seus adversários. Jogou nas copas 1958, 1962 e 1966. (N: 28/10/1933 — F: 20/01/1983);

    Vavá (Edvaldo Izídio Neto). Atuava como atacante. Recebeu o apelido de peito de aço por sua forma de jogar, imponente e altivo. Jogou as copas de 1958 e 1962.

    (N: 12/11/1934 — F: 19/01/2002);

    Zito (José Ely de Miranda). Atuou na posição de Volante. Considerado o eterno capitão dos Santos, um líder nato, por isso recebeu o apelido de ‘o gerente’. Jogou na copa do mundo de 1958 e 1962. (N: 08/08/1932 — F: 14/06/2015);

    Sócrates (Sócrates Brasileiro Sampaio de Souza Vieira de Oliveira). O meio-campista, doutor Sócrates, foi eleito um dos seis atletas mais inteligentes da história, e o grande responsável pela ‘democracia corintiana’. Atuou na copa do mundo de 1982 e 1986. (N: 19/02/1954 — F: 04/12/2011);

    Djalma Santos (Djalma dos Santos). Disputou quatro copas do mundo, sendo eleito pela FIFA como o maior lateral-direito da história. Participou da copa do mundo de 1954, 1958, 1962 e 1966. (N: 27/02/1929 — F: 23/07/2013);

    Félix (Félix Miélli Venerando). Considerado um dos maiores goleiros da seleção brasileira, jogou na copa de 1970. (N: 24/12/1937 — F: 24/08/2012);

    Didi (Waldir Pereira). O meio-campista também conhecido como ‘folha seca’. Ele atuou em três copas do mundo, 1954, 1958 e 1962, foi eleito pela FIFA como o melhor jogador da copa de 1958. (N: 08/10/1928 — F: 12/05/2001);

    Bellini (Hilderaldo Luís Bellini). Atuava como zagueiro e foi capitão da seleção. Seu gesto de levantar a taça em 1958 se imortalizou na história do futebol. Atuou nas copas de 1958, 1962 e 1966. (N: 07/06/1930 — F: 20/03/2014);

    Gilmar (Gilmar dos Santos Neves). Bicampeão pela seleção, amplamente considerado o maior goleiro brasileiro, disputou as copas de 1958, 1962 e 1966. (N: 22/08/1930 — F: 25/08/2013);

    Nilton Santos (Nilton dos Santos). Em 2000, foi eleito pela FIFA como o melhor lateral-esquerdo de todos os tempos. Disputou as copas de 1954, 1958 e 1962. (N: 16/05/1925 — F: 27/11/2013);

    Coutinho (Antônio Wilson Vieira Honório). É considerado um dos maiores centroavantes da história. É o terceiro maior artilheiro da história do Santos. Com Pelé, Pepe e Dorval, montou o quarteto ofensivo mais artilheiro do Santos. (N: 11/06/1943 — F: 11/03/2019);

    Zagallo (Mário Lobo Zagallo). Conquistou dois títulos mundiais como jogador (1958 e 1962), um título mundial como técnico no México (1970), e um título mundial como coordenador-técnico, nos Estados Unidos (1994), sendo exemplo e inspiração às novas gerações de técnicos; (N: 09/08/1931 — 92 anos)

    Ademir da Guia (Ademir Ferreira da Guia). O meio-campista figura entre os melhores craques do futebol brasileiro. É considerado o maior ídolo da história do Palmeiras, foi titular por mais de dezesseis anos na época da ‘Academia’; (N: 03/04/1942 — 81 anos).

    Zico (Arthur Antunes Coimbra). ‘Galinho de Quintino’, é meio-campista considerado um dos melhores jogadores da história do Flamengo. Jogou a copa do mundo de 1978, 1982 e 1986. (N: 03/03/1953 — 70 anos).

    Dicá (Oscar Sales Bueno Filho). Exímio cobrador de faltas, e considerado o melhor jogador da história da Ponte Preta, sendo o que mais vezes vestiu a camisa da Macaca e o maior artilheiro de sua história, com 154 gols. (N: 13 de julho de 1947 — 76 anos)

    Neto — (José Ferreira Neto), É um dos maiores ídolos da história do Corinthians. Considerado um exímio cobrador de faltas. Ao longo de sua carreira disputou 470 jogos, tendo marcado 184 gols. (N: 9 de setembro de 1966 — 57 anos)

    Rendemos homenagens também a tantos outros campeões que transformaram a nossa paixão nacional em um grande sonho: sermos craques de bola²!

    Introdução ao Futebol

    Na época, a maioria dos guris em suas peladas (rachas), em quaisquer rincões deste país, citava um ou outro grande jogador ao criar uma jogada genial. Muitos desses pequenos atletas sonhadores gostavam de jogar futebol com seus amigos e familiares ou com seus colegas de escola. Mesmo naqueles campinhos improvisados, barrentos ou poeirentos, até mesmo nos pastos, sítios e fazendas rurais, fosse com bola de capotão, de meia ou de bexiga de porco. Alguns sonhavam em se tornar atletas profissionais de futebol desejando ser como suas estrelas e ídolos favoritos. Para aguçar ainda mais esses sonhos, grandes locutores esportivos do rádio estavam presentes na vida dos garotos da época, como:

    Fiori Gigliotti (1928 – 2006) um dos maiores narradores esportivos da história do futebol brasileiro. Fiori Gigliotti narrou dez Copas do Mundo, e incontáveis clássicos do futebol brasileiro. Ele era torcedor do Palmeiras e fã ardoroso do santista Pelé. Graças a sua genialidade criou os bordões como: "Abrem-se as cortinas e começa o Espetáculo, O Tempo Passa, Aguenta Coração", entre outros imitados e repetidos por outros narradores, mesmo depois do advento da televisão³.

    Jorge Curi (1920 – 1985), narrou nove Copas do Mundo, seis pela Rádio Nacional e três pela Rádio Globo. Narrou também duas Olimpíadas. Ele era torcedor do Flamengo e criou o inesquecível bordão Gooool-aço-aço-aço, usado quando um gol era uma ‘pintura’⁴.

    Osmar Santos, conhecido como "Pai da Matéria", torcedor do Palmeiras, e criador de bordões como "Ripa na chulipa e Pimba na gorduchinha", conhecidos até nos dias atuais; também cunhou o apelido de ‘animal’ ao jogador Edmundo⁵. Ele narrou seis Copas do Mundo e três Jogos Olímpicos⁶.

    Portanto, essa é a razão de eu estar aqui escrevendo sobre o futebol amador que, sem dúvida, é inspirado nos grandes gênios do futebol. A garotada parecia nascer com o futebol no sangue, o desejo de disputar uma partida corria em suas veias. Atrasava para o banho, atrasava para o jantar, às vezes, até para escola. O que esses meninos queriam era estar num campinho de futebol, mesmo que fosse de terra batida, balizas sem redes, jogando descalços, sem camisa e com seus calções preso à cintura por elástico. A sujice, a porquice e a imundice não importavam, a bola de capotão costurada com linha grossa era o objeto de desejo de qualquer moleque.

    Motivado pela trajetória desses grandes craques e ídolos nacionais, o livro "A História do Futebol Amador e Outros Esportes" resgata a história dos campeonatos amadores da cidade a partir da década de sessenta, realizados pela Liga de Futebol Amador Regional de Cianorte. São inúmeras páginas com os principais jogos, fotos de equipes de vários anos, de atletas que se destacaram, das curiosidades e dos fatos marcantes da história do futebol amador jussarense.

    Tive a prudência de criar uma galeria de fotos⁷ com inúmeros atletas, técnicos e dirigentes, que se destacaram no futebol do município de Jussara. É necessário ressaltar que este livro é único e maior acervo do futebol amador de Jussara, reunido em um local exclusivo, acessível em material impresso e digital.

    Para os parceiros desse projeto é fundamental resgatar a história do futebol amador como objetivo de servir de parâmetros para o esporte da cidade. O registro em livro é a forma essencial para preservar a memória do nosso futebol, e importante para as próximas gerações de esportistas conhecerem a história e poderem se espelhar nela. Entretanto, é importante conhecer um pouco da origem do município de Jussara, antes de chegar aos grandes times amadores, como Associação Olímpica e Associação dos Servidores Públicos do Município de Jussara.

    Para historiadores, a "etimologia, Jussara origina-se do tupi ‘’Juçara’’, espécie de palmeira", (Euterpe Edulis Martius). Jussara foi fundada pela Companhia de Terras Norte do Paraná. A denominação da cidade surgiu em 1952, se constituindo em homenagem a então Miss Brasil Jussara Marques, mulher de rara beleza. (iat.pr.gov.br)⁸.

    No entanto, para o professor, escritor e historiador, Quirino Ramos Maia, em seu livro "Jussara Além do Ivaí", página 56-57, no que diz respeito da origem do nome do município, escreve:

    "A região era alta, plana, e rica em Palmito Jussara, (Euterpe Edulis Martius), uma espécie de Palmeira de folhas utilizadas para forragem e cuja parte terminal constitui o palmito, utilizado na alimentação. Foi essa a primeira ideia da denominação do Patrimônio, em homenagem àquela planta nativa, pela sua abundância na região. Mas, atendendo a sugestão do então doutor Henrique Souza Dias, Secretário da Agricultura do Estado de São Paulo, e amigo daqueles diretores, no final de 1950, quando toda a região já estava colonizada até Maringá, quiseram homenagear uma personalidade de destaque da Sociedade Paulista, muito ligada às amizades daqueles diretores. A ideia do amigo foi aceita e o Patrimônio, naquele encontro social, ficou denominado Jussara, ‘nome de mulher’. Substituiu-se a grafia Juçara com Ç, que é a grafia daquela Palmeira, para Jussara, com SS, satisfazendo a interesse de terceiros". (MAIA, Quirino Ramos. Livro Jussara Além do Ivaí, 1ª edição, Clube de Autores, 2017, pág. 56-57).

    O mesmo assunto é retratado no livro "Histórias de Jussara na Visão de Pioneiros", em que, na oportunidade, foram colhidos vinte e três depoimentos de pioneiros. Muitos desses chegaram aqui antes da emancipação do município⁹. Cada um desses pioneiros narraram suas experiências de quando chegaram ao município, suas alegrias, suas incertezas e frustrações.

    Ser pioneiro no início do município de Jussara não foi uma tarefa fácil. Era preciso coragem, perseverança nos desafios e improbabilidades. Foi preciso construir estradas, pontes, casas, escolas, com determinação e bravura. Foi preciso derrubar a mata nativa antes de cultivar a terra, criar animais e gerar a primeira renda. Foi preciso conviver com a natureza bruta, animais selvagens, como onças, jaguatiricas, pumas, antas, veados, capivaras, macacos, cobras e jacarés. Os pioneiros foram obrigados a enfrentarem tempestades, frio e calor; os mosquitos como as muriçocas, pernilongos, borrachudos, mutucas, maruim ou porvinhas. Foi essencial formar as comunidades rurais, ser pacíficos e fazer amizades com estranhos e aventureiros para construir a região, da mata aos cafezais.

    O pioneiro Martim Mingues, afirmou em sua declaração para o livro Histórias de Jussara na Visão de Pioneiros: "Chegamos ao município pela balsa do Rio Ivaí. Uma travessia perigosa e arriscada. Fixamos moradia na Estrada Mamonal, num sítio de vinte alqueires com um contrato para formar lavoura de café. Ali na Estrada Mamonal, juntamente com a vizinhança, construímos uma Igrejinha, transformamos uma casa em escolinha, como também se estabeleceu ali uma venda e um campo de futebol. Minha irmã, Pilar, foi à primeira professora dessa escola", (SOUZA, 2016, pág. 72).

    Esse é um exemplo dos primeiros homens que aqui chegaram e deixaram um legado para as gerações futuras, o trabalho, a cidadania e um formoso município. Entre os homens de braços fortes que aqui chegaram para derrubar o mato no braço, no machado e no traçador, em acampamentos improvisados, estavam futuros atletas. De acordo com o depoimento de Américo Colauto Filho, "diferente dos dias atuais, não se ouvia reclamações, toda aquela gente nova que também vinha para cá estava abrindo um município inteiro¹⁰". (SOUZA, 2016, pág. 100).

    Segundo alguns pesquisadores, "a colonização do norte do Paraná aconteceu entre 1925 e 1960, e foi marcada pela substituição da floresta pelos cafezais, pela construção de estradas e pela chegada de imigrantes de diversas origens¹¹". Em Jussara, na época, a maioria de origem Italiana, bem como um grupo numeroso de japoneses e outras nacionalidades em números menores.

    Boa leitura!

    CAPÍTULO I — Futebol Amador

    Futebol Amador no Brasil

    A Constituição Federal, promulgada no dia 5 de outubro de 1988, conhecida como Constituição Cidadã, define em seu artigo 217 que é dever do Estado fomentar práticas desportivas formais e não formais, como direito de cada um.

    (BRASIL, 1988)

    "No Brasil, o esporte chegou a partir da escola, em 1894, quando Charles Miller (esportista do século XIX) trouxe da Inglaterra duas bolas de futebol e organizou os primeiros jogos que envolviam sócios do São Paulo Athletic Club. Miller foi o responsável pelo início do esporte como competição no país em campos esportivos. Mas, o futebol já era praticado seguindo as normas inglesas. O papel de Miller foi impulsioná-lo para a sua organização. Desde os tempos da Colônia, os colégios jesuítas já realizavam os primeiros jogos de futebol acontecidos no Brasil (ALVES, GARCIA. 2000). O futebol no Brasil, sendo oriundo da Europa, foi tomado pela elite brasileira como esporte, de certa forma nobre e exclusivo¹²".

    Um dos aspectos importantes para o crescimento desse esporte, sem dúvida, foi o futebol de várzea. "O futebol varzeano é uma forma de esporte amador que surgiu no Brasil no final do século XIX, principalmente, em São Paulo. A origem do nome é pelo fato dele ser praticado em campos de terra batida, às margens de rios ou em áreas urbanas periféricas. Até hoje, o futebol de várzea tem uma grande importância cultural e social, pois revela talentos, promove a integração, a diversão e a resistência das comunidades¹³". Dessa forma, o esporte é democratizado permitindo a participação de todas as classes sociais.

    Em Jussara, os pioneiros praticantes do futebol, para jogarem uma partida utilizavam de um campo de terra, improvisado na esplanada da Estação Ferroviária. Ali enfrentavam a poeira, encaravam o barro, pois a chuva não avisava de sua chegada. Os atletas e torcedores pareciam acostumados, pois a cidade não tinha pavimentação asfáltica, nem calçamento, nem meio-fio, podia se dizer, eram habituados com a poeira e com o barreiro.

    Aponte o leitor QR do celular no QR Code a seguir para acessar o artigo completo dos autores: Christiano Machado de Castro; e Matilde Meire Miranda Cadete.

    Futebol Amador no Paraná

    "Taça Paraná é a principal competição do futebol amador do Estado do Paraná. Organizado anualmente pela Federação Paranaense de Futebol, esta competição tem o objetivo de reunir os campeões das ligas interioranas e também da capital e do litoral do estado em uma tradição que ocorre desde o ano de 1964. Além disso, existem outras competições de futebol amador no Paraná, como o Campeonato Intermunicipal de Futebol do PR¹⁴".

    No Paraná, como

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