Eterno&sempre

De Emanoela Torres

Ema é uma garota normal na escola não muito popular e sempre apaixonada por livros. Mas no seu primeiro dia de aula no terceiro ano conhece um cara chamado Luís o mais desejado da sala. E ela não gostaria de viver o mundo dele, mas um dia o destino resolveu dar uma aproximação. Ela sem querer se esbarou nele e parece que Luís se interessou por ela. Ate que ela descobre que uma rival esta tentando separar os dois. Será que ela devia continuar com ele? Ou será que ela tem medo de se apaixonar?

• Idioma: Português
• Editora: Clube de Autores
• Data de lançamento: 12 de jul. de 2015

Pré-visualização do livro

Eterno & Sempre

-verão-

Emanoela Torres

O encontro inesperado 7

O Destino 25

 Aceitação 42

Dedico a uma amiga por ter incentivado a sonhar de escrever. E agradeceria muito a ela.  

O encontro inesperado

Durante as férias eu e meu pai viajávamos pra uma cidade Angra dos Reis que ficava longe do Rio de Janeiro. O alugamento não era tão caro. Nós moramos no Rio, no centro da cidade que ficava perto aonde o meu pai trabalha numa empresa de negócios. No local das férias, as casas eram perto das praias e ao longe por trás só tinha as florestas tropicais. No mar havia barcos para navegação em certos pontos. Um vento tranquilo que trazia no oceano, adorava isso. Mas a noite era bem melhor o vento soava, e ao longe as ondas era um som bom pros meus ouvidos. Lembrava que nós fazíamos uma fogueira no tempo que a minha mãe era viva e meu pai sempre me contava historias que achava sempre interessante. Certo dia estava tocando no piano que havia na sala e o meu pai estava lendo o jornal. E as pessoas que se hospedavam ali não ligavam para a minha presença. Toquei uma leve melodia de Beethoven.  A casa era confortável e simples com janelas de madeira e sentia o vento da maré. Eu amava aquela hospedaria porque tinha um piano velho. Desde criança minha mãe me ensinava, mas eu não sei muito, mas só o básico.                                                                                                                             — Filha porque você não vai à praia? — ele perguntou.                                                                       — Esta bem. — parei de tocar e fui ao quarto trocar de roupa. Vestir-me um vestido branco, mas transparente básico para um passeio na praia. E também vesti um biquíni por baixo para depois tomar um banho de mar. Peguei uma bolsa e calcei as sandálias. Pisando na areia firme coloquei uma tolha e um guarda sol. Pegando o meu livro na bolsa e comecei a ler. Logo na minha frente havia um hotel de luxo. Era um hotel moderno e chique tinha ate piscina na frente dela. Olhando para ela seria uma sonho morar lá. Pensei em ir ate lá só para olhar. Peguei as minhas coisas e caminhei na praia. Observei os vidros do primeiro andar e no térreo vi pessoas em movimentos, os moveis era branco e moderno. Mas na entrada passava um garoto bonito na frente e vinha a caminho para praia. Passou pela piscina e depois o portão pequeno que tinha uma cabine onde fica o segurança. Estava de bermuda e blusa. Sentei na areia e me, pois a ler, mas o cara tirou a minha concentração. Em uma alta temperatura do sol, ele tirou a camisa e percebeu que eu estava ali. Seu corpo era definido por uma linha ao meio ate o umbigo, era realmente forte e natural. Mas quando olhei nos olhos isso foi mais importante, eram azuis forte que marcou muito em mim. Mas significava um alto charme que havia nele. Seu cabelo liso com um corte natural.  Acenou com a mão para mim, mas eu não fiz só olhei para ele. Mas ele deu um sorriso que eu fiquei apaixonada. Foi incrível ver isso. Ele correu ate a mare da praia, andou pelas águas e mergulhou. Tentei continuar a ler, mas vi que só o observei nadando. Era gratificante ver aquilo. Não passou muito tempo e ele voltou para areia. Olhou pra mim novamente e eu corei. Voltei para o livro e pensei que este cara não era de fato pra mim. Seria interessante amar ele, mas seria tempo perdido de ama-lo assim. Depois de dez minutos pensei em nadar. Tirando o vestido e guardei na bolsa. Deixei as coisas lá, ainda bem que não trouxe o meu celular. A agua estava bem quentinha para um bom mergulho. Andei mais ainda ate ficar no nível da minha cintura. Fechei os meus olhos e mergulhei. Voltei para superfície me virei para olhar os meus pertences estava tudo no lugar. Ate que o mesmo garoto aproximou e ficou olhando nas minhas coisas.                                                                                                                              — Ei! Não mexa. — gritei, mas parece que ele não me ouviu. E fui andando novamente ate a praia. Ele pegou o livro e passou algumas paginas. Aproximei dele, estava acocorado olhando no livro.  — Você sabia que não deve mexer nas coisas que não são suas. — de repente me viu que estava ali, se levantou e estendeu o livro para entregar.                                             — Desculpa, não sabia que era sua. Pensei que estava abandonado. — falou.                                           Peguei o livro e aqueles olhos foi o que eu mais gostei. Arrumando as coisas pra pode ir. Mas depois ele não falou.  Estava toda molhada me enxuguei com a toalha que estava na bolsa e me vestir.  

 No dia seguinte eu e meu pai pegamos a estrada novamente e voltamos para a casa.                                                                                                                            Descansei um bom tempo na cama, aproveitei esse tempo de férias que adorei. Conversei com Jessica pelo Whatsapp. Conversamos tudo, ela estava nos EUA com os pais. Não falei ao certo sobre o desconhecido. Certo momento lembrou-me dele.  Não sei do seu nome. Mas sei que ele agora deve estará longe e eu acho que nunca vou velo novamente.                                                                                                                         Ansiei pela luz do sol vindo da minha janela. Abrir os meus olhos.                                            — Droga!                                                                            

Dizendo isso a mim mesma com o despertador tocando e ainda deitada na minha cama. Estiquei o meu braço para desligar o alarme, era sete horas da manhã. Levantei-me apressada e corri logo ao banheiro. Ao sair peguei uma calça, blusa de alça e ainda uma camisa xadrez vermelho. Calcei o sapato bem depressa. Penteei o cabelo deixando soltos e deixei a cama desarrumada, às vezes sempre faço isso!                                                                                                                                                         Chegando à cozinha vi logo o meu pai na mesa comendo, e eu só comi o básico para não me atrasar no meu primeiro dia do terceiro ensino médio, o ultimo ano.                                                   — Bom dia moça, esta já atrasada! — ele já estava de terno para ir à empresa em que trabalha. Só tenho o meu pai para cuidar, sobre a minha mãe ela morreu faz dois anos em um acidente de carro.                                                                            — Bom dia! Estou super atrasada, mas não vou comer muito. — terminei de comer subi as escadas e coloquei a bolsa nas costas.                                                                            — Ate mais papai.                                                                            — Ate logo. — disse.                                                                                                                                                                       Estudo na Escola Americana do Rio de Janeiro, meu pai só paga a metade porque ganhei uma bolsa de estudo. Fica um pouco distante de onde eu moro. Corri para a garagem peguei a minha bicicleta e fui pedalando as pressas. Ligando o meu Ipod ouvindo as minhas musicas favoritas. Guardando a bicicleta que ficava perto do estacionamento e correndo logo pra sala e lá já encontrei Jessica e Aline sentadas na cadeira. Somos amigas desde a sétima serie. Fui logo dando um abraço nelas, mas percebi que elas começaram a falar sobre um garoto novo da escola. Sempre as mesmas coisas que elas sempre fazem, falando dos garotos bonitos, populares e se eram solteiros. Elas me fazem rir quando já falavam nisto.                                                                            — Olá, Ema! Que saudades de você. — Aline sorriu pra mim. Ela é sempre estilosa nas roupas e mais ainda com o seu cabelo curto e desfiado.                                                                                                                         — Também senti saudades, de vocês duas! — vendo elas, sempre a gente conversava pelo whatsapp.                                                                                                                                                — Você está sabendo! — falou Aline. Olhei curiosa e confirmei em negativo, sentando juntos com ela. — Tem um garoto novo na escola, dizem que ele é bonito e morava em São Paulo.                                                                                                                                                  — Você escutou isso aonde? — perguntei.                                                                                    — Ouvi lá na sala da diretora e ele estava lá, todos estão comentando isso. E