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Lembro-me
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E-book179 páginas1 hora

Lembro-me

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Sobre este e-book

Tempo presente: Melanie Hawkins, geneticista, independente e autossuficiente, vive uma existência monótona, na qual estão apenas seus amigos de infância e seu trabalho, além de uma tristeza eterna que tem sido sua fiel companheira desde que nasceu e para a qual não encontra uma explicação. Sofre pela perda de seu ex-noivo, pensando que nunca mais conhecerá o amor até que um dia sua vida inteira muda com a chegada de um homem, que lhe dá um presente muito especial...

1817: Julian Atherton, conde de Strathford, um homem rico, orgulhoso e possessivo. Vive sua vida de acordo com as regras da alta sociedade, mas tem uma grande dor em seu coração, pela mulher que amava e que um dia desapareceu, deixando-o sozinho com seu filho pequeno, Lucien. Apenas espera o retorno de sua amada Melanie; é por isso que desafia as leis da natureza e do destino, a fim de poder voltar a vê-la.

A vida lhes dará uma segunda chance de se amarem e desfrutar da paixão que sempre existiu entre eles, mas também terão que aprender a se conhecerem novamente, passando por provas reais, onde apenas o sentimento que os une lhes dará forças para continuarem.

IdiomaPortuguês
EditoraBadPress
Data de lançamento1 de mar. de 2020
ISBN9781071525203
Lembro-me
Autor

Amaya Evans

Amaya Evans es una escritora de género romántico con tintes eróticos. Le encanta hacer novelas con temas contemporáneos, históricos y también suele integrar en sus novelas los viajes en el tiempo, ya que es un tema que siempre le ha apasionado. Ha escrito series contemporáneas como Masajes a Domicilio, que ha gustado mucho tanto a lectores europeos como a lectores americanos. Entre sus novelas históricas de regencia tiene algunos títulos como Amor a Segunda Vista, Me Acuerdo y Corazones Marcados. También entre sus novelas históricas del Oeste Americano ha escrito la serie Novias Del Oeste, que habla sobre el tema de las novias por correo de aquella época, pero incluyendo el viaje en el tiempo. Amaya, adora escribir a cualquier hora y en cualquier lugar y siempre lleva su pequeña libreta de anotaciones por si alguna idea pasa por su mente o si ve algo que la inspira para una nueva novela. Vive feliz con su familia en un pequeño pueblo cerca de la capital, le encanta hacer postres y tiene un huerto que es su orgullo. Estoy casi segura de que si tuviera una casa enorme, tendría 20 gatos y 20 perros, porque odia salir a la calle y ver tantos animalitos sin hogar.

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    Lembro-me - Amaya Evans

    Lembro-me

    Amaya Evans

    Traduzido por R. M. Vieira

    Lembro-me

    Escrito por Amaya Evans

    Copyright © 2019 Amaya Evans

    Todos os direitos reservados

    Distribuído por Babelcube, Inc.

    www.babelcube.com

    Traduzido por R. M. Vieira

    Design da capa © 2019 Amaya Evans

    Babelcube Books e Babelcube são marcas comerciais da Babelcube Inc.

    ––––––––

    Lembro-me...

    Amaya Evans

    Título Original: Me Acuerdo...

    Copyright © 2012 por Amaya Evans.

    Segunda Edição 2019

    Capa: ©Amaya Evans.

    Todos os direitos reservados. É estritamente proibido, sem a autorização por escrito dos detentores dos direitos autorais, sob as sanções estabelecidas nas leis, a reprodução parcial ou total deste trabalho por qualquer meio ou procedimento, inclusive reprografia e informática, bem como a distribuição de cópias através de aluguel ou empréstimo público.

    Sinopse

    Tempo presente: Melanie Hawkins, geneticista, independente e autossuficiente, vive uma existência monótona, na qual estão apenas seus amigos de infância e seu trabalho, além de uma tristeza eterna que tem sido sua fiel companheira desde que nasceu e para a qual não encontra uma explicação. Sofre pela perda de seu ex-noivo, pensando que nunca mais conhecerá o amor até que um dia sua vida inteira muda com a chegada de um homem, que lhe dá um presente muito especial...

    1817: Julian Atherton, conde de Strathford, um homem rico, orgulhoso e possessivo. Vive sua vida de acordo com as regras da alta sociedade, mas tem uma grande dor em seu coração, pela mulher que amava e que um dia desapareceu, deixando-o sozinho com seu filho pequeno, Lucien. Apenas espera o retorno de sua amada Melanie; é por isso que desafia as leis da natureza e do destino, a fim de poder voltar a vê-la.

    A vida lhes dará uma segunda chance de se amarem e desfrutar da paixão que sempre existiu entre eles, mas também terão que aprender a se conhecerem novamente, passando por provas reais, onde apenas o sentimento que os une lhes dará forças para continuarem.

    Capítulo 1

    Lembro-me de quando, dois anos atrás, fiquei louca de dor, porque meu noivo acabava de me contar, que conheceu uma mulher mais jovem, e que estava perdidamente apaixonado por ela.

    Andava pela rua, perdida em meus pensamentos, acreditei que nosso amor era a prova de tudo, ele havia me pedido em casamento há dois meses dizendo que era hora de levarmos nosso relacionamento para o próximo nível, e quando pediu, senti que era a mulher mais sortuda; bem, eu sabia que não era a melhor nem a mais bonita; pensava na sorte que tinha por estar com um homem tão bonito e inteligente quanto ele.

    Costumava usar jeans e um jaleco o tempo todo, um rabo de cavalo, sem uma gota de maquiagem e meu corpo era de uma pera; peitos pequenos, cintura estreita e coxas grossas que não conseguia perder nem mesmo com as melhores dietas. Sempre me disse que não se importava com minhas coxas grossas, que gostava do meu corpo exatamente como era, mas mais de uma vez o peguei, virando a cabeça para ver essas anoréxicas de hoje, que passavam pelo parque fazendo exercício para perder uma caloria. Meu rosto era uma questão diferente, pois todo mundo dizia que era muito bonito. Eu o achava bastante normal; rosto oval, olhos cor de mel, nariz pequeno e lábios finos, embora as pessoas dissessem que quando eu sorria, meu rosto era iluminado pelas duas covinhas que se formavam em minhas bochechas.

    Quando não estava trabalhando no laboratório, estava no meu apartamento presa na internet, fazendo pesquisa. Tinha uma vida social inexistente, talvez por isso me apegasse tanto a Edward. Minhas amigas o odiavam porque diziam que ele era egocêntrico, que não havia amor verdadeiro entre nós.

    — Melanie, talvez se sair um pouco mais, arrumar o visual e parar de fazer do seu trabalho o centro da sua vida, possa conhecer alguém que valha a pena — me diziam; mas o que elas sabiam sobre o amor?

    Quando finalmente entendi quem Edward realmente era, não tive escolha a não ser me afastar e deixá-lo ser feliz. Dei-lhe de volta o anel e desejei-lhe o melhor, embora tenha chorado naquela noite e não parei até muitos dias depois.

    Algum tempo depois pensei ter superado, até que o encontrei um dia com sua amada noiva, olhando as coisas para o novo apartamento e antes que me visse, saí de lá como a alma que o diabo carrega.

    Andei sem rumo, sentindo pena de mim mesma. Muito perto de onde estava havia um parque onde se podia ver claramente a beleza do mês de outono, as árvores de um laranja intenso e o chão cheio de folhas secas que pareciam ouro recém-derretido; mas nem mesmo a beleza da paisagem poderia tirar o frio que sentia dentro do meu coração; a tristeza por não poder amar e ser amada; me senti tão pouca coisa...

    Imersa em meus pensamentos, cheguei a uma parte do parque onde não se viam muitas pessoas, na parte de trás havia alguns bancos; cheguei a um deles e sentei-me tentando apaziguar meu coração. Foi nesse momento, que minha vida mudou completamente.

    Um ancião, que andava um pouco encurvado, se aproximou de mim...

    — Ele lhe enviou isso — me disse e colocou algo na minha mão, sorriu para mim e continuou andando como se nada tivesse acontecido. O segui no caminho que havia tomado, chegando a um beco e lá ele simplesmente desapareceu.

    Abri a mão e vi um relicário lindo, que dentro tinha uma mecha de cabelos loiros e uma pintura em miniatura, do rosto de um homem muito bonito, cuja aparência era triste, melancólica. Por um segundo queria estar lá e confortá-lo, não encontrei uma resposta para essa reação e achei que talvez a solidão estivesse me afetando.

    Continuei meu caminho até o apartamento, ainda pensando como aquele momento com o ancião tinha sido estranho. Preparei algo para comer e sentei-me para checar alguns dados no computador, as horas se passaram sem que percebesse; olhei para o relógio e já era meia-noite. Comecei a ir para a cama, mas o relicário me deixou curiosa, então fui até a mesa onde o deixei e peguei. Era como se estivesse falando comigo, senti que algo me levava a colocá-lo no meu pescoço. Decidi que não havia nada de errado em fazê-lo, coloquei-o e fui para a cama.

    O sono chegou muito rapidamente, estava cansada, talvez não fisicamente, mas mentalmente. Quase imediatamente comecei a sonhar com uma grande casa no campo. Era uma mansão, e dela saiu um homem vestido com calças de montaria e uma jaqueta comprida, mas antiquada, para dizer a verdade, todos os seus trajes eram antigos, ele estava se aproximando de mim pouco a pouco, sua caminhada lenta e cuidadosa como se temesse me assustar. Era um homem bonito, loiro, de olhos azuis, rosto endurecido e ao mesmo tempo triste, tinha a testa larga, o nariz reto, a boca grande com os lábios totalmente beijáveis. Seu corpo era atlético, muito alto, quando estava na minha frente, ele me olhou intensamente.

    Não podia acreditar que esse homem era o da pintura no relicário.

    — É a mulher mais linda que já vi na vida — disse ele. — Minha querida Melanie, é um presente para os meus olhos.

    Por um momento quis rir, de onde aquele homem tirou essa ideia? Eu estava horrível porque não me vestira adequadamente, usava apenas um pijama. Além disso, como sabia meu nome?

    — Sente-se bem? — Ele me perguntou preocupado.

    — Desculpe-me, mas parece que você me conhece, embora eu ache que não o conheça, nem tenho certeza de como cheguei aqui.

    Coloquei meus braços em volta de mim, cobrindo-me um pouco porque meu pijama, não deixava muito à imaginação, era uma bata branca quase transparente de tão velha e só chegava até meus joelhos. Ele pareceu perceber o que estava acontecendo e sorrindo, tirou a jaqueta e me cobriu com ela.

    — Obrigada, estava morrendo de frio. — Olhei para ele por um momento e com a intensidade do seu olhar abaixei o meu.

    Ele apenas negou com a cabeça, mas havia melancolia em seus olhos, quando o fez.

    — Meu nome é Julian Atherton, conde de Strathford — disse ele, oferecendo-me a mão.

    — Meu nome é Melanie Hawkins, mas me diga uma coisa, tem certeza de que não nos vimos em algum lugar?

    — Não, nós não nos vimos, mas sinto que a conheço há muito tempo. — Ele olhou para mim por um longo tempo. — Diga-me que ficará comigo por alguns dias.

    Lembrei-me de ouvi-lo dizer meu nome, quando falou comigo pela primeira vez; não entendi porque ele disse que não tinha me visto antes, mas pensei que talvez fosse minha imaginação.

    — Não sei, isso é apenas um sonho, tenho que voltar, Sr. Atherton — respondi, muito certa de que tudo o que estava vivendo era apenas um produto da minha fantasia e do meu cansaço.

    —Por favor, não faça isso, já que está aqui, espere um pouco. Deixe-me mostrar a minha casa, mostrar como vivo e apresentar meu filho Lucien, se é apenas um sonho, então tem todo o tempo do mundo, também quero lhe pedir um favor... não me chame de Sr. Atherton, para você sou apenas Julian.

    — Está bem — sorri. — Levarei isso em conta.

    — Gostaria de tomar chá comigo?

    Pensei por um momento e disse sim. Não confiava em estranhos, mas por alguma razão decidi confiar nele. Entramos em sua casa e atravessamos um grande salão, para chegar a uma grande sala, lindamente decorada com paredes de azul-real, onde pendiam enormes pinturas de paisagens, grandes janelas com pesadas cortinas que combinavam com a cor das paredes, a mobília era em Carvalho, antiga e delicadamente esculpida. Me convidou a sentar e quase imediatamente apareceu um homem vestido com libré e peruca que saiu imediatamente após ele pedir uma bandeja com chá e doces. Imaginei que seria o mordomo porque em uma casa tão luxuosa, era impossível não ter um.

    Estava absorta em tudo que via. Ainda não conseguia acreditar que estava em outra época, pois bem; tudo era possível em sonhos.

    — Em que ano estamos?

    —Estamos em 1817

    Meus olhos se abriram até que quase saíram de suas órbitas.

    — Não pode ser.

    Ele parou ao meu lado.

    — Por que não pode ser?

    — Porque venho de outro século.

    Ele me observou por um momento e sorriu.

    — É apenas um detalhe insignificante, não dê tanta atenção a isso. Você mesma disse que isso era um sonho, então... por que se preocupar?

    Pensei que era verdade. Em poucas horas acordaria e estaria de novo na minha cama. Então ignorei aquele pressentimento, que não me deixava em paz.

    Me aproximei do piano delicado que estava em um canto.

    — Que lindo — disse e toquei a madeira de cedro do piano.

    — Foi um presente da minha mãe, para minha esposa, ela tocava muito bem.

    — Ela... morreu?

    — Não, um dia ela simplesmente desapareceu e nós nunca mais soubemos seu paradeiro ─ ele respondeu, evitando meu olhar.

    — Mas como isso pode ser possível? ─ Respondi. — Abandonou seu filho?

    — Eu nunca disse que ela deixou seu filho ou a mim. ─ Ele respondeu irritado. —Disse que ela desapareceu.

    Ele parecia aborrecido, por ter que falar sobre sua esposa desaparecida, então não insisti no assunto.

    — Por que não toca o piano? Do jeito que o olhou, acho que toca e o faz muito bem. ─ Ele mudou de assunto abruptamente.

    — Não toco há muito tempo, não sei se lhe agradaria o que tocasse...

    — Bobagem. ─ Ele acenou com a mão, descartando o assunto. — Vou adorar.

    Quase imediatamente o chá chegou e nos sentamos. Ele mesmo começou a servir, o que me surpreendeu.

    — Toma com leite, certo?

    — Gosto com leite e com duas colheres de açúcar.

    Ele fez dessa maneira e então me ofereceu os melhores biscoitos que já provei, um suspiro veio ao prová-los e ele começou a rir.

    —Sabia que gostaria deles, são de manteiga e limão, o cozinheiro tem orgulho dessa receita.

    — São deliciosos ─ disse enquanto pegava mais dois.

    Passou uma hora enquanto conversávamos sobre suas terras, sua família e outras coisas. Então ele me pediu novamente para tocar piano.

    Comecei com uma melodia de Mozart e toquei um pouco de Joseph Haydn, quando terminei, ele me olhava com saudade e uma tristeza tão grande em

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