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Phantom
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E-book124 páginas1 hora

Phantom

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Sobre este e-book

- Senhor! Alfa Um falando, fomos atacados de surpresa por um grupo hostil, não temos visibilidade! Uma missão fracassada e uma foto. Esses são os elementos que levam Gabriel Hamish, um analista da IAA a correr contra o tempo para descobrir e impedir um possível ataque terrorista em solo americano. Phantom A ameaça, é um thriller de ação do começo ao fim. Dos Estados Unidos à Rússia, acompanhe a corrida de Gabriel, a agente da CIA Nicole e a IAA em busca dessa ameaça que até o momento é invisível.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento17 de nov. de 2015
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    Pré-visualização do livro

    Phantom - Robson Pedroso

    Phantom

    A ameaça

    ROBSON PEDROSO

    Phantom

    A ameaça

    Agradecimentos

    Á Alexandre Ottoni, Deive Pazos, Eduardo Spohr, Affonso Solano, Raphael Draccon, Carolina Munhoz, Leonel Caldela e André Vianco, por trazer a inspiração de escrever.

    À Stephanie, Kevyn e Flávia pelo incentivo e paciência.

    PRÓLOGO

    Deserto do Cholistão, a cerca de trezentos quilômetros de Bahawalpur, Paquistão, 14h00min. Uma unidade de operações especiais está em uma missão de reconhecimento para localizar uma possível base terrorista. A operação é supervisionada pelo alto escalão do Pentágono, e entre eles está o General Jacob Baker, um homem alto de cabelos castanhos escuros. Vindo de uma família de longo histórico militar, seus olhos impõem respeito a todos que ele comanda.

    Toda a operação é acompanhada via comunicação audiovisual. Enquanto o líder da unidade Alfa Um informa a chegada de sua equipe, um tiroteio inesperado acontece.

    - Alfa Um! Aqui é o General Baker, informe!

    - Senhor! Alfa Um falando, fomos atacados de surpresa por um grupo hostil, não temos visibilidade.

    - Alfa Um, aqui é Eddie Smith, darei suporte a vocês. Daqui vemos dez hostis fortemente armados. Acredito que eles estão protegendo algum tipo de aparelho, mas não temos confirmação.

    - Base, nós temos visão de um grupo de três hostis, não conseguimos nos aproximar. Precisamos da localização exata dos atiradores – Informou Alfa Um.  Enquanto falava, ele via sua unidade ser massacrada, um a um.

    - Alfa Um, vocês tem três a sua esquerda, às dez e onze horas. Os outros quatro estão à direita, a uma, duas e três horas.

    Enquanto a base aguardava a resposta de Alfa Um, um silêncio absoluto tomou conta daquela sala, e o único som que se ouvia era dos tiros vindos do alto-falante, no meio da mesa circular de mogno. Após alguns minutos de apreensão, todos na sala ouviram uma voz familiar.

    - Base aqui é Alfa Um, conseguimos neutralizar os hostis dos flancos, mas perdemos metade da nossa unidade. Estou aguardando novas instruções.

    Um ar de alívio tomou conta da sala, mas logo foi interrompido pelo General Baker.

    - Alfa Um, você conseguiu identificar o aparelho que estão guardando?

    - Negativo General. Não tivemos visibilidade suficiente – afirmou Alfa Um, sua voz estava ofegante e cansada, porém firme. Ele espera suas ordens.

    - Reagrupem e vão para um local seguro. Precisamos saber o que eles estão protegendo - Disse o General Baker. Ele demonstrava preocupação pelos seus homens, mas ainda assim eles tinham trabalho a fazer.

    Após trinta minutos, quando o restante da unidade estava recuperada e pronta, foram passadas suas novas ordens.

    - Alfa Um, na escuta? - Chamou a base.

    - Afirmativo Base. Alfa Um na escuta. Estamos prontos.

    -Alfa Um, sua missão é infiltração e obtenção de informações. Descubram que aparelho eles estão protegendo - As ordens do General foram claras. A unidade estava pronta.

    - Base. Estamos nos aproximando do objetivo. O efetivo deles foi dobrado, devem ser pelo menos vinte agora.

    A unidade se dividiu: Alfa Um com dois de seus homens foram por uma entrada à esquerda, um pequeno corredor não maior que o de uma casa, e os outros dois homens ficaram para cobrir a retaguarda.

    Enquanto Alfa Um avançava pelo estreito corredor, na base, o General e todos na sala tentavam descobrir o que seria o aparelho, usando seus satélites para obter alguma visão da área, porém sem nenhum sucesso.

    - Base para Alfa Um, não conseguimos obter imagens da área. Aguardamos confirmação do seu posicionamento – informou Eddie Smith.

    Aguardando a resposta de Alfa Um, todos na sala se mantiveram sentados em suas cadeiras em silêncio, exceto o General Baker, que andava de um lado para outro na sala com o seu olhar fixo no alto-falante da mesa. Quando menos esperavam, ouviram o som de dois tiros.

    - Base, alcançamos uma posição, temos visibilidade o bastante. Eles estão protegendo um tipo de bomba, não me parece com nada que eu já tenha visto – sussurrava Alfa Um. Estava a dez metros da bomba e, em sua posição, podia ver com clareza o dispositivo. Cinco guardas e dois homens, altos e magros conversavam em seu idioma, enquanto Alfa Um tirou uma única foto da bomba e enviou para a base.

    - Foto recebida, Alfa Um. Agora saiam daí – Ordenou o General. Alfa Um assentiu, rapidamente, ele e seus homens correram para o estreito corredor. Assim que saíram, encontraram os dois soldados que estavam cobrindo a área, ambos mortos.

    - Base. Homens caídos! Repito homens caídos! – Informou Alfa Um, mas antes que a base pudesse responder todos na sala ouviram uma rajada de tiros. Todos da unidade estavam mortos.

    Capítulo 01

    Washington DC, 4h00min. O telefone celular de Gabriel Hamish toca em cima do criado mudo. Atordoado, ele olha para o seu rádio-relógio, vê as horas e, ainda sonolento, pega o celular.

    - Alô? – disse com a voz embargada pelo sono.

    - Senhor Hamish, desculpe o horário. Aqui é Edward Moore, da IAA. O diretor Miller está solicitando sua presença aqui, imediatamente.

    - São 4h03min da manhã, o que não pode esperar até 8h30min? – perguntou Gabriel, que estava sonolento e um pouco irritado, já que havia feito hora-extra no dia anterior, e achava que, qualquer que fosse o problema, outro analista poderia resolver.

    - Não sei dos detalhes, mas o diretor pediu para chamar todos – Disse Edward, com um tom que expressava preocupação. Todos da agência sabiam que, no geral, não se chamava todos os analistas, a não ser que o assunto fosse grave.

    - Certo. Diga ao diretor que vou chegar o mais rápido possível. – Disse enquanto se levantava e seguia para o banheiro.

    Depois de um rápido banho, colocou suas roupas - uma calça jeans, camisa preta e um sapato social. Examinou seu rosto que, mesmo depois do banho, ainda demonstrava a feição de um homem cansado, mesmo tendo só seus vinte e cinco anos.

    Depois de se trocar, pegou celular, chaves e carteira e saiu o mais rápido que pode em direção ao seu carro. Assim que chegou até a garagem, ele entrou em seu Mitsubishi TR4 prata e saiu em direção da IAA deixando sua casa para trás.

    Gabriel Hamish trabalhava na IAA – Agência de Inteligência e Análise –, uma agência governamental antiterrorismo que prestava suporte a outras agências como NSA, CIA e até mesmo o Pentágono. Ele era um dos analistas plenos da agência, e seu trabalho era analisar todo tipo de informação cruzada das agências ou qualquer outro tipo de informação relevante que pudesse auxiliar na luta contra o terror.

    Enquanto dirigia pensando no que teria acontecido para que ele recebesse uma ligação às 4h00min, Gabriel fez o seu caminho de costume até a agência e quando se deu conta já estava na Maryland Avenue, como fazia todos os dias. O caminho até seu trabalho levava, em média, dez minutos dependendo do trânsito, o que, felizmente, quase não existia às 4h23min.

    Depois de entrar na Constitution Avenue, seu celular voltou a tocar. No visor do aparelho, estava o número da agência. Geralmente, ele não se incomodaria, mas já que estava a caminho e não precisava de ninguém o cobrando.

    - Alô? – Disse, não conseguindo esconder sua não aprovação pela ligação.

    - Gabriel, é o Alexander – Informou o diretor, com o tom sério e preocupado.

    - Senhor Miller, já estou a caminho. O que está acontecendo? Edward disse que o senhor chamou todos para a agência.

    - Não posso entrar em detalhes agora, mas preciso de você aqui o mais rápido possível.

    - Sim, senhor – respondeu Gabriel.

    Assim que chegou a agência, estacionou o seu carro em sua vaga de Analista de Sistema Pleno. Dirigiu-se a um prédio aparentemente comum, branco com três andares e janelas grandes.

    Em frente à porta principal do prédio, podia ver um segurança corpulento com ar de poucos amigos.

    Ao se aproximar, o segurança o reconheceu e o cumprimentou de forma amistosa, já com um rosto bem diferente do anterior.

    - Bom dia Gabriel, já está de volta? – perguntou o segurança, sem esconder a curiosidade em seu rosto.

    - Bom dia Thomas. Pois é, aparentemente temos uma emergência hoje – enquanto falava, colocou sua mão direita em um suporte de metal que estava posicionado ao lado direito da porta principal e, após apoiar, um leitor fez uma rápida varredura em sua biometria e digitais. Logo acima do suporte, em uma tela de LCD, o rosto meio pálido de um homem de cabelos e olhos castanhos apareceu, dando a confirmação de que a biometria e digitais pertenciam a Gabriel Hamish. Cinco segundos após a autenticação a porta principal da IAA se abriu.

    Atrás da porta principal havia um hall, com piso preto e paredes brancas. Na parede oposta à

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