Os Amaldiçoados
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Pré-visualização do livro
Os Amaldiçoados - Hamilton Geminiano Andrioli Junior E Natália Moreira Sarafim Andrioli
1ª Edição - 2020
Revisão: Natalia Moreira Sarafim Andrioli
Imagens: Internet
Fotos Aéreas: JB Drone
Os amaldiçoados
Hamilton Geminiano Andrioli Junior
Natalia Moreira Sarafim Andrioli
Ficha Catalográfica
Andrioli, Hamilton Geminiano, Junior, 1979
Andrioli, Natalia Moreira Sarafim, 1986
Os Amaldiçoados. – São Paulo: Clube de Autores, 2020
140p.
ISBN: 978-65-00-15140-4
1. Suspense 2. Ficção
I. Título
CDD: Su81
Somos muito mais que apenas pó.
Os autores
Esta é uma obra de ficção, qualquer semelhança com nomes, pessoas, fatos ou situações da vida real terá sido mera coincidência.
Capítulo I - Das profundezas 7
Capítulo II - Nasce o dia 11
Capítulo III - A identidade 15
Capítulo IV - O tempo passa 19
Capítulo V - A confissão 23
Capítulo VI - O primeiro pesadelo 27
Capítulo VII - A revelação 31
Capítulo VIII - A primeira reunião 37
Capítulo IX - Anjos e demônios 41
Capítulo X - Maiores informações 45
Capítulo XI - A primeira entrevista 51
Capítulo XII - A pesquisa 59
Capítulo XIII - A despedida de solteiro 67
Capítulo XIV - A primeira descoberta 75
Capítulo XV - A primeira visita 79
Capítulo XVI - Em coma 87
Capítulo XVII - O dia do casamento 91
Capítulo XVIII - A grande noite 95
Capítulo XIX - Ajuda Inusitada 99
Capítulo XX - O primeiro dia 103
Capítulo XXI - A árvore branca 109
Capítulo XXII - Fogo e palha 113
Capítulo XXIII - O vaso 117
Capítulo XXIV - O enterro 121
Capítulo XXV - A vigília 125
Capítulo XXVI - A segunda lua 129
Capítulo XXVII - As cinzas do esquecimento 133
Capítulo XXVIII - E viveram... 139
Capítulo I
Das profundezas
OEBPS/images/image0003.pngSão 03h40 da madrugada. Uma sexta-feira fria em que o vento diminuía a sensação térmica até congelantes oito graus. Sem lua para clarear as ruas da cidade, a única luz vem de postes antigos com lâmpadas amareladas repletas de insetos rodeando, e muitas delas estavam queimadas. A cidade toda dormia, como uma noite comum de inverno na cidade de Birigui. Tudo indicava que seria mais uma noite calma e quieta, até que o telefone da pequena delegacia tocou.
O som irrompeu o silêncio da noite, fazendo com que o soldado Silva, cochilando na cadeira com os pés sobre a mesa, acordasse com um susto, e coçando os olhos, atendesse o telefone com voz amolecida misturada a um bocejo resistido.
- Delegacia de Polícia de Birigui, soldado Silva, boa-noite! Qual a emergência?
Perguntou com tom irônico, afinal, o que poderia acontecer? Seria novamente a senhora Hebe, reclamando dos vizinhos adolescentes ouvindo música? Ou o senhor Irineu que bebeu demasiadamente e acordou no banco da praça da concha acústica?
- Ela... saiu andando!
Disse uma voz trêmula e aterrorizada do outro lado da linha.
- Quem fala? Isso é algum trote?
- Ela saiu… andando… pelo portão! Do cemitério!
Silva já estava pensando em desligar o telefone, quando algo chamou sua atenção. A voz lhe era familiar.
- Quem está falando?
- Plínio… o coveiro… vem logo! Pelo amor de Deus!
Silva desligou o telefone, chamou seu companheiro, que dormia tranquilamente no alojamento, para assumir seu lugar no plantão e pegou a viatura. Não demorou muito para chegar ao Cemitério da Saudade, onde encontrou Plínio assustado e chorando, encolhido num canto da sala fúnebre, agarrado a imagem da Virgem Maria.
- O que aconteceu?
- Eu ouvi barulhos, acendi a lanterna, e subi no muro, quando, iluminando o lado direito vi claramente uma mulher... andando entre os túmulos. Chamei, mas ela não respondeu. Quando percebi que ela estava toda suja... e ao olhar melhor, vi o túmulo aberto. Acho que ela ressuscitou…
- Que isso Plínio. Ninguém volta dos mortos assim.
- Então vá você mesmo ver!
Silva convidou Plínio a acompanhá-lo, mas ele se negou, fazendo o sinal da cruz e rezando uma Ave-Maria. Sem companhia, entrou no cemitério escuro e se dirigiu ao setor direito. Era uma área mais nova, sem os grandes mausoléus. Apenas túmulos de mármore e figuras de anjos que adornam as sepulturas. Também não havia muita iluminação, afinal, quem frequenta cemitérios à noite? Onde o coveiro havia visto a aparição estava mais escuro ainda, encoberto por algumas árvores e arbustos que balançavam ao soprar do vento. Quando se aproximou do túmulo, sentiu um vento frio, e iluminando com a lanterna viu o buraco vazio, a tampa do caixão aberta com o acabamento todo rasgado. Seu sangue gelou, e as pernas falsearam. Ouviu um estalo. Rapidamente levantou a lanterna e checou o perímetro. Nada. Tremendo, puxou o celular e ligou para seu colega de plantão solicitando reforços. Será que ela se levantou dos mortos?
pensou o soldado. Num relance a tampa do caixão se fecha, fazendo com que o soldado pulasse de susto deixando o celular cair ao solo.
Dois homens vieram com um carro, giroflex ligado e sirenes a todo volume. Chegaram ao cemitério e isolaram o local. Em alguns minutos, toda cidade estava acordada querendo saber o que aconteceu naquele lugar durante a madrugada.
Tudo que se sabia era que havia um túmulo violado sem corpo dentro do caixão.
Capítulo II
Nasce o dia
OEBPS/images/image0004.pngCom o surgimento dos primeiros raios de sol, e com a presença maciça da pequena cidade ao redor do cemitério, chegou o Delegado, ainda de