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Os Amaldiçoados
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E-book105 páginas1 hora

Os Amaldiçoados

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Sobre este e-book

Uma cidade do interior, uma noite fria, tudo parecia normal até que o telefone da pequena delegacia toca, dando início a uma aventura que envolverá quatro amigos de infância. Envoltos em uma maldição que deve ser quebrada e vencendo os obstáculos espirituais, esse grupo de amigos enfrentarão as maiores dificuldades para quebrá-la, colocando acima de tudo a crença em um futuro melhor.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento26 de dez. de 2020
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    Os Amaldiçoados - Hamilton Geminiano Andrioli Junior E Natália Moreira Sarafim Andrioli

    OEBPS/images/image0002.png
    1ª Edição - 2020
    Revisão: Natalia Moreira Sarafim Andrioli
    Imagens: Internet
    Fotos Aéreas: JB Drone

    Os amaldiçoados

    Hamilton Geminiano Andrioli Junior

    Natalia Moreira Sarafim Andrioli

    Ficha Catalográfica

    Andrioli, Hamilton Geminiano, Junior, 1979

    Andrioli, Natalia Moreira Sarafim, 1986

    Os Amaldiçoados. – São Paulo: Clube de Autores, 2020

    140p.

    ISBN: 978-65-00-15140-4

    1. Suspense  2. Ficção

    I. Título

    CDD: Su81

    Somos muito mais que apenas pó.
    Os autores

    Esta é uma obra de ficção, qualquer semelhança com nomes, pessoas, fatos ou situações da vida real terá sido mera coincidência.

    Capítulo I - Das profundezas                7

    Capítulo II - Nasce o dia                11

    Capítulo III - A identidade                15

    Capítulo IV - O tempo passa                19

    Capítulo V - A confissão                23

    Capítulo VI - O primeiro pesadelo                 27

    Capítulo VII - A revelação                31

    Capítulo VIII - A primeira reunião                37

    Capítulo IX - Anjos e demônios                 41

    Capítulo X - Maiores informações                45

    Capítulo XI - A primeira entrevista                51

    Capítulo XII - A pesquisa                59

    Capítulo XIII - A despedida de solteiro                67

    Capítulo XIV - A primeira descoberta                75

    Capítulo XV - A primeira visita                79

    Capítulo XVI - Em coma                87

    Capítulo XVII - O dia do casamento                91

    Capítulo XVIII - A grande noite                95

    Capítulo XIX - Ajuda Inusitada                99

    Capítulo XX - O primeiro dia                103

    Capítulo XXI - A árvore branca                109

    Capítulo XXII - Fogo e palha                113

    Capítulo XXIII - O vaso                117

    Capítulo XXIV - O enterro                121

    Capítulo XXV - A vigília                125

    Capítulo XXVI - A segunda lua                129

    Capítulo XXVII - As cinzas do esquecimento                133

    Capítulo XXVIII - E viveram...                139

    Capítulo I

    Das profundezas

    OEBPS/images/image0003.png

    São 03h40 da madrugada. Uma sexta-feira fria em que o vento diminuía a sensação térmica até congelantes oito graus. Sem lua para clarear as ruas da cidade, a única luz vem de postes antigos com lâmpadas amareladas repletas de insetos rodeando, e muitas delas estavam queimadas. A cidade toda dormia, como uma noite comum de inverno na cidade de Birigui. Tudo indicava que seria mais uma noite calma e quieta, até que o telefone da pequena delegacia tocou.

    O som irrompeu o silêncio da noite, fazendo com que o soldado Silva, cochilando na cadeira com os pés sobre a mesa, acordasse com um susto, e coçando os olhos, atendesse o telefone com voz amolecida misturada a um bocejo resistido.

    - Delegacia de Polícia de Birigui, soldado Silva, boa-noite! Qual a emergência?

    Perguntou com tom irônico, afinal, o que poderia acontecer? Seria novamente a senhora Hebe, reclamando dos vizinhos adolescentes ouvindo música? Ou o senhor Irineu que bebeu demasiadamente e acordou no banco da praça da concha acústica?

    - Ela... saiu andando!

    Disse uma voz trêmula e aterrorizada do outro lado da linha.

    - Quem fala? Isso é algum trote?

    - Ela saiu… andando… pelo portão! Do cemitério!

    Silva já estava pensando em desligar o telefone, quando algo chamou sua atenção. A voz lhe era familiar.

    - Quem está falando?

    - Plínio… o coveiro… vem logo! Pelo amor de Deus!

    Silva desligou o telefone, chamou seu companheiro, que dormia tranquilamente no alojamento, para assumir seu lugar no plantão e pegou a viatura. Não demorou muito para chegar ao Cemitério da Saudade, onde encontrou Plínio assustado e chorando, encolhido num canto da sala fúnebre, agarrado a imagem da Virgem Maria.

    - O que aconteceu?

    - Eu ouvi barulhos, acendi a lanterna, e subi no muro, quando, iluminando o lado direito vi claramente uma mulher... andando entre os túmulos. Chamei, mas ela não respondeu. Quando percebi que ela estava toda suja... e ao olhar melhor, vi o túmulo aberto. Acho que ela ressuscitou…

    - Que isso Plínio. Ninguém volta dos mortos assim.

    - Então vá você mesmo ver!

    Silva convidou Plínio a acompanhá-lo, mas ele se negou, fazendo o sinal da cruz e rezando uma Ave-Maria. Sem companhia, entrou no cemitério escuro e se dirigiu ao setor direito. Era uma área mais nova, sem os grandes mausoléus. Apenas túmulos de mármore e figuras de anjos que adornam as sepulturas. Também não havia muita iluminação, afinal, quem frequenta cemitérios à noite? Onde o coveiro havia visto a aparição estava mais escuro ainda, encoberto por algumas árvores e arbustos que balançavam ao soprar do vento. Quando se aproximou do túmulo, sentiu um vento frio, e iluminando com a lanterna viu o buraco vazio, a tampa do caixão aberta com o acabamento todo rasgado. Seu sangue gelou, e as pernas falsearam. Ouviu um estalo. Rapidamente levantou a lanterna e checou o perímetro. Nada. Tremendo, puxou o celular e ligou para seu colega de plantão solicitando reforços. Será que ela se levantou dos mortos? pensou o soldado. Num relance a tampa do caixão se fecha, fazendo com que o soldado pulasse de susto deixando o celular cair ao solo.

    Dois homens vieram com um carro, giroflex ligado e sirenes a todo volume. Chegaram ao cemitério e isolaram o local. Em alguns minutos, toda cidade estava acordada querendo saber o que aconteceu naquele lugar durante a madrugada.

    Tudo que se sabia era que havia um túmulo violado sem corpo dentro do caixão.

    Capítulo II

    Nasce o dia

    OEBPS/images/image0004.png

    Com o surgimento dos primeiros raios de sol, e com a presença maciça da pequena cidade ao redor do cemitério, chegou o Delegado, ainda de

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