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O Fantasma do Capitão
O Fantasma do Capitão
O Fantasma do Capitão
E-book139 páginas1 hora

O Fantasma do Capitão

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Sobre este e-book

O Capitão Vincent Germano é um policial à moda antiga, nascido em San Francisco, vive na Itália, desde que, aos seus vinte e poucos anos, um encontro mudou o rumo de sua vida.
Os Castelos Romanos, no sul da província de Roma, serão o cenário de duas situações que vão testar a perspicácia investigativa de Germano e de seus homens: um árbitro que trabalha "fora do jogo" e uma garota desaparecida.

IdiomaPortuguês
EditoraBadPress
Data de lançamento19 de dez. de 2018
ISBN9781507121443
O Fantasma do Capitão
Autor

Claudio Ruggeri

Claudio Ruggeri, 30岁。出生于Grottaferrata (罗马)。现为从业人员,前裁判员。他遍游各地,在美国呆了很久,2007年回到意大利。写作是一直以来他的最大爱好。

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    O Fantasma do Capitão - Claudio Ruggeri

    Notas do autor

    Este livro é fruto de fantasia.

    Qualquer referência a fatos realmente ocorridos e/ou pessoas realmente existentes, que façam parte do mesmo, deve ser considerada puramente casual.

    Indice geral

    Prólogo

    Capìtulo 1

    Capìtulo 2

    Capìtulo 3

    Capìtulo 4

    Capìtulo 5

    Capìtulo 6

    Capìtulo 7

    Capìtulo 8

    Capìtulo 9

    Capìtulo 10

    Capìtulo 11

    Capìtulo 12

    Agradecimentos

    Prólogo

    Vamos brincar de ladrão e polícia papai?, Luca fazia sempre esta pergunta ao pai quando sentia a moral um pouco baixa, brincar e correr pela casa lhe divertia demais, era o antídoto perfeito contra as notas baixas.

    Seu pai, cada vez que isso acontecia, permanecia por alguns segundos como se fosse proibido de responder, o encarava com um olhar profundo e indagante, tentando adivinhar qual seria a motivação; quando percebia que seu filho tinha apenas uma grande necessidade de se divertir não conseguia dizer não.

    Ok, ok, fica esperto então, que dessa vez você não me pega!.

    Ah ah, fica esperto você papai, que já está até com uns cabelos brancos....

    Depois destas palavras o pai, instintivamente, voltou-se ao espelho da sala de jantar, o filho de oito anos tinha razão.

    Começaram a correr um atrás do outro de repente, como eles gostavam; normalmente essas corridas duravam um espaço de um minuto, o tempo que Luca empregava para decidir invadir o quarto dos pais, onde todas as noites a mãe tentava desesperadamente fazer com que as duas gemeazinhas de um ano de idade dormissem.

    Berrando Isto è um assalto! e Mãos ao alto!, a cena que se seguia era sempre a mesma, as gemeazinhas começavam a chorar, a mãe, Arianna, prometia dois tapas ao filho e por último chegava o pai, que o prendia e o acompanhava ao seu quarto.

    Seu pai era Vincent Germano, un Capitão da Polícia, que não podia deixar de sentir uma certa inquietude toda vez que era obrigado a prender alguém em sua casa.

    Nasceu em São Francisco, quarenta e cinco anos antes, de pais italianos. Aos vinte e três anos, como presente de formatura, a família deu a ele uma bela viagem, àquela Itália de onde a mãe, o pai e os tios tinham vindo embora muitos anos antes.

    E daquela Itália Vincent nunca mais voltou, conheceu Arianna, se apaixonaram e pouco tempo depois participou de um concurso para entrar na Polícia; algumas pessoas nascem para trabalhar em somente uma função, ele tinha nascido para ser policial, como seu pai no FBI.

    Ele não tinha herdado muito do pai, excluindo-se esta sua vocação, neste ponto tinham em comum a profundidade de seus olhares e o hábito de dar a cada operação de Polícia um nome anglo-saxão.

    Se falavam às vezes por telefone, conselhos preciosos aqueles do idoso Sr. Germano, que em algumas investigações acabavam tornando-se fundamentais.

    Percepção e motivação, percepção e motivação, palavras que o jovem Germano ouvia repetirem-se ainda hoje; nas ocasiões em que suas investigações chegavam em ponto morto, uma simples reflexão sobre essas palavras do pai, permitia encontar saídas simples mas extremamentes difíceis ao mesmo tempo.

    Algumas vezes, para poder ver algo com mais nitidez, é preciso se afastar um pouco, observar todo o contexto; só quando se tem o quadro geral, então pode-se entrar no detalhe, mas não antes.

    O Capitão tinha que cumprir um pequeno esforço de cada vez, para poder entrar nesta ordem de idéias, por muitas vezes se sentia envolvido nos casos que tentava resolver; um erro, sim, mas ele amava repetir que quando alguém está à caça aos assassinos, estupradores e extorsores, não pode se comportar como se estivesse multando alguém por estacionamento proibido.

    Naquela noite de início de primavera o Capitão Germano se sentia muito cansado para fazer o passeio de sempre, com Black, o seu cão, após acompanhar o seu filho até o quarto preferiu dar uma olhada no que estava passando na TV, após um veloz zapping, parou no canal que transmitia  um pré campeonato, Milão x Roma, o jogo parecia sem vencedor, assim acendeu um cigarro e se convenceu de que a noite teria sido concluída vendo vinte e dois homens correrem atrás de uma bola.

    Quando faltavam então uns poucos minutos para a conclusão, o telefone tocou, intuindo que fosse para ele, àquela hora não poderia ser outra coisa, deixou a esposa atender.

    Vem, vem, é para você....

    Germano abaixou o volume e atendeu o telefone no salão.

    Eis-me aqui.

    Boa noite Capitão, sou Di Girolamo...

    O Inspetor Giulio Di Girolamo era preparadíssimo, atento e fiscal, seu único defeito era representado pela falta de intuição e de faro investigatório, capacidades que não se aprendem em uma aula de universidade.

    Diga-me tudo....

    Amanhã é domingo....

    Perfeito, nos vemos em torno das seis na delegacia, avisa Pennino, Fiorini e Venditti e eu aviso ao Inspetor Parisi.

    Ótimo, até amanhã.

    Obrigado, até amanhã.

    Para o dia seguinte tinha programado um bom almoço, como hóspede no restaurante da sogra, mas ele chegaria com um pouco de atraso.

    Capìtulo 1

    A operação EXTRA TIME (tempo suplementar) nasceu um mês antes, depois que um jovem árbitro de futebol foi até a delegacia denunciar forte coesão ou ameaças, ocorridas durante um jogo no dia anterior.

    O árbitro De Simoni descreveu com detalhes tudo o que sofreu sob comando dos torcedores da casa, durante e depois do jogo Virtus x Real, dois times representantes dos Castelos Romanos.

    Naquela segunda-feira, quem recebeu a denúncia foi a agente Valentina Fiorini, uma moça com cerca de trinta anos, sendo quatro na polícia; após uma experiência significativa em Crotone decidiu solicitar a transferência a uma delegacia dos Castelos Romanos, solicitação que foi acolhida rapidamente.

    Então, recapitulando... o senhor De Simoni tem certeza de que foram somente os torcedores da Virtus que o ameaçaram?

    Tenho certeza, durante o intervalo tentaram até mesmo entrar no meu vestiário, tinham um gato morto nas mãos, e me diziam que eu teria o mesmo fim.

    Mas no fundo, o que eles queriam?

    De acordo com eles eu deveria expulsar dois jogadores do Real e dar a eles pelo menos um pênalti.

    As pessoas estão ficando loucas..., a agente Fiorini deixou escapar esta frase, intuindo pelo olhar do árbitro toda a tensão provada no dia anterior, suspirou e se refez.

    O senhor, de qualquer maneira, escreva tudo no boletim, nós procuraremos fazer o possível... me diz mais uma vez o nome daquele time?

    Virtus.

    Categoria?

    Novíssimos Regionais.

    Os dois se despediram com um aperto de mão, o árbitro De Simoni saiu da delegacia enquanto Fiorini ficou em dúvida por alguns instantes, indecisa sobre falar com Germano assim que ele chegasse.

    O Capitão voltou no final da tarde e era já escuro, era final de Março, e como ainda estavam sob o horário normal a penumbra caía muito cedo.

    A agente Fiorini esperou alguns minutos, depois entrou no escritório do seu superior para contar a ele sobre a desaventura ocorrida ao árbitro.

    Valentina, o que você achou?, Germano, quando podia, chamava  todos pelo nome.

    Estes torcedores da Virtus devem ser mesmo uns animais....

    Entendi, tente fazer assim, dê um toque para a FIGC e pergunte para eles se já existem outras queixas relacionadas a esta Virtus, depois me atualize.

    Ok Capitão.

    Dois dias depois a agente Fiorini apresentou-se novamente a Germano.

    Tenho algumas novidades sobre a Virtus.

    De que tipo?.

    No ano passado, aconteceram coisas semelhantes por duas vezes, com os carros dos árbitros que foram depredados, acontecimentos que culminaram em multas para a sociedade mas neste ano as coisas pareciam terem se acalmado.

    Ou talvez tornaram-se ainda mais ameaçadoras de modo a induzir os árbitros a não denunciarem....

    De fato....

    "Que

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