Encontre milhões de e-books, audiobooks e muito mais com um período de teste gratuito

Apenas $11.99/mês após o término do seu período de teste gratuito. Cancele a qualquer momento.

Metanoia
Metanoia
Metanoia
E-book309 páginas1 hora

Metanoia

Nota: 0 de 5 estrelas

()

Ler a amostra

Sobre este e-book

Metanoia é uma palavra grega que significa arrependimento , conversão e que na essência quer dizer mudança de mentalidade, de pensamento ou de caminho . Esta expressão designa muito mais que uma mera mudança de mentalidade , designa uma conversão total da pessoa, uma profunda transformação interior. A ideia básica descrita sobre metanoia é mudança, voltar-se do pecado, da morte e das trevas para a graça a pessoa vai mudando suas atitudes e seu comportamento e, na em que modifica seus conceitos e revê seus valores, é afetada em todas as suas dimensões: espiritual, moral, existencial, física, biológica, intelectual pois envolve mente, coração, espírito e comportamento. Este livro descreve o universo da metanoia e também a nova realidade vivida pelo homem após o fenômeno dessa transformação interior, suas novas características e atitudes e a visão do mundo.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento8 de out. de 2015
Metanoia

Leia mais títulos de Rubens Camargo Siqueira

Relacionado a Metanoia

Ebooks relacionados

Corpo, Mente e Espírito para você

Visualizar mais

Artigos relacionados

Categorias relacionadas

Avaliações de Metanoia

Nota: 0 de 5 estrelas
0 notas

0 avaliação0 avaliação

O que você achou?

Toque para dar uma nota

A avaliação deve ter pelo menos 10 palavras

    Pré-visualização do livro

    Metanoia - Rubens Camargo Siqueira

    Metanoia gráfica.indd 1

    23/06/2015 15:48:12

    Metanoia gráfica.indd 2

    23/06/2015 15:48:12

    METANOIA

    rUBENS c. SIQUEIrA

    Vitrine Literária Editora

    2015

    Metanoia gráfica.indd 3

    23/06/2015 15:48:12

    Copyright © 2015 by Rubens Camargo Siqueira

    Capa: Luciano de Paula Almeida

    Revisão: Paulo Rezende

    Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

    (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

    Siqueira, Rubens Camargo

    Metanoia / Rubens Carmargo Siqueira -- S. José

    do Rio Preto, SP : Vitrine Literária Editora, 2015.

    1. 1. Autoconhecimento - Teoria 2. Autoconsciência

    3. Autorrealização 4. Autotransformação 5. Conduta

    de vida 6. Consciência 7. Mudanças de vida I. Título.

    ISBN 978-85-64166-46-2978-85-64166-41-7

    15-04802 CDD-158.1

    Índices para catálogo sistemático:

    1. Autoconhecimento : Psicologia aplicada 158.1

    2. Desenvolvimento pessoal : Psicologia aplicada 158.1

    Contato com o autor

    rubenssiqueira@terra.com.br

    www.vitrineliteraria.com.br

    contato@vitrineliteraria.com.br

    (17) 30337200 - 991429064

    Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta edição pode ser utilizada ou reproduzida – em qualquer meio ou forma, seja mecânico ou eletrônico, fotocópia, gravação, etc – nem apropriada ou estocada em sistema de banco de dados, sem a expressa autorização do Autor.

    Metanoia gráfica.indd 4

    23/06/2015 15:48:12

    Índice

    Capítulo 1

    A promessa que a ciência e a razão não cumpriram 15

    Capítulo 2

    A falsa felicidade 21

    Capítulo 3

    O egoísmo acima de tudo 27

    Capítulo 4

    O falso eu 35

    Capítulo 5

    O sentido da vida 41

    Capítulo 6

    Buscando a Espiritualidade 51

    Metanoia gráfica.indd 5

    23/06/2015 15:48:12

    Capítulo 7

    O que é metanoia? 61

    Capítulo 8

    O mistério da fé 73

    Capítulo 9

    Por que e como mudar? 81

    Capítulo 10

    Como encontrar Deus? 89

    Capítulo 11

    As duas realidades 105

    Capítulo 12

    Experimentando a nova realidade 119

    Capítulo 13

    O novo homem 129

    Metanoia gráfica.indd 6

    23/06/2015 15:48:12

    Metanoia

    Introdução

    Todos nós chegamos um dia em uma en-

    cruzilhada existencial. Chega um momento na

    vida em que sentimos o gosto da sensação do

    nada. Este momento muitas vezes aparece após

    uma grande perda, quer seja material, de bens,

    de uma pessoa que amamos, ou em forma de

    perda de sentido filosófico propriamente dito,

    quando esgotamos nossa procura por uma feli-

    cidade verdadeira nas coisas do mundo e não a

    encontramos. Este momento tem idade variável

    e muitos privilegiados, eu diria, são contempla-

    dos precocemente na vida com esta constata-

    ção. Mas uma boa parte das pessoas chega nes-

    te tempo quanto atinge a meia idade.

    Quando passamos dos 40 (segundo al-

    guns autores mais precisamente aos 45 anos)

    atingimos a chamada idade crítica. Sempre

    7

    Metanoia gráfica.indd 7

    23/06/2015 15:48:12

    Rubens C. Siqueira

    acostumados a um processo de expansão e ple-

    nitude, começamos a perceber a irrupção de

    uma experiência de desencanto, em evidente

    contraste com o modo anterior. Muitos cha-

    mam de crise dos quarenta anos, de demônio

    meridiano ou demônio do meio dia, pois os cha-

    mados padres do deserto, na época do cristia-

    nismo primitivo, comparavam esta idade ao pe-

    ríodo entre as dez da manhã e as duas horas da

    tarde, quando o calor insuportável do deserto

    deixava-os prostrados. Assim perdiam a força e

    entusiasmo, uma característica da crise da meia

    idade. Podemos considerá-la como idade crítica,

    pois será um momento decisivo de escolhermos

    entre nos transformarmos em pessoas melho-

    res ou simplesmente deixarmos a oportunidade

    passar e cairmos em depressão.

    Os sintomas da crise desta idade in-

    cluem uma sensação de insatisfação, de desco-

    berta das próprias limitações e erros, de impo-

    tência diante do mal, da perda das ilusões, da

    falta de sentido da vida, vocação sem realização

    ou entusiasmo, de naturalismo religioso que in-

    terpreta a vida e os sucessos como fatalidade e

    8

    Metanoia gráfica.indd 8

    23/06/2015 15:48:12

    Metanoia

    condicionamentos, e de um orgulho que atribui

    o mal estar que está sentindo a uma má vonta-

    de por parte dos outros.

    As causas e fatores que provocam esta

    sensação global podem ser muitos. Nesta idade,

    os três níveis que integram a maturidade são:

    biológico, psicológico e sociológico. Estes níveis

    sofrem uma mudança de curso e entram numa

    linha descendente, e as energias, emoções, pro-

    jetos, etc., mostram-se limitados. A vida então

    parece que perde o seu colorido.

    A reação que temos frente a esta situa-

    ção geralmente ocorre por meio de três cami-

    nhos:

    1) Juvenilização, ou seja, em nos-

    sa imaginação chegamos à brilhan-

    te conclusão que antes estava tudo

    bem, e a partir daí começamos a to-

    mar atitudes e comportamentos de

    quando éramos mais jovens , ou seja,

    vestimos roupas que geralmente são

    usadas por jovens, hábitos e atitu-

    des para tentar nos enquadrar em

    9

    Metanoia gráfica.indd 9

    23/06/2015 15:48:12

    Rubens C. Siqueira

    um outro ambiente anterior ao que

    estamos vivendo. Obviamente se ti-

    vermos um tempinho para olhar no

    espelho com sinceridade, presencia-

    remos o ridículo.

    2) Resignação passiva, quando acei-

    tamos a situação como um destino

    inevitável e prosseguimos com nos-

    sos valores materiais, sem novas pro-

    jeções ou tentativa de mudança de

    rumo. Neste caminho, definharemos

    com as coisas que acumulamos e no-

    taremos, ao final, o óbvio, que tudo

    derrete juntamente com nosso corpo.

    3) Ânsia de experiências ou impres-

    sões novas, procuradas por caminhos

    que implicam mudança de vocação,

    de profissão ou de cidade, na tenta-

    tiva de viver novos ares e ter uma

    espécie de recomeço. Essa, das três

    opções, talvez seja a mais arriscada,

    pois devemos lembrar que, para qual-

    quer lugar que formos, levaremos em

    nossa bagagem nós mesmos.

    10

    Metanoia gráfica.indd 10

    23/06/2015 15:48:12

    Metanoia

    Notamos nesta idade, que conseguimos

    quase tudo aquilo que pensávamos que fosse

    nosso objetivo, como o sucesso profissional, a

    compra de uma casa, o carro, o casamento, ter

    filhos, etc. Quando então descobrimos que não

    estava ali a resposta que procurávamos.

    A resposta a quê?

    Simples: ao que realmente viemos fazer

    aqui.

    Começa então em nossa cabeça um tur-

    bilhão de reflexões, questões estas que vão nos

    encurralando, tais como: quem sou eu afinal?

    De onde vim? Para onde vou? O que vim fazer

    aqui? A vida é somente isso, tentar ter prazer

    e diversão ao máximo, antes que uma doença

    grave ou a morte cheguem? Qual a minha mis-

    são, se é que eu a tenho? Sou realmente feliz?

    Quando não começamos espontane-

    amente a nos fazer estas perguntas chaves,

    somos obrigados a conhecê-las à força, por

    meio de uma grande perda, por exemplo de

    alguém

    Está gostando da amostra?
    Página 1 de 1