O Sábado Do Sétimo Dia

De Julio Simões Filho

Este livro esclarece equívocos comumente disseminados no meio cristão quanto a guarda do Sábado do Sétimo dia. Demonstra de forma cristalina a posição inalterável das Escrituras Sagradas quanto a santificação do Sábado do Sétimo Dia e sua obrigatoriedade aos cristãos como um dos 10 mandamentos da Lei de Deus. Demonstra também que antes de ser uma sombra das coisas futuras - como eram as leis cerimoniais do Pentateuco - o Sábado é um SINAL perpétuo entre Deus e Sua íntima ligação com Seu povo nesta terra e na eternidade.

• Idioma: Português
• Editora: Clube de Autores
• Data de lançamento: 13 de jul. de 2014

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Prefácio do Autor

Cristo tem muitas ovelhas neste mundo, dispersas em redis diversos. Estas ovelhas são obedientes, e tão logo ouvem a voz do seu Pastor acorrem em atendê-Lo. Muitas delas já ouviram e obedeceram ao chamado do Sumo Pastor, para receberem a Verdade no coração. Essas ovelhas aguardam o grande dia da reunião do povo de Deus, quando haverão de receber o Salvador que virá nas nuvens do Céu com grande poder e glória.

O cristianismo moderno vive uma crise de identidade e missão. As organizações religiosas têm imprimido um direcionamento aos seus fiéis diferente do que Cristo imprimiu e registrou nas Escrituras Sagradas, através dos santos Profetas e Apóstolos.

A Bíblia e a Bíblia só como nossa única regra de fé - primada pelos pais protestantes ao custo de suas próprias vidas, muitas vezes – não é mais a regra de fé nem a ordem do dia para a grande maioria das organizações eclesiásticas que professam o nome de cristãs.

A Santa Lei de Deus tem sido pisada justamente por aqueles que receberam o perdão por tê-la transgredido durante toda a vida. Foram batizados em nome de Jesus Cristo e PARADOXALMENTE foram ensinados por falsos mestres que não precisam guardá-la. Este é um grande motivo pelo qual o mundo está mergulhando em trevas terríveis: a grande maioria dos que chamam Jesus de Senhor não lhe obedecem. Os incrédulos não podem ver mais Cristo no testemunho incoerente de uma grande maioria dos Cristãos. Certamente o mundo descrente espera ver um cristianismo que seja coerente com a Bíblia Sagrada e imitador de Cristo.

Algum tempo atrás tive a oportunidade de deparar-me com um estudo da Bíblia que tentava demonstrar ser o 4º Mandamento da Lei de Deus, a Santificação do Sétimo Dia, uma sombra do descanso pela fé em Cristo.

Seria o Descanso do Sétimo Dia, instituído na Criação do homem, ratificado como lei e mandamento do Senhor em tábuas de pedra no Sinai e honrado por Cristo em vida e repousado no dia seguinte a Sua morte - sim - seria este descanso uma SOMBRA? Se for sombra deveria desaparecer com a fé. Mas as Escrituras dizem: Anulamos, pois a lei pela fé – de maneira alguma, antes estabelecemos a Lei (no coração, pela fé e pela graça do Espírito Santo). Rom. 3:31.

Adão pela fé agradou a Deus com sua obediência e santificação do Sábado do Sétimo Dia; assim também foi com Abrão e outros patriarcas. Assim foi com os santos profetas, com Jesus e com os santos apóstolos; também foi com a primitiva e fiel igreja cristã. O descanso do Sétimo dia, sem dúvida nenhuma, é o memorial da criação e da redenção. É também um ícone e prática do legítimo descanso da fé de Cristo e da fé em Cristo. Quando entregamos nossa vida a Jesus, confiamos nEle, descansamos pela fé em Seus méritos salvíficos, em Seu perdão e justificação. É por isso que somos convertidos - 180 graus de guinada em nossa vida - e deixamos A REGRA do pecado, da desobediência aos DEZ MANDAMENTOS. Temos fé e confiança em obedecê-Lo; pois nEle descansamos.

O genuíno repouso sabático, PELA FÉ, demonstra que estamos em pleno descanso em Cristo – CONFORME ensina o autor de Hebreus no capítulo 4.

Os fariseus nos dias de Jesus amontoaram um caminhão de entulho sobre a verdadeira e legítima forma de guardar não somente o Sábado como toda a Lei de Deus. Jesus e os apóstolos – EM MOMENTO ALGUM – contradisseram, por preceito ou exemplo, a obediência a Deus. Sua regra de vida e seu modo de agir estava em harmonia com a santa vontade de Deus, expressa legitimamente nos dez mandamentos. CRISTO foi e é a encarnação