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Para Que Todos Sejam Um
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E-book98 páginas1 hora

Para Que Todos Sejam Um

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Sobre este e-book

Este livro é uma resposta às questões abordadas no folheto “‘20 RAZÕES Porque a Igreja Adventista do Sétimo dia Não é Mais a Igreja Remanescente’, editado pela IASD - Movimento de Reforma. Com espírito de oração e sobriedade, buscamos através de intensa pesquisa na literatura bíblica e do espírito de profecia demonstrar aos queridos irmãos que congregam na dissidência adventista reformista que o espírito de beligerância semeado pelos fundadores do movimento em questão não pode promover a unidade da igreja, nem o cumprimento da Missão dada por Jesus a Sua Igreja. O desejo e Deus, como nosso Pai espiritual, é que Seus filhos sejam um, assim como Deus o Filho, Deus o Pai e Deus o Espírito são um em unidade de propósito e pensamento. Esfacelar a igreja, disseminar o espírito de crítica ferina e a contenda tem sido a obcecada missão de Satanás, pois ele sabe que uma igreja unida pelos vínculos do Espírito Santo em nome de Cristo, significa a conclusão da obra evangélica e o fim de sua existência e de seus anjos. A mensagem deste livro em seu foco maior abrange toda a igreja cristã, lembrando a todos os que professam ser seguidores de Cristo que a unidade cristã não é sustentada pelo esforço, pactos ecumênicos e doutrinas de homens, a custa do sacrifício da sã doutrina da Palavra, mas pela presença do Espírito Santo no coração e mente do cristão, firmemente arraigada na Verdade da Palavra de Deus, pois “quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade...” (Jo 16:13), como disse Jesus.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento22 de set. de 2014
Para Que Todos Sejam Um

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    Para Que Todos Sejam Um - Julio Simões Filho

    Prefácio

    Algum tempo atrás recebi em minhas mãos um folhetinho com o título 20 Razões Porque a Igreja Adventista do Sétimo Dia Não é Mais a Igreja Remanescente.

    Confesso que me senti desconfortável diante do título e muito mais depois que li o conteúdo do panfleto. Logo pelo título já imaginava que procedia do Movimento Reformista.

    O primeiro contato que tive com esta dissidência foi através do querido pastor Moisés Lavra, o primeiro ministro que me acolheu na Igreja Adventista do 7º Dia e me firmou os passos nesta amada igreja. Conheci-o em 1982 na igreja Central de Guarulhos sediada na Rua Diogo de Faria, 100. Nunca mais esquecerei este meu primeiro contato com a igreja!

    A história do pastor Moisés, hoje jubilado, é muito interessante e o espaço não permite retratá-la mais longamente. Mas segundo seu testemunho ele nasceu num lar cristão e temente a Deus. Através de colportores, veio a ser juntamente com sua mãe um fiel adventista do movimento da reforma. Profundo estudioso da bíblia e chamado por Deus ao ministério pastoral, tornou-se ministro ordenado neste movimento.

    Certa vez o pastor Moisés assistia uma pregação de um ministro na Igreja Adventista do Sétimo Dia (ele me disse, se não me falha a memória, no antigo IAE, hoje UNASP) e aceitou o apelo para ‘voltar para o lar’, a verdadeira igreja de Jesus. Tornou-se um profícuo ministro adventista, compreendendo que a dissidência não agradava a Deus. Tive oportunidade de tê-lo como pastor em São José dos Campos e com ele aprender alguma coisa sobre o Movimento de Reforma. Em muitos de seus sermões, o pastor Moisés com eloqüência falava do fundo do coração sobre o valor e a beleza da unidade dos irmãos. ‘Quão bom e quão maravilhoso é que os irmãos vivam em união’ já dizia o salmista.

    Como aquele ancião, já cansado pelos anos de dedicação pastoral e de cabelos esbranquiçados, amava suas ovelhas! Vegetariano convicto, por vezes encontrava-o na igreja central de Guarulhos (onde o conheci) tomando seu lanchinho integral com mel preparado com carinho pela amada esposa (foi pelo seu testemunho que decidi deixar de comer carne vermelha e passei a praticar com alegria e gratidão – progressivamente - a reforma da saúde). Calmo, manso e amável, transmitia segurança para mim e a todas as suas ovelhas! Ele pregava com maestria acerca da importância de nos aceitarmos mutuamente na igreja e tolerarmos uns aos outros as diferenças de personalidade, utilizando-se via de regra das histórias dos doze filhos de Jacó ou então dos doze apóstolos.

    Como estes primeiros ‘manjares’ espirituais ministrados pelo vocacionado pastor nutriram minha alma! E não somente isso, eles me prepararam para pastorear e amar de paixão – na qualidade de ancião e diretor de grupo - almas resgatadas pelo sangue do cordeiro! Quando me lembro do pastor Moisés me vem um pensamento: Como a vida coerente de um ministro, de um líder adventista pode transformar pessoas e levá-las ao compromisso com Cristo!

    Muito jovem fui ordenado ao ancionato na Igreja Central de São José dos Campos sob a imposição de mãos do conhecido pastor Oliveiros, juntamente com o pastor Davi Marski. O Espírito me concedeu dons para o ministério de Pregação da Palavra e do Ensino Bíblico. Precisei enfrentar - vez ou outra - situações adversas de irmãos que sustentavam ‘nova luz’ e novas idéias na igreja e frequentemente criavam dissensões e polêmicas entre os irmãos. A paciência e o amor do pastor Moisés me serviam de inspiração.

    Foi como diretor de um grupo na década de 90 que enfrentei o dissabor de ver algumas ovelhas serem maliciosamente conduzidas para igreja da reforma. Embora crendo que estavam cometendo um erro, nada pude fazer por esses irmãos. Lembro-me de uma irmã que trouxemos para o santo batismo. Eu havia mudado de congregação por motivo de mudança de endereço. Quando soube de sua decisão me entristeci muito. Talvez por conhecer pouco sobre nossa história denominacional e falta de nossa assistência pastoral, após visitas insistentes de líderes locais da reforma, ela se transferiu para lá. Um dia a visitei e disse que sentia muita falta dela em nossa comunhão.

    Noutra ocasião tive a triste notícia que uma família muito querida para mim – um casal e três animadas filhinhas – se mudaram par a reforma. Havia algum tempo que enfrentavam problemas conjugais. Ela era dedicadíssima irmã de nosso grupo. Eu sabia que fora por insistência dele (do esposo) que a família saiu de nosso meio, pois continuamente esse irmão olhava para os defeitos e maus testemunhos de alguns irmãos e líderes da igreja.

    Lamentavelmente depois de algum tempo aquela linda família se desfez, o casal se separou. Ela saiu da igreja com as meninas. Até hoje tenho orado para que retornem ao redil de Cristo. Não pararam por aí os dissabores de testemunharmos almas queridas afastando-se do rebanho. Lembro-me de um grande líder missionário que tínhamos na igreja. Seu zelo germânico parecia insossegável e olhava continuamente para a liderança como estando a falhar na coerência da fé. O resultado é que passou para igreja do Movimento da Reforma. Algum tempo depois abandonou esta também e foi para outra dissidência, perambulando de fanatismo em fanatismo. Atualmente não congrega como membro em nenhuma igreja. Continua sem a paz que o coração almeja. Mais recentemente para entristecer meu coração tive a notícia (poucos dias atrás) de uma irmã, com muitos anos na igreja; fiel e zelosa serva de Deus, que decidiu também mudar-se para a Igreja Adventista da Reforma. Surpreende-nos essa decisão de um membro esclarecido e estudioso como esta irmã. Mas é assim que vemos o trabalho incansável e perseverante de Satanás em minar a paz e confiança dos filhos de Deus na igreja. Notávamos alguns anos sua preocupação com algum mau exemplo na liderança ou mesmo sua indignação com o estado morno de Laodicéia. Ela confidenciou para outra irmã que a sua decisão era ‘algo do fundo do coração, algo muito pessoal’. Ah! Como é oportuno lembrarmo-nos das palavras da Bíblia Enganoso é o coração, quem pode conhecê-lo!.

    Foram por essas e outras experiências e com aquele panfleto - acima referido - em mãos, o qual cita 20 Razões que atentam contra a fé na Igreja Adventista do Sétimo Dia como a Igreja Remanescente, é que sentimos a necessidade de expressar por escrito nossas objeções e considerações em defesa de nossa fé.

    O autor

    O que é a igreja de Cristo? Como devem viver seus membros

    O termo grego ‘usado pelos escritores do Novo Testamento para referir-se à igreja de Cristo, significa assembléia ou reunião de crentes ou fiéis em Cristo Jesus.

    Paulo compara a igreja aos membros do corpo humano em I Co12. A atitude de um ou mais membros agirem com independência na igreja contraria as Escrituras Sagradas e desagradam a Deus. Estes membros – como parte integrante da ‘eklésia’- promovem a desunião e se opõem a oração de Jesus Cristo em João 17.

    O movimento separatista Reformista, como muitos outros antes dele, se levantou sem uma causa justa contra a própria igreja. Ele enveredou por um caminho contrário ao da Bíblia e do Espírito

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