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Maçonaria
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E-book144 páginas3 horas

Maçonaria

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Sobre este e-book

Esta obra aborda os principais ensinamento para o Aprendiz Maçom visando o seu Aumento de Salário. Sei que existem várias obras sobre o assunto, mas acredito ser esta ímpar pois é fruto de uma vivência em Loja, sendo este material, excelente fonte de consulta para Companheiros e Mestres pois engloba, nas perguntas e respostas, uma gama de conhecimentos do Grau de Aprendiz, necessários para uma perseverante caminhada maçônica. Àqueles que buscam o conhecimento aqui encontrarão Luz para continuarem suas pesquisas. Que o Grande Arquiteto do Universo vos dê Sabedoria e que estas linhas possa ser em vossa vida uma constante Iniciação.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento26 de mar. de 2015
Maçonaria

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    Maçonaria - Luiz Antonio Jordão, 33º

    MANUAL DE ESTUDOS DO APRENDIZ MAÇOM

    Dedico esta obra ao G A D U, à

    minha esposa Lilian (Imperatriz Catarina II), aos meus filhos e aos Bons Primos da Ordem Maçônica dos Lenhadores Livres do Brasil pelo apoio, força, incentivo, companheirismo e amizade. Sem eles nada disso seria possível.

    1

    LUIZ ANTONIO JORDÃO, MMI, 33º

    Luiz Antonio Jordão, M M I - 33º, menor servo a serviço do G A D U, nasceu na cidade de Colombo, Estado do Paraná. É Grão-Mestre da Ordem Maçônica dos Lenhadores Livres do Brasil e Venerável Pai Mestre da Venda Maçônica Simbólica dos Lenhadores Livres do Brasil General Bento Gonçalves nº 1, da Floresta de Curitiba/PR.

    MANUAL DE ESTUDOS DO APRENDIZ MAÇOM

    AGRADECIMENTOS.

     Para não correr o risco da injustiça, agradeço de antemão a todos que de alguma forma passaram pela minha vida profana e maçônica, contribuindo para a formação do ser humano que hoje sou.

     Esta obra é o resultado de uma caminhada que começou no dia de minha Iniciação nos Augustos Mistérios; pelos exemplos e ensinamentos que recebi; pelas pesquisas e estudos que efetuei e continuarei a fazer, com a graça e benção do G A D U e do S M D U pois a Maçonaria é uma permanente busca da Verdade.

     Agradeço ao G A D U e ao S M D U, por me amparar nos momentos difíceis, me dar força interior para superar as dificuldades, mostrar o caminho nas horas incertas e suprir as minhas necessidades.

     Aos Bons Primos da Ordem Maçônica dos Lenhadores Livres do Brasil pelo voto de confiança e por fazerem parte da minha vida pessoal e maçônica.

     Agradeço a minha família, pelo carinho, paciência e incentivo.

    3

    LUIZ ANTONIO JORDÃO, MMI, 33º

    INTRODUÇÃO.

    A origem dos Graus Simbólicos é confusa, vez que, inexiste um documento que a descreva; tudo é suposição, argumento e dedução.

    A primeira fonte, é a Lenda de Hiram Abif que seguindo a organização administrativa imposta pelo Rei Salomão, dispunha de três classes de trabalhadores: Aprendizes, Companheiros e Mestres; o próprio Hiram era um Mestre Arquiteto.

    O evento trágico envolvendo a morte de Hiram foi protagonizado por três Companheiros.

    As Sagradas Escrituras, 1o Livro dos Reis, informam palidamente sobre a construção do Grande Templo e fala-se em

    trabalhadores e Chefes Oficiais, sendo o nome servo

    destinado ao próprio Salomão e a Davi, como Servo de Deus.

    Não encontramos classificação hierárquica dos trabalhadores, apesar das diversas tarefas, como os talhadores de pedras, os carregadores e os artesãos.

    MANUAL DE ESTUDOS DO APRENDIZ MAÇOM

    A divisão de Aprendizes, Companheiros e Mestres é notada tão somente na Lenda de Hiram Abif que, como lenda, não satisfaz e não preenche a lacuna; lenda é suposição baseada em algum aspecto histórico.

    Augusto Franklin Ribeiro de Magalhães (Simbologia Maçônica, volume I) nos relata:

    "A primeira organização efetiva que se conhece data do ano 704 a.C. quando Numa Pompílio estabeleceu em Roma um sistema de vários colégios de artesãos, que possuía no ápice o Colégio de Arquitetos e englobava os gregos trazidos da África.

    Daí vieram os Colégios Romanos, similares às organizações gregas, de acordo com a legislação de Sólon. Tinham um regimento especial e celebravam suas reuniões (Logias) a portas fechadas, em locais próximos ao do trabalho.

    Conforme Pompier, seus componentes estavam divididos em três grupos: Aprendizes, Companheiros e Mestres e se obrigavam por juramento ante as ferramentas e os utensílios de seus ofícios e profissões a ajudar-se mutuamente e a não revelar os segredos de suas agrupações aos estranhos. Tinham o costume de admitir como membros de honra as pessoas que não pertenciam a seus ofícios, porém que eram consideradas úteis para os agrupamentos e se reconheciam entre si por sinais e palavras secretas Suas assembleias eram presididas por mestres eleitos para período de cinco anos, assessorados por dois inspetores ou vigilantes. Dedicavam-se à arquitetura religiosa, civil, naval e hidráulica e também dirigiam as construções militares, executadas por soldados.

    5

    LUIZ ANTONIO JORDÃO, MMI, 33º

    Esses Colégios perduraram até o ano, aproximadamente, 1200

    para dar lugar às Guildas.

    Sem maiores explicações, desses Colégios sacerdotes levaram a organização para os conventos, tomando a si o encargo de construção dos conventos e das catedrais.

    Se assim foi, pode-se afirmar que a incipiente Maçonaria, passara a um regime religioso, cuja influência (resquícios) permanece até hoje, nos Rituais Maçônicos.

    Os monges, da Idade Média eram denominados de

    Caementerii, Latomii, e também de Massonerii.

    O sigilo não dizia respeito à organização em si, mas à profissão, os segredos de cada profissão, em especial dos arquitetos que construíam as cúpulas, arcadias, alicerces suportando o peso da construção, o equilíbrio das traves e a dificultosa ramagem dos telhados.

    Os monges movimentando-se chegaram à Alemanha no século XII fundando a Corporação dos Steinmetzen que reuniu os

    talhadores de pedra com as Guildas; evidentemente, a origem foram as construções romanas; os monges aperfeiçoaram a organização administrativa e a chefia tinha autoridade eclesiástica sobre os subordinados.

    Pertencer a essas organizações constituía um privilégio, tento como meio de subsistência, como de proteção, pois aqueles

    artífices eram respeitados pelas autoridades e pelo povo; todos tinham uma auréola de misticismo, formalizados pelo poder do clero.

    MANUAL DE ESTUDOS DO APRENDIZ MAÇOM

    "Dá-nos a Fraternidade, não só para este dia, mas para todos os nossos anos. Uma Irmandade

    não de palavras, mas de atos e ações."

    Stephen Vincent Benet

    Prossegue Magalhães:

    "Essa associação, que passou a denominar-se de

    Confraternidade dos Canteiros de Estrasburgo, alcançou notoriedade. Erwin de Steinbach que a dirigiu, submeteu ao bispo de diocese os planos para a construção da catedral de Estrasburgo e, ao mesmo tempo em que iniciava as obras, deu aos seus operários uma organização que se tornou célebre em toda a Alemanha. Em 1275, foi realizada uma convenção histórica, talvez a primeira da Ordem. As Constituições de Estrasburgo, de 1459 as Ordenações de Torgau, de 1462, e o Livro dos Irmãos, de 1563, tornaram-se as Leis e Fundamentos que serviram de regra a essas corporações, até o aparecimento dos primeiros Sindicatos alemães. A entrada dos franceses em Estrasburgo, em 1681 e o Decreto da Dieta Imperial, de 1731

    acabaram com a Fraternidade

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