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A Farsa Do Arrebatamento Secreto
A Farsa Do Arrebatamento Secreto
A Farsa Do Arrebatamento Secreto
E-book127 páginas1 hora

A Farsa Do Arrebatamento Secreto

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Sobre este e-book

A Igreja passa pela Grande Tribulação? Os Pré-tribulacionistas afirmam que Deus não permitirá que a Igreja sofra no período mais tenso que passará a humanidade. Mas, não existe nenhum versículo bíblico que ensine que Cristo retornará em duas fases ou etapas, separadas por sete anos e também não há nada sobe um arrebatamento secreto , pois não há nada de secreto e silencioso nos relatos que descrevem o arrebatamento da Igreja. (Mateus 24.31) Neste livro, o autor expõe o verdadeiro ensino das Sagradas Escrituras a respeito deste assunto, mostrando que o ensino Pós-tribulacionista foi ensinado desde a Igreja primitiva até meados do século XIX, quando o teólogo Darby sistematizou o ensino herético do Pré-tribulacionismo. O propósito deste livro é preparar os cristãos para a segunda vinda de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, e animá-los com a certeza da vitória, pois tudo podemos naquele que nos fortalece. (Filipenses 4.13)
IdiomaPortuguês
Data de lançamento27 de jan. de 2016
A Farsa Do Arrebatamento Secreto

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    A Farsa Do Arrebatamento Secreto - Zélio Cabral

    A FARSA DO

    ARREBATAMENTO

    SECRETO

    Retornando à Sã Doutrina Apostólica

    ZÉLIO CABRAL

    1ª. Edição – Brasil - 2016

    "Os homens definharão de medo, na expectativa dos males que devem sobrevir a toda a terra. As próprias forças dos céus serão abaladas. Então verão o Filho do Homem vir sobre uma nuvem com grande glória e majestade. Quando começarem a acontecer estas coisas, reanimai-vos e levantai as vossas cabeças; porque se aproxima a vossa libertação."

    (Lucas 21.26-28)

    DEDICATÓRIA

    Ao único que é digno de receber toda honra e toda glória, a força e o poder. Ao Deus eterno, imortal, invisível, mas real. A ele, dedico este livro, Jesus Cristo,

    o Filho do Deus Vivo.

    SUMÁRIO

    Introdução

    Capítulo 1 - O Sermão Profético

    Capítulo 2 – A Parábola das 10 Virgens

    Capítulo 3 - O Milênio

    Capítulo 4 – Refutações Finais

    Anexo A - Glossário de termos teológicos

    Anexo B – Perguntas e Respostas

    Anexo C – Quadros Cronológicos

    INTRODUÇÃO

    E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois o juízo, assim também Cristo, oferecendo-se uma vez, para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para a salvação.

    (Hebreus 9.27-28)

    A Igreja passa pela Grande Tribulação? Os pré-tribulacionistas afirmam que Deus não permitirá que a Igreja sofra no período da Grande Tribulação. Mas, não existe nenhum versículo bíblico que ensine que a Igreja não passará pela Grande Tribulação e nada existe também na Bíblia sobre uma Segunda Vinda de Cristo em duas fases ou etapas, separadas por sete anos de Grande Tribulação, e também não há nada sobre um arrebatamento secreto, pois não há nada de secreto e silencioso nos relatos que descrevem o arrebatamento da Igreja (1 Tessalonicenses 4.16-17; Mateus 24.31).

    Outra incongruência deste ponto de vista é a ideia de um arrebatamento para tirar a Igreja e o Espírito Santo da Terra antes da manifestação do anticristo. Se este fosse o caso, o anticristo seria anti o quê? Isto de remover a Igreja e o Espírito Santo e aí, sim, termos a conversão de Israel num período curto de 7 anos, é uma ofensa ao ministério da Igreja e do Espírito Santo; Um reducionismo da Missão da Igreja e do Espírito que promove escapismo e alienação, além de ferir o bom senso.

    Neste livro, passarei a expor o ensino das Escrituras Sagradas a respeito deste assunto. Começarei mostrando que tanto Jesus como seus apóstolos advertem que a Igreja passará por muitas tribulações, inclusive pela chamada Grande Tribulação e que isto não é sinal de abandono ou derrota. Depois estudaremos os sinais que precedem a Segunda Vinda de Cristo. Demonstrando que o ensino bíblico é que o Arrebatamento da Igreja acontecerá após a Grande Tribulação, sendo parte integrante da Segunda Vinda de Cristo que é um evento único e visível para todos os habitantes da terra. Jesus destruirá o anticristo com o sopro de sua boca por ocasião da sua vinda. Por fim, depois de demonstrar a falta de base bíblica do ponto de vista pré-

    tribulacionista, tecerei algumas considerações sobre a preocupante origem de tal doutrina, que não tem a Bíblia com sua fonte de inspiração, mas uma visão profética de uma pessoa do século XIX.

    A Igreja, a perseguição e o martírio cristão. Jesus deixou claro que o primeiro requerimento para se tornar cristão é tomar a cruz

    (Marcos 8.34). Jesus disse também que não é o servo maior do que seu Senhor. Se me perseguiram a mim, também perseguirão a vós outros (João 15.20), devendo o discípulo sempre ter a consciência de que, seguir o Servo Sofredor, que na cruz morreu, é se identificar com ele em todos os sentidos, não somente na glória da sua ressurreição, mas também na dor de seu sofrimento na cruz. E Paulo deixa bem claro que o cristão possui uma sina de sofrimento quando diz: Porque vos foi concedida a graça de padecerdes por Cristo, e não somente de crerdes nEle (Filipenses 1.29).

    Paulo exortava os cristãos a permanecerem firmes na fé

    mostrando que, através de muitas tribulações nos importa entrar no reino de Deus (Atos 14.22).

    São numerosos os textos que falam a respeito do sofrimento da Igreja e do cristão. A Igreja em todos os tempos sofreu perseguições fortíssimas. Como é que os cristãos primitivos poderiam entender que Deus não permitiria que a Igreja passasse pela Grande Tribulação sendo eles próprios vítimas de toda sorte de crueldades e sofrimentos, quando cristãos eram mortos por amor a Cristo aos milhares? Os primeiros séculos da era cristã são conhecidos como a Era dos Mártires. O Apóstolo Paulo não nos dá esperança de escape ao sofrimento, pelo contrário, ele diz aos cristãos de Roma: Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada? Como está escrito: por amor de ti, somos entregues à morte o dia todo, fomos considerados como ovelhas para o matadouro. Em todas estas coisas, porém, somos mais que vencedores por meio daquele que nos amou.

    (Romanos 8.35-37).

    Paulo ainda diz que:

    ... todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos (2 Timóteo 2.12).

    O livro de Apocalipse tem como propósito confortar e animar cristãos que estão em grande tribulação (Apocalipse 1.9). O martírio não é derrota. Alguns pré-tribulacionistas chegam a afirmar que os santos

    mencionados em Apocalipse 13 não se referem a Igreja, pois, para eles, estes santos serão derrotados pela Besta, o que não seria

    possível visto que Jesus profetizou que as portas do inferno não prevalecerão contra a igreja. Mas é equivocado concluir que os santos estão sendo derrotados pela Besta. Pois, não está de acordo com o espírito do Evangelho encarar o martírio como derrota, sendo que foi exatamente através do martírio que Jesus venceu Satanás: E, tendo despojado os poderes e as autoridades, fez deles um espetáculo público, triunfando sobre eles na cruz (Colossenses 2.15)

    O Apóstolo Paulo afirma que nem a morte pode nos separar do amor de Deus e que, mesmo diante dela, somos mais do que vencedores.

    Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada. Como está escrito: Por amor de ti enfrentamos a morte todos os dias; somos considerados como ovelhas destinadas ao matadouro. Mas em todas estas coisas, somos mais do que vencedores (Romanos 8.31-37).

    Portanto, a morte não derrotou a Cristo e também não derrotará a Igreja. Somos mais do que vencedores!

    Para os cristãos, como Paulo, sofrer por Cristo é um imenso privilégio!

    O que é sinal de destruição e derrota para os pagãos é sinal de vitória e honra para os cristãos:

    sem de forma alguma deixar-se intimidar por aqueles que se opõem a vocês. Para eles isso é sinal de destruição, mas para vocês, de salvação, e isso da parte de Deus; pois a vocês foi dado o privilégio de não apenas crer em Cristo, mas também de sofrer por ele (Filipenses

    1.28-29).

    Que honra poder seguir os passos do Grande Mestre e carregar a própria cruz! Então Jesus disse aos seus discípulos: Se alguém quiser acompanhar-me, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me. Pois quem quiser salvar a sua vida, a perderá, mas quem perder a sua vida por minha causa, a encontrará (Mateus 16.24-25).

    O Arrebatamento acontecerá após a Grande Tribulação. O apóstolo Paulo ensina que a Segunda Vinda de Cristo e a nossa reunião com ele, reunião esta que se dará através do arrebatamento (1

    Tessalonicenses 4.16,17) cf. 2 Tessalonicenses 2.1-3): não acontecerá sem que primeiro venha a apostasia e seja revelado o homem da iniquidade, o filho da perdição, o qual se opõe e se levanta contra tudo que se chama Deus, ou objeto de culto, a ponto de assentar-se no santuário de Deus, ostentando-se como se fosse o próprio Deus. (2 Tessalonicenses 2.3b,4).

    Os próprios dispensacionalistas concordam que o Anticristo se revela dando início

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