Pecado Original
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Pecado Original - Antonio Auggusto João
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PECADO ORIGINAL
PECADO ORIGINAL
ANTONIO AU GGUSTO JOÃO
1ª. Edição
SÃO PAULO
2.016
EDITOR
ANTONIO AUGUSTO JOÃO
918607
ANTONIO AUGGUSTO JOÃO
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Editor Pecado Original
Antonio Augusto João
www.portaldoauggusto.blogspot.com.br Antonio Auggusto João
Produção, revisão e capa Nenhuma parte desta publicação
Antonio Augusto João pode ser armazenada, fotocopiada,
reproduzida por meios mecânicos
eletrônicos ou outros quaisquer sem
a prévia autorização do Editor.
auggusto@terra.com.br
Autor: João, Antonio Auggusto
Obra: Pecado Original
Antonio Augusto João
São Paulo / Antonio Augusto João
140p ; 21cm colorido
ISBN 978-85-918607
1. Literatura 1. Título
São Paulo 2.016
1a. Edição
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PECADO ORIGINAL
PREFÁCIO
ANTONIO AUGGUSTO JOÃO
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PECADO ORIGINAL
Pecado Original
refere-se ao pecado de Adão em comer
da Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal e seus efeitos
sobre o resto da raça humana desde então, principalmente seus
efeitos em nossa natureza e nosso relacionamento com Deus,
até mesmo antes de termos idade suficiente para cometer
pecado conscientemente. Veja a seguir as três opiniões
diferentes que tentam explicam seu efeito:
Pelagianismo: O pecado de Adão não teve nenhuma
influência sobre as almas de seus descendentes além de,
através de seu exemplo pecaminoso, encorajar outras pessoas a
também pecar. De acordo com essa opinião, o homem tem a
habilidade de parar de pecar se ele quisesse. Esse ensino vai de
encontro a várias passagens que ensinam que o homem é um
escravo do pecado (quando longe da intervenção de Deus) e que
suas boas obras são mortas
, quer dizer, sem nenhum valor
para ganhar o favor de Deus (Efésios 2:1-2; Mateus 15:18-19;
Romanos 7:23; Hebreus 6:1; 9:14).
Arminianismo: Os arminianos acreditam que o pecado de
Adão resultou no resto da humanidade herdando uma tendência
a pecar chamada de natureza pecaminosa
. Essa natureza
pecaminosa nos leva a pecar da mesma forma que a natureza de
um gato o leva a miar – ocorre naturalmente. De acordo com
essa opinião, o homem não pode parar de pecar sozinho, por
isso Deus dá uma graça universal, a qual o capacita a parar.
Essa graça é chamada de graça preveniente. Também de acordo
com essa opinião, não somos responsáveis pelo pecado de
Adão, apenas os nossos. Esse ensinamento vai de encontro ao
tempo verbal escolhido para "todos pecaram" em Romanos 5:12
ANTONIO AUGGUSTO JOÃO
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e também ignora o fato de que todos sofrem a punição do
pecado (morte) mesmo quando não pecaram de uma forma
semelhante à de Adão (1 Coríntios 15:22; Romanos 5:14-15,18).
Além disso, a Bíblia não ensina em lugar nenhum a doutrina de
graça preveniente.
Calvinismo: O pecado de Adão resultou não só na nossa
natureza pecaminosa, mas também em culpa diante de Deus,
pelas quais merecemos punição. Ser concebido com o pecado
original sobre nós (Salmos 51:5) resulta em nós herdando uma
natureza pecaminosa tão perversa que Jeremias 17:9 descreve o
coração humano como "enganoso... mais do que todas as coisas,
e perverso". Adão foi não só culpado por causa do seu pecado,
mas sua culpa e punição (morte) pertencem a nós também
(Romanos 5:12, 19). Há duas opiniões sobre por que Deus deve
enxergar a culpa de Adão como pertencente a nós também.
A primeira afirma que a raça humana fazia parte de Adão
em forma de semente; portanto, quando Adão pecou, pecamos
nele. Isso é semelhante ao ensino Bíblico de que Levi (um
descendente de Abraão) pagou dízimos a Melquisedeque em
Abraão (Gênesis 14:20; Hebreus 7:4-9), apesar de que Levi não
nasceu até centenas de anos mais tarde. A outra opinião é de
que Adão serviu como nosso representante e como tal, quando
ele pecou, tornamo-nos culpados também.
A opinião Calvinista enxerga o homem como incapaz de ter
vitória sobre o seu pecado, exceto sob o poder do Espírito Santo.
Esse poder só é possuído quando alguém se arrepende do seu
pecado e vira-se para Cristo em total dependência dEle e Seu
sacrifício expiatório na cruz. Um problema com essa opinião é
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PECADO ORIGINAL
como explicar como bebês e aqueles que são incapazes de
cometer pecado de forma consciente são salvos (2 Samuel
12:23; Mateus 18:3; 19:14), já que eles também são
responsáveis pelo pecado de Adão. Mil ard Erickson, autor de
Teologia Cristã, acha que essa dificuldade é resolvida da
seguinte maneira: Há uma posição (opinião) que preserva o
paralelismo entre nós aceitando o trabalho de Cristo e o de Adão
(Romanos 5:12-21), e ao mesmo tempo destaca de forma mais
clara nossa responsabilidade pelo primeiro pecado. Somos
responsáveis e culpados quando aceitamos ou aprovamos a
nossa natureza corrupta.
Há um momento na vida de cada um de nós quando nos
tornamos cientes de nossa própria tendência a pecar. Naquele
ponto, podemos abominar a natureza pecaminosa que tem
estado presente todo aquele tempo... e arrepender-nos dela.
Pelo menos haveria uma rejeição do nosso pecado. Mas se
submeter-nos à natureza pecaminosa, estamos na verdade
dizendo que ela é boa.
Ao estabelecer nossa aprovação de uma forma tácita da
corrupção, estamos também aprovando ou concordando com a
ação no Jardim do Edén de tanto tempo atrás. Tornamo-nos
culpados daquele pecado sem termos ainda cometido um pecado
próprio.
A opinião Calvinista do pecado original é a mais consistente
com o que a Bíblia ensina e pecado original
pode ser definido
como "aquele pecado e sua culpa que todos nós possuímos aos
olhos de Deus como resultado direto do pecado de Adão no
Jardim do Éden".
ANTONIO AUGGUSTO JOÃO
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PECADO ORIGINAL
A MAÇÃ
A maçã que Eva dá a Adão, seduzido por uma serpente,
simboliza o abandono da sexualidade infantil e o acesso à
sabedoria e à sexualidade adulta. A passagem da inocência à
fantasia criativa.
Em muitos mitos e contos de fadas, a maçã representa o
amor e o sexo, nos seus aspectos benevolentes e perigosos.
Uma maçã dada a Afrodite, deusa do amor, mostrando que ela
era a preferida entre as deusas, levou à Guerra de Tróia.
A maçã Bíblica seduziu o homem e fê-lo renunciar à inocência
para conseguir conhecimento e sexualidade. Foi Eva quem foi
tentada pelo macho, representado pela cobra, mas nem mesmo
esta pôde fazer tudo sozinha - precisou da maçã, que na
iconografia religiosa também simboliza o peito materno. No peito
materno, todos tivemos uma atração inicial para formar uma
relação, e encontrar satisfação nisso.
Em Branca de Neve, mãe e filha dividem a maçã. Esta
simboliza algo que têm em comum e que vai mais a fundo do que
os ciúmes mútuos - os desejos sexuais maduros de ambas. Para
vencer as suspeitas de Branca de Neve, a rainha divide a maçã
no meio, comendo a parte branca, enquanto Branca de Neve
aceita a metade vermelha, envenenada
.
Bruno Bettelheim, Psicanálise dos Contos de Fadas
ANTONIO AUGGUSTO JOÃO
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PECADO ORIGINAL
PECADO ORIGINAL
ANTONIO AU GGUSTO JOÃO
1ª. Edição
SÃO PAULO
2.016
EDITOR
ANTONIO AUGUSTO JOÃO
918607
ANTONIO AUGGUSTO JOÃO
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PECADO ORIGINAL
Este Livro é dedicado a minha prima
Adriana Soares Manoel
ANTONIO AUGGUSTO JOÃO
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A ÁRVORE DA VIDA
A Árvore da Vida é um dos elementos presentes na descrição
que o livro do Gênesis dá do jardim em Éden (2,8 seguintes). A
palavra Éden, em hebraico, significa jardim
. A primeira tradução
da Bíblia em grego, a Setenta, traduziu esse termo como
paraíso
e até hoje identificamos éden
com paraíso
. Mas
essa identificação não deriva da Bíblia.
Éden parece efetivamente ser uma região geográfica no livro
da Gênesis, mas a sua localização não conhecemos. Alguns
exegetas dizem que pode ser comparado à expressão assíria "bit
adini", que significa a região fértil às margens do rio Eufrates.
Porém provavelmente a concepção hebraica faz referência à
delícia
, que tem como raiz a palavra hebraica ‘dn
, a mesma
raiz. Nos outros livros bíblicos o Éden é o oposto ao deserto e à
estepe e é o jardim de Deus (Ezequiel 28,13; 31,9; Isaías 51,3).
No Éden existem duas árvores: a da vida
, que está no meio do
jardim, e a árvore do conhecimento do bem e do mal
. Em
Gênesis 2,16-17 Deus diz ao homem: "Podes comer de todas as
árvores do jardim. Mas da árvore do conhecimento do bem e do
mal não comerás, porque no dia em que dela comeres terás que
morrer".
A interpretação da "árvore da vida, que está no meio do
jardim" deve ser iluminada por Gênesis 3,22.