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Viver De Novo
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E-book167 páginas1 hora

Viver De Novo

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Sobre este e-book

Um compêndio da Doutrina Espírita no que tange a reencarnação
IdiomaPortuguês
Data de lançamento9 de jun. de 2016
Viver De Novo

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    Viver De Novo - Antonio Auggusto João

    - 2 -

    VIVER DE NOVO - REENCARNAR

    VIVER DE NOVO

    REENCARNAR

    ANTONIO AU GGUSTO JOÃO

    1ª. Edição

    SÃO PAULO

    2.016

    EDITOR

    ANTONIO AUGUSTO JOÃO

    918607

    ANTONIO AUGGUSTO JOÃO

    - 3 -

    Editor Viver de Novo - Reencarnar

    Antonio Augusto João

    www.portaldoauggusto.blogspot.com.br Antonio Auggusto João

    Produção, revisão e capa Nenhuma parte desta publicação

    Antonio Augusto João pode ser armazenada, fotocopiada,

    reproduzida por meios mecânicos

    eletrônicos ou outros quaisquer sem

    a prévia autorização do Editor.

    auggusto@terra.com.br

    Autor: João, Antonio Auggusto

    Obra: Viver de Novo - Reencarnar

    Antonio Augusto João

    São Paulo / Antonio Augusto João

    138p ; 21cm colorido

    ISBN 978-85-918607

    1. Literatura 1. Título

    São Paulo 2.016

    1a. Edição

    - 4 -

    VIVER DE NOVO - REENCARNAR

    ANTONIO AUGGUSTO JOÃO

    - 5 -

    - 6 -

    VIVER DE NOVO - REENCARNAR

    PREFÁCIO

    ANTONIO AUGGUSTO JOÃO

    - 7 -

    - 8 -

    VIVER DE NOVO - REENCARNAR

    O conceito de reencarnação está impregnado de fé e

    misticismo. Mas a multiplicação de relatos impressionantes de

    lembranças e marcas de supostas vidas passadas atrai cada vez

    mais o interesse da ciência.

    Em uma das mais prestigiosas universidades públicas

    dos Estados Unidos, a Universidade de Virgínia, pesquisadores

    da área de saúde mental dedicam-se há décadas a desafiar os

    céticos. Ali são estudados, entre outros casos que ultrapassam

    os contornos da ciência convencional, relatos sobre

    reencarnação, muitos deles submetidos à checagem. Resultados

    conclusivos não há, mas eles são, no mínimo, intrigantes. À

    frente da Divisão de Estudos da Personalidade está o mais

    famoso pesquisador sobre o assunto, o já octogenário Ian

    Stevenson. Seus livros e textos em publicações científicas

    descrevem casos de crianças que se recordariam de vidas

    passadas e de pessoas com marcas de nascença que teriam

    sido originadas por cicatrizes de existências anteriores.

    Stevenson e sua equipe avaliam casos de reencarnação

    da forma que consideram a mais acurada possível. Fazem

    entrevistas, confrontam a versão narrada com documentações,

    comparam descrições com fatos que só familiares da pessoa

    morta poderiam saber. Por tudo isso, ele se tornou um dos

    maiores responsáveis por ajudar a deslocar – ainda que apenas

    um pouco – o conceito de reencarnação do campo da fé e do

    misticismo para o campo da ciência.

    Mas o que leva esse renomado médico, com mais de 60

    anos de carreira, e tantos outros pesquisadores a encararem a

    reencarnação como uma hipótese válida?

    ANTONIO AUGGUSTO JOÃO

    - 9 -

    Bem, são histórias como, por exemplo, a de Swarnlata

    Mishra, uma menina nascida em 1948 de uma rica família da

    Índia e que se tornou protagonista de um dos casos clássicos –

    digamos assim – da literatura médica sobre vidas passadas. A

    história é descrita em um dos livros de Stevenson, Twenty Cases

    Suggestive of Reincarnation ("Vinte Casos Sugestivos de

    Reencarnação", sem versão brasileira), e se assemelha a outros

    registrados pelo mundo sobre lembranças reveladoras ocorridas,

    principalmente, na infância. Mas, ao contrário da maioria, não

    está relacionado a mortes violentas, confrontos ou traumas.

    A história de Swarnlata é simples. Aos três anos de

    idade, viajava com seu pai quando, de repente, apontou uma

    estrada que levava à cidade de Katni e pediu ao motorista que

    seguisse por ela até onde estava o que chamou de minha casa.

    Lá, disse, poderiam tomar uma xícara de chá. Katni está

    localizada a mais de 160 quilômetros da cidade da menina,

    Pradesh. Logo em seguida, Swarnlata começou a descrever uma

    série de detalhes sobre sua suposta vida em Katni. Disse que lá

    seu nome fora Biya Pathak e que tivera dois filhos. Deu detalhes

    da casa e a localizou no distrito de Zhurkutia. O pai da menina

    passou a anotar as memórias da filha.

    Recordações de mãe

    Sete anos depois, em 1959, ao ouvir esses relatos, um

    pesquisador de fenômenos paranormais, o indiano Sri H. N.

    Banerjee, visitou Katni. Pegou as anotações do pai de Swarnlata

    e as usou como guia para entrevistar a família Pathak. Tudo o

    que a menina havia falado sobre Biya (morta em 1939) batia. Até

    - 10 -

    VIVER DE NOVO - REENCARNAR

    então, nenhuma das duas famílias havia ouvido falar uma da

    outra.

    Naquele mesmo ano, o viúvo de Biya, um de seus filhos

    e seu irmão mais velho viajaram para a cidade de Chhatarpur,

    onde Swarnlata morava. Chegaram sem avisar. E, sem revelar

    suas identidades ou intenções aos moradores da cidade, pediram

    que nove deles os acompanhassem à casa dos Mishra.

    Stevenson relata que, imediatamente, a menina reconheceu e

    pronunciou os nomes dos três visitantes. Ao irmão, chamou

    pelo apelido.

    Semanas depois, seu pai a levou para Katni para a casa

    onde ela dizia ter vivido e morrido. Swarnlata, conta Stevenson,

    tratou pelo nome cada um dos presentes, parentes e amigos da

    família. Lembrou-se de episódios domésticos e tratou os filhos de

    Biya (então na faixa dos 30 anos) com a intimidade de mãe.

    Swarnlata tinha apenas 11 anos.

    As duas famílias se aproximaram e passaram a trocar

    visitas – aceitando o caso como reencarnação. O próprio

    Stevenson testemunhou um desses encontros, em 1961. Ao

    contrário de muitos casos de memórias relatadas como de vidas

    passadas, as da menina continuaram acompanhando-a na fase

    adulta – quando Swarnlata já estava casada e formada em

    Botânica.

    Assim como esse, há milhares de outros episódios

    intrigantes, alguns mais e outros menos verificáveis. Somente na

    Universidade da Virgínia há registros de mais de 2.500 casos

    desse gênero. Acontece que, para a ciência, a ocorrência de

    casos isolados, ainda que numerosos, não prova nada. Os

    ANTONIO AUGGUSTO JOÃO

    - 11 -

    céticos atribuem essas histórias a fraudes, coincidências ou

    autoinduções às vezes bem intencionadas.

    Mas, embora a ciência duvide da reencarnação, a

    humanidade convive com a crença nela faz tempo. De acordo

    com algumas versões, o conceito de reencarnação chegou ao

    Ocidente pelas mãos do matemático grego Pitágoras. Durante

    uma viagem que fizera ao Egito, ele teria ouvido diversas

    histórias e assistido a cerimônias em que espíritos afirmavam

    que vinham mais de uma vez à Terra, em corpos humanos ou de

    animais. O mesmo conceito – com variações aqui e ali – marcou

    religiões orientais, como o bramanismo e o hinduísmo (e, mais

    tarde, o budismo), e também religiões africanas e de povos

    indígenas, segundo Fernando Altmeier, professor de Teologia da

    PUC de São Paulo. Na verdade, "a reencarnação nasce quase

    ao mesmo tempo em que a ideia religiosa tanto no Ocidente

    quanto no Oriente, com os egípcios, os gregos, os africanos e os

    indígenas", diz Altmeier. A ideia, porém, não deixou traços – pelo

    menos não com a mesma força – nas três religiões surgidas de

    Abraão: o judaísmo, o cristianismo e o islamismo.

    No século 19, o francês Hippolyte Leon Denizard Rivail –

    ou Al an Kardec – e outros estudiosos dedicaram-se a um tema

    então em voga na Europa: os fenômenos das mesas giratórias,

    em que os sensitivos alegavam que espíritos se manifestavam

    com o mundo dos vivos. Kardec escreveu uma série de livros

    sobre as experiências mediúnicas que observou e, tendo como

    base a ideia da reencarnação, fundou a doutrina espírita. Para os

    espíritas, reencarnação é um ponto pacífico. Mas muitos deles

    preferem dar crédito a relatos embasados no cientificismo. "Dirijo

    - 12 -

    VIVER DE NOVO - REENCARNAR

    a área de assistência espiritual na Federação Espírita do Estado

    de São Paulo, por onde passam 200 mil pessoas por mês, mas,

    no que diz respeito à fenomenologia, sou mais pé no chão, sou

    muito rigoroso", afirma o advogado Wlademir Lisso, de 58 anos.

    Terapias e evidências

    Nas aulas que dá na federação sobre espiritismo e

    ciência, Lisso – que é autor de três livros – se baseia, sobretudo,

    nas pesquisas feitas por universidades estrangeiras, que

    considera mais confiáveis. Lisso diz que já perdeu as contas das

    vezes que ouviu pessoas lhe dizendo que tinham lembranças de

    outras vidas, algumas, talvez, por meio das chamadas terapias

    de vidas passadas. "Terapias, por si só, não

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