Rosas Sem Cheiro
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Rosas Sem Cheiro - Antonio Auggusto João
ROSAS SEM CHEIRO
ROSAS SEM
CHEIRO
ANTONIO AUGGUSTO JOÃO
1ª. EDIÇÃO
SÃO PAULO – SP
2.015
EDITOR
ANTONIO AUGUSTO JOÃO
ISBN 918607
ANTONIO AUGGUSTO JOÃO
1
ROSAS SEM CHEIRO
ANTONIO AUGGUSTO JOÃO
2
ROSAS SEM CHEIRO
Editor
Antonio Augusto João Rosas sem Cheiro
www.portaldoauggusto.blogspot.com.br Antonio Auggusto João
Produção, revisão e capa Nenhuma parte desta publicação
Antonio Augusto João pode ser armazenada, fotocopiada,
reproduzida por meios mecânicos
eletrônicos ou outros quaisquer sem
a prévia autorização do Editor.
auggusto@terra.com.br
Autor: João, Antonio Auggusto
Obra: Rosas sem Cheiro
Antonio Augusto João
São Paulo / Antonio Augusto João
130p ; 21cm colorido
ISBN 918607
1. Literatura 1. Título
São Paulo 2.015
1a. Edição
ANTONIO AUGGUSTO JOÃO
3
ROSAS SEM CHEIRO
ANTONIO AUGGUSTO JOÃO
4
ROSAS SEM CHEIRO
DEDICATÓRIA
Esta obra é dedicada aos meus filhos Anna Carolina e Gustavo,
que são a razão da minha vida, me fazem permanecer de pé e
de cabeça erguida. Também é dedicado a você, que nas
entrelinhas dos poemas, contos, reflexões e declarações de
amor, vai saber muito bem, que foi feito só pra você.
ANTONIO AUGGUSTO JOÃO
São Paulo – Brasil – Outubro de 2.002
ANTONIO AUGGUSTO JOÃO
5
ROSAS SEM CHEIRO
ANTONIO AUGGUSTO JOÃO
6
ROSAS SEM CHEIRO
ROSAS SEM
CHEIRO
ANTONIO AUGGUSTO JOÃO
1ª. EDIÇÃO
SÃO PAULO – SP
2.015
EDITOR
ANTONIO AUGUSTO JOÃO
ISBN 918607
ANTONIO AUGGUSTO JOÃO
7
ROSAS SEM CHEIRO
ANTONIO AUGGUSTO JOÃO
8
ROSAS SEM CHEIRO
ROSAS SEM CHEIRO,
Se pudesse, voltaria no tempo pra corrigir um momento de minha
vida: Quando amei demais. Amar demais pode ter sido minha
maior doença. Mata-nos aos poucos, pelas beiradas da alma,
pelos cantos da razão, no meio do coração - Como um tiro no
peito: Infarto agudo da alma. Se tivesse sido um Super-Herói, eu
teria dado várias voltas ao redor da terra. Não para ressuscitar o
passado, nem para salvar a mulher que amei... Mas pra trazer de
volta as cores que deixaram de habitar os meus jardins, de matos
cinza, terras negras,[ rastros sem saída ]... De plantas murchas e
Rosas sem Cheiro.
ANTONIO AUGGUSTO JOÃO
9
ROSAS SEM CHEIRO
CONDOR
Nem mesmo nas profundezas do mar azul posso ter em meu
pensamento que sou infeliz, pois tenho teu sorriso. Vejo em teus
olhos de ébano, toda sentimentalidade do bem querer. Tenho nos
raios aloirados de teus cabelos, toda maneira de te querer bem, de
te desejar... Assim, transformo-me num pássaro Condor. Feroz, a
procura de amor. Caço toda matéria nos mais longínquos cantos pra
poder te oferecer como prêmio de toda minha devoção. Mergulho no
mar - caço você - minha sereia... Tento entender como esta presa
que acorrenta meu coração, sufoca minha alma, me goza de prazer,
possa me possuir assim... com tanta ternura... Mulher, metade amor
metade paixão - que nem as garras afiadas de um tubarão sedento
possam me conter... Que nem a mais raivosa das tempestades
possa me deter. Sou homem desvalido de tanto amar. Ressuscito
todas as manhãs ao acordar de um sonho possível, onde a cada
noite te dou um pedaço do meu coração. De tanto amar, me vem o
Condor, com a presa em suas mandíbulas, trazendo mais um
pedaço de você, pra que eu plante novamente em meu coração.
Nunca vou deixar de ver o Condor, estarei sempre olhando pro céu,
filmando seu voo, voo de coração.
ANTONIO AUGGUSTO JOÃO
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ROSAS SEM CHEIRO
O POETA E SEUS SONHOS
É só pra você que me inspiro escrever. Tentando expressar o
que sinto, resolvi ser poeta. Talvez apenas um sonhador. Entrei
para a Sociedade dos Sonhos, aprendi a fazer rimas que falam
de amor. De tanto escrever o que sinto, acabei mesmo poeta,
criador de ilusões, de gestos profundos, de acordar ofegante, de
morrer de amor. Que nem as metáforas possam conter meus
sentimentos, que nem os desejos possam iludir minhas
maneiras, tampouco os meus sonhos, possam luzir tuas estrelas.
O que faço então? Se já te prendi bem lá dentro do peito, se os
argumentos são fáceis, quando tenho você nas entranhas, se os
dias são longos, quando estou afastado de ti e as horas são
curtas, quando estais ao meu lado. Que posso fazer? Se estou
cego a lembrar dos teus gestos, o sussurro me vem quando a
pronunciar teu nome, as palavras são meigas quando deitas ao
meu colo e os sorrisos são largos, mesmo quando estais à
distância. São desejos... Paixão que carrego no peito, sufoca
minh’ alma, me mata de sede, sede incessante de amor. Se
amanhã não te vires, apenas vou olhar pro céu... Abaixar a
cabeça, me curvar no espaço, encontrar nas estrelas, o brilho
mais lindo... Tanto quanto teu sorriso... Tanto quanto sua
maneira de ser. Sou o poeta dos sonhos.
AQUELA MULHER
ANTONIO AUGGUSTO