Discurso de uma sombra e algumas primaveras
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Discurso de uma sombra e algumas primaveras - N. A. Johnson
Dedicatória
Aos meus pais:
Joaquim Alves de Almeida (in memoriam).
Maria Doria da Silva (in memoriam).
Aos meus netos:
Diogo Tolstoi de Almeida.
Ana Karenina Tolstoi de Almeida.
Agradecimentos
João Ferreira Jr.
José Rosário Castro.
Gredson dos Santos.
Prefácio
¹
N. A. Johnson é psicodélico. Nasceu em Catu, Bahia, no Brasil. Em seus versos densos, cheios de palavras que jogam mais sombras do que luz no que miram, ele fala da natureza, da ligação do homem com ela e, especialmente, do que ele próprio sente. Para ele as árvores-plantas, os animais-pássaros, a lua-sol, todos os objetos visíveis estão ligados a nós. A poesia é uma forma única de apresentar estas coisas a muitas pessoas. Então, ele vai escrever até o fim da vida, tal como agora o faz no seu mais novo livro: Discurso de uma Sombra e algumas primaveras.
É o seu quinto livro de poemas. Ele é o único amigo estrangeiro que conheço. É uma questão de sorte conhecer uma pessoa assim. Espero que o leitor combine cada temática com a sua própria experiência de vida. Como disse um famoso poeta de nosso país: a poesia tem vida
.
O Brasil é um país enorme e lá existem muitos estados. Os brasileiros têm estilos de vida, culturas, religiões e grupos diferentes. Penso que N. A. Johnson pertence ao grupo dos poetas para quem o mundo, se há nele Primavera
, há, sobretudo, caos que não chegará a ser dissolvido apenas pela busca de um Refúgio
. Este sentimento atravessa toda a poesia em Discurso de uma Sombra e algumas primaveras. Como estrangeiro, acho difícil falar do Brasil. Acerca de 18.000 quilômetros do Brasil fica o meu pequeno país, cujo nome é Bangladesh. Ouvi o nome Brasil pela primeira vez quando me apaixonei pelo futebol. Conheci o N. A. Johnson quando pouco sabia do futebol brasileiro. Eu o chamo de pai e ele me chama de filho.
Se o futebol do Brasil me alegra, por outro lado não sei exatamente como é o povo brasileiro. Apenas sinto a vivacidade que o poeta apresenta na melancolia contida e profunda dos seus versos. Desse modo, penso também que ao contrário do que parece, não há uma psicodelia caótica, aleatória ou desordenada. Daqui de Bangladesh investigo "Insondáveis Abismos, vejo um mesmo fio ligando todos os poemas, que assim, à primeira vista, exibem um tom bastante apocalíptico, não raramente melancólico e distópico, em que as primaveras ou as alegrias, tipicamente atribuídas ao Brasil, dão solenemente lugar
À morte como último inimigo, revelando, pois,
As sem chances do homem".
Os poemas de N. A. Johnson falam das sombras, da Valsa bélica
e da "Trajetória (Ecos, vibrações, intervalos)". Ele diz que os planetas lunares, as estrelas e as formigas, estão relacionados à nossa vida. Fala de sua pátria como os poetas do nosso país. Destaca a cultura, o percurso de vida e as belezas em seus poemas, apresentando o