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O Beijo Da Morte
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E-book186 páginas1 hora

O Beijo Da Morte

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Sobre este e-book

Na primeira década dos anos 2000, especialmente o interior do estado de São Paulo, sofreu com um aumento desenfreado de ocorrências de crimes de extorsão mediante sequestro. Alguns deles, de repercussão nacional; como quando mães de famosos jogadores de futebol passaram a ser as vítimas perfeitas. Em O BEIJO DA MORTE: HISTÓRIA DE UM SEQUESTRO, é narrada a história de Tânia, uma discreta empresária, então aos 32 anos de idade, que viu-se na mora dessa mesma quadrilha, quando chefe era um dos sequestradores mais procurados do estado. Passo a passo, o caso é remontado sob a sua perspectiva e de sua família, cujo ditar das palavras, é da incerteza se todos os contos tem mesmo finais felizes.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento24 de out. de 2017
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    O Beijo Da Morte - Vinícius Juliano

    2

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    5

    FICHA BIBLIOGRÁFICA

    Dados Internacionais de Publicação

    J94b Juliano, Vinícius Bianchi.

    O Beijo da Morte: História de um Sequestro. / Vinícius

    Bianchi Juliano – Campinas/SP: Clube de Autores, 2017.

    228 páginas.

    ISBN 978-85-5697-313-9

    1. Jornalismo. 2. Brasil – Sequestro. 3. Brasil – Crime de

    Extorsão. I. Juliano, Vinícius Bianchi. II. Título.

    CDD 070.4

    CDD 364.15

    Índice para Catálogo Sistemático:

    1. Jornalismo CDD 070.4

    2. Brasil – Crimes contra a Pessoa: Sequestro CDD 364.15

    3. Brasil – Crimes contra a Pessoa: Extorsão CDD 364.15

    Capa e Diagramação: Vinícius Juliano

    Impressão: Clube de Autores

    Copyright © 2017

    Vinícius Bianchi Juliano

    TODOS OS DIREITOS RESERVADOS – É proibida a reprodução total ou

    parcial, de qualquer forma ou por qualquer meio, salvo com autorização, por

    escrito, do editor e do autor.

    Impresso no Brasil - Printed in Brazil

    6

    A coerência de dedicar esta obra

    às pessoas cuja história é aqui

    retratada, obriga-me à infinita e

    sincera

    gratidão

    pela

    credibilidade nunca questionada,

    apoio e ânsia no orgulho de poder

    partilhar de cada sorriso

    estampado ao novo capítulo que

    deram às suas vidas, ditado pelo

    amor verdadeiro.

    7

    8

    O que temos dentro de nós é o

    essencial para a felicidade

    humana.

    Arthur Schopenhauer

    9

    10

    11

    12

    NOTA DO AUTOR

    O beijo da morte: história de um sequestro é a

    revisita a um dos casos contados na obra "Reféns (não)

    por acaso: o relato de vítimas de crimes de extorsão

    mediante sequestro" sob uma visão mais amadurecida

    após dez anos do registro da ocorrência.

    Infelizmente vivemos condicionados à falsa ideia

    de que a violência bate sempre à porta do vizinho. E quase

    nunca consideramos a hipótese de sermos nós, o vizinho

    de alguém. Estar cara a cara com a violência nos leva a

    emoções inimagináveis, a reações impensadas e porque

    não, também à fé não acreditada.

    13

    Aqui, tratamos de um crime que, tristemente, tem

    se tornado comum à vida dos grandes centros urbanos.

    Em questão de segundos, o bem mais precioso do homem

    – a vida – torna-se frágil e luta (ainda que em silêncio) por

    um grito de paz e cidadania. É quando a simplicidade de

    viver dá lugar à complexidade de entender o fato. Não é

    simplesmente a ausência, mas a vida que está em risco. É,

    por fim, o viver exatamente o mesmo dia todos os dias.

    Pode-se calar a voz, mas não a memória. E quem foi

    refém tem muito a contar. Vale ressaltar que todos os

    envolvidos, de alguma maneira, tornam-se reféns: desde a

    vítima em seu sentido literal até a família que está presa

    ao amargo universo da incerteza.

    14

    O título é uma analogia à proximidade com que a

    vítima encarcerada, por vários momentos, viu-se diante

    da morte, como a bebericar com asco de seu sabor e frieza.

    Assim, a intenção é poder aproximar o leitor ao mais real

    do que é viver um sequestro, por esse motivo, o abuso

    indiscreto de adjetivos e advérbios que detalhem com a

    maior precisão possível, o relato dado pelos envolvidos. O

    desejo foi de manter a estratégia narrativa da obra

    inspirada, portanto o caso é contado em simultaneidade

    sob as óticas da vítima e da família, pontuando o antes, o

    durante e o depois.

    Todos os nomes aqui referidos, são fictícios. A

    cidade e nem a região onde ocorreu o caso, não são

    reveladas. Mais do que a discrição de preservar o

    15

    anonimato daquelas pessoas, o escancarar da sequela que

    fica: não ser identificado. São identidades escolhidas pelas

    próprias pessoas cuja história, é aqui retratada.

    Mas ao contrário, quando condiz com a realidade

    vivida, estão os fatos aqui reportados: todos verídicos

    (inclusive a discussão que, daqui pode ser levantada,

    sobre o benefício da justiça concedido a condenados, como

    indultos e saídas temporárias). Da mesma maneira são

    com os diálogos, que aqui são reproduzidos exatamente

    com as mesmas palavras utilizadas em entrevistas

    pessoais e colhidas – devido à grande repercussão na

    época - de matérias divulgadas em reconhecidos veículos

    de comunicação.

    16

    Assim, convido você, leitor, a adentrar ao cenário

    vivido e às emoções reveladas daqueles que protagonizam

    as páginas que seguem. Boa leitura!

    Vinícius Juliano

    17

    18

    ALGUNS ESCLARECIMENTOS

    Sequestro s.m. 1. Retenção ou

    encarceramento ilegal de alguém. 2. Depósito em mãos de

    terceiro, feito por ordem judicial ou por convenção das

    partes; arresto; penhora. 3. Objeto depositado ou

    sequestrado. 4. Ação ou efeito de sequestrar.

    Sequestrar v.t. 1. Fazer sequestro de. 2.

    Reter ou encarcerar ilegalmente alguém. 3. Tomar com

    violência e às escondidas; arrebatar.

    Durante o tempo de redação da obra inspirada, ainda

    em meados de 2007, tivemos (eu e minha colega, a

    também jornalista, Daniela Gimene) o apoio da Delegacia

    Especializada Anti Sequestro de Campinas, departamento

    integrante à Polícia Civil e subordinada ao DEINTER-2

    com acesso a dados oficiais e ao contato direto com as

    19

    vítimas retratadas ainda naquele projeto. Foram quase seis

    meses entre entrevistas, planilhas, estatísticas, rascunhos e

    curtas viagens a cidades da região atendida por aquela

    delegacia.

    Neste livro, compartilharei com você, leitor, parte

    desses dados e dessas conversas, não apenas

    esclarecedoras, mas também enriquecedoras se para nós,

    leigos, entendermos a complexidade desse tipo de crime e

    os seus efeitos colaterais, que vão para além da extorsão

    financeira, permeando fortemente ao abismo psicológico.

    Os dados aqui divulgados, restringem-se –

    propositalmente –

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