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Caim
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E-book156 páginas1 hora

Caim

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Sobre este e-book

Muito se fala sobre a figura de Caim, homem bíblico que matou seu irmão Abel e que foi exilado, contendo uma marca que o livraria dos inimigos. Este livro fala de Caim de outra forma, nunca antes falada, como um homem pecador sim, mas que teve a sua história de amor, gerou a sua família de forma digna e, da mesma forma a criou, educou e a fez progredir. Em tempos onde se é moda falar em tolerância, apesar de que a tolerância nunca é demonstrada, apresentamos um Caim que pagou pelos seus erros, erros que todos cometemos, e deu origem às grandes histórias mitológicas, algumas citadas neste livro. Convido o leitor a fazer a sua leitura e se posicionar sobre o assunto, afinal, esta história é apenas um romance, mas, em meio a tanta coisa que se vive, entre a verdade e o que se postula como verdade, por que isso não pode ter sido uma verdade? É um livro emocionante que conta, não só uma história sobre a vida de Caim, mas de toda a formação inicial das gerações, narrando a vida de Henoc e alguns fatos correlacionados com seus irmãos e irmãs, que não são mencionados na Bíblia Sagrada. Não deixe de ler esta emocionante aventura de um dos homens mais conhecidos de toda a história, cujo único feito relacionado, foi a morte de seu irmão!
IdiomaPortuguês
Data de lançamento16 de mar. de 2017
Caim

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    Caim - Edison Mendes

    Dedicatória

    Página em Branco

    Como em todos os livros que escrevemos, a primeira dedicação sempre é feita a Deus, senhor de tudo e responsável por todos os trabalhos que realizamos com  amor.

    Em segundo lugar, também como sempre, e muito especialmente, dedicamos a todos aqueles que, de alguma forma, boa ou ruim, estejam se lembrando de nossa existência, dando-nos assim, suporte para uma vida, ainda que cheia de lutas intermináveis, mas com muitas vitórias que superam os poucos fracassos que, por sua vez, nos servem de experiência para vivermos, a cada dia, melhor.

    Falando em sofrimentos que, muitas vezes, nos parecem sem fundamentos ou, por que não dizer, castigos que nos são imposto por um Deus mau e castigador, quero lembrar a todos que me leem, que todas as coisas têm suas razões de ser. Basta que encontremos essas razões, para encontrarmos sentidos na vida que temos.

    A vida continua, com ou sem nossos esforços. Depende de cada um, para direcionar-se para aquilo que acredita lhe pertencer. Por mais que soframos, em tudo há um propósito e em tudo há um ensinamento. Aprendamos e agradeçamos, a cada dia!

    Esta vida não é permanente e, de alguma forma, podemos realizar nela todos os nossos sonhos. Por assim ser, agradeço aos sonhadores que projetam um futuro cada vez melhor para si e para os outros, porque, desses sonhos, nascem as grandes vitórias do futuro.

    Sem nunca esquecer, agradeço e dedico este livro à minha família que tão bem me acolhe, concedendo-me amor sem medidas, dia após dia.

    Neste projeto, que vem em meios a muitos outros, dedico também ao nosso filho, ou filho que está por vir, cujo nome, só será descrito quando nascer para nós, pois, assim como foi este livro, um sonho antes de sua realização, também é nosso projeto, meu e de minha família, a criança que está por vir.

    Agradeço e dedico também, a você leitor, que recebe a função de completar minha obra!

    Edison Mendes

    Índice

    Dedicatória

    Índice

    Prefácio

    I – Contando Histórias

    II – Caim é Expulso

    III - A vida desde o início

    IV – Encontro com Avan

    V - Descongelada

    VI – Avan acorda

    VII – Primeiro encontro

    VIII – Primeiras palavras

    IX – Primeiras carícias

    X - Fuga de Avan

    XI - Jantar romântico

    XII – Os primeiros ensinamentos

    XIII – Declaração de Caim

    XIV - Arrependimento

    XV – A terra de Caim

    XVI – Nascimento de Henoc

    XVII - Contraditório

    XVIII – A família de Caim

    XIX – Paixão de Henoc

    XX – Exílio de Henoc

    XXI - Paixão de Jambom

    XXII – Henoc e sua arrogância

    XXIII – Fuga de Henoc

    XXIV – Confissão de Jambom

    XXV – Caim encara seu castigo

    XXVI – Jambom procura o irmão

    XXVII – O deserto

    XXVIII - Atlântida

    XXIX – Jambom e Henoc

    XXX – O primogênito de Adão

    XXXI – A bela Aairá

    XXXII – Conversa de irmãos

    XXXIII - Confissão de Henoc

    XXXIV – Proposta de Set

    XXXV - As Primeiras Cidades

    XXXVI - Casamento de Jambom

    XXXVII – Lua de mel

    XXXVIII - A partida da comitiva

    XXXIX - Primeira Etapa da Viagem

    XL - Caça Farta

    XLI – Grande fartura

    XLII - Preparando  Partida

    XLIII - Primeiras notícias de Jambom

    XLIV – O Retorno de Jambom

    XLV – Morte de Avan

    XLVI – Batismo de Henoc

    XLVII – Decisão de Setiel

    XLVIII – Set retorna

    XLIX - Maldição de Caim

    L - Caim e Henoc

    LI - Fim de Caim

    LII – Henoc substitui Caim

    LIII – O sábio

    Biografia

    Livros do autor

    Sites do Autor

    Prefácio

    Página em Branco

    A história de Caim, irmão de Abel que o assassinou e foi expulso das terras onde viviam, depois de terem sido expulsos, Adão e Eva, do Paraíso, é quase uma incógnita para todos nós. A Bíblia Sagrada, pouquíssimo fala dessa figura e muitos a têm como representação do mal, pelo crime que cometera contra seu próprio irmão.

    O escritor não sabe sobre o que vai escrever em seu próprio trabalho, até começar a escrever. Eu já havia dito isso em outro livro, mas volto a repetir porque quero deixar claro que nunca pensei em escrever uma história, seja defendendo ou não, um personagem qualquer ou um personagem bíblico, como é o caso.

    Fato é que, a inspiração vem e vai, da mesma forma que vem. Nesses rompantes, eu como escritor, vejo-me na obrigação de registrar aquilo que me veio, sendo fiel à minha imaginação, independentemente de verdade ou não. Afinal, não sou historiador, pesquisador e meu compromisso, como literato, é unicamente escrever o que posso para o entretenimento e prazer próprio, senão de outros leitores diversos.

    O livro narra a história de Caim, desde o seu exílio até os últimos momentos, de uma forma bela e não condenatória, lembrando dos tempos em que vivemos, onde a tolerância às diferenças é a marca de todo e qualquer diálogo.

    Somos todos imperfeitos e, por mais que isso nos possa fazer algum tipo de bem, é chegada a hora de parar de culpar Caim, os anjos, demônios e até, ria quem quiser, o próprio Deus, por nossos próprios erros.

    Se não tenho religião, é porque não quero ter nenhuma e preciso admitir isso, pelo menos para mim mesmo. Não é porque o padre ou pastor, ou qualquer representante religioso que seja, é tão ou mais pecador que eu, que eu não tenho religião alguma! Dizer isso é apontar o dedo e julgar-se melhor do que os que lá estão.

    Se não há políticos honestos, é porque os honestos não se metem com política. Dizem que todo político é corrupto. Eu mesmo já disse isso várias vezes, mas, não porque a política corrompe, e sim, porque nossa natureza é corrupta. Lavar as mãos é tomar o partido de Pilatos, corrompendo-se com falsa ignorância.

    Se temos policiais criminosos, é porque eles se formaram e fizeram esta escolha e não porque o sistema lhes permite ou os obriga a isso! É preciso ensinar as crianças o que os policiais fazem e não o poder que eles detém, como o fazemos.

    Muitos chegam à corporação corrompidos e não se corrompem lá dentro. Se este ou aquele está perdido, é porque fez esta escolha em algum lugar do seu passado, ainda que não soubesse que a estava fazendo. Outros em situações piores fizeram escolhas diferentes e não caíram nas mesmas perdições. Exemplos não faltam de pessoas que saíram do nada, com tudo para serem os piores bandidos e se tornaram cidadãos exemplares. Exemplos não faltam, mas preferimos escolher os outros exemplos para seguir.

    Condenações por conta dessas palavras não faltarão, porque é isso que fazemos. Apontamos dedo enquanto sentamos nos nossos próprios, para encobri-los.

    Eu mesmo não estou fazendo isso agora? Serei condenado por estar aqui, defendendo Caim, quando deixo claro que não defendo ninguém, pois, não sou advogado nem de mim mesmo. Aliás, nem advogado sou e, se fosse, que péssimo advogado seria, pois, não sei mentir!

    Digo com isso, não que o advogado seja mentiroso, mas, para tudo que existe neste mundo, existe uma função prática que pode ser usada para o bem da humanidade, incluindo a mentira, se for usada da forma correta para a função que lhe caiba.

    Entre todos os males, está o pior e último deles que, neste livro, defendo nas últimas linhas como sendo um grande bem para a humanidade. Não para que se busque o suicídio, como muitos já instigaram e como muitos já fizeram, inclusive imitando personagens ficcionais. Mas, a morte que vem no momento certo, depois da vida vivida e de todas as tarefas cumpridas. Esta vem para o nosso bem. Leia o ultimo capítulo e depois discorde de mim!

    Este livro vem mostrar que a origem pode ter sido diferente de como é contada, mas que, independentemente de como foi, Deus existe e está presente no meio de nós, de alguma forma, dando vida e gerando todos os suprimentos que necessitamos, independentemente do que tomamos por certo ou errado.

    Ele está ai, pedindo a cada um de nós que sejamos tolerantes com nossos irmãos, com nossos antepassados, e com nossa descendência. Tolerantes ao ponto de cuidar da memória dos que se foram e, tolerantes ao ponto de cuidar da criação, boa criação, daqueles que estão por vir.

    É hora de pararmos para pensar em nossos próprios defeitos e aceitar que, assim como todo o mundo, somos imperfeitos e, se reconhecermos isso de verdade, saberemos avaliar os defeitos alheios como os nossos próprios, sendo mais complacentes e menos juízes.

    Este livro poderá te chocar, principalmente se você leitor, me conhecer e conhecer aquilo que sempre defendi. Não que eu esteja mudando de opinião! Não estou. Mas, estou deixando claro o que defendo, para que minhas opiniões não sejam confundidas.

    Se acontecer o que disse no parágrafo anterior, se você se chocar, desejo que este choque seja para gerar algum resultado positivo, algum fruto que possa ser produtivo em sua vida.

    I – Contando Histórias

    Eu também já contei história como também já ouvi muitas. Afinal, eu também já fui criança muito antes de ser avô.

    Em minha infância muitas histórias me foram contadas. Mas

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