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O Imponderável Toma Forma
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E-book203 páginas2 horas

O Imponderável Toma Forma

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Sobre este e-book

“O Imponderável Toma Forma” resgata fatos verídicos de Premonição, Mediunidade e Espiritualidade, esclarecendo-as, provando serem grandes ensinamentos para o desenvolvimento humano. A publicação desvenda preconceitos arraigados em diversas seitas, filosofias e religiões, alertando que é necessário abrir mentes e corações para observar que tais instrumentos são fundamentais para a evolução total da Humanidade. Os fatos foram dispostos em sequência para induzir gradativamente à reflexão, ao mesmo tempo em que provoca o resgate nos escaninhos da mente situações esquecidas no tempo e no espaço. A leitura criteriosa e atenta da obra propõe uma viagem de reencontro do ser humano consigo mesmo, desmistificando-se, ao mesmo tempo em que é capaz de projetar no éter suas infinitas possibilidades de crescimento, conhecimento e elevação. O autor convida o leitor a deixar de lado ideias preconcebidas e estigmatizadas ao longo de gerações e torce para que esteja pronto para compreender e assimilar um universo de informações especialmente úteis. Boa leitura!
IdiomaPortuguês
Data de lançamento12 de mar. de 2018
O Imponderável Toma Forma

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    Pré-visualização do livro

    O Imponderável Toma Forma - Luiz Argollo

    Apresentação

    Aportamos no alvorecer do Terceiro Milênio onde o Planeta Terra está se reestruturando para fazer parte de um grande Plano de Regeneração.

    É chegada a hora de reavaliar o aprendizado adquirido até agora, em busca de novos conhecimentos para sanar as vicissitudes e erros terríveis praticados pelos seres humanos, trabalho árduo que visa alcançar níveis mais elevados de consciência para a eliminação de conflitos pessoais e sociais, em busca de tolerância, compreensão e equilíbrio nos relacionamentos de toda ordem.

    Alcançar tal harmonia entre pessoas de mais variados níveis evolutivos requer a reavaliação de credos e filosofias religiosas que possuem concepções errôneas de um Deus punitivo, que não aceitam questionamentos ou mudanças em seus paradigmas, controlando populações ao redor do mundo sob a égide do medo, colaborando para o caos e o atraso na evolução espiritual dos seres humanos. Esses segmentos, ortodoxos por excelência, não admitem em hipótese alguma perder seus espaços e a legião de fiéis conquistados ao longo do tempo. Estão dispostos a convencer pela razão absoluta de suas propostas e pela obediência cega de seus adeptos, praticando a chamada fé cega. Em suas teses, tendem a não aceitar o debate de seus postulados, não desmistificam, pelo contrário, geram medo e preconceito quanto a manifestações físicas relacionadas à espiritualidade, ao desenvolvimento da alma e ao sobrenatural. Mesmo sabendo que o maior propósito divino é semear o amor, como será possível explicar uma nova concepção de Deus diante de tal panorama?

    Em meio a esse cenário surge, enfim, o Espiritismo, filosofia com bases científicas e consequências religiosas que por princípio respeita tudo o que está presente na natureza. Permite ao ser humano ampliar seus horizontes, sua relação consigo mesmo, enxergando melhor o que está à sua volta, ajudando-o a desenvolver todos os seus sentidos, respeitando parâmetros científicos e sociais e, por consequência, toda a diversidade de credos e religiões, incentivando o respeito ao próximo em toda a sua completude e complexidade. Não discrimina quem tem maior ou menor poder aquisitivo, maior ou menor grau de instrução: basta ter disposição e vontade para praticar a caridade, com humildade, desprendimento e muito amor, e estar pronto para servir àqueles que necessitam de algum tipo de ajuda, de forma desinteressada.

    O Espiritismo elucida questões tratadas equivocadamente como sobrenaturais pela maioria das religiões, e mesmo praticamente extinto em sua cidade natal, Lyon, e em toda a Europa no período entre guerras, soergueu-se novamente, sendo respeitado e acolhido por aqueles que encontraram respostas às suas angustias e dúvidas inerentes a todos os seres humanos: qual a nossa origem, para onde vamos e qual o nosso papel diante da vida e do Universo.

    Na fundamentação de suas teorias, esclarece sobre relações entre espíritos em diferentes planos, mediunidade, seus desdobramentos e consequências. A mediunidade se revela como um instrumento importantíssimo para conectar o ser humano com tudo ao seu redor. Mostra que não é uma particularidade dos espíritas, mas uma faculdade que está presente em todos os seres, independentemente de sua opção filosófica ou religiosa. Segundo seus ensinamentos, é um horizonte que se abre para que todos trabalhem em favor do bem estar da humanidade. Além disso trata também sobre as vivências premonitórias, que ocorrem na vida de diversas pessoas ao redor do mundo, estando elas preparadas ou não para lidar com tais situações.

    Carregadas de símbolos, significantes e significados, as premonições dependem também da capacidade de interpretação e grau de informação a respeito do assunto daqueles que a vivenciam. Geralmente, quem vive uma situação premonitória não consegue encontrar em seus níveis conscientes ou em sua memória visual algo que explique as informações recebidas, ficando confuso quanto ao que fazer, sendo um mero expectador diante de informações aparentemente desconexas ou sem sentido, causando sentimentos confusos quando os fatos previstos realmente acontecem. Entretanto, se houver interesse em aprofundar seus conhecimentos a respeito do assunto, e conseguir entender o seu porquê, as inseguranças e dúvidas tendem a desaparecer, e se utilizada para fazer o bem ao próximo, tanto em ações físicas ou espirituais, essas habilidades passam a ser dádivas de aprendizagem e ensinamento. Sabendo agir de forma adequada e sem receios dos eventuais desdobramentos, qualquer pessoa que vivencie uma premonição terá sucesso em seu desenvolvimento espiritual, e conseguirá atingir patamares mais elevados em sua evolução.

    De maneira geral, a Premonição ocorre em uma reação em cadeia, iniciada frequentemente no estado onírico (sonho) ou em um estado ideal de concentração. Alguns estudiosos admitem que pode haver um desencadeamento ordenado iniciado no sono ou concentração (fase um), sonho (fase dois) e premonição (fase três), mas não é uma regra, pois a vivência premonitória pode ocorrer em qualquer um dos estágios, sem alterar ou modificar os efeitos produzidos.

    Segundo o Espiritismo, o corpo está ligado ao espírito. Quando este fica entorpecido ou desdobrado (fase um), se desprende e entra em comunicação com os outros espíritos próximos ou situados em dimensões afins, tanto no plano dos encarnados quanto no dos desencarnados. Nessa condição, é possível estabelecer o que pode ser considerado Ponto Futuro, ou seja, o espírito participa e vive situações em um momento cujas dimensões são diferentes da que vivemos. O que foi convencionado de futuro pode estar muito próximo ou distante da realidade presente. As cenas nessas circunstâncias tem todas as características de um acontecimento real e as pessoas envolvidas podem ou não ser pessoas conhecidas no momento em que ocorre a manifestação. O que vai determinar a presença delas nos cenários é a faixa vibratória que, necessariamente, tem de ser igual à daquele que desencadeou a ação. Observações feitas por diversas pessoas que estiveram submetidas ao fenômeno demonstram exatamente essas propriedades.

    Quando as pessoas são conhecidas dos envolvidos nas ações, existe um referencial em suas mentes: configurações de rostos ou outros traços característicos. A imagem deixa de ser totalmente fluídica para se aproximar de uma projeção real. Por outro lado, quando não existe esse referencial, as imagens tendem a se tornar fluídicas, às vezes pouco nítidas. Alguns conseguem desencadear a premonição conscientemente, já outros são surpreendidos por ela, como instrumentos a serviço de uma força maior.

    Todas as situações premonitórias levam a uma conclusão clara: se o espírito liberto do corpo pode viver uma situação futura, se deduz que ele vive uma situação pelo menos duas vezes, já que também estará presente no momento real dos acontecimentos. A existência do espírito se comprova, pois o corpo físico, sozinho, não seria capaz de realizar tal proeza. No plano em que ocorre a ação, a relação tempo/espaço é diferente da medição terrena. Projetar-se no futuro ou retornar ao passado é possível, tão rápido como num piscar de olhos, e esses processos respeitam as leis da física e outras teorias estudadas e comprovadas pela ciência.

    A premonição não é um recurso para satisfazer curiosidades pessoais, pelo contrário: deve ser usada para orientar, ajudar, harmonizar ambientes em desequilíbrio, mesmo que muitas vezes o objetivo de uma premonição seja apenas marcar espaços para aprendizagens posteriores. É um recurso para a evolução espiritual dos envolvidos. Quando ela ocorre, em uma espécie de telinha do sonho se faz necessário elevar os pensamentos, ter calma para montar as cenas, como num quebra-cabeças e buscar a compreensão do que está ocorrendo, vibrando em oração, para que situações angustiantes possam ser amenizadas ou sanadas, mesmo que em alguns casos nada possa ser feito. A Premonição é uma habilidade inerente aos seres humanos graças ao Criador, e seu uso deve estar a serviço do Planeta Terra, para que este alcance novos patamares de evolução e seja fonte permanente de emanações transcendentais.

    Este livro traz histórias fictícias baseadas em fatos reais, com o objetivo de oferecer instrumentos de conhecimento e análise sobre premonição, mediunidade e experiências de quase morte,  instruindo, desmistificando e mostrando a gama de possibilidades e transformações possíveis nas vidas das pessoas quando há a aproximação da finita realidade humana com os desígnios do Criador, que são incomensuráveis.

    Prefácio

    O amigo e irmão se fez credor de nossa simpatia e reconhecimento pelas páginas construtivas que vem formulando através de seus textos – fatos verídicos – ao longo dos anos. Ele expõe notícias diferentes, distanciadas de sua atividade jornalística.

    Leiamos, na certeza de que nos surpreenderemos com pedaços da própria história, no tempo e no espaço, a solicitar-nos meditação e autoanálise, aprendendo que temos muito mais do que o cérebro físico.

    Sobre a contextura dos fatos puros e simples paira por ensinamento central a necessidade de valorizarmos os recursos que nos são oferecidos para a restauração do nosso destino, observando os Pontos Futuros, que ultrapassam os cinco principais sentidos humanos.

    Este livro nos convida a contemplar-nos internamente, para que não nos falte o equilíbrio na jornada redentora. A Justiça Divina não falha, a Lei é Viva!

    Freud, discípulo de Charcot na Escola de Salpetrieri, criou seu Campo Psicológico, sua Psicologia Dinâmica de profundidade. Carl Gustav Jung aprofundou essa Psicologia caminhando para os campos do espírito, trazendo à tona a Imortalidade da Alma. Charles Richet na Metapsíquica, Rhine na Parapsicologia.

    Kardec mergulhou nas águas profundas do mundo espiritual e ofereceu-nos preciosas e valiosíssimas contribuições sobre os mais diversos aspectos da Espiritualidade ao afirmar, via espíritos, que de ordinário eles nos dirigem em consonância com o nosso padrão vibratório. Estudos mais aprofundados sobre Experiências do Quase Morte - E.Q.M - vem solidificando tais conceitos.

    Nas estruturas do espírito, o horizonte se mostra infinito. Não existe fim no que buscamos! Há sempre novos eventos! É preciso, pois, que se rompam as teias das velhas ilusões.

    Continuemos a busca para que se revele em nós os tesouros de que somos herdeiros, traduzidos em riquezas não perecíveis em cuja posse só entraremos com a indispensável aquisição de Amor e Sabedoria.

    Professora Ilza Castilho Esteves Godinho

    Agradecimentos

    Primeiramente, agradeço ao Deus que nos inspira pela extraordinária oportunidade de estar no Plano Terreno, numa jornada crescente de construção de realidades.

    Sou grato também aos meus familiares e amigos pelo apoio incondicional ao meu crescimento e desenvolvimento pessoal.

    Não posso deixar de registrar o meu enorme apreço pela figura ímpar da professora Júlia Ueda, cuja presença foi fundamental nos primórdios da minha formação humanística.

    Ao meu particular amigo Flávio Celso de Azevedo Souza, agora no Plano Espiritual, pelo incentivo de sempre, e por acreditar que podemos modificar tantas realidades em favor do bem comum.

    Ao meu especial amigo de múltiplas encarnações, jornalista Paulo Vieira Lima, pelas excepcionais dicas na construção e materialização do livro.

    À minha amiga, professora Ilza Castilho Esteves Godinho pelo incentivo e pelas observações pertinentes sobre o tema abordado.

    Enfim, em nome daqueles que foram mencionados, quero registrar a eterna gratidão a todos aqueles que me inspiraram, cobraram a edição do livro e fizeram o possível para que o Imponderável tomasse forma.

    Que uma Luz Incandescente e Eterna possa envolvê-los em todos os momentos de suas infinitas trajetórias.

    Novas realidades

    Alguns seres colocados no Planeta Terra trazem características particulares que indicam compromissos imensos com o seu desenvolvimento e Elevação. São diferentes da maioria dos seres, porque tem uma tendência a se jogar frontalmente às novas perspectivas de vida e não sentem medo de rejeição de nenhuma natureza. Estão abertos ao novo e se comportam como verdadeiros soldados das novidades capazes de mudar a face terrena.

    Em meados dos anos 50, Interlândia, distrito que faz parte de uma grande e tranquila cidade do centro oeste brasileiro, Anápolis, com população de aproximadamente duas mil pessoas e distante cerca de sessenta quilômetros da capital, Goiânia, em Goiás, era povoada essencialmente por descendentes africanos expulsos de seus países de origem.

    A região tinha um solo muito fértil, apropriado para a agricultura e pecuária, mas não possuía ainda ruas asfaltadas, água encanada, saneamento básico, infraestrutura de atendimento às necessidades da população, escolas em número suficiente para abrigar a grande demanda de alunos, equipamentos de lazer ou quaisquer outras condições que revelasse a preocupação das autoridades para com seus habitantes.

    Os políticos se revezavam no poder ao longo dos anos, dando continuidade a uma sequência de desmandos. Num momento era o partido A e no seguinte assumia o partido B, sem ter programas definidos ou preocupações voltadas ao bem estar da população e, quase sempre, subtraindo o que podiam dos cofres públicos em detrimento das necessidades dos munícipes.

    Sem ter ninguém a quem recorrer, a população se virava como podia, e sofria penosamente com a falta de emprego formal, pois as atividades eram basicamente agrícolas, ainda em estágio bastante rudimentar. Não havia incentivo para melhorar os recursos de trabalho, tudo dependia da bondade divina para uma safra produtiva. Quando fazia sol e chovia no tempo certo, a produção era farta no município, pois com tanta terra desocupada, era possível plantar alimentos essenciais e driblar a falta de dinheiro da maioria das famílias. Quando chovia muito ou fazia um sol inclemente durante muitos dias, grande parte da população ficava sem ter o que comer e o que fazer, criando sérias dificuldades para o município que não atendia esse segmento totalmente marginalizado.

    Contrastando com a pobreza absoluta que se instalara no lugar, e tinha tudo para seguir perene, as famílias eram numerosas, tinham muitos agregados, muitas bocas para serem cuidadas e alimentadas, sendo difícil satisfazer adequadamente todos os integrantes por falta absoluta de condições financeiras.

    Neste cenário, a figura da dona Zenilda se sobressaía, porque era uma pessoa muito ativa na defesa dos anseios e dos direitos da comunidade. Tivera vinte e três filhos fortes e crescidos e aguardava ansiosamente o vigésimo quarto, numa gravidez complicada e interminável. A maioria dos

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