Ei
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Poesia para você
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Ei - Mario Augusto Pedroso Carneiro
bilhetinho
só queria que você soubesse que guardo os quadrinhos mais bonitos que vejo para te mostrar quando você voltar...
do capote ao palavrão
me pergunto se um dia vou conseguir te desbloquear de mim...
enquanto isso, sigo gentilmente coçando as feridas que não cicatrizam; no final das contas, até que é gostoso tirar aos poucos os pedacinhos de você que meu corpo insiste em deslaçar...
e seguimos em frente, brincando de amor, até que cresçamos e vejamos graça em palavras como austeridade
e circunspecção
.
mas, enquanto isso, por favor, que nos atenhamos à beleza daquela palavrinha de apenas quatro letras, ali em cima.
métodos e técnicas de escrita sobre nós
tudo que escrevo tem e sempre terá um pouco de você. confesso que ainda me assusto com a capacidade que tem nossa história de florescer estórias, contos e lembranças.
não sei o que a ética pensa sobre misturas e reformulações, portanto, novelizo essa nossa historieta. amalgamo personagens e linhas do tempo, movido por aquela velha esperança de gerar coisas boas, quiçá bonitas, sobre aqueles imbróglios de outros tempos.
ah, o tempo. quando falo dele, sempre me respondem os mesmos verbos: passou, foi, seguiu.
para o bem ou para o mal, a verdade é que, no meu coração e nas minhas palavras, você ficou.
escarlate
você apareceu. acalmou meu coração. poucas palavras parecem te caber, porque foi assim: veio, deitou minha cabeça no teu colo e me aninhou até a paz. simples e abnegada, ajuda humanitária por algo tão simples (um pouquinho de humanidade).
mas aí ela voltou. e de vestido vermelho!
curioso. por mais linda que fosse, nunca pensei que a sedução seria a arma principal...
ela respondeu todas as minhas perguntas, mas não tirou minhas dúvidas.
depois de tanto tempo, o inimaginável: um beijo!
só que você estava perto.
(no fundo da minha canalhice, ainda esperava que você, por um milagre, não tivesse visto a cena...)
você passou; ela quis ficar mais um pouquinho.
repentinamente – acabou. o mais interessante é que, em minha cabeça, eu ia negá-la...
te juro, eu ia dizer não
. estava na ponta da língua!
não deu tempo...
— então, por que você me bloqueou?
— ah, foi só para continuar dormindo de conchinha.
mais uma vez, a ficção emerge do meu inconsciente para lembrar-me de uma pedra angular:
eu não estou pronto.
é uma pena, porque, por você, parece que valeria a pena