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E-book126 páginas30 minutos

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Sobre este e-book

A mulher é uma arte, a arte é afeto, o afeto é o amor, amar é loucura e galáxias de tantos e outros que compõem um, nós. Mas é profano, mesmo sendo a salvação, a dor, mesmo sendo a liberdade. Deus que perdoe essas almas, que um dia amaram! Em pandemia enfrentamos os nossos piores medos, enfrentamos a nós mesmos e a todo um caos que busca por refúgio, por alguém que nos desperte, que nos tire desse vazio emocional e físico, que arranque traumas de um abuso (é horrível ser abusado num quarto escuro e num mesmo quarto estar sozinho com os seus próprios desacatos mentais), assim aparece uma mulher, com toda a sua mestria envolvente, chamando para uma Libertatem, vamos, se liberte! Viva o amor, antes que lhe voem pedras.
IdiomaPortuguês
EditoraViseu
Data de lançamento4 de jul. de 2022
ISBN9786525417806
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    Com endereço em tu - Thabata Santos

    Notas do autor

    A saudade também é sintoma de amor.

    Talvez esse tenha sido o motivo de estes versos, de ter encontrado algo mais forte que a morte, para me fazer sentir melhor; mesmo que tal seja o futuro presente após o término daqui — Sugiro que não sinta pena.

    Quem sabe eu te encontre de novo — num mundo novo — em que serei liberto de mim para te amar? Parar de beber saudade toda hora, orando para que o universo lhe traga de volta, mesmo que seja o culpado de tua partida.

    A verdade é que ainda não acostumei, apesar de ter sido necessária. Tu vieste como cura, mas se foi como se eu estivesse pisando em milhas de um inferno onde não vai estar — já estou!

    Optei, então, em escrever um pouco do que sinto. De uma parte de mim que da tiros pro alto sendo um louco perdido até mesmo em lucidez. Escrevendo bilhetes nas esquinas das ruas, para que na tua travessia de uma calçada à outra, se esbarra e lembre de meu amor.

    Queria poder esvaziar sem a necessidade de me despedir assim, esquecer toda a dor vivida; das marcas, comprimido, assovios de quem sentiu vontade de meu corpo, fazendo me crescer com trauma — temporal.

    Mas instiga meu Eu a querer por uma última vez poder sentir você, toda vez que penso em apenas deixar até mesmo de coexistir.

    Se fosse só questão de saudade, bastariam algumas rimas para tu permanecer, quisera eu saber como declamar, sem que a dor invada e os céus blasfemem, o fogo queima e vem de prontidão até a mim. Permaneço aprendendo a esconder sentimentos, mesmo que quando estava com tu, era o que eu mais fazia, alimentando esse vórtice de despedidas. Sendo condenado, sem antes, acontecer.

    Para aqueles que amam escondido,

    por isso não amam, enfraquecem.

    Saiba que foi minha cura,

    mesmo tendo causado

    o maior dos infernos

    aqui dentro!

    Conto de músico

    O rapaz era músico. Partilhava dos seus muitos encantos, e com cantos foi crescendo na relação de amor e ódio a cada passo da vida. A partitura o encontrava e mesmo com harmonia, faltava o fluxo perfeito. Num acaso, mesmo que imerecido, encontrou com uma poetisa que parecia se enlaçar perfeitamente, como o breu no violino, as cordas no violão, o sotaque do sertão e claro, o amor sem ser em vão.

    Dali começou a balsa nova, seria inferno ou paraíso, caos ou Bach, mas o vazio se foi e se sentia vivo. O músico estava amando sem qualquer má intenção, ouvia o

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