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Ouse Pensar
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E-book165 páginas48 minutos

Ouse Pensar

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Sobre este e-book

Este livro não ensina a teoria da filosofia. Teoria da Filosofia, seca e asséptica, você vê até no próprio Google e decora, caso queira, apenas e tão-somente o “saber de almanaque”, tal qual maritaca enfadonha. Este livro almeja, quase presunçosamente, fazer com que as pessoas pensem e repensem e, ainda mais do que tudo, que transmitam às demais pessoas o enorme privilégio de avaliar, analisar e criticar o que nos vem à frente. Este livro é dedicado ao A-LUNO - aquele que ainda não está iluminado, mas que resplandecerá, muito brevemente, em tonalidades reluzentes e inesquecíveis.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento19 de fev. de 2021
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    Ouse Pensar - Andre R. Costa Oliveira

    OUSE PENSAR

    Pontos de Partida à Reflexão Filosófica

    ANDRE R. COSTA OLIVEIRA

    Este livro segue as normas do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1990, em vigor no Brasil desde 2009.

    Produção Editorial: Ana Luisa Mota

    Revisão: Célia Maria Ladeira

    Capa: Flor & Concreto, caneta hidrocor, 1995 - Costolevera

    Dados Internacionais para Catalogação na Publicação (CIP):

    Oliveira, Andre Rodrigues Costa

    Ouse Pensar: Pontos de Partida à Reflexão Filosófica / Andre Rodrigues Costa Oliveira – 1ª Ed - Brasília-DF – Fácil Editora, 2020 – 167 p.

    ISBN 978-65-992168-3-1

    1.Filosofia.

    I. Título. II. Oliveira, Andre  III.Reflexão Filosófica  IV.Sociologia  V.História  VI.Antropologia  VII.Costumes  VIII. Crítica Social  IX.Relações Humanas  X.Sociedade

    CDD: 100

    Dedicado a Nânis e Bibia.

    A razão de tudo.

    AGRADECIMENTOS

    Todas as pessoas, que, de alguma forma, passam pelas nossas vidas, nos ensinam e, ao mesmo tempo, nos (re) modelam. Tal qual o cubismo de Picasso, quando desconstrói um rosto feminino e o remonta em formas geométricas com cores vivas, desnudando a sua essência mais verdadeira e expondo ao mundo cada mínimo - e mais secreto - de seus sentimentos. Agradeço a minha mãe Idalia J. R. Costa Oliveira - que é prosa - e ao meu pai (in memoriam) José Carlos Costa Oliveira - que foi poesia. Aos meus irmãos Daniel, Lucas e Gabriel Oliveira. Agradeço aos queridos amigos e mestres Felipe Zanchet Magalhães, Miroslav Milovic (in memoriam), Luiz R. Barroso, Marcelo Neves, Fabiano Hartmann, Armando Andreazza, Olavo Hamilton, Claudia Lima Marques, Luiz Fux, Wilson Oliva, Márcio R. Bordignon, Bernardo Wainstein (in memoriam), Luiz Flávio Gomes (in memoriam), Hector Valverde, Nancy Andrigui e Margareth Arbugeri. Agradeço a Vivian Caldas, Juliene Ferreira, Ivanice Perucchin, Lecy Silveira, Marcelo Tadeu, Mário Genival Tourinho, Cristiano Behmoiras, Luciano G. Vieira, Christiane M. Gonçalves, Inti Rodrigues, Pedro Peduzzi, Gilia Oliveira, Carolina Bernardes, Gabriela Jardim, Stephan Luty, A. Custódio Neto, R. Nonato Castro, Alessandra Chaves Braga, Ana Paula P. Criado, Alexandre Senra, Anna Plácido Colosso e Ana Luisa Mota.

    PREFÁCIO

    Penso, logo existo

    Foi numa manhã de novembro de 1619 que René Descartes (1596-1650) acordou e gritou a famosa frase, fruto dos seus sonhos mais explosivos. Ele foi fundo na ideia e a expressou em latim: Cogito ergo sum. Estava inaugurada a modernidade filosófica que garantiu, ao ser humano do século 21, destilar os pensamentos mais variados em inúmeras redes sociais ao redor do planeta. 

    Olhando para o próprio corpo, Descartes o desprezou: não sou um corpo, sou um pensamento. Mas ele não se referia a qualquer pensar, porque acreditava que o pensamento seria o fruto de uma racionalidade, que explicaria os fatos do cotidiano. Pena que o filósofo não vive hoje, quando a razão cede a vez para a loucura. Seria o caso de reproduzirmos uma outra frase famosa, capaz de representar o caos filosófico atual. 

    "Só sei que nada sei"

    Esta constatação nos remete a outro filósofo famoso, que andava descalço pelas ruas da cidade de Athenas, meio descabelado e com uma túnica rasgada, muitos séculos antes. Bem mais humilde do que Descartes, Sócrates (470-399 a.C.) não deixou nada escrito, mas falou todos os dias na praça do mercado, discutindo o livre pensar com inúmeros discípulos, entre eles Platão, a quem devemos a memória das ideias socráticas. 

    O método de perguntar e responder em busca da verdade foi o caminho adotado por Sócrates para a aquisição do conhecimento. Para ele, a ignorância era um pecado e o saber era a virtude. O homem ignorante seria um pecador. Sócrates foi a base na qual se construiu a arqueologia do saber, a partir de categorias de conhecimento formuladas por

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