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Revisões da literatura: um método para a geração de conhecimento científico e tecnológico
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Revisões da literatura: um método para a geração de conhecimento científico e tecnológico
E-book397 páginas3 horas

Revisões da literatura: um método para a geração de conhecimento científico e tecnológico

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Sobre este e-book

Este livro é uma tentativa de responder à necessidade de um método de pesquisa para geração e teste de conhecimento científico que integre revisão, análise e síntese de conhecimento científico e tecnológico.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento5 de set. de 2022
ISBN9786586911282
Revisões da literatura: um método para a geração de conhecimento científico e tecnológico

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    Revisões da literatura - Ana Paula Cardoso Ermel

    CAPÍTULO 1

    Introdução

    Num sentido muito importante, a crítica é o motor principal de qualquer desenvolvimento intelectual. Sem contradições, e sem crítica, não haveria motivos racionais para alterar nossas teorias – em consequência, deixaria de haver progresso intelectual. (POPPER, 2008, p. 346).

    Para Popper (1972, p. 61), teorias são redes lançadas para capturar o que chamamos de ‘mundo', para racionalizá-lo, explicá-lo, dominá-lo. O processo de geração de teorias por meio da pesquisa científica vem se intensificando a cada ano. O crescimento constante do volume de pesquisas é resultado do reconhecimento de que as capacidades científicas e técnicas são motores do crescimento econômico, e, dessa maneira, os países estimulam a produção de pesquisa científica e tecnológica em diferentes áreas do conhecimento (BOARD, 2020).

    Uma das consequências do desenvolvimento científico e tecnológico dos países é o constante crescimento do volume de publicações científicas, como mostra o Gráfico 1. De acordo com dados fornecidos pelo Scimago Journal Rank (SJR) em 2020, mais de 4,8 milhões de estudos foram publicados na base de dados Scopus. Somente na engenharia, naquele mesmo ano, foram publicados 874.946 estudos (SCOPUS, 2021).

    Gráfico 1. Volume de publicações (1996-2021)

    Fig1.1

    Fonte: Scimago Journal Rank (SJR)(SCOPUS, 2021)

    O volume de publicações aumentou de 1.997.318 publicações em 2005 para 4.960.674 em 2021. O aumento na velocidade e no volume das pesquisas pode contribuir para o avanço da ciência, porém aumenta a dificuldade em focar e dominar o estado da arte em uma determinada área ou mesmo em um tópico específico (GOUGH; OLIVER; THOMAS, 2012). Como resultado, a literatura científica apresenta certo grau de redundância na busca de soluções para um problema comum. Isso ocorre, em geral, porque os pesquisadores têm dificuldade em obter conhecimento suficiente sobre o conjunto de resultados das pesquisas que realizam (COOPER; HEDGES; VALENTINE, 2009).

    Nesse sentido, a realização de revisões sistemáticas da literatura (RSL) para investigar o conhecimento científico e tecnológico é uma condição necessária para a produção de pesquisas originais. Uma RSL pode ser conceituada como um estudo que visa mapear, avaliar e agregar os resultados de estudos produzidos sobre um determinado tema ou área do conhecimento (MORANDI; CAMARGO, 2015). É sistemática porque utiliza procedimentos explícitos para identificar os estudos, definir quais estudos serão incluídos na pesquisa e como esses estudos serão analisados (GOUGH; OLIVER; THOMAS, 2012).

    Na investigação do conhecimento científico e tecnológico, a estruturação da pesquisa é uma preocupação da comunidade acadêmica e empresarial. A ciência médica, por exemplo, fez um progresso significativo na tentativa de aumentar a qualidade do processo de revisão, sintetizando a pesquisa de maneira sistemática, transparente e reproduzível (TRANFIELD; DENYER; SMART, 2003). Além disso, possui fontes de dados estruturadas que dão suporte à revisão sistemática da literatura nessa área de pesquisa. Uma dessas fontes é o Medline®, sistema on-line de busca e análise de literatura médica, no qual as buscas são organizadas por meio de palavras-chave, facilitando o mapeamento de um determinado tema.

    Além disso, para aumentar a confiabilidade das revisões sistemáticas e promover a acessibilidade das evidências nas quais elas se baseiam, a Colaboração Cochrane foi instituída em 1993. Ela registra as pesquisas realizadas e fornece um manual com diretrizes metodológicas (HIGGINS; GREEN, 2011). Com o mesmo objetivo, a Declaração PRISMA foi fundada em 1996. Consiste em um checklist contendo 27 itens com o objetivo de auxiliar pesquisadores no aprimoramento dos relatórios de revisões sistemáticas (MOHER et al., 2009).

    Porém, o interesse em realizar revisões sistemáticas da literatura, principalmente na área de gestão de operações, não adotou o mesmo rigor que nas áreas de saúde e políticas públicas (THOMÉ; SCAVARDA; SCAVARDA, 2016). Apesar da existência de diretrizes para a implementação de revisões sistemáticas da literatura, é possível evidenciar que em outras áreas, como, por exemplo, engenharia e ciências sociais, especialmente na engenharia de produção, não existem fontes de dados que permitam indexar as buscas. As principais ferramentas para operacionalização das etapas de uma RSL são da área da saúde e precisam de adaptações quando aplicadas em diferentes áreas.

    Vale ressaltar também que o mapeamento do conhecimento científico tem se tornado importante fora do âmbito acadêmico. As empresas competitivas precisam cada vez mais dedicar atenção à inovação, que pode derivar de projetos de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D). Com o mapeamento do conhecimento científico, aliado ao mapeamento tecnológico, é possível identificar tecnologias emergentes e avaliar seus diferenciais tecnológicos, ajudando a empresa a amadurecer suas decisões em termos de pesquisa e desenvolvimento. Consequentemente, a revisão da literatura torna-se um importante instrumento também no âmbito empresarial.

    Do ponto de vista da pesquisa científica, para distinguir conhecimentos objetivos e posicionar teorias, conceitos e leis, Popper (1999, p. 152) propôs o conceito dos três mundos ontologicamente distintos:

    O primeiro é o mundo material, ou o mundo dos estados materiais; o segundo é o mundo mental, ou o mundo dos estados mentais; e o terceiro é o mundo dos inteligíveis, ou das ideias no sentido objetivo; é o mundo de objetos de pensamentos possíveis: o mundo das teorias em si mesmas e de suas relações lógicas, dos argumentos em si mesmos, e das situações de problema em si mesmas.

    A lógica dos três mundos de Popper promoveu diferentes interpretações possíveis para a realidade (GAINES, 1984). O Mundo 1, denominado mundo físico, abrange o mundo real, ou seja, o mundo dos estados materiais. O Mundo 2 é o mundo dos estados mentais, incluindo estados de consciência, disposições psicológicas e estados de inconsciência. O Mundo 3 são produtos da mente humana, que envolvem artefatos, teorias científicas verdadeiras ou falsas e problemas científicos. Em outras palavras, os objetos do Mundo 3 são de autoria humana, embora nem sempre sejam o resultado de uma ação planejada por humanos (POPPER, 1999). Muitos objetos no Mundo 3 existem como corpos materiais. Um livro, que é um objeto físico e, portanto, pertence ao Mundo 1, também possui um conteúdo, que é produto da mente humana e, portanto, também pertence ao Mundo 3 (POPPER; ECCLES, 1985). Os mundos estão relacionados de tal maneira que os dois primeiros interagem entre si da mesma maneira que os dois últimos também podem interagir. Assim, o primeiro e o terceiro mundos não interagem, exceto por meio da intervenção do segundo (POPPER, 1999).

    Do ponto de vista deste livro, a lógica dos três mundos de Popper oferece contribuições valiosas. Em geral, os métodos científicos e de pesquisa são estabelecidos na geração, por meio da relação Mundo 1 → Mundo 3, ou no teste de teorias na díade Mundo 3 → Mundo 1. Com a expansão exponencial do conhecimento, ou Mundo 3 em termos popperianos, há necessidade de métodos científicos e pesquisas que permitam a geração e o teste de teorias e artefatos do próprio Mundo 3.

    O Mundo 3, de teorias e conhecimentos científicos, afeta diretamente o Mundo 1. Por meio da intervenção de pesquisadores, é possível realizar mudanças no Mundo 1 aplicando as teorias pertencentes ao Mundo 3 (POPPER, 1999). Da mesma maneira, por meio da observação de objetos reais, pertencentes ao Mundo 1, é possível testar ou gerar as teorias pertencentes ao Mundo 3.

    Nessa perspectiva, a geração de conhecimento pode ocorrer na relação existente do Mundo 1 com o Mundo 3 por meio da aplicação de métodos empíricos (POPPER, 1972). No entanto, a produção de conhecimento também é possível por meio de uma revisão da literatura publicada (GOUGH; OLIVER; THOMAS, 2012). Uma teoria é gerada a partir de um problema que pode ter origem no Mundo 1 ou no próprio Mundo 3. Para resolver este problema, um pesquisador analisa criticamente as teorias existentes no Mundo 3. Se o pesquisador não encontrar a solução, ele produz uma nova teoria, que será discutida criticamente pela comunidade científica e testada empiricamente no Mundo 1 (POPPER; ECCLES, 1985).

    Em investigações empíricas, a construção do conhecimento na díade Mundo 1 e Mundo 3 pode ser realizada por meio de métodos científicos. Além dos métodos científicos, os métodos de pesquisa auxiliam na condução do estudo e, consequentemente, na relação entre esses dois mundos.

    Porém, a construção do conhecimento também pode ser realizada por meio de pesquisas sobre o conhecimento científico e tecnológico acumulado no Mundo 1, ou seja, por meio da pesquisa no Mundo 3. Esse processo auxilia na geração e no teste de teorias baseadas nos conhecimentos disponíveis no Mundo 3, que pode posteriormente encontrar suporte ou aplicação no Mundo 1 (POPPER; ECCLES, 1985). Além disso, a pesquisa sobre o conhecimento científico e tecnológico pode identificar lacunas em um campo de pesquisa específico ou tópico sobre o qual a pesquisa é necessária.

    Depois de apresentar esse contexto, este livro é uma tentativa de responder à necessidade de um método de pesquisa para geração e teste de conhecimento científico que integre revisão, análise e síntese de conhecimento científico e tecnológico. As técnicas utilizadas para esse fim apresentam deficiências e precisam ser aprimoradas. Mulrow (1987) analisou cinquenta revisões sistemáticas da literatura publicadas nas principais revistas de saúde em 1985 e 1986 e concluiu que a pesquisa geralmente não especifica claramente os procedimentos para identificar, avaliar e sintetizar os resultados dos estudos primários incluídos nessas revisões. Depois de 30 anos, Moher et al. (2007) avaliaram 300 revisões sistemáticas da literatura e constataram que 66,8% dos estudos relataram informações sobre avaliação de qualidade. Além disso, apenas 23,1% dos estudos relataram realizar avaliação de viés de publicação. Moher et al. (2009) também realizaram uma análise de adequação dos relatórios de revisão sistemática e concluíram que os resultados não são divulgados adequadamente por não apresentarem critérios científicos explícitos, como a avaliação da qualidade dos estudos incluídos na pesquisa ou uma síntese adequada dos resultados.

    Recentemente, 32 revisões sistemáticas e metanálises no campo da acupuntura aplicada foram analisadas em pacientes que sofreram um AVC com o objetivo de avaliar a qualidade metodológica de revisões sistemáticas e estudos primários incluídos na revisão (XIN-LIN et al., 2017). Os resultados encontrados mostraram falhas metodológicas tanto nas revisões sistemáticas quanto nos estudos primários. A falta de análise de probabilidade de viés na seleção dos estudos foi a falha metodológica mais recorrente entre eles. Sun et al. (2019) realizaram outra avaliação da solidez metodológica das revisões sistemáticas. Foram analisadas 26 revisões sistemáticas publicadas na área da saúde, mais especificamente na área de reconstrução de nervos periféricos. Os autores concluíram que, embora o volume de revisões sistemáticas tenha aumentado, a qualidade desses trabalhos não apresentou o mesmo comportamento (SUN et al., 2019). As principais deficiências encontradas foram a falta de determinação dos critérios de inclusão, realizada em 27% dos estudos, e a avaliação da probabilidade de viés, realizada em 30% dos estudos (SUN et al., 2019).

    Além das falhas na avaliação da qualidade dos estudos incluídos nas revisões sistemáticas, é possível destacar problemas associados à análise e à síntese dos resultados. As pesquisas realizadas por Mulrow (1987) e Moher et al. (2007, 2009) mostram que as revisões sistemáticas analisadas não apresentam a síntese dos resultados dos estudos incluídos na revisão. O processo de síntese é a combinação de resultados de estudos primários com o objetivo de gerar novos conhecimentos (GOUGH; OLIVER; THOMAS, 2012). Desse modo, a produção de revisões sistemáticas sem sínteses de resultados contraria o objetivo da realização de pesquisas científicas, que é gerar respostas para problemas e novos conhecimentos.

    Além disso, as técnicas existentes para revisar, analisar e sintetizar a literatura são usadas isoladamente. Nem todos os procedimentos aplicados para realizar revisões sistemáticas da literatura incluem etapas e técnicas para analisar e sintetizar os resultados. Da mesma maneira, as técnicas de síntese dos resultados nem sempre compreendem a RSL como uma de suas etapas. Como consequência, as técnicas e ferramentas para descrever (análise bibliométrica) e analisar (análise de conteúdo) a literatura são utilizadas de maneira individual e dispersa. As dificuldades aumentam de acordo com a necessidade de sintetizar a literatura, pois as técnicas, embora existam, não são amplamente controladas pela comunidade científica, o que evidencia a necessidade de explorar os conceitos das técnicas existentes.

    Além do crescimento do volume de publicações, de maneira geral, é possível destacar o crescimento das revisões sistemáticas publicadas, em particular. O Gráfico 2 mostra o volume de publicações na base de dados Scopus entre 2001 e 2021.

    Gráfico 2. Volume de revisões sistemáticas da literatura publicadas (2001-2021)

    Fig1.2

    Fonte: Scopus (2021)

    Em vinte anos, o volume de revisões sistemáticas publicadas aumentou consideravelmente, passando de 1.044 publicações em 1999 para 65.520 em 2021. Considerando as falhas metodológicas evidenciadas nas revisões sistemáticas, é possível inferir que, apesar do crescimento no volume de publicações, os resultados desses estudos podem ser questionáveis do ponto de vista científico. Para que a pesquisa seja reconhecida como confiável, o rigor, que se obtém por meio da utilização de procedimentos metodológicos, deve estar presente em todas as etapas da pesquisa, desde o estabelecimento dos objetivos até a apresentação dos resultados (HATCHUEL, 2009).

    Se, por um lado, o avanço do conhecimento se evidencia por meio da produção intensiva de publicações, por outro, surgem preocupações sobre como efetivamente mapear o conhecimento produzido em alta escala. Além disso, é importante que haja uma sistemática para identificar os principais centros produtores de conhecimento, a fim de aumentar o interesse por um determinado tema de pesquisa e identificar oportunidades de pesquisa.

    Assim, este livro apresenta o método Literature Grounded Theory (LGT), que contribui para a realização de estudos de revisão da literatura mais rigorosos e para a produção de resultados confiáveis. Além disso, outros tópicos importantes se destacam, como a estruturação de um conjunto de decisões a serem tomadas na condução de uma RSL, como a escolha das melhores técnicas e ferramentas de acordo com o objetivo de cada pesquisa. Além disso, o LGT permite identificar o conhecimento sedimentado, seus resultados e a localização de questões não resolvidas para acelerar a absorção e introdução do conhecimento científico nos negócios.

    Uma vez que os principais tópicos sobre a relevância deste livro foram descritos, esta seção apresenta a estrutura do livro. O capítulo 1 apresenta o contexto do tema abordado no livro. Este capítulo define a relevância e o propósito do método LGT.

    O capítulo 2 delineia as bases epistemológicas que norteiam a condução de pesquisas com base em revisões sistemáticas da literatura. Os conceitos associados ao conhecimento objetivo e à lógica dos três mundos são estabelecidos a partir de Popper (1972, 1999). Além disso, a lógica de desenvolvimento e a avaliação do conhecimento objetivo são detalhadas e, por fim, são exploradas as relações existentes entre os mundos de Popper e os métodos científicos e de pesquisa.

    O capítulo 3 apresenta o conceito de revisão sistemática da literatura (RSL) e como ele difere das maneiras tradicionais de descrever a literatura. Além disso, analisa criticamente a estrutura comum entre os métodos de RSL desenvolvidos nos últimos anos e destaca as principais melhorias necessárias.

    No capítulo 4, os conceitos de análise da literatura são discutidos e sua importância para a revisão sistemática da literatura é destacada. Além disso, apresenta as técnicas mais relevantes adotadas para a sua realização (Cientometria, Bibliometria e análise de conteúdo) e apresenta as principais análises que podem ser realizadas com estas técnicas.

    O capítulo 5 aborda o conceito de síntese de literatura e as técnicas para sintetizar os resultados de estudos primários. Posteriormente, são apresentadas as técnicas de síntese qualitativa e quantitativa, suas aplicações e os principais métodos existentes.

    O capítulo 6 apresenta o Literature Grounded Theory (LGT), um método de pesquisa para revisar, analisar e sintetizar a literatura. Primeiramente, são apresentados o framework conceitual e a estrutura organizacional da LGT. Em seguida, dividindo a estrutura em etapas, são descritas as técnicas e ferramentas para sua implementação. Por fim, são fornecidas as principais diretrizes para a realização de pesquisas com a aplicação do LGT.

    O capítulo 7 discute os softwares que podem auxiliar na implementação de revisão e síntese da literatura utilizando o LGT. A ênfase do capítulo está na funcionalidade, não nas próprias ferramentas de software. O fluxo de trabalho prescrito de ferramentas computacionais para LGT é exemplificado usando ferramentas computacionais.

    O capítulo 8 apresenta as considerações finais e perspectivas para pesquisas futuras, que surgem a partir do desenvolvimento do LGT.

    REFERÊNCIAS

    NATIONAL SCIENCE BOARD. Science & Engineering Indicators 2020. Alexandria: National Center for Science and Engineering Statistics (NCSES), 2020.

    COOPER, Harris; HEDGES, Larry V.; VALENTINE, Jeffrey C. Handbook of research synthesis and meta-analysis. 2. ed. New York: Russel SAGE Foundation, 2009.

    GAINES, Brian R. Methodology in the large: Modeling all there is. Systems Research, v. 1, n. 2, p. 91-103, 1984.

    GOUGH, David; OLIVER, Sandy; THOMAS, James. An introduction to systematic reviews. 1. ed. Los Angeles: SAGE Publications, 2012.

    HATCHUEL, Armand. A foundationalist perspective for management research: a European trend and experience. Management Decision, v. 47, n. 9, p. 1458-1475, 2009.

    HIGGINS Julian, GREEN Sally (editors). Cochrane Handbook for Systematic Reviews of Interventions Version 5.1.0 [updated March 2011]. The Cochrane Collaboration, 2011. Available from www.handbook.cochrane.org.

    MOHER, David et al. Epidemiology and Reporting Characteristics of Systematic Reviews. PLoS Medicine, v. 4, n. 3, p. 447-455, 2007.

    MOHER, David et al. Preferred reporting items for systematic reviews and meta-analyses: The PRISMA Statement. PLoS Medicine, v. 6, n. 7, 2009.

    MORANDI, Maria Isabel Wolf Motta; CAMARGO, Luis Felipe Rihes. Systematic Literature Review. Design Science Research: A Method for Science and Technology Advancement. 1. ed. New York: Springer International Publishing, 2015. p. 141-172.

    MULROW, Cynthia. Literature Of the nedical review article: state of the science. Annal of Internal Medicine, v. 106, n. 3, p. 485-488, 1987.

    POPPER, Karl. A lógica da pesquisa científica. 3. ed. São Paulo: Cultrix, 1972.

    POPPER, Karl. Conhecimento Objetivo. 1. ed. Belo Horizonte: Itatiaia, 1999.

    POPPER, Karl. Conjecturas e refutações. 5. ed. Brasília: Universidade de Brasília, 2008.

    POPPER, Karl; ECCLES,

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