Grupo De Resgate Extraterreno
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Pré-visualização do livro
Grupo De Resgate Extraterreno - Magali Vaz De Lima
Ficha do Livro
IMAGENS: Klebesonfra42, The DigitalArtist, SQUARESPACE, EvgeniT, zizwix, Luminas_Art, Trandoshan, Alexandre Jubran, Ufoholic, Mundo Ufo
REVISÃO: Sparr & Donato Preparações e Revisões de Texto
CAPA/SUMÁRIO/CAPÍTULOS: Jefferson Merlo
DIAGRAMAÇÃO: Obook
Magali Vaz / 2021
Sumário
Ficha do Livro
Prefácio
Capítulo 1 – Noite dos Óvnis
Parte 1
Parte 2
Parte 3
Parte 4
Parte 5
Parte 6
Parte 7
Parte 8
Parte 9
Parte 10
Parte 11
Parte 12
Parte 13
Capítulo 2 – Entre Vivos e Mortos
Parte 14
Parte 15
Parte 16
Parte 17
Capítulo 3 – Não Estamos Sozinhos
Parte 18
Parte 19
Parte 20
Parte 21
Parte 22
Prefácio
Eu tinha 19 para 20 anos, aproximadamente, e estava no sítio da família em Bragança Paulista, cidade do interior do estado de São Paulo, Brasil. Eu olhava as estrelas do céu como sempre o fazia no campinho de futebol próximo a casa. Tudo muito lindo, céu limpo, milhares de estrelas, um silêncio e paz. Neste dia eu vi, presenciei o que os estudiosos e especialistas dizem que são sondas extraterrenas observando pessoas aqui! Será? Eu, como sempre acreditei na existência de seres extraterrestres, fiquei paralisado, minhas pernas tremiam, pois uma bola luminosa passou sobre o telhado da casa e sumiu!
Dias se passaram desse evento quando uma amiga da faculdade queria me apresentar sua amiga Magali e me disse que ela acreditava em extraterrestres também, ok bora lá! Chegando na frente de sua casa, saímos do carro e indo na direção do portão, Magali foi nos receber e já disse olhando para mim: "Você aqui? Como se já me conhecesse. Pois é, eu sei o que vocês devem estar pensando, que coisa louca, nunca a vi antes, que mulher doida, certo? Eu também pensei isso, mas os anos de aprendizado com a vida me ensinaram que quase tudo tem uma ligação cósmica e universal com uma vida que nem imaginamos que existe, onde na verdade, nem sabemos ao certo nosso real papel na Terra.
Neste dia eu ganhei uma amiga, talentosa escritora e uma pessoa de personalidade forte, mas doce. Gosto de seus cafés e bolo de pão de queijo, gosto de ouvir suas explicações sobre o desconhecido, suas vivências e suas reflexões. Tenho certeza que a riqueza de detalhes com que ela narra a história do G.R.EX. e a divisão dos volumes da série que revelará onde, quando e o porquê, está sensacional! Maga, parabéns!
Hoje em 2021 fazemos 26 anos de amizade e quero dizer que tenho orgulho da amiga, orgulho de fazer parte deste projeto na concepção da capa do primeiro volume com minha arte. Tenho orgulho dos erros e acertos. Digo que: o que parece não fazer sentido ou que não está no seu tempo devido, é porque a nossa realidade não é real. Tudo está caminhando como deveria caminhar, nem um segundo a mais ou a menos.
Maga, viva e viveremos hoje e sempre, aqui e lá! Sucesso e beijo de seu amigo,
Jefferson Merlo
Publicitário e Diretor de Cinema
SE NÃO EXISTE VIDA FORA DA TERRA, ENTÃO O UNIVERSO É UM GRANDE DESPERDÍCIO DE ESPAÇO
.
CARL SAGAN (1934 – 1996)
ASTRÔNOMO
Calendário Descrição gerada automaticamente com confiança médiaParte 1
Os corredores estão vazios e com pouca iluminação. De repente, som de passos começam a ecoar. As botas brancas vêm caminhando com pressa, mas em segurança, e há passos agressivos. Os Soldados Confederados estão à procura de seus alvos. Devidamente uniformizados, com macacões brancos colados ao corpo e armados.
À frente está Anelian, o Comandante supremo da Confederação Universal de Planetas. Com mais de dois metros e meio de altura, cabelos loiros e olhos azuis penetrantes, ele se destaca perante seus companheiros. Ao seu lado direito está Sik, um metro e oitenta e cinco de altura, cabelos castanhos claros e olhos azuis. Ao seu lado esquerdo está Tchiva, um metro e noventa de altura, olhos azuis, cabelos loiros e com a testa protuberante, próprio de sua raça. Os três são Comandantes bélicos e cientistas, algo conflitante, mas necessário para manter a ordem entre a diversidade de planetas.
O pelotão começa a se separar, entrando em corredores ligados ao principal. Os três Comandantes continuam pelo mesmo corredor, e, no fim está a entrada para uma sala. Ao chegarem em frente a porta, eles a abrem usando seus pensamentos e os três entram. Khahura, chefe do conselho do planeta Algarium, está de costas e se vira. Anelian saca sua arma de desagregação molecular.
— Nãaaoo!! — grita Khahura.
Khahura estende a mão, como se pudesse se proteger, mas Anelian atira. Um raio o atinge e ele se transforma em pequenas bolinhas luminosas que se dissipam e desaparecem.
19 de maio de 1986 – Rodovia dos Trabalhadores – 22h10min.
Na rodovia transitam poucos carros e nela está um Del Rey Guia do ano, sentido interior. No volante está Carlos e, ao seu lado, Rosa. Repentinamente inicia uma chuva torrencial que tira a visibilidade da rodovia. Carlos dirige com dificuldades e diminui a velocidade. Ele põe a mão no coração e aperta, Rosa, vendo isso, fica muito preocupada. De repente Carlos fica ofegante, freia o carro no meio da rodovia, abre a porta e sai na chuva. Um carro que passa buzina. Carlos dá a volta pela frente do carro e vai para a porta de passageiro. Rosa o vê na janela do seu lado, gesticulando e falando. Pelos gestos, ele quer que ela vá para o banco do motorista. Ela o faz, Carlos entra. Já dentro do carro, ele se recosta no banco, ofegante, mas quieto.
Rosa dirige com dificuldade por causa da chuva forte. Cinquenta metros adiante, ela visualiza três luzes, como se fossem três faróis em formação triangular. Duas luzes estão na altura de faróis de caminhão, mas a terceira está na altura da cabine. Rosa percebe que estão vindo em sua direção. Ela não entende o que pode ser aquilo vindo na contramão. Carlos não fala nada. Rosa continua dirigindo sem mudar de direção. Parece hipnotizada por aquelas luzes estranhas que se aproximam e irão colidir com o seu carro. As luzes chegam mais perto e ela não tem a menor ideia do que sejam. Rosa pergunta a Carlos se as está vendo também, mas Carlos nada responde. As luzes são, na verdade, três esferas luminosas semelhantes a antigas luminárias arredondadas, mas com um metro e meio de diâmetro e iluminadas, mas sem refletir a luz para fora delas. Elas continuam vindo em direção ao carro e estão ao mesmo nível dele. Repentinamente se afastam uma da outra, mas mantendo a formação triangular.
As velocidades das esferas luminosas, e do carro, estão constantes, em um dado momento eles se cruzam. As esferas passam ao redor do carro, uma de cada lado e outra contornando a parte superior, passam pelo capô, teto e porta-malas, dando, naquele momento, a impressão é de tudo estar em câmera lenta. Rosa observa de dentro do carro, vendo uma esfera sobre o capô e outra passando pelo lado esquerdo. Nada pode ser distinguido além de serem translúcidas, brancas e com uma iluminação amarelada vinda do centro interno. As três esferas passam, ao mesmo tempo, a uma distância de trinta centímetros da lataria do veículo. Rosa olha pelo espelho retrovisor e, as esferas flutuantes, depois de contornarem o carro, se aproximam entre si, voltam a formação triangular e aceleram em direção ao céu, numa velocidade absurda e na vertical. A chuva torrencial simplesmente desaparece. O carro segue pela estrada.
Anos depois...
Dr. Nicholas acaba de desembarcar no aeroporto internacional de São Paulo. Faz alguns anos que ele não pisa em solo brasileiro. Voltou ao seu país natal porque seu amigo, Dr. Eduardo Castro, lhe fez um convite e, por consideração a ele, resolveu aceitar. Ele pega um táxi para ir ao seu apartamento no bairro do Brooklin, fechado há dez anos. Dr. Castro se incumbiu de tomar conta do imóvel, levando uma faxineira todos os meses para limpá-lo. Dr. Nicholas queria vendê-lo, mas Dr. Castro o fez mudar de ideia, usando o argumento de que, um dia, ele ainda trabalharia no Brasil. Enquanto viaja em seus devaneios, o táxi chega ao seu destino: seu antigo lar. Ao entrar no apartamento percebe que tudo está como deixou.
No fim da tarde, Dr. Nicholas sai para ir a uma locadora de carros porque irá precisar de um para chegar ao congresso para o qual foi convidado e este será em um resort no interior de São Paulo. Ele será um dos palestrantes, algo que já está acostumado.
Na manhã seguinte, Dr. Nicholas chega ao resort para o congresso. Ao se identificar na portaria, é encaminhado para uma área reservada do estacionamento. Ele desce do carro e uma recepcionista o recebe para levá-lo à sala onde aguardará o início do congresso. O resort é luxuoso e tudo está extremamente organizado. Enquanto caminha, guiado pela recepcionista, Dr. Castro o encontra e passa a acompanhá-lo dentro das instalações.
— Está tudo dentro do horário e você irá abrir o congresso — diz Dr. Castro.
— É uma honra, depois de tantos anos fora do Brasil.
— A honra é nossa por você estar aqui. Confesso que eu não estava muito esperançoso de sua vinda e foi uma grande surpresa quando você aceitou.
— Ei, meu amigo, só aceitei porque você me pediu.
Eles chegam à entrada da antessala onde acontecerá o congresso. Dr. Castro abre a porta para que Dr. Nicholas passe. Lá dentro estão vários doutores que serão palestrantes no primeiro dia. Eles cumprimentam Dr. Nicholas e logo são avisados que aqueles que irão iniciar o congresso deverão entrar na sala de convenções e Dr. Nicholas é um deles. Dr. Castro é um dos organizadores e avisa aos quatro primeiros palestrantes que se dirijam à mesa. Quando o pequeno grupo entra, uma salva de palmas os recebe. Começa a apresentação dos componentes da mesa, e Dr. Nicholas é o último a ser apresentado, mas será o primeiro a falar. O apresentador anuncia:
— Para dar início a este congresso, convido o Professor, PhD em astrofísica e Cosmólogo, Dr. Nicholas Santinni.
O público se levanta e aplaude calorosamente. Dr. Nicholas mantém um sorriso discreto no rosto e aguarda o silêncio da plateia.
— Obrigado pela manifestação calorosa dos participantes deste congresso. Para iniciar, tenho uma questão: Estamos sozinhos no universo
? Esta é uma frase muito discutida desde que Fermi questionou o porquê nenhuma civilização extraterrestre ainda não entrou em contato. Ela ainda causa polêmica entre a população do planeta Terra. Com nossa atual tecnologia, posso dizer que existe por volta de 80 bilhões de galáxias no universo observável. Em nossa galáxia, a Via Láctea, há 2 bilhões de estrelas, e uma em cada 5 estrelas são semelhantes ao Sol. Dessas estrelas 1 em cada 6 possui pelo menos um planeta do tamanho da Terra em suas órbitas. A probabilidade que exista vida em alguns deles é grande. Eu não digo habitados por seres unicelulares, mas por seres inteligentes. Não descarto que estes seres possam ser mais evoluídos do que nós e que tenham nos visitado desde os primórdios de nossa civilização. Acredito que em um futuro muito próximo os cientistas poderão mostrar que a Exobiologia é uma ciência que está rompendo fronteiras. Tenho certeza que ainda afirmarei ao invés de questionar: Não estamos sozinhos no universo
. (*Wikipedia)
O público aplaude de pé. Nos rostos das pessoas vê-se a esperança de que o mito da possível existência de vida inteligente fora da Terra esteja prestes a se tornar realidade, ampliando definitivamente as fronteiras do universo.
As palestras são realizadas, e após três horas se inicia um intervalo para o almoço. Dr. Nicholas está em um grande salão. Ele segura um copo e joga conversa fora com Dr. Castro quando um homem desconhecido para ao lado deles e fala:
— Boa tarde, doutores!
Dr. Nicholas se vira em direção àquele homem e o encara tentando lembrar-se de onde o conhece.
— Boa tarde! — responde Dr. Nicholas.
— Boa tarde! — repete Dr. Castro.
— Eu gostaria de falar em particular com o senhor, Dr. Nicholas. Será possível?
— Sim, acredito não ter problema algum, podemos marcar — diz Dr. Nicholas.
— Se seu colega permitir, eu gostaria de conversar agora — pede o estranho.
— Não tem problema algum, depois nos falamos, Nicholas. Até mais — fala Dr. Castro que, em seguida, vai embora. Dr. Nicholas acena com a mão para Castro e se dirige ao desconhecido:
— Em que posso ajudá-lo, senhor...
— Antônio Carlos de Alcântara e Melo, creio que sou eu que poderei ajudá-lo — fala Antônio, com arrogância.
— Não estou entendendo.
— Ora, doutor, cá para nós, os extraterrestres já estão conosco há muito tempo usando os seres humanos de cobaias, mas não podemos alarmar a população mundial e o senhor sabe disso.
— Sr. Antônio, eu sou uma pessoa muito ocupada e ainda não entendi onde esta conversa irá chegar.
— Eu represento um grupo de pessoas muito seletas que querem contratá-lo para dirigir um instituto de pesquisas privado que tem como intento contatar extraterrestres do bem, se é assim que posso dizer.
Dr. Nicholas ouve desacreditando no que Antônio acaba de dizer.
— Para que esse instituto precisa de extraterrestres bons? — questiona Dr. Nicholas, com um sorriso sarcástico no rosto.
— Para evitar a destruição da Terra. Os investidores estão preocupados, são extremamente ricos e querem investir em algo que evite o caos que provavelmente iremos enfrentar. Os extraterrestres estão aqui e suas intenções não são as melhores. Nós conhecemos seu currículo, sabemos que o senhor tem evitado certos trabalhos sem ética e é por isso que o senhor foi escolhido.
— Vocês me investigaram?
— Temos acompanhado sua trajetória e sabemos que o senhor não se venderia a nenhum grupo inescrupuloso que se associou a extraterrestres ruins. Também conhecemos o seu trabalho e sabemos que o senhor tem enviado mensagens ao cosmo para encontrar vida fora da Terra. Caso o senhor aceite, terá carta branca para trabalhar como desejar e sem barreiras financeiras.
— Eu preciso pensar.
— Darei uma semana para que o senhor pense. Eu irei lhe enviar toda a proposta detalhada, mas posso lhe garantir que é uma grande oportunidade.
— Está bem. Vou lhe dar meu endereço aqui no Brasil.
— Não se preocupe, já o tenho. Enviarei um courier.
— Diga-me por que que essas pessoas tão ricas estão se engajando nisso?
— Ora, doutor, para que serve tanto dinheiro se o planeta deixar de ser habitável? Irão se aventurar em Marte? A aventura no planeta vermelho já é de um grupo fechado — diz Antônio, com um sorriso sarcástico no rosto. — Ainda é melhor cuidar do que se tem, não é mesmo? Em uma semana irei procurá-lo novamente e sei que a sua resposta será positiva. Foi um prazer conversar com o senhor, doutor. Até breve.
Eles se despendem com um aperto de mão. Dr. Nicholas acompanha com o olhar a saída de Antônio do recinto. Parece que seus pensamentos não conseguem mais se organizar porque aquela proposta é absurda, mas inegavelmente interessante.
As horas passam e Dr. Nicholas está prestes a ir embora. Vai se despedindo das pessoas conhecidas e por último de Dr. Castro.
— Mais uma vez obrigado, Nicholas, você atendeu meu pedido prontamente — agradece Dr. Castro.
— Você sabe que poderá contar comigo sempre que precisar.
— Digo o mesmo, meu amigo.
Os dois se despendem com um abraço. Dr. Nicholas caminha para fora, em direção ao estacionamento. Ele encontra seu carro e sai da propriedade.
Dr. Nicholas dirige em uma estrada vicinal para pegar a rodovia. O dia está claro, o céu azul com poucas nuvens; a estradinha é rodeada de árvores e pequenos morros, isso faz com que seus pensamentos se percam. Ele pensa na proposta até que vê algo estranho no céu, acima de um morro, na sua lateral esquerda da estradinha. Uma luz em forma de disco aparece, logo depois, várias luzes redondas e menores começam a piscar ao redor da maior. Ele para o carro no estreito acostamento, pois precisa ver melhor o que está acontecendo. Sem sair do carro, ele observa aquele fenômeno, enquanto as luzes mudam de lugar em um balé inexplicável. De repente elas ficam estáticas e em uma atitude inesperada, saem em velocidade absurda e desaparecem no céu. Dr. Nicholas olha para frente e fica mais pensativo ainda.
Uma semana após ter observado os óvnis na estrada, Dr. Nicholas recebe os documentos que Antônio prometera enviar. Ele abre o envelope e começa a examinar toda a proposta. Com ar pensativo, cada parágrafo é cuidadosamente lido e avaliado porque ali está uma grande mudança em sua vida. Terá que abandonar anos de trabalho no exterior para tentar algo que não há garantias de que se realize. Um contato com extraterrestres de alta tecnologia e grande espiritualidade seria no mínimo absurdo de acontecer, e ainda, virem à Terra para defender o planeta de maus elementos intergalácticos, é simplesmente impossível. Apesar disso, Dr. Nicholas vê uma possibilidade de que o contato aconteça, pois não consegue tirar de sua cabeça a aparição dos óvnis no dia do congresso. Por fim, ele decide ligar para Antônio. Começa a digitar os números, mas para e não termina a sequência. Ele pensa se continua, mas novamente reinicia a discagem e desta vez termina. O celular está tocando e Antônio atende.
— Alô! Sr. Antônio?
— Sim.
— Aqui é Dr. Nicholas Santinni.
— Como está, doutor?
— Estou bem, recebi a documentação, analisei toda a proposta e parece ser muito interessante. Aliás, na verdade, é uma proposta fantástica. Qualquer cientista daria tudo para poder estar dentro de um projeto como este.
— Sei disso, doutor, e o senhor foi escolhido porque sabemos que terá capacidade para dirigir o instituto. Agora preciso saber sua resposta para que possamos iniciar todo esse projeto.
— Acredito que é um passo muito importante para a ciência e para toda a humanidade, por isso eu aceito.
— Isso é muito bom e estarei providenciando tudo para darmos início. Parabéns e seja bem-vindo.
Parte 2
Extremo sul da cidade de São Paulo.
Um grupo de operações especiais da Polícia chega a uma casa simples em um local ermo e rodeado de mata. Estão praticamente em perímetro rural. Não há outras casas ao redor, isso leva ao total isolamento. Depois de muita investigação, ficou concluído que a casa é usada por traficantes para o refino de cocaína e para embalar outras drogas.
O grupo vai se esgueirando em silêncio até a porta, pois pretendem invadir e dar o flagrante nos meliantes. Todos os componentes estão fortemente armados e paramentados para esse tipo de operação. Um deles se destaca pela quantidade de tatuagens, as quais vão dos punhos até o pescoço. Seu nome é Max e seu único interesse na vida é fazer com que a justiça prevaleça.
Eles se aglomeram ao redor da porta e só aguardam a ordem do Comandante da operação. Este faz um sinal para um dos componentes, o qual segura um aríete. Ele fica atento, pois irá arrombar a porta. O comando é dado, ele usa aquele instrumento e a porta se abre em um estrondo. Todos do grupamento invadem o local e a confusão começa.
À sala da casa, alguns traficantes estão embalando maconha e crack, outros pesam a cocaína. Ao escutarem o estrondo da porta, alguns correm para os outros cômodos e outros ficam imóveis, pois, os homens do grupamento adentraram apontando suas armas para eles. Dois homens do grupamento correm para alcançar aqueles que foram para a parte posterior da casa. Um deles é Max, que corre atrás de um dos traficantes pelo corredor e entra em um dos quartos. Ao adentrar, se depara com o traficante pulando a janela. Ele faz o mesmo e encontra mata ao invés de um quintal. Max não vê mais o traficante, mas escuta que alguém está se movimentando por entre a vegetação e decide ir pela mata também. Ele tenta correr, mas a vegetação impede uma maior velocidade. Max não consegue saber exatamente para qual direção o meliante se evadiu. Ele procura indícios da passagem do traficante pela mata, observando qualquer sinal na vegetação. Max está às cegas, mas o meliante conhece bem o local.
O traficante sai da mata em uma clareira e fica olhando para trás, sabe que está sendo seguido por um policial. Ele para de frente para a vegetação e presta atenção para tentar ouvir alguém se aproximando pela mata, mas parece que ele despistou aquele que estava em seu encalço. Quando se vira para continuar a fuga, se depara com uma criatura, a qual o observava. O traficante entra em choque ao ver aquele ser que, além de muito