O Enigma do Arco-íris
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O Enigma do Arco-íris - Marluce Maria da Costa
O FENÔMENO DO ARCO-ÍRIS
Naquele inverno, quando a manhã bocejava e se abria, o céu estava encoberto de nuvens ora pesadas, ora espaças.
O sol surgia ainda meio tímido deixando refletir as gotículas sobre as grandes extensões dos pastos, dos canaviais e das copas das árvores.
Noutras elevações mais altas e algumas mais distantes, a neblina de mansinho vai sendo dissipada. E, no alto de uma grande ondulação, Érica espalha seu olhar, contemplando tamanha beleza.
Um ventinho constante e frio, típico dessa estação, ao tocar sua pele, deixa-a arrepiada e joga seus cabelos, embaralhando-os.
Os cânticos dos pássaros se misturam com o lamento um tanto alterado das águas turvas, que descem levando troncos, galhos, entulhos, dejetos e vão se perdendo além das curvas, invadindo as margens e beirando umas poucas casinhas espalhadas.
Em alguns trechos, com grandes pedras, as águas se avolumam cada vez mais. Ao alcance e mais além da visão de Érica dezenas de bois e vacas, ovelhas e cabras saboreiam os pastos. Logo abaixo dessa ondulação tem uma estrada que os trabalhadores rurais seguem para mais um dia de trabalho.
Aqui e ali alguns carros passam. Caminhões carregando cana-de-açúcar, outros levando boias-frias, que vão se desviando dos buracos e das poças d’águas deixadas pelas chuvas.
Érica olha para toda aquela beleza, a brisa acaricia seu rosto e o sol morno banha seu corpo. Ela abre os braços, inspira e expira, sentindo aquele cheiro da manhã, do mato, da terra molhada.
Ela se sente feliz por estar ali, fazendo parte de um lugar tão especial. Por um momento, fecha os olhos e, ao abrir, vê mais além, um arco-íris entre duas serras unidas. Ela fixa o olhar e percebe que esse é diferente dos outros. Ele é mais brilhante, suas cores são mais vivas e se movimenta. Não acreditando no que está vendo, pisca os olhos várias vezes para ver se realmente é verdade. Em seguida, nota que ele vem em sua direção.
O arco-íris se aproxima cada vez mais. Com medo, ela decide sair dali correndo, pois jamais tinha visto ou ouvido falar que algum arco-íris pudesse flutuar e vir ao encontro de alguém.
Ao tentar fugir, logo sente que algo estranho está acontecendo, pois suas pernas não respondem aos domínios.
Percebendo que não pode se locomover, mune-se de todas as forças e ergue as duas mãos acima do rosto para se proteger. Nesse instante o arco-íris a toca.
Uma corrente elétrica percorre sua coluna, todo o seu corpo fica trêmulo e ela cai. Ao cair, abre os olhos devagar para ver o que motivou aquele choque. Uma luz brilhante faz com que volte a fechá-los fortemente e, em seguida, perde os sentidos.
