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Histórias Do Além 2: Assombrações, Experiências Sobrenaturais, Visagens, Tesouros Etc.
Histórias Do Além 2: Assombrações, Experiências Sobrenaturais, Visagens, Tesouros Etc.
Histórias Do Além 2: Assombrações, Experiências Sobrenaturais, Visagens, Tesouros Etc.
E-book192 páginas2 horas

Histórias Do Além 2: Assombrações, Experiências Sobrenaturais, Visagens, Tesouros Etc.

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Sobre este e-book

Você já vivenciou algo que desafia a explicação racional? Neste livro, você encontrará um mundo repleto de mistérios e enigmas que desafiam as explicações convencionais. Esta obra reúne uma coleção fascinante de relatos sobre assombrações, experiências sobrenaturais, descobertas de tesouros e muito mais. Prepare-se para ser cativado por narrativas que desafiam o entendimento humano, despertando tanto o fascínio quanto a vontade de desvendar o desconhecido. Cada história é um convite para mergulhar em um universo de mistério e suspense que o prenderá do início ao fim. Esta leitura promete despertar uma ampla gama de emoções, tornando-se uma experiência verdadeiramente única e inesquecível. Mais do que um livro, este é um convite para explorar o lado misterioso da vida e expandir seus horizontes.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento20 de fev. de 2024
Histórias Do Além 2: Assombrações, Experiências Sobrenaturais, Visagens, Tesouros Etc.

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    Histórias Do Além 2 - Rogério Corrêa

    Capa

    Rogério Corrêa

    Histórias do além 2: Assombrações, experiências sobrenaturais, visagens, tesouros etc.

    1ª Edição

    Brasília, DF

    2024

    Copyright © 2024 by Rogério da Silveira Corrêa

    Editoração eletrônica e projeto Gráfico: Rogério Corrêa

    Capa: ID Impress

    Revisão: Maria DSA -maria.montillares@gmail.com

    A reprodução parcial ou total desta obra, por qualquer meio, somente será permitida com a autorização por escrito do autor (Lei 9.610, de 19/02/1998).

    Dados Internacionais de Catalogação da Publicação

    ​Corrêa, Rogério

    C824    Histórias do Além 2: assombrações, visagens, experiências sobrenaturais,tesouro, etc. / [recurso eletrônico] / Rogério Corrêa. 1ª ed. Brasília: Ed. Autor, 2024.

    5.098kb.

    ISBN  978-65-00-94284-2

    1.  Ficção.   2. Romance.  Literatura brasileira.

    I. Título.  II. Corrêa, Rogério

    CDD : B869.1

    CDD : 82.3

    Índices sistemático de Catalogação

    Romance : Literatura brasileira 869.1

    Agradecimentos

    Agradeço sinceramente a todos que compartilharam suas histórias e ofereceram sugestões valiosas, pois elas desempenharam um papel significativo para a conclusão deste trabalho.

    Este agradecimento reflete não apenas a gratidão pela contribuição individual de cada um de vocês, mas também a apreciação pela sinergia coletiva que tornou possível a conclusão bem-sucedida deste livro.

    A nossa jornada foi enriquecedora, e é com grande apreço que expresso minha gratidão a cada um de vocês por sua contribuição.

    Dedicatória

    ​Dedico este livro ao meu amado pai, Manoel da Silveira Corrêa, que já não está mais entre nós. Além de poeta ele sempre foi um contador de causos e histórias que me deixavam maravilhado. Tenho certeza de que foram aquelas fagulhas de inquietações e fascínio, que ele compartilhou comigo, que despertaram meu interesse pela leitura e escrita. Inicialmente ele foi a minha fonte de inspiração.

    Embora ele não esteja mais fisicamente ao meu lado, sua presença e influência perduram em cada página deste livro. Obrigado, pai, por ter me instigado a explorar as maravilhas das palavras e das histórias. Este livro é dedicado a você, com todo o meu amor e gratidão!

    (Rogério Corrêa)

    Nota do Autor

    ​Você já ousou adentrar o obscuro universo das histórias sobrenaturais? Talvez tenha sido cativado por livros ou filmes desse tema. Em geral, eles são assustadores, fazem com que nossas mentes fiquem inquietas e nos provocam certo pavor.

    Pois, bem, desde bem novo tive o privilégio de ouvir certas histórias arrepiantes, e algumas delas me marcaram profundamente.  Por isso, estou mergulhando mais uma vez nas profundezas deste mundo fascinante das experiências sobrenaturais para dar continuação ao livro publicado[1], sobre o mesmo tema, porém, com relatos inéditos.

    Quando comecei a pesquisar para este segundo livro, novamente deparei-me com um mundo de horrores que desafiam qualquer explicação lógica e alguns de vocês podem até duvidar de tais relatos, porque desafiam os limites da razão. A própria Bíblia Sagrada, fonte de sabedoria ancestral, contém passagens que ecoam o desconhecido e o inexplicável, em vista dos eventos milagrosos e sobrenaturais descritos nela. Tome-se por exemplo As dez pragas do Egito (Êxodo 7-12);  A passagem do Mar Vermelho (Êxodo 14); A transfiguração de Jesus (Mateus 17); A Ressureição de Lázaro (João 11); O Livro do Apocalipse (Apocalipse), nele existem várias passagens que levam ao desconhecido e ao sobrenatural. São histórias que se estendem ao longo de milênios, ecoando o lamento dos que enfrentaram o sobrenatural.

    Também podemos citar histórias de fantasmas, aparições macabras, vampiros sedentos de sangue, lobisomens, mulas sem cabeça que assombram, visagens, bruxas, que tecem magias sombrias, e lendas enigmáticas. Em geral todas essas manifestações do sobrenatural habitam nosso imaginário coletivo.

    Nesse sentido, podemos concluir que muitas dessas narrativas resistem ao tempo e nosso subconsciente está impregnado delas. Podemos até não acreditar, porém, eles fazem parte do nosso imaginário.

    Quando ouvimos falar de acontecimentos misteriosos em lugares distantes, nosso coração palpita por curiosidade, ou angústia pelo inexplicável. É um encantamento sinistro que nos faz ansiar por mais, mesmo que alguns desses relatos sejam pavorosos, perturbadores e medonhos.

    O que torna essas histórias tão irresistíveis é a ausência de respostas claras, a promessa de desvendar o desconhecido e a coragem de desafiar o inexplicável. Estamos todos sujeitos ao terror do sobrenatural, ao medo do desconhecido, a ameaça que espreita nas sombras e a incerteza que nos envolve.

    Sei que em nosso cotidiano, um simples ruído em um lugar escuro já é suficiente para provocar medo, ou descarga de adrenalina, ou até mesmo desencadear arrepios. Mesmo quando estamos assistindo a um filme de terror, e sabemos que não são fatos reais, em algumas passagens o nosso coração já bate mais acelerado e ficamos com o nervo à flor da pele. Imagine se acontecesse com você algo inexplicável e pavoroso! Qual seria a sua reação?

    Neste sentido, nossa jornada nos levará a lugares assombrosos e a eventos sobrenaturais e perturbadores. Alguns relatos de testemunhas oculares, visões assombrosas e sons arrepiantes ecoam nesses lugares, provocando medo e terror.

    Sabemos que o Brasil é terra de muitas lendas e mitos; também podemos encontrar inúmeros locais que carregam o estigma do sobrenatural. Mas o que você está prestes a descobrir transcende muitas dessas histórias. Este livro é resultado de muita pesquisa de campo, de muita leitura, de diversas entrevistas com pessoas de vários lugares e estados brasileiros.

    Nas páginas a seguir, você encontrará relatos assustadores, que variam de lugares amaldiçoados a aparições do além; de tesouros malditos a eventos que desafiam a lógica. Aterrorizantes e inexplicáveis, essas histórias perturbadoras estarão presentes em seu subconsciente, como sombras que espreitam na escuridão.

    ​Portanto, esclareço que alguns dos relatos deste livro consta o nome real da pessoa e localidade de quem relatou; noutros, eles pediram para colocar nomes fictícios. Há também quem solicitou o anonimato, e respeitei suas solicitações.

    Por fim, são muitas as histórias descritas nesta obra, e elas abrangem diversos tipos de situações, tais como locais assombrados, assombrações, almas, fantasmas, aparições, visagens, avisos do além, tesouros, e outras ocorrências que instigam nossas mentes e estão presentes no inconsciente coletivo, como o medo em geral do desconhecido, da morte, dentre outros.

    Capítulo 1 — HISTÓRIAS DE TESOUROS

    Créditos ao Portal Pixabay. (Imagem: Ai gerado, Baú do tesouro, Tesouro. De utilização gratuita).

    I - Tesouro enterrado

    Na sede da velha fazenda Claro de Minas, que fica na região noroeste do estado de Minas Gerais, já aconteceram muitas coisas assustadoras que, quando ouvidas, muitos podem até duvidar, porém, são histórias verídicas, e o seu José Raimundo, chamado carinhosamente de Zé Raimundo, muito conhecido na região, contou que ao longo dos anos testemunhou vários acontecimentos macabros naquele lugar. Tudo aconteceu antes de desenterrarem um pequeno tesouro ao lado de um tal casebre.

    Aconteciam inúmeras coisas sobrenaturais naquela velha fazenda, porém, a fim de tornar esta história melhor compreendida, faz-se necessário trazer à tona parte de alguns dos relatos obscuros que constam no texto Casebre mal-assombrado, do meu livro I[2], anteriormente publicado e complementar a outras histórias de assombração e terror.

    Aquela fazenda fora comprada por José Virgílio, cunhado e compadre de seu Zé Raimundo. Na época, ele foi morar na sede da fazenda com sua família em um casebre antigo, aparentemente normal, com um riacho passando do lado da propriedade que se estende por muitos quilômetros e com uma bela represa a menos de 300 metros da casa onde é o lar de muitos peixes e até de sucuris[3]. Era um lugar de beleza imensa, uma fazenda com terra rica para a cultura, plana e com muita água, que aparentemente seria um local perfeito para se morar.

    Todavia, não foi o que aconteceu! Nas primeiras noites na casa, ouviram-se barulhos estranhos, como gente andando pela casa, após os residentes vivos terem ido se deitar, e, quando acendiam a lamparina[4] para investigar, não notavam nada de incomum; ouviam-se também sons parecidos com alguém batendo na porta, e, ao olharem, não tinha ninguém; barulhos de alguém jogando pedras nas janelas e portas, e, quando olhavam, não avistavam nada.

    Tais acontecimentos começaram a tirar o sono da família, e, não pararam por aí.

    Cabe destacar, que, naquela época, não havia energia elétrica nas fazendas da região e as portas e janelas eram feitas de madeira; ao apagarem as lamparinas, ficava tudo um breu.

    Mesmo que as janelas e portas fossem alvos de uma chuva de pedras invisíveis, colidindo com violência, fazendo o casal se perguntar o porquê de não serem bem-vindos naquela moradia. Eram perguntas sem respostas!

    A princípio, os moradores da casa não queriam contar aquele tipo de história para o compadre, por receio dele sorrir de tais situações. 

    Apesar dos tormentos, não encontravam rastro de nenhum ser humano ou criatura terrena que pudesse ser responsável por aqueles tormentos. Contudo, o que inicialmente eram movimentos e sons apenas noturnos, passaram a se manifestar durante o dia.

    Foi assim que, certa vez — dia de céu claro! —, aconteceu algo que abateu profundamente o seu Zé Raimundo: Após tirar o leite, tratar dos animais e fazer os queijos, sua esposa o chamou para almoçar. O almoço era feito no fogão à lenha e as panelas eram deixadas no lado do fogão para não esfriarem. Ele pegou um prato e se serviu de arroz, feijão e carne de porco, e seguiu para a mesa. Ao pegar o talher e colocá-lo na refeição, viu que todo o alimento do prato estava encharcados de um líquido vermelho, como se o seu próprio sangue tivesse sido incorporado à refeição.

    Foi aquele susto dos diabos!

    Ele abandonou o prato e foi chamar a esposa para ver aquele sangue todo. Quando ela chegou, ele perguntou o que ela havia colocado nos alimentos para eles ficarem vermelho como sangue.

    — Como assim? Coloquei apenas o tempero de sempre. Olhe para o prato!

    Quando ele olhou, estava tudo normal.

    A mulher sorriu e falou:

    — Zé, você não está bem. O seu prato de comida tá normal! Talvez seja a preocupação com o que anda acontecendo, sabe. Você tem de ir lá na casa do compadre e contar a ele, pois isso tá afetando as nossas vidas.

    Ele estava tão assustado com o que tinha visto que não conseguiu almoçar naquele dia, preferindo comer um bom pedaço de rapadura com queijo e ajeitar as coisas para sair no outro dia bem cedo para ir à casa do seu patrão.

    No dia seguinte, acordou de madrugada, tirou o leite das vacas, pegou o cavalo e seguiu para a fazenda de seu compadre a vinte e poucos quilômetros de lá. Ao vê-lo, o patrão estranhou, pois era dia de semana, quase no horário do almoço. Seu Zé Raimundo geralmente o visitava aos sábados.

    Depois de vê-lo apear do cavalo, seu compadre convidou-o para almoçar — e não é de outro jeito, se você visita a casa de algum mineiro. Comida é um agregador comum, e os mineiros são assim, gentis e cheios de préstimo.

    Embora ainda fosse cedo, por volta das 10h30, eles almoçavam nesse horário mesmo, porque acordavam antes das 05h da manhã e já começavam a lida no curral. Meio sem jeito, mas muito agoniando, seu Zé Raimundo informou ao compadre o motivo de sua visita.

    — Compadre, tem algo tirando o meu sono.

    — Como assim, compadre? É problema de saúde?

    — Não.

    — Que bom! Então podemos esperar para conversar depois do almoço! 

    Almoçaram sem pressa e o seu Zé Raimundo chamou o compadre José Virgílio para a sala, no intuito de conversarem sozinhos e evitar alarmar as demais pessoas da família. Ao contar o que vinha acontecendo. O seu compadre falou:

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