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A Parte Bonita Da Vida
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E-book262 páginas2 horas

A Parte Bonita Da Vida

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Sobre este e-book

Pedro Silva da Rocha é um garoto de 16 anos que, ao decorrer dos dias, vai contando o ocorrido com ele e com as pessoas a volta dele. Ele mostra a parte boa da vida dele, transmitindo para ele um aumento de autoestima e também as partes ruins da vida dele, mostrando que até nas partes ruins da nossa vida temos que ver que existe uma parte boa, mas nós não vemos. Com o tempo ele cresce e percebe que os problemas que enfrentava no passado eram apenas barreiras que ele deveria passar para poder evoluir e amadurecer. Percebe que o destino não dá uma vida perfeita, mas cada um recebe a vida que consegue cuidar. Ele tenta resolver da melhor forma possível, e mesmo que seja algo muito complicado ele enfrenta e dar a “cara a bater”. Com o tempo ele vai mudando sua vida de várias formas. E a cada mudança vem também uma tristeza para tentar não deixa-lo progredir, mas Pedro não para de avançar. “A parte bonita da vida” é um livro complexo. Com vários problemas , mas o livro mostra que os momentos ruins não vieram para falar que “o que é bom dura pouco”, mas sim para falar que a vida é como uma escada e, para subir um degrau, é preciso estar com os pés firmes no degrau de baixo. E para isso é preciso passar por dificuldades, problemas e situações onde nem sempre tudo vai ser um “mar de rosas”.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento18 de jan. de 2019
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    A Parte Bonita Da Vida - Leonardo Santos Medeiros

    Leonardo Santos Medeiros

    A parte bonita da vida

    Agradecimentos

    Ag radeço primeiramente a Deus, auxiliador e protetor nas

    horas difíceis. Ele me concede forças para continuar lutando e

    descobrindo como resolver meus problemas. Todos nós passamos

    por grandes problemas e só temos duas escolhas: Enfrentar e

    lutar, ou desistir e esquecer. Geralmente eu escolho a primeir a,

    mas há momentos sobrecarregados que prefiro escolher a

    segunda. O motivo talvez seja por que é mais fácil.

    Ag radeço a minha família, pois graças a ela eu erro, sofro

    as consequências e volto com mais experiência para a vida. Ela

    me ajuda muito nas decisões difíceis e me obriga a lutar para

    resolver os problemas mais difíceis e, se por acaso eu cair e não

    quiser mais levantar, eles vêm e me tiram dessa situação.

    Aumentando minha autoestima e me tirando do buraco. Isso

    demonstra que além de uma família somos também amigos.

    Gos

    taria de agradecer também aos meus amigos que são

    praticamente minha segunda família. Infelizmente nessa família

    há poucos integrantes e, às vezes, uns saem e outros entram. Eles

    me motivam, me irritam, me fazem rir, me fazem pensar e

    também me fazem ser eu mesmo. Também conseguem me fazer

    passar por experiências que despertam um lado de lutador.

    Leonardo Santos Medeiros

    A parte bonita da vida

    "Os problemas só foram feitos para medir a nossa capacidade

    de resolvê-los"

    Leonardo Santos Medeiros 2012 ® Todos os direitos reservados

    Leonardo Santos Medeiros

    A parte bonita da vida

    Sumário

    Lembro como se fosse ontem........................................................................................8

    Ainda não sei quem sou, mas sou............................................................................. 14

    Meu violão e minha música...................................................................................... 19

    A cruz que eu carrego................................................................................................ 24

    Primeiro beijo, primeiro sentimento, primeira decepção......................................... 30

    Decidindo que trilha seguir ...................................................................................... 36

    Fim do ano, novo começo.......................................................................................... 42

    Mostrando minha maturidade ................................................................................. 50

    Decisões tem um prazo para serem tomadas........................................................... 58

    Acabaram as férias, começou o novo eu. ................................................................. 66

    Um ano passou depressa........................................................................................... 74

    Grande mudança nos meus planos ........................................................................... 80

    Sempre antes de melhorar as coisas têm que piorar. ............................................... 88

    Alguém que eu não queria ver. ................................................................................. 96

    As coisas começam a mudar.................................................................................... 108

    É impressionante como a vida pode mudar........................................................... 118

    A vida muda de rumo mais uma vez. .................................................................... 126

    Minha vida apenas começara................................................................................. 134

    Conhecendo o amor da minha vida. ....................................................................... 140

    O que é para acontecer vai acontecer..................................................................... 148

    Conhecendo a nova família. ................................................................................... 156

    Chegando ao Êxtase da vida .................................................................................. 164

    Leonardo Santos Medeiros

    O casamento chegando e a vida passando............................................................. 174

    Nosso casamento, nossos padrinhos. ..................................................................... 184

    O tão esperado dia chega. ....................................................................................... 190

    O Blecaute e A lua de mel. ..................................................................................... 196

    A próxima folha do meu caderno de objetivos. ..................................................... 204

    Rebeca dos Santos da Rocha. ................................................................................. 210

    Lembro como se fosse ontem................................................................................... 216

    A parte bonita da vida............................................................................................ 220

    A parte bonita da vida

    Capítulo 1 -

    Lembro como se

    fosse ontem

    Sabe aqueles momentos que sua vida toda passa diante

    da sua cabeça por um instante? Pois é, aconteceu

    comigo e não foi só uma vez. Começou assim:

    Leonardo Santos Medeiros

    A parte bonita da vida

    Estava deitado na minha cama esperando o sono chegar e de

    repente veio um daqueles blecautes que geralmente ocorre quando nós

    estamos tomando banho, encostado na janela do ônibus ou deitado na

    cama.

    A vida inteira passa diante de nós durante alguns instantes. Isso

    foi bom por que eu pude observar se estava seguindo o caminho certo

    ou não. Quero dizer, o caminho certo para mim já que para meus pais o

    importante era estudar para ser alguém na vida, não usar drogas e nem

    pichar a parede dos outros. Às vezes passo tanto tempo tentando ser o

    filho perfeito para meu pai que esqueço quem eu sou de verdade. Por

    isso é bom ter essas lembranças.

    Parece que foi ontem que eu nasci e comecei a engatinhar.

    Ainda bem que eu aproveitei todas as fases da minha vida até agora.

    Falo isso por que se eu tiver passado por umas seis fases foi muito.

    Ainda estou tentando me acostumar com as constantes mudanças que

    ocorrem na minha vida. Quando eu me adapto a uma fase então vem

    uma mudança para outra fase e os problemas ficam mais difíceis.

    É bom ser criança, pois não somos responsáveis pelos nossos

    atos. Nem mesmo limpar nosso traseiro é necessário fazer. A vida é

    uma brincadeira. É só chorar para receber comida, para vir alguém

    trocar minha fralda ou então vir me mimar. Tenho saudades dessa

    época, mas só gosto de lembrar-me do passado para não errar no futuro.

    Outra boa época é a época da aprendizagem. Quando

    aprendemos a falar e a andar. É só correr para um lado e para o outro e

    quando eu me machuco, é ver minha mãe correndo atrás com uma

    vontade de me bater. Essa é uma fase muito boa, pois ainda somos

    inocentes. Beijar uma menina da mesma idade só para testar coisas

    Leonardo Santos Medeiros

    novas. Mostrar o pênis para ver se ela também tem. E no final

    descobrir que ela não tem e não saber o porquê.

    Tirar a soneca da tarde para acordar e sair para brincar mais.

    Sentir uma felicidade enorme quando ganha um brinquedo novo sendo

    que ele não vai durar muito. Só tempo de abrirmos para ver como ele é

    por dentro. Eu fiz isso tantas vezes e quase sempre acabava apanhando

    da minha mãe por estragar o brinquedo.

    Ainda tem a fase dos porquês. Tudo é: por quê?. Diverti-me

    demais nessa fase. Principalmente quando eu perguntei ao meu pai de

    onde vinha os bebes. Nessa fase os hematomas vão ficando maiores e

    mais doloridos. Eu aprendi a andar de bicicleta, mas somente para

    frente. Toda vez que eu tentava fazer uma curva eu levava um tombo.

    Depois, me lembro, vem uma fase muito interessante. Aquela

    do primeiro beijo. Não é bem um beijo, mas sim um selinho. Só que

    para mim foi marcante, pois dessa vez não era com uma prima da

    mesma idade e não era mais tão inocente. Eu sentia atração por aquela

    menina que não tinha os dentes frontais superiores e estudava comigo

    na 3ª série. E como meu pai era muito carinhoso com minha mãe nessa

    época, eu fui lá e comecei a ser com ela também. Acabou que a gente

    se beijou, mas só ficou nisso mesmo. É melhor nem contar os detalhes

    desse beijo.

    Agora aparece uma fase meio complicada. O princípio da

    puberdade. A primeira masturbação. Naquela época eu não sabia se

    era normal, mas como eu me sentia bem fazendo continuava. Até que

    minha mãe me pegou dentro do banheiro e foi mais uma surra. Nessa

    fase também tem o golzinho na rua. Junta a galeria da rua e todo mundo

    descalço vai jogar bola, até que um arranca a pele ou a unha do dedão.

    A parte bonita da vida

    Foi bem nessa fase que eu olhava meu pai dirigir e sempre pedia

    para ele me deixar dirigir, mas a resposta era sempre a mesma: Não.

    O marcante dessa fase é que é nela que meu pai veio me falar que não

    era a cegonha que trazia os bebes, e não era por ironia do destino que

    os garotos tinham o pênis no meio das pernas e as garotas não.

    Acredito que ele não tinha muita prática para explicar isso, mas até que

    se saiu bem. Ele me explicou também o porquê que sinto atração nas

    garotas e por que eu me masturbava.

    Aí chega a fase de pré-adolescência. Uma das fases mais

    chatas da vida. Para mim foi muito tensa. Tudo que meus pais queriam

    é fazer-me pagar vexa na frente dos outros. Obrigando-me a fazer coisas

    de velhos. Fora as músicas bregas que meu pai escutava. E minha mãe

    me fazendo arrumar a casa para ela enquanto eu queria ficar no

    computado conversando com meus amigos da escola.

    Por falar em escola, lá era o lugar mais legal que eu podia estar.

    Pelo menos na hora dos intervalos. As gatinhas eram muito mais

    sexys e eu estava louco para dar o meu primeiro beijo de língua.

    Meus amigos já não eram mais BV’s e eu ainda estava nessa de

    forever alone.

    Meu pai me deixou dirigir a primeira vez quando eu tinha 13

    anos. Foi um dia marcante na minha vida. Foi também nessa época que

    eu comecei a acessar uns "sites" de vídeos fora do normal na internet,

    se é que vocês estão me entendendo.

    Eu morria de raiva por que meu irmão podia sair e chegar às

    23h30min enquanto eu tinha que estar em casa às 21h30min. Sempre

    tive raiva dele por ele ter mais regalias que eu. E as brigas, às vezes,

    iam parar em pancadaria. Só que minha mãe ainda conseguia separar.

    Leonardo Santos Medeiros

    Infelizmente ou felizmente, não sei dizer ao certo, essa fase

    passou e chegamos à minha fase atual. Com 16 anos eu digo que minha

    vida foi bem agitada, mas bem legal. Esse blecaute foi bem maneiro.

    Lembrei-me das coisas como se tivessem acontecido ontem. Parece que

    o sono chegou. É hora de ir dormir, pois amanhã tem aula e minha mãe

    vai abrir a porta do quarto já gritando. Não sei por que as mães têm essa

    mania. Por que não chegam com carinho? Só por que a gente não é mais

    criança? Nós ainda as amamos, só que agora de um jeito diferente.

    Amamos, mas não queremos que elas saiam com a gente para não fazer

    a gente pagar vexa.

    A parte bonita da vida

    Capítulo 2 -

    Ainda não sei

    quem sou, mas sou.

    Às vezes somos várias pessoas diferentes. Quero dizer,

    tentamos ser perfeitos para os nossos pais, estudiosos

    na escola, popular entre os amigos e garanhão perto das

    garotas. Afinal, quem sou eu?

    Leonardo Santos Medeiros

    A parte bonita da vida

    A vida é cheia de surpresas. Após ter lembrado a minha vida

    completa eu acordo no outro dia com a seguinte pergunta na cabeça:

    Quem sou eu?. Decidi fazer por partes.

    Chamo-me Pedro Silva da Rocha. Nasci no dia 02 de janeiro

    de 1996. Tenho 16 anos. Moro na Ceilândia, cidade satélite do Distrito

    Federal, mas nasci em Taguatinga, que fica também no Distrito Federal.

    Tenho um irmão chamado Tiago Silva da Rocha, que tem 21 anos,

    estudante de administração. Minha mãe se chama Marta Silva da Rocha

    e meu pai é conhecido como João Gonsalves da Rocha. Estou fazendo

    o segundo ano do ensino médio em um colégio público aqui perto da

    minha casa. Gosto de lasanha, pizza, bacon, chocolate e refrigerante.

    Meu ritmo musical preferido é o rock e o sertanejo universitário. Gosto

    de matemática, física, astronomia e filosofia. Odeio química, biologia,

    funk e os playboys da minha rua. Com todos esses dados ainda não

    consigo saber quem sou eu.

    Cheguei à minha mãe e fiz essa pergunta. Só que você sabe que

    mãe mente muito quando o assunto são os filhos. Ela me disse que eu

    sou um garoto tranquilo, normal, sem muitas frescuras e fechado para

    o mundo na maioria das vezes. Mesmo adicionando tudo isso eu ainda

    não sei quem eu sou. Então recorri ao meu pai.

    Meu pai foi muito mais sincero, mas também foi muito menos

    detalhista. Ele disse que eu sou um garoto normal, feliz do meu jeito e

    que gosto muito de música. Ao menos nessa parte ele acertou. Ainda

    sinto que faltam as respostas: Quem sou eu? e Por que sou assim?.

    Recorri então aos meus amigos, mas pouca coisa mudou em

    relação ao que meus pais disseram para o que eles disseram. Eles me

    disseram que eu sou um cara muito trouxa quando o assunto é mulher,

    ou seja, sou fraco para dar uns pegas. E admito, eles estão bem certos,

    Leonardo Santos Medeiros

    mas não é à toa. Isso acontece por que eu procuro um relacionamento

    sério, com uma garota madura, romântica e que me complete.

    A Lara, que considero minha melhor amiga, me disse que eu

    sou um garoto meio nerd. Um cara que brinca pouco e que sou o mais

    responsável que a maioria dos outros garotos. Disse que eu tenho uma

    personalidade forte e levo muito em consideração a lógica das coisas.

    Até mesmo quando o assunto é namoro. Segundo ela, sorrir não é o meu

    forte. Então peguei o que ela falou e tentei associar com tudo que os

    outros falaram.

    Juntando tudo cheguei à conclusão que sou uma pessoa com

    personalidade bem diferente do normal

    Está gostando da amostra?
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