O beijo na realidade: Caia na real: abrace a sua verdade e conquiste o mundo

De José Luiz Tejon

Como as pessoas encaram a realidade em que vivemos? Preferem enganar-se a enfrentá-la? E, quando decidem enfrentar a realidade, estão condenadas à infelicidade? Não podem mais sonhar com seu ideal de vida?

O beijo na realidade traz exemplos que mostram ser possível conciliar coisas que parecem inconciliáveis, como realidade e sonho. Desde que cada um beije a sua realidade e busque soluções mais adequadas ao momento que está vivendo.

A aceitação da realidade, por pior que seja, faz com que você passe a ver o que antes não enxergava e, a partir disso, converta suas fraquezas em forças. Com esse poder, você utiliza as novas forças para criar e executar as mudanças necessárias em sua vida.

Então uma nova existência, repleta de possibilidades, se abrirá diante de você.

O beijo da realidade traz exemplos que mostram ser possível conciliar coisas que parecem inconciliáveis, como realidade e sonho. Desde que cada um beije a sua realidade e busque as soluções mais adequadas ao momento que está vivendo.

• Idioma: Português
• Editora: Editora Gente
• Data de lançamento: 1 de ago. de 2016
• ISBN: 9788545201083

Pré-visualização do livro

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

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Tejon, José Luiz

    O beijo na realidade : caia na real e realize-se / José Luiz Tejon. – São Paulo: Editora Gente, 2005.

    ISBN 978-85-452-0108-3

    1. Auto-estima 2. Auto-realização (Psicologia) 3. Conduta de vida 4. Felicidade 5. Relações interpessoais 6. Sonhos lúcidos I. Título.

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Índice para catálogo sistemático:

1. Fracasso : Psicologia aplicada    158.1

2. Mudanças : Vida pessoal : Psicologia aplicada    158.1

AGRADECIMENTOS

Sonho é o que você faz com a realidade enquanto ­sonha. Ilusão é o que a realidade faz com você enquanto você se ilude!

Agradeço a todas as pessoas que me empurraram para o mergulho no sonho através da realidade.

Pessoas conhecidas, algumas íntimas, muitas desconhecidas. Os anônimos ou quase anônimos exercem forte impacto sobre nós. Quase sempre não o percebemos, pois estamos anestesiados com nossos pensamentos amortecidos pela ilusão.

Um agradecimento a todo o time da Editora Gente. Em especial a Rosely Boschini, editora apaixonada, carinhosa e plena de talento. A Ana Helena Banzatto, Cristina Lima e Marcelo Miyasaki, pelas leituras. A Regina Giannetti, pela atenção única na crítica da obra. A Carlos A. Serra Neto, pelo backstage do trabalho. A Caio Carraro, pela estética apaixonante do design e das fotos. A Bruna, Deise, Margaret e Sandra, pessoas fantásticas do Instituto Gente. E a Edméa, pelo suporte leal de tantos anos.

Agradeço aos dirigentes das penitenciárias estaduais Feminina de São Paulo e José Parada Neto, de Guarulhos (SP), pela recepção quando os visitei para entrevistar funcionários e reeducandos (desejo que todos alcancem a superação). À Associação de Pais e Amigos dos Excep­cionais (Apae), na pessoa de dona Jô, e ao Instituto Pró-Queimados, representado por dona Mira, pelos exemplos e lições de toda a equipe, dos voluntá­rios e pacientes. Agradeço a Tânia e aos doutores Torloni, Maria Tereza e Sandra Serrano do Hospital do Câncer (SP), extensivo a toda a equipe, em particular à Pediatria.

Obrigado aos eternos guias conhecidos — Rosa, Antonio, Irene, Joaquim, Oleda —, pelo passado de encorajamento. Obrigado a Cristina, Karen, Victor, Carolina, pelos nós no bambu (envergamos com os ventos da vida, mas não caímos jamais).

Obrigado, Silvana, pelo presente do futuro: Luciana. E salve a nova Anna.

Ao irmão de coração Roberto Shinyashiki, a eterna gratidão pela magia de sua inspiração.

Obrigado aos eternos guias desconhecidos, seres orientadores que passam por nossa vida ou nos perpassam, através dela. Ligeiros, sutis, eles se desmancham no ar. Não os vemos claramente, não os cheiramos, não os degustamos, não os escutamos com os ouvidos, mas eles existem. Obrigado pelos constantes beijos de vocês na minha realidade.

Obrigado a você, leitora e leitor — razão superior deste livro.

SUMÁRIO

Prefácio

A missão deste livro

Introdução

Capítulo 1

Não se iluda. A realidade é

Capítulo 2

Pessoas que beijam a realidade mudam sua vida e o mundo

Capítulo 3

Cinco passos essenciais para criar uma nova vida

Capítulo 4

Escolhendo sua realidade minuto a minuto

Capítulo 5

Bata nas portas do céu

Capítulo 6

O grande iceberg e a pequena gota d’água

PREFÁCIO

Quando conheci o José Luiz Tejon, percebi que ele era um garoto especial.

Aos 3 anos, uma substância quente caiu ­sobre seu rosto e o deixou cheio de cicatrizes. Ele aprendeu cedo que não podia evitar as marcas que carregava. Mas aprendeu também que essas mesmas marcas não precisavam atingir sua alma. Por isso, ninguém melhor do que Tejon para falar sobre o que é dar um beijo na realidade. Ninguém melhor do que Tejon para nos mostrar como construir nossos sonhos com base na leitura da realidade, sem nos perder em ilusões.

E, se olharmos bem para a realidade do mundo, veremos que uma das grandes dificuldades da humanidade é exatamente encarar a realidade e beijá-la. Preferimos ignorar ou negar tudo o que nos ­desagrada. Já que as coisas não são como a gente gostaria que fossem, preferimos fechar os olhos diante do espelho e não enxergar nossas marcas, nossas sombras e, principalmente, nossas luzes. Preferimos sair por aí como patinhos feios a encarar nossa condição de ­cisnes.

Toda vez que penso em como parece ser mais fácil evitar a realidade, lembro-me de uma história que um professor de tênis me contou. Estávamos con­versando sobre a realidade do esporte e eu fiz um comentário sobre a falta de incentivos para os jovens atletas e como devia ser difícil se tornar um bom tenista no ­Brasil.

Depois que eu disse isso, ele me interrompeu e explicou o que o tinha levado a desistir de ser um tenista profissional e buscar vencer competições ao redor do mundo. Não, não foi a falta de incentivo. Ele percebeu quanto precisava se esforçar para evitar uma derrota e como era difícil, para ele, não perder uma disputa. Mas notou também sua paixão pelo esporte e como era feliz jogando tênis. Diante dessa realidade, ele não teve dúvidas: decidiu ser professor de tênis e, acima de tudo, uma pessoa feliz. Afinal, ele não precisava ser o Guga para se realizar profissionalmente com o tênis.

Essa história me motiva a encarar a realidade, sem nenhuma ilusão. Se a gente sabe que não tem o mesmo talento do Guga, por que, em vez de se lamentar, cair em depressão ou desistir, não tenta ser o que a gente pode ser? Encare a realidade e veja quanto talento você tem, quantas possibilidades existem, quantos caminhos por percorrer... Se todos fossem Gugas, você não estaria aqui, lendo este livro, porque o Tejon e o Roberto estariam ali, sentados na quadra de tênis, lamentando mais uma derrota.

Por isso, não tente se iludir. Se você sentiu que não é o Guga, que sua banda não vai gravar nenhum disco, que não existe mais amor em seu