Prazer Em Conhecê-lo, Deus

De Wesley Santos

Deus é um conceito sofisticado e complexo, em contrapartida é apresentado às pessoas de forma simplória e resumida, o que nem sempre é um problema, mas àqueles que questionam a si mesmo e ao mundo, esse contato inicial é de uma toxicidade terrível e pode acabar por criar uma aversão incurável acerca do conceito.

• Idioma: Português
• Editora: Clube de Autores
• Data de lançamento: 11 de dez. de 2019

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Wesley Santos

PRAZER EM

CONHECÊ-LO, DEUS

Provocações e anedotas

FICHA CATALOGRÁFICA

SANTOS, Wesley da Silva

Prazer em conhece-lo, Deus: provocações e anedotas / Palmas: 2019.

80 p.; 14x21 cm.

ISBN:

1. Teológico. Pensamento crítico. Social.

Carta do autor

Quero pontuar algumas questões simples a quem se propor a ler este livro: Não estou tentando destruir nada com minha escrita, pelo contrário, tento estabelecer uma maneira saudável de pensar no divino, sem abrir mão do que já foi trazido no campo da filosofia e sociologia, mas tentando apologeticamente compreender como se deu a construção do conceito: Deus. Para tanto me utilizo de alguns pensadores que admiro muito e aprecio a leitura.

Claro que, se algum intelectual se dispor a ler este, pensando encontrar uma série de repetições acerca do que já foi dito sobre o assunto, com certeza se frustrará, também não há uma nova super-abordagem de grandes escritos acadêmicos.

O que tento fazer aqui está mais próximo de uma conversa regada a café e provocações filosóficas.

Espero que sua experiência seja proveitosa, de alguma forma. Enquanto estudava e escrevia, tentei imaginar o que cada linha seria para quem vai ler,

não deixo de ficar satisfeito com o que consegui, boa leitura.

Wesley Santos

Prefácio

A obra Prazer em conhecê-lo, Deus alcança em cada capítulo aquilo que se propõe: provocar. Seja nos instigando a observar o consagrado Nietzsche de uma forma mais humanizada, seja nos forçando a refletir sobre várias tradições e ritos.

Um dos assuntos tratados no livro é sobre Deus

– esse Ser infinito que jamais a humanidade conseguirá esgotar obras a seu respeito – e o fato Dele

"não existir, mas na verdade: ser". O impulso ao pensamento racional, lógico e coerente é algo que o autor nos direciona de maneira simples e eficiente, porém causando uma série de pequenos desconfortos por mexer na ferida da ortodoxia, essa que em muitos casos não tem sentido e/ou fundamento.

Ferindo egos, escalando as montanhas de antigos hábitos e costumes, destronando ídolos, quebrando paradigmas as palavras vão fluindo ao longo das páginas.

A franqueza com que trata do divino traz a tona um antigo debate sobre a existência de Deus, só que

com uma perspectiva incomum, tratar mão como algo a ser comprovado e sim ser provado (Salmos 34:8), não no sentido de se colocar a prova, mas sim como se prova algo para saber o seu sabor, a sua textura, as suas peculiaridades, algo bem longe da prova científica já que como bem traz o autor se a criatura explicar a existência do criador aquela se torna maior que esse.

O leitor é levado a uma conjectura que o professor Mário Sérgio Cortella tratou: Deus não é impossível, haja vista que tal impossibilidade teria que ser comprovada, no mínimo ele é improvável o que já denota que não é um delírio.

Cada ato do livro cerca a vida do filósofo alemão Friedrich Nietzsche, não com o rigor de uma biografia e muito menos como uma avaliação de sua obra, mas sim com um teor de aproximar o leitor desse grande pensador, instigando-o a ler as obras do germânico com um olhar diferente, notando a figura humana e complexa por trás das duras palavras que o mesmo registrou.

A livro Prazer em conhecê-lo, Deus não se comporta como um cânon ou um veredito, o conceito

de uma porta é mais assertivo para se referir a