Os Signos Do Amor

De Lenin Campos

Uma das maiores questões feita a todos os astrólogos é sobre se pessoas combinam entre si quando estão em relacionamentos, a questão é que para saber se combinamos com outra pessoa precisamos saber quem somos e como ela é. Este livro se dedica a estudar os signos que especialmente falam sobre o amor para, assim, ampliar que o leitor possa aumentar seu autoconhecimento e, com isso, melhorar os seus relacionamentos.

• Idioma: Português
• Editora: Clube de Autores
• Data de lançamento: 12 de jun. de 2017

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Os Signos do Amor

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Lenin Campos

Os Signos do Amor



Lenin Campos Soares

2017

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Capa: Werban Freitas

CAMPOS, Lenin. Os

Signos do Amor. 2ª ed.

Natal: LCS, 2017.

ISBN:

1.

Astrologia. 2.

Signos.

3.

Relacionamentos

amorosos.

CDD: 133.5

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Sumário

1. O Que é o Amor?………………11

2. As Doze Iniciações do Amor…..17

3. Os Signos Amorosos

Vênus: como ama?……………..24

Lua: como sente?………………32

Lilith: como faz sexo?…………43

Dione: como o amor surge?…....50

Adônis: o que atrai?…………....55

Ganimedes: como atrai?……….61

Galateia: o que tem a oferecer?..69

Anteros: como corresponde?…..75

Juno: o que sonha?….……….....81

Cupido: o que necessita?……….86

Príapo: o que deseja?…….……..93

Pã: o que te dá prazer?…..……..98

Psiquê: o que te conecta?……...102

Peitho: como seduz?…………..119

Vertex: o que te conquista?…...126

Ariadne: como supera?……….132

Descendente: como interage?...138

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"Que os deuses sejam bons comigo,

E de minha parte deixe-me observar

um silêncio religioso em relação a

eles. Mas se minhas fábulas

disserem alguma coisa superada, a

culpa deve ser colocada a seu

cargo".

Aelian, Os Animais.

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O Que É O Amor?

A astrologia considera que o amor é

uma das experiências mais importantes da

vida do indivíduo encarnado. Lições

profundas só podem ser alcançadas se

homens e mulheres permitirem-se viver este

sentimento. Contudo, em nossa sociedade

ocidental, o sentido da palavra amor se

perdeu, alcançando somente o sentido raso de

amor romântico. É bom, antes de

começarmos, respondermos a pergunta título

deste capítulo.

Em grego, uma das línguas que

originaram o nosso português, três palavras

definem o amor, eros, de onde vem amor

erótico, o amor ligado a sexualidade e ao

desejo; filia, de onde vem amor filial e

fraterno, incluindo aqui a amizade; não

obstante, também associado ao profundo

interesse por um assunto, de onde vem

filosofia (amor a sabedoria) ou filatelia (amor

a selos postais) ou filantropia (amor aos

homens) e, igualmente, ao amor à pátria; e,

por fim, agape, que representa o amor

espiritual, palavra que foi intensamente

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adotada pelo cristianismo e passou a adotar

em seus círculos o amor de Deus pelas suas

criaturas.

Ao contrário, em latim, a segunda mãe

do português, de onde surgiu nossa palavra

amor, todos esses sentidos foram absorvidos

por uma única palavra. Parece simples, mas o

dicionário Priberam lista doze significados

para esta palavra. O Aurélio lista 30 entradas

para a mesma palavra. O Priberam dá como

primeiro significado: "sentimento que induz a

aproximar, a proteger ou a conservar a pessoa

pela qual se sente afeição ou atração" ou

mesmo "grande afeição ou afinidade forte por

outra pessoa, ainda ligação afetiva com

outrem, incluindo geralmente também uma

ligação de cariz sexual"; já o Aurélio define

como "entusiasmo ou grande interesse por

algo e grande dedicação ou cuidado", ou

mesmo como "uma ligação intensa de caráter

filosófico, religioso ou transcendente".

Apesar de o campo semântico permanecer o

mesmo, inúmeros tipos de amor são listados

em nossos dicionários, mas quando fala-se a

palavra lembramos apenas de um.

Aqui, portanto, quando falarmos de

amor estaremos nos dedicando sim a somente

um dos sentidos dessa palavra. O amor

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erótico, em grego, torcido em amor

romântico pelo Romantismo nos fins do

século XVIII e coberto por uma série de

regras e fantasias que construíram uma série

de pessoas infelizes e mal amadas desde

então.

O amor romântico foi inventado pelo

alemão Johann Wolfgang von Goethe para a

vida de seu personagem, Werther, do livro Os

Sofrimentos do Jovem Werther, escrito em

1774. A fantasia amorosa do romance fez

tanto sucesso entre a elite burguesa entediada

da Europa que, como o personagem, jovens

ricos, das famílias mais abastadas do

continente, começaram a suicidar-se porque

nunca seriam capazes de conhecer um amor

tão intenso como aquele livro dizia existir.

Nunca conseguiram, de fato, porque Werther,

apesar de vender-se como uma história real

(Werther teria enviado cartas a Wilhem, que

organizou-as em forma de romance), não é

nada mais do que uma ficção. Seu amor

impossível por Charlotte, que fora prometida

a outro homem, e nunca, de fato, pode

realizar-se/ materializar-se (Werther nunca

toca Charlotte) e todo o seu desejo existe

apenas dentro de seus sonhos febris de

desejo. Este é o modelo do amor que foi

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copiado por toda a literatura, música e

cinema nos últimos três séculos e

programado no cérebro de todas as pessoas

que tem nascido neste nosso planeta desde

então.

Qual o problema disso? Primeiro,

estamos forçando milhares de pessoas, dos

mais variados aspectos, culturas e

necessidades a viver um sentimento tão

amplo quanto o amor da mesma forma

sempre. Exigindo que as pessoas podem sua

forma de amar para que ela se enquadre na

fantasia goethiana. O objeto de amor, por

exemplo, precisa ser puro e inacessível, a

pessoa a quem se dedica o amor é idealizada

como um herói ou heroína dotado somente de

virtudes, só uma pessoa sem nenhum defeito

é digna de ser amada e como tal pessoa não

existe no mundo real, ao deparar-se com os

defeitos de seu interesse amoroso a pessoa

experimenta decepção e entende que aquilo

não é amor verdadeiro.

Outro elemento que depende do efeito

Werther para existir e ainda influencia a vida

das pessoas hoje é a ideia de que o amor só

pode ser dedicado a uma única pessoa, e isto

inclui que o amor aos pais, aos amigos, aos

filhos, aos seus animais de estimação, a Deus,

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concorrem com seu amor erótico, que o amor

se fosse verdadeiro faria com que você não

tivesse mais necessidade de nenhum outro

relacionamento com o que quer que seja,

porque aquele ser te completaria. Esta

fantasia se torna tão intensa que quando as

pessoas terminam relacionamentos hoje em

dia, elas se sentem obrigadas a sofrer, elas

entendem que o único fim que o amor pode

trazer é o sofrimento, porque como Werther

não pode resistir a sua separação de

Charlotte, ele matou-se porque não podia

viver sem ela, acredita-se hoje que o mesmo

se dá com qualquer fim de relacionamento:

resta-lhe sofrimento, dor e morte.

Tudo isso não passa de uma

programação imposta por uma indústria

cultural que quer ver pessoas frustradas

amorosamente suprindo sua (falsa) falta de

amor consumindo seus produtos: as músicas,

os livros e os filmes; mas também os

chocolates, flores, presentes