Educação Financeira
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Educação Financeira - Makário Luiz Orozimbo Jr & Sólon Bevilacqua
Introdução
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O aumento da oferta e do uso do crédito possibilitou uma melhora na qualidade de vida dos cidadãos em geral, o que também é positivo para a economia. Entretanto, não houve qualquer orientação básica com o objetivo de ensinar os indivíduos a conduzir o próprio planejamento financeiro, levando então ao endividamento uma grande parcela da população (GANS et al., 2016). Existem ocasiões em que o endividamento, desde que controlado, pode trazer benefícios para o indivíduo, melhorando a sua qualidade de vida. A aquisição de bens duráveis para o atendimento de necessidades básicas, como uma geladeira, fogão ou um veículo como meio de transporte são exemplos nos quais o endividamento controlado pode ser benéfico (ACORDI, 2019). Nesse contexto, cria-se um impasse de difícil conciliação entre consumo e endividamento. Uma das principais características de nossa sociedade é a sua base mercantilista, na qual todo indivíduo em algum ponto de sua vida é consumidor de mercadorias e serviços. Para isso, múltiplas modalidades de compra a prazo surgem a fim de fomentar o processo tanto de consumo quanto endividamento. Contudo, essa mesma expansão não ocorreu com a educação financeira (REIS et al., 2019).
O nível de endividamento dos núcleos familiares vem crescendo nos últimos anos e o problema é evidenciado quando analisamos os números de capacidade de pagamento. Dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) apontam que houve um crescimento no número de famílias que não serão capazes de pagar as contas em atraso, sendo que nos últimos 5 anos houve um aumento de 6,67% no total daquelas que não irão conseguir arcar com as próprias dívidas. Ademais, no mesmo período, foi registrado um aumento de 25,38% no índice da CNC que mede a intenção de consumo das famílias. Tais dados apontam para uma possível dissonância entre a capacidade de endividamento e consumo dos brasileiros (CNC, 2020). Dentro desse contexto, cabe ressaltar a precária situação histórica do Brasil no que tange a baixa inserção da população nos conhecimentos sobre educação financeira. Crises políticas e econômicas acarretaram uma cultura não propensa ao planejamento à longo prazo ou ao devido preparo para a aposentadoria. Diversos países de economia desenvolvida já possuem vasta experiência na aplicação de políticas públicas voltadas à alfabetização financeira dos cidadãos. Dentre os possíveis motivos pelo atraso da preocupação com o desenvolvimento da educação financeira no país, destacam-se as marcantes características que predominaram por muito tempo na economia como as variações monetárias e as altas taxas de inflação. Diante deste cenário, os indivíduos são levados às decisões de curto prazo e à falta de planejamento (VIEIRA; BATAGLIA; SEREIA, 2011).
A presente obra é centrada em possíveis causas que podem levar os indivíduos e famílias à situação de superendividamento e quais podem ser as consequências tanto para as pessoas quanto para o próprio governo. Objetiva-se nesta obra investigar a eficácia da educação financeira como um caminho para a mudança de comportamentos que levam os indivíduos ao superendividamento. De forma específica será verificada a relação entre a baixa educação financeira com a propensão ao superendividamento e qual o nível deste conhecimento do público investigado. Assim, serão reunidas as informações necessárias para responder o seguinte problema: quais fatores podem contribuir com a mitigação do superendividamento?
Esta obra se propõe a contribuir com o avanço do conhecimento acerca das variáveis que podem influenciar o fenômeno do superendividamento. De forma específica foram verificadas a relação entre a baixa educação financeira com a propensão ao endividamento, os fatores levam os indivíduos a endividarem-se e as caraterísticas da população investigada com a temática do controle financeiro. A disposição ao endividamento pode ser influenciada por diversos fatores comportamentais como valores em relação ao dinheiro, consumo e comportamento de risco. Estudos mostram que pessoas que classificam o dinheiro como uma forma de poder e status tendem a manter um alto nível de consumo, o que pode levar ao endividamento. O mesmo ocorre com indivíduos com alto nível de consumismo (FLORES; VIEIRA, 2014). Existem normativos que se fossem adequadamente atendidos pelas instituições fornecedoras de crédito no Brasil atenuariam o problema do superendividamento. A oferta e publicidade dos instrumentos de crédito deveriam demonstrar claramente os riscos e consequências da assunção da dívida, e a avaliação da capacidade de endividamento deveria atender a critérios ainda mais objetivos. É imprescindível