Poeteen: Minha Adolescência em Versos

De André Ricardo Veraz

Poeteen é uma obra de espírito e alma adolescente. Escrita durante a adolescência e início da juventude do autor. Cada verso traz em si a complexidade dos questionamentos, as incertezas da vida adulta, as indefinições, os sonhos, enfim, cada etapa do desenvolvimento humano que essa fase propicia. Um livro para ser lido com um olhar adolescente da vida.

• Idioma: Português
• Editora: Viseu
• Data de lançamento: 21 de nov. de 2022
• ISBN: 9786525431413

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Dedicatória

Ao Meu Deus e Pai que por meio de

Jesus Cristo me fez livre e me levou a experimentar o doce sabor da poesia da vida!

À memória de minha saudosa mãe,

Cleide, e a todos aqueles que

semeiam e compartilham sonhos.

Agradecimentos

Meu pai querido, Abias, se amo as palavras é porque me apresentou o caminho; lendo em silêncio, em voz alta, contando histórias, ensinando sobre a bíblia, futebol e outras coisas.

Alê e Desa, irmãs e amigas, como sou feliz pelo privilégio de durante minha infância, adolescência e parte da juventude ter convivido com vocês.

Amigos queridos, não há como citar todos vocês aqui. No meu coração há tanta gratidão por estarem comigo até hoje. Registro aqui um só nome: Jair Fernandes In Memoriam. Ficaria feliz ao ver este sonho materializado; sou grato porque sei que dedicou boa parte de sua vida sendo um amigo de verdade.

Minha Rose, minha maior incentivadora, MEU AMOR LINDO! Como sou feliz por me encontrar nos teus olhos diariamente. Petra, minha princesinha, você é exatamente como sonhei: amo você, teus cachinhos, olhos e sorriso. Állan Izri, meu príncipe! Você nasceu com um propósito maravilhoso: tua risada, as covinhas no teu rosto, o franzir do teu nariz. Você é meu filho querido!

Prefácio

Cresci numa família comum: pai, mãe e duas irmãs naturais; mais tarde, meus pais adotaram mais uma menina com quase a mesma idade de minha irmã caçula. Eu sou o filho do meio.

Meu pai trabalhou muito tempo como bancário até sua aposentadoria e minha mãe teve de abdicar de uma vida profissional por causa desse que vos escreve. Minha maior influência para ler e, principalmente, escrever foi meu pai. Sempre amei sua maneira de ler as histórias da Bíblia e contá-las às pessoas, sobretudo, às crianças. Ele sempre escreveu muito bem, inclusive, poemas.

As palavras, assim, tornaram-se minhas companheiras. Então, na fase mais incrível e difícil para todo ser humano, eram a elas a quem eu recorria em busca de ensino, consolo, ânimo, distração, desabafo, etc. etc. etc. Tenho nelas esse refúgio. Na verdade, fiz delas meu abrigo.

Meus primeiros poemas nada mais eram do que orações. E como esse diálogo é estritamente íntimo, privado, não está incluso aqui. A partir delas se iniciaram os poemas e, estes, me trouxeram os sonhos.

Sinceramente, não sei se Poeteen poderá auxiliá-lo de alguma maneira; aliás, não sei como esses versos e histórias chegaram em sua mão, nem qual é o momento ou fase de sua vida agora. Todavia espero que a leitura deles e suas curtas e respectivas histórias de surgimento tragam a você a paz e a doçura que me trouxeram, principalmente enquanto eram escritos, enquanto nasciam.

O leitor perceberá que em cada poema incluí uma possível data de criação e outra, ou outras, de modificações; porém, a essência dos turbilhões que envolviam cada frase, continua presente. Quiçá essa leitura lhe traga repentinamente algumas lágrimas, como tantas vezes fui presenteado por elas enquanto escrevia. Espero, também, que ela possa envolver-te numa paz e alegria indescritíveis com as quais, muitas vezes, fui acalentado.

Peço-lhe uma coisa: leia com um olhar adolescente. Permita-se sentir todas as emoções que só esse período nos proporciona viver.

Saiba que estou muito feliz em compartilhar desse sonho, que agora é solidificado com você! Obrigado por me permitir isso!

Eu

Não quero ser ninguém,

Tampouco, ser alguém.

Quero ser eu mesmo.

Prefiro encontrar-me.

Não almejo o lugar de ninguém.

Também, não ocupo o lugar de alguém.

Não quero estar onde fico,

Ainda menos, ficar onde estou.

Não canto tua música,

Jamais lerei tua poesia.

Leio e canto o que é meu.

Minha inspiração, teu poema.

Sim, em minha fraqueza,

Tornei-me forte.

Em meu pranto?

Riso e alegria.

Valorizo a sinceridade da hipocrisia,

Detesto balela e a vã filosofia.

Melhor prender-me à liberdade

Do que a sobrevida de uma mentira.

Os sonhos de José?

Salmos de Davi?

Os Provérbios de Salomão?

Deles? Não! São meus!

Não me ponho a ouvir aquelas batidas de Seu Coração.

Eram para João que no teu peito inclinara.

Quero ouvir o pulsar reservado das minhas.

Quero receber meu Amor que está em Ti.

Não posso Te Amar,

Afinal, meu amor é Teu!

Não quero Teu Amar,