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O propósito sempre foi esse: seja você um testemunho
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O propósito sempre foi esse: seja você um testemunho
E-book175 páginas2 horas

O propósito sempre foi esse: seja você um testemunho

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Sobre este e-book

Quem observar o casal Marília e Cesar passeando com seus dois lindos bebês pelas praias paradisíacas de Jeddah, na Arábia Saudita, não consegue imaginar a longa luta e os dolorosos desafios que essa família teve de enfrentar antes de tais dádivas. Acompanhe o relato emocionante dessa mãe que, guiada pelo agir de Deus, descobre o poder da própria fé enquanto batalha pela vida de seus filhos gêmeos, desde a dificuldade de concepção até o primeiro ano de vida.
Este livro é um convite a todos os leitores que desejam presenciar o sobrenatural de nosso Pai e viver uma vida de fé.
IdiomaPortuguês
EditoraViseu
Data de lançamento21 de nov. de 2022
ISBN9786525432151
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    O propósito sempre foi esse - Marília Coelho Puccinelli Mendes

    Agradecimentos

    O trecho da minha vida que compartilho com você nesta obra tem a participação de muitas pessoas queridas e especiais que guardarei para sempre na memória. Inicialmente, quero deixar o meu carinho a Tempervidros por apoiar culturalmente esta publicação. Depois, quero agradecer, de todo meu coração, a todos os médicos e enfermeiras que cuidaram de mim e de toda a minha família com tanto cuidado e empenho.

    Aos meus pais, por serem tudo para mim e por me darem forças em todos os momentos. Ao meu sogro e à minha sogra, por cuidarem de mim como uma filha e me apoiarem sempre. Às minhas irmãs, por serem minhas melhores amigas e meus grandes exemplos. Aos meus cunhados, sobrinho e sobrinhas, por cada sorriso, abraço e palavras de carinho. Aos meus amigos por cada visita e pelas palavras de força, em especial Leia, Thiago (querido Wood), Jú, Iara e Lu, por serem luz e me auxiliarem em minha nova caminhada em Cristo.

    Aos meus titios, titias, primos e primas, por me ajudarem a ser quem eu sou. À Thaisa, por topar me auxiliar em todo o processo de escrita, trazer mais graça aos meus textos e me incentivar a cada nova etapa. À minha vovó Jorinda, que partiu ao encontro do nosso Pai enquanto eu escrevia este livro e que sempre cuidou de mim com muita alegria.

    A todos que estiveram comigo em oração, sei que foram muitos e sei que cada palavra dedicada à minha família auxiliou na concretização da promessa. Ao grupo Filhos de Maria, por toda corrente e dedicação à causa da minha família.

    E, claro, ao meu marido e aos meus filhos, por serem os protagonistas da minha história e minha fonte inesgotável de amor

    B

    Capítulo 1

    Apresentação

    Tudo começou no verão de 2006. Eu tinha apenas 19 anos e conheci o Cesar por acaso. Dois meses depois já estávamos namorando. Namoramos por 5 anos até nosso casamento, no dia 06 de outubro de 2012. E já temos muita história para contar…

    Eu sou professora do ensino Fundamental I e ele é educador físico. Eu sou mais quieta, mais tímida, e ele, muito falante. Enquanto eu sofro para fazer uma reunião de pais, pois não gosto de ser o centro das atenções, ele ama estar em evidência. O Cesar é um homem alto, bonito, grande, com as expressões bem fortes. Lembro-me de que fiquei encantada por ele desde o primeiro momento, esse seu jeito brincalhão, extrovertido e falador me chamou a atenção. Quando o Cesar chega, é difícil não notar, porque ele sempre se faz presente de alguma forma. Eu gosto muito desse seu jeito! Ele trabalha com futebol, na parte de preparação física, então tem uma vida meio nômade, cada hora mora numa cidade ou mesmo num país diferente. Já eu, mantenho meu emprego há anos, amo dar aula e amo ter uma rotina mais ajustada.

    Sinto que um completa o outro, somos melhores juntos: ele me tira da minha zona de conforto e eu, muitas vezes, o trago para um lugar de calmaria.

    Eu tenho duas irmãs, sou a mais nova do trio. Minha irmã mais velha se chama Daniela e a do meio, Nathália. Eu as chamo de Dani e Cuti. O Cé também tem dois irmãos, o Cláudio e a Bárbara. Ele é o mais velho de todos. Temos sobrinhos lindos, a Bê (filha da Dani), o Tite (filho da Cuti) e a Lulu e a Clarinha (filhas do Cláudio). Nós dois somos bem caseiros e amamos estar com nossa família. Para completar, temos pais incríveis que sempre buscam nos dar apoio e carinho.

    Neste livro, quero contar como essa família se transformou e se tornou ainda mais forte e unida: em 2018, o Miguel e o Thomás, nossos filhos, chegaram depois de anos tentando engravidar. Vou contar para vocês como se deu todo esse processo e as aflições que se seguiram após o nascimento deles. Tenho um motivo bem importante para dividir minha história com vocês, que levarei para minha vida.

    Quero falar sobre Deus!

    Toda essa caminhada foi guiada pelo agir de nosso Pai e eu preciso falar sobre isso. Quem acompanhar todo o livro, verá que não foi fácil, mas em nenhum momento senti raiva por estar passando por todas as dificuldades que me foram apresentadas. Vamos ter pedras no nosso caminho, mas eu digo com propriedade que, quando temos Deus em nosso coração, quando temos a certeza de que Ele está olhando por nós, fica muito mais fácil passar por esses obstáculos. Ele nos dá força e faz o caminhar seguir mais leve, Ele nos dá a mão e nos carrega em seu colo. Sentimo-nos amparados e renovados. Nossa vida ganha um sentido espiritual, e é maravilhoso sentir esse agir sobrenatural.

    Veja que não estou aqui falando sobre religião, mas sobre ter uma vida com Deus, sobre aceitar Jesus, ter fé e buscar cada vez mais a Sua palavra. Quero contar que, apesar das tribulações, dos medos, estava com Deus em meu coração e que Ele abençoou minha vida e a da minha família.

    Hoje, mais madura espiritualmente, vejo que poderia ter me mantido mais forte em diversos momentos. Deus é bom o tempo todo, Ele não quer ver nenhum filho sofrer, não é de sua natureza a dor, a doença, o medo, a angústia e, sendo assim, se eu estivesse com a mente mais firme no Seu poder e nos Seus desejos, com certeza eu teria tido uma trajetória mais leve.

    Com as adversidades apresentadas, Ele me levou cada vez mais para perto d’Ele. O que antes foi tristeza se transformou em testemunho da Sua glória e de Seu poder!

    Poderia me recordar de tudo e me colocar no lugar de vítima, mas não: minha história é uma passagem sobre a manifestação da obra de Deus e me sinto lisonjeada de ter sido usada de forma tão maravilhosa.

    Minha família é um milagre, e eu convido você a conhecer a nossa história!

    B

    Capítulo 2

    Tentante, uma jornada de fé

    Este capítulo será, principalmente, sobre ter fé, pois não tem como eu contar a história da chegada dos nossos meninos sem contar como começou minha jornada com Deus, afinal sem Ele essa história simplesmente não existiria. Milagres aconteceram¹, e eu preciso contar de todo o processo!

    Em 2015 começamos a tentar engravidar. Na minha inocência, tinha certeza de que seria tudo fácil e rápido. A matemática, para mim, era simples, 1 + 1 = gravidez! Mas não foi bem assim.

    Conforme a tão esperada gravidez não chegava, a angústia e o medo começaram a tomar conta de mim. A cada menstruação que vinha, um misto de frustração e tristeza me preenchia, porém cada novo ciclo abria espaço para uma nova esperança e a certeza de que aquele seria o mês do positivo.

    Esperança, certeza do positivo, frustração… Esperança, certeza do positivo, frustração… Tenho certeza de que toda mulher tentante sabe do que estou falando. É uma sensação horrível deparar com a menstruação chegando, dói a alma e, muitas vezes, até choramos. Precisamos começar tudo de novo, pois, como já disse, um novo ciclo se inicia. A cada ciclo negativo, ganhamos uma ferida.

    Assim fui vivendo por três anos, ficando cada vez mais abalada e com o corpo repleto de feridas emocionais. Durante todo esse período estava sendo acompanhada de perto por uma ginecologista, fiz diversos exames, inclusive um com um nome esquisito, histerossalpingografia, que é tão horroroso quanto o nome e serve para avaliar as condições do útero e das tubas uterinas. Estava tudo certo! Foi então que o Cesar passou por exames e descobrimos que ele tinha varicocele (vulgarmente falando, uma condição que esquenta o escroto e que mata os espermatozoides), sendo assim, em dezembro de 2016, ele passou por uma cirurgia para corrigir essa questão, que conto um pouquinho adiante (apesar da preocupação, tivemos momentos bem engraçados!). Nesse momento, portanto, na minha cabeça, o problema estava sendo resolvido e logo o bebê estaria a caminho. Será?

    2.1 – O homem tentante

    Se a gente parar para pensar, na grande maioria das vezes em que buscamos saber sobre histórias de gravidez ou de tentativas frustradas de um positivo, vamos encontrar relatos de uma mulher. E o homem nessa história toda?

    Eles pouco aparecem nesse cenário, não são muito mencionados, mas sempre que há uma mulher tentante, certamente há um homem a seu lado que sofre junto. Talvez os homens tentantes sintam tudo de uma maneira mais leve, menos ansiosa, mas tenho certeza de que sofrem não só por ver sua mulher sofrer, mas também por não se tornarem pais.

    Culturalmente, quando uma menina vira adolescente, é logo levada ao ginecologista, mesmo que ainda nem tenha começado sua vida sexual. A mulher não demora a começar a fazer exames e a cuidar frequentemente da sua saúde, já o menino não. Eu, particularmente, não tenho amigos ou conhecidos homens que tenham como hábito frequentar o urologista, o que é uma pena. Se isso fosse um hábito na nossa sociedade, talvez eu e o Cesar tivéssemos encurtado nossos anos de tentantes.

    Logo no começo, quando decidimos que queríamos engravidar, marcamos uma ginecologista, mas nem cogitamos ir ao urologista. Naquele momento ela me falou para tentarmos naturalmente, sem ansiedade, pois um casal apto a engravidar pode demorar até um ano para ter o positivo, só depois disso começaríamos a procurar algum problema. E, mesmo quando começamos a investigar, só depois de já eu ter feito diversos exames é que foi solicitado o espermograma para o Cesar.

    O primeiro resultado foi péssimo, na contagem apareciam aproximadamente 2 milhões de espermatozoides por ml, sendo que o normal é acima de 15 milhões por ml. Aliás, conversando com amigos, ficamos sabendo de resultados com mais de 100 milhões por ml, ou seja, o quadro dele estava bem abaixo mesmo.

    A médica me ligou assim que recebeu o resultado e pediu para procurarmos um urologista. O Cé foi em um do convênio mesmo, o médico olhou e pediu para ele refazer o exame, pois o resultado poderia variar bastante. Ele refez e dessa vez o resultado foi dentro do satisfatório, por isso o médico optou por não fazer nenhum procedimento.

    Seguimos nossas tentativas, mudei minha ginecologista e passei a frequentar a Dra. Giuliana, que pediu que refizéssemos todos os exames. Comigo estava tudo certo e então ela encaminhou o Cé para um urologista de sua confiança.

    2.2 – Da consulta com o Dr. Deusdetti à cirurgia

    Dessa maneira, em novembro de 2016, Cesar foi se consultar com o tal do urologista indicado, o Dr. Deusdetti, e voltou para casa com uma nova guia, para refazer o espermograma. Dessa vez apareceram 8 milhões/ml dos bonitinhos, ou seja, abaixo do normal de novo. Na consulta de retorno, fui junto. Encontrei um médico novo, de uns 40 anos, bem alto. Tinha uma voz grossa e era bem direto no que falava. Foi muito simpático, atencioso e acalmou nossas angústias. Analisou o Cé, os exames, e concluiu que precisava ser feita uma cirurgia para corrigir a tal da varicocele. Não tivemos dúvidas de que era algo que precisava ser feito e agendamos a cirurgia já para o mês seguinte.

    No dia da cirurgia, fomos cedo ao hospital São Luiz Itaim e por pouco não deu para internar, pois o plano ainda não tinha aprovado o procedimento. Foi um momento meio tenso, pois queríamos fazer a cirurgia antes das festas de final de ano e antes do Cé voltar a trabalhar. Ficamos bastante tempo esperando o atendente se entender com o plano de saúde, o que foi nos deixando cada vez mais aflitos. Era agora ou agora, não tínhamos outra opção, por isso, depois de muita negociação, por nossa conta e risco, assinamos um termo que, caso o plano não autorizasse os custos, nós teríamos de arcar com tudo.

    Passados esses trâmites legais, fomos encaminhados para o quarto e esperamos o momento da cirurgia. Quando o Cé foi encaminhado para uma sala de preparação, pude ir junto. Encontrei o Dr. Deusdetti, e ele falou que seria uma cirurgia simples, não muito demorada, e que iríamos para casa no mesmo dia, não havia necessidade de dormir no hospital.

    Toda cirurgia, por mais simples que seja, gera um temor. Eu estava tranquila, mas tensa. Minha mãe passou para nos dar um beijo, ficou com a gente um pouco na sala de preparação e depois o Cé seguiu para a cirurgia e eu

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