Colete à prova de separação: Para casais eternos - Aprenda a protejer seu casamento utilizando métodos simples e eficazes

De Phillipe Marcelo

Gostaria de dar início ao resumo deste livro com a seguinte frase: "A vida é uma escola". Eu e a minha esposa passamos por momentos muito complicados no início do nosso casamento, mas graças a Deus e ao conhecimento que obtivemos através das experiências, pesquisas e cursos que fizemos, salvamos o nosso casamento. Garanto a você que, se confiar primeiramente em Deus e seguir o que esta obra sugere, você também poderá salvar ou melhorar muito o seu casamento.

• Idioma: Português
• Editora: Viseu
• Data de lançamento: 23 de mai. de 2022
• ISBN: 9786525406947

Pré-visualização do livro

Prefácio

Este livro vem, de uma maneira simples e objetiva, ajudar casais cristãos e não cristãos a permanecerem casados e a encontrarem saídas para diversas áreas dentro do casamento. Existem vários livros hoje que, dentro deste mesmo assunto, vem ensinando casais de vários lugares do mundo que é possível sim, viver um casamento sólido e duradouro e, o mais importante, um casamento feliz.

Você vai encontrar aqui vários assuntos relacionados ao casamento e, em determinados momentos, estarei falando de mim, Phillipe Marcelo, e da minha amada esposa, Keila Soares, e, em outros momentos, iremos dar exemplos de diversos casais, dicas de livros, filmes e outros informativos que se assemelham com o assunto casamento e vida a dois. Para um melhor entendimento, esteja sempre com a Bíblia Sagrada perto de você, pois iremos usar muitas vezes esse livro maravilhoso para nos ajudar.

A inspiração total deste livro não poderia ser outra senão a vida e os ensinamentos de Cristo Jesus, que mostra em sua perfeita palavra como é importante e benéfico que os casais permaneçam juntos. Tenho certeza que o primeiro passo para alcançarmos a felicidade é colocando este Deus em primeiro lugar em nossas vidas.

Se a sua vida estiver fundada e alicerçada nos ensinamentos de Cristo, pode ter a total certeza de que seu casamento, sua vida financeira, ministerial, enfim, tudo será muito próspero e abençoado. Você pode e deve ler outros livros para casais para aprender mais, e também para aprender com o exemplo de outros casais e com pessoas que passaram por problemas e tiveram muitas dúvidas, assim como você também tem. Não se preocupe porque ninguém conhece tudo e nem sabe de tudo na vida a dois. O casamento é um aprendizado e uma descoberta eterna, sempre se descobre e se aprende. O casamento é superação, é entrega. É, muitas vezes, simples, e muitas vezes complicado, mas usando as ferramentas certas eu tenho certeza que você e o seu cônjuge serão muito felizes e terão um casamento duradouro.

Disse o Senhor Deus:

Não é bom que o homem esteja só: Farei para ele uma adjutora para que esteja como diante dele. (Gênesis 2:18).

Biografia

Meu nome é Phillipe Marcelo, tenho 30 anos e sou natural de Belo Horizonte, MG. Minha mãe colocou esse nome em mim (incentivada pela médica Alamanda, uma das estagiárias que acompanharam o meu nascimento) para homenagear a Deus, dando-me um nome bíblico. Uma bactéria conhecida como HTLV-1 causou um dano na coluna da minha mãe, paralisando e atrofiando-lhe os nervos das pernas, tirando também os movimentos e a sensibilidade dos membros da cintura para baixo. Essa bactéria, que pode ser transmitida na gravidez para o feto, já estava na coluna da minha mãe há algum tempo, pois a minha irmã mais nova foi contaminada na gravidez da minha mãe com esse vírus também. Infelizmente ela está com os movimentos das pernas com quase 90% nulos.

Quando minha mãe ficou grávida de mim, os médicos quando souberam da gravidez, perceberam o risco que a minha mãe e eu corríamos, mas a ela decidiu levar a gravidez até o fim da gestação. Ela estava com quarenta anos e sabia que a aquela doença poderia agravar muito a nossa vida. Aos poucos, o tempo foi passando e aos seis meses os médicos acharam melhor fazer o parto, eles temiam que eu não fosse capaz de sobreviver ou que eu fosse geneticamente acometido com a mesma doença da minha mãe.

A doença deixou a minha mãe muito deprimida e com medo, tudo apontava para uma tragédia anunciada, mas as mãos de Deus estavam sobre nós e pouco a pouco eu fui me formando dentro do útero materno.

No dia do parto, minha mãe estava muito preocupada e com muito medo. Ela foi trazida para o hospital e colocaram duas estagiárias para fazerem o parto. A minha mãe notava no rosto delas a preocupação e o nervosismo com o caso. Elas não queriam, em nenhum momento, chegar ao ponto de fazer a minha mãe passar por uma cirurgia, pois sabiam que o risco que corríamos era alto. Esperavam que a minha mãe pudesse fazer uma força suficiente para me colocar para fora, em um parto normal.

O problema é que a minha mãe não conseguia fazer isso. Ela me conta que a língua dela fico muito inchada de tanto mordê-la fazendo força, tentando de todas as maneiras me fazer nascer naturalmente.

As médicas, depois de alguns minutos, saíam e entravam na sala e a minha mãe via o desespero que elas estavam passando com aquela situação. Isso deixou a minha mãe ainda com mais medo. Ela já estava esgotada de tanto fazer força em vão, e o tempo passava rápido, tanto a vida dela quanto a minha corria um grande risco. As estagiárias fizeram um isolamento ao redor da minha mãe para que não percebesse as conversas e o nervosismo delas e uma então disse:

— Dona Marieta, a senhora tem mais filhos em casa?

A minha mãe disse que sim, mas seis filhos. E uma delas disse:

— A senhora tem que fazer força para o seu filho nascer, peça ajuda a Deus porque a gente não pode fazer mais nada por vocês. Nós já fizemos tudo o que nós aprendemos e agora não depende mais da gente, se você não fizer força a senhora ou o seu filho poderão morrer.

Depois de apertarem as mãos suadas da minha mãe, elas saíram e deixaram a minha mãe sozinha por alguns minutos.

Então a minha mãe fez o que a médica disse, pediu ajuda a Deus em oração:

— Senhor, salva o meu filho, ele não tem culpa de nada. Eu faço um voto ao Senhor, que se o Senhor me salvar e salvar o meu filho, eu vou criá-lo na tua presença.

Deus foi o grande Agente do Milagre na minha vida e na vida da minha mãe naquele dia. Ele ouviu a oração de uma mulher pecadora, que nem sequer estava naquele momento em seus caminhos, mas uma mulher que confiava no poder e no amor d’Esse Deus que opera maravilhas na vida daqueles que o amam.

As médicas do outro lado da cortina não se assustaram com os gritos da minha mãe depois daquele momento, mas de repente outro grito as fizeram pular de alegria, eram os meus primeiros suspiros na luta pela vida fora do ventre materno. Elas começaram a motivar a minha mãe e a me puxar para fora e, depois de mais alguns minutos, eu já estava nos braços de uma daquelas médicas chorando e sendo cuidado.

A minha mãe nem sequer sabia o meu sexo, e quando uma das médicas me colocou em seus braços ela disse:

— Me deixa ver a minha filha, doutora.

Então as médicas contaram sorrindo a ela que era um menino.

Como as médicas eram cristãs, sugeriram alguns nomes bíblicos para colocar em mim. Assim, depois de algumas opções, a minha mãe escolheu o nome que tenho, É verdade que ela modernizou um pouco modificando o nome original da Bíblia Filipe para Phillipe, mas o que importa é o quanto nós nos tornamos gratos a Deus por essa benção tão grande alcançada naquele dia 29 de setembro de 1987.

Apesar de ter nascido em BH, eu só morei na cidade até o meu primeiro ano de vida. Depois desse período, passei a morar em Betim, em um bairro muito humilde chamado Jardim Teresópolis. De novembro de 2014 a setembro de 2016, fui morar no Bairro PTB, também em Betim, depois que me casei, mas retornei para Teresópolis no final de 2016, quando compramos a nossa casa no bairro.

Sou o filho mais novo entre os sete filhos dos meus pais, Jeremias e Marieta. Sou casado com Keila Soares, desde 2014, e tenho um filho (fora do casamento) de treze anos que se Chama Bryan e um de dois anos que se chama Arthur. A casa onde eu fui criado desde pequeno nunca teve nenhum luxo, morava com meus pais e com alguns dos meus irmãos que ainda eram solteiros, mas sempre tivemos uma vida muito simples. Nós nunca passamos fome, mas a gente sobrevivia com o básico do básico. Meus pais vieram da roça, minha mãe de Teófilo Otoni e meu pai de Mantena. Ambos estudaram pouco, nem sequer completaram o ensino fundamental.

Meu pai era balconista e minha mãe costureira, mas a renda principal da casa era a da aposentadoria da minha mãe e foi garantida por causa da sua deficiência.