As mães também choram
De Juliana Brum
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As mães também choram - Juliana Brum
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Agradecimentos
Gostaria de agradecer primeiro a Deus, pelo dom da escrita e por me amar tanto e cuidar sempre de mim. Ao meu marido, Fran, que sempre me incentiva e não me deixa desistir. Aos meus filhos, Davi e Júlia, que me ensinam cada dia a ser uma pessoa melhor. Agradeço aos meus pais, Jorge e Icléia, que me educaram com muito amor; e aos meus irmãos, Roberta e Alexandre, meus eternos parceiros nessa aventura que é a vida.
Juliana Brum
Introdução
Ser mãe é um dos maiores desafios da vida. Ter um filho é simples, mas ser mãe é outra história. Será que as mulheres antes de engravidarem sabem como a sua vida será transformada por completo? Que com o nascimento do filho, nascerá uma nova mulher, que nunca mais será a mesma? Eu falo isso porque sei que muitas não fazem a menor ideia do que é ser mãe. Ficam fascinadas com a ideia de ter um filho, mas nem imaginam o que vem no pacote: as renúncias, as noites mal dormidas, a falta de tempo para cuidar de si e dias e dias só de pijama, muitas vezes sem nem ter tempo de tomar um bom banho.
Sem contar que o marido fica em décimo plano até voltarmos a ser as esposas de antes de ter filho. Isso leva um bom tempo. São noites em claro, mau humor, oscilação hormonal, vontade de sumir, medo de ser a pior mãe do mundo, falta de libido nos primeiros meses pós-parto e outras coisitas mais. Mas vocês acham que eu acho isso ruim? Nunca! Ser mãe foi a melhor experiência que tive na minha vida, cheia de altos e baixos, de alegrias e tristezas, choros contidos e escancarados, felicidade ao ouvir o som da palavra mãe e todas as demonstrações de afeto dos meus filhos.
Sou mãe em tempo integral, daquelas que acordam e dormem com os guris a tiracolo. Tenho 41 anos, sou jornalista por formação e mãe por vocação. Meu nome é Juliana Brum, casada há sete anos com um marido dedicado e presente na criação dos filhos. Resolvi escrever um pouco sobre essa aventura que é a maternidade, mostrando todos os lados desse desafio diário que é ser mãe.
Tenho um casal de filhos, o Davi, de 5, e a Júlia, de 4 anos. Isso mesmo, são seguidinhos: a diferença entre eles é de 1 ano e 2 meses. Talvez esse tenha sido o maior de todos os desafios para mim... Uma mãe de primeira viagem que logo se via como mãe de dois, grávida e cuidando de um bebê de apenas cinco meses. Conhecendo de perto a maternidade, ao mesmo tempo em que me defrontava com o medo de não dar conta do recado.
Depois de muitas fases e medos superados, resolvi relatar a minha experiência, porque sei que muitas mulheres passam ou passaram pelo mesmo que eu, já que a maternidade, de uma forma ou de outra, acaba se mesclando, e é como dizem: só mudam os nomes e filiação.
As mães também choram é baseado na minha história de vida, mesclada com muitas histórias que conheci e com as quais convivi ao longo dos anos. Vou mudar o nome dos personagens para não expor a vida de ninguém, mas tenham certeza de que tudo o que eu relatar aqui, aconteceu de fato. Convido você a viajar nessa história de muitos risos, descobertas e conquistas na vida de uma mãe que a cada dia aprende um pouco mais com a maternidade, e que não tem medo de se achar, muitas vezes, despreparada, afinal, cada filho nos ensina um pouco mais a ser mãe.
Capítulo 1
O início de tudo...
Minha história com a maternidade começou ainda na minha infância. Sempre amei brincar de boneca, passava horas fantasiando um cotidiano materno. Dava banho, fazia comidinha, levava na escola, andava de carro e tudo que minha imaginação permitisse. Achava tão lindo cuidar de um bebê: não podia ver um que já queria cuidar. Meus priminhos foram minhas cobaias por um tempo, tadinhos. Desde menina já tinha o instinto materno latente em mim. Podia não saber qual profissão iria exercer, mas tinha a certeza de que seria mãe.
O mais engraçado é que sempre fui uma romântica apaixonada, logo, na minha história teria que existir o príncipe, o castelo e o herdeiro; ser mãe solteira não estava nos meus planos. Daí começou a minha saga para encontrar o meu príncipe encantado. Essa busca merece um livro inteiro, porque foi árdua e cheia de sapos pelo caminho.
Mas como esse livro é sobre maternidade, vou dar uma resumida na minha história. Com 34 anos completos, eu decidi que não queria mais relacionamentos sem futuro, baladas e romances relâmpagos. Resolvi pedir ajuda para o único que poderia me ajudar: Deus. Um dia, no meu quarto, eu me ajoelhei e orei com fervor, conversei com Ele de coração aberto. Falei que não aguentava mais a vida de baladas, festas, romances passageiros e pessoas que não combinavam com a minha essência. Chorei e lavei a minha alma, e, como esperado, Deus ouviu a minha prece, e em menos de vinte dias conheci meu marido e príncipe encantado. Ele não veio a cavalo, mas trouxe a paz e amor que eu precisava para ser