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Emoções e sentimentos: Sabemos o que sentimos, mas não sabemos o que nos emociona.
Emoções e sentimentos: Sabemos o que sentimos, mas não sabemos o que nos emociona.
Emoções e sentimentos: Sabemos o que sentimos, mas não sabemos o que nos emociona.
E-book105 páginas8 horas

Emoções e sentimentos: Sabemos o que sentimos, mas não sabemos o que nos emociona.

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Sobre este e-book

Sentir é reflexo da emoção. Desse modo, se não sabemos como nos emocionamos, não temos a menor ideia de como demonstramos o que sentimos.
Talvez seja justamente essa inconsciência que não permita nossa própria percepção.
Sentir e se emocionar não são a mesma coisa, porém tanto emoção quanto sentimento são igualmente inspiradores para nosso entendimento moral. Mergulhar em cada emoção com o propósito de autoconhecimento é indispensável. Na verdade, o importante não é saber o que se sente, mas como reagimos ao que sentimos e como nossas reações estão presas à satisfação do ego.
IdiomaPortuguês
EditoraViseu
Data de lançamento19 de dez. de 2022
ISBN9786525434582
Emoções e sentimentos: Sabemos o que sentimos, mas não sabemos o que nos emociona.

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    Pré-visualização do livro

    Emoções e sentimentos - Juliana Stuff

    Dedicatória

    Dedico esta obra sobre emoções e sentimentos ao meu amor, Glayson Santos, que sempre esteve ao meu lado, especialmente quando eu estava lá no fundo do poço. O único que realmente percebeu que a lama estava me engolindo e me ajudou com seu amor, um amor de muitas vidas.

    Resumo

    Sabemos o que sentimos, mas não temos a menor ideia de como nos emocionamos. Talvez seja justamente por essa inconsciência toda que nem percebemos como reagimos a cada uma das nossas emoções.

    Sentir é reflexo das emoções. Sentimos o aperto no peito pela paixão, o sangue esquentar pela raiva, o nó na garganta pela tristeza, o embargo na voz pela frustração, mas não temos o hábito de olhar para a emoção disparadora com o objetivo de compreendê-la.

    Sentir e se emocionar não é a mesma coisa, porém tanto emoção quanto sentimento são igualmente inspiradores para o entendimento da nossa jornada evolutiva, e mergulhar em cada emoção com o propósito de se descobrir é fundamental.

    Na verdade, o importante não é saber o que se sente, mas como reagimos ao que sentimos e como nossas reações ainda estão presas a conceitos egóicos. Nossas reações ao que sentimos dizem muito mais sobre nós mesmos do que aquilo que acreditamos ser.

    Este livro é bem mais do que uma leitura corriqueira sobre um tema tão abordado nos últimos tempos. É um convite, mas não é um convite qualquer, pois somente aqueles que têm coragem para desvendar esse mistério do mundo individual que se divide entre se emocionar, sentir e reagir às emoções que habitualmente fazem parte do nosso cotidiano se atreverão a seguir em frente, sem mais mistérios ou fantasias, criadas por nós mesmos para nos acorrentarmos a temores passados.

    É um convite para quem está disponível a olhar pra dentro de si mesmo e assumir as responsabilidades pelas próprias reações. 

    Quem sou eu?

    Eu estava experimentando lama do fundo do poço quando comecei a maior aventura da minha vida, a de olhar para dentro.

    É desnecessário eu descrever qual era a lama em que estava no fundo do meu poço, pois isso não a deixaria mais ou menos suja que a dos outros. O que importa, na verdade, é o que aconteceu depois, e esse depois parece não ter fim.

    Para começar, foi e ainda é preciso muita coragem para querer ver aquilo que meu Ego imaturo insiste em distorcer, superar o medo e a inferioridade que me fizeram andar pelo mundo tateando no escuro dos meus próprios sentimentos.

    Em seguida, a paciência, que muitas vezes parece inatingível, mas com certeza é parte importante, especialmente comigo mesma, pois em muitos momentos me vejo presa nas armadilhas da lamentação inconsciente, sem querer entender que a dor é uma frustração importante.

    Finalmente, começo a perceber que sou algo que desconheço, e isso já não é mais um problema para mim, pois a cada dia que passa me conscientizo de que não preciso de respostas, porque elas estão todas aqui dentro.

    Quem sou eu?

    Sou a filha, a irmã, a esposa e a mãe. Qualquer uma dessas caricaturas do dia a dia que divide seu tempo entre os afazeres domésticos e os estudos da alma, essa sou eu.

    Alguém que, assim como você, já viveu alegrias e tristezas, mas preferiu transformar seus dissabores em doces lições. O objetivo agora é tomar posse de mim mesma.

    Dessa forma, aprendi a perceber também que é assim que funciona o autoamor, e ele acontece na aceitação das minhas fraquezas e virtudes, e não na cobrança ou punição.

    Sofrer para crescer faz parte do processo, porém a dor em excesso é desnecessária, ela vem da minha própria incapacidade de administrar meu mundo emotivo, e eu já perdi tempo demais tendo medo de crescer.

    Nesse mergulho no atoleiro, encontrei medo, mágoa, culpa, arrependimento, raiva e, principalmente, o abandono, e a esta altura já não importa mais saber o quanto fui abandonada, mas, sim, o quanto abandonei. Quantas vezes abri mão de mim mesma em nome de uma lealdade que era leal a tudo, menos ao que realmente importa, a lealdade a meus princípios?

    Mas é também na lama que encontramos preciosidades, e foi lá que eu encontrei as minhas. Qualidades que, por medo de assumi-las, fingia não ver e, assim, o mesmo sentimento de abandono que se vinculava a valores deturpados me ensinaram a não abandonar ninguém, fortalecendo, então, a vocação para servir, amar e nutrir.

    Não me tornei outra pessoa nesse percurso, mas certamente aprendi a amar partes desconhecidas de mim sem que elas confundam mais meus sentidos. 

    Aprendi a identificar minhas emoções e, principalmente, a não me deixar cair no prazer tentador de sentir pena de mim mesma. Por fim, aceitei que essa é uma jornada sem volta, e o destino é sempre o mesmo. A individuação.

    Essa sou eu, aquela que ama e teme perder o amor, aquela que luta e teme perder a batalha, mas nem uma coisa nem outra poderá impedir minha busca pessoal, intransferível e incessante de encontrar a mim mesma.

    Só aquilo que somos realmente tem o poder de nos curar

    Carl Gustav Jung.

    Emoções e sentimentos

    Segundo a definição do dicionário da língua portuguesa, sentimento é tudo aquilo que os seres biológicos são capazes de sentir nas situações que vivenciam, como o medo que anuncia uma situação de perigo ou a raiva que impulsiona para uma atitude. Mas é importante saber que sentimento e emoção não são a mesma coisa.

    De uma forma bem resumida, podemos dizer que a emoção é um conjunto de respostas neurais e químicas que o corpo produz quando o cérebro sofre algum estímulo do ambiente. E o sentimento é uma resposta a essa emoção, é como nos sentimos diante de tal emoção vivida.

    A partir desse ponto, podemos traçar uma diferença entre emoção e sentimento utilizando a linha de pensamento de Freud em relação à teoria das pulsões. No início, Freud descrevia uma certa classe de emoções como instintos de vida e acreditava que elas eram as grandes responsáveis pela maior parte do comportamento humano.

    Com o tempo, ele percebeu que só esses instintos

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