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Renascendo das Cinzas: em um mundo e mente perversos
Renascendo das Cinzas: em um mundo e mente perversos
Renascendo das Cinzas: em um mundo e mente perversos
E-book114 páginas1 hora

Renascendo das Cinzas: em um mundo e mente perversos

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Sobre este e-book

Essa obra retrata a minha história, um estudante de doutorado chamado Adriano Alberti, que possui mestrado, duas especializações e duas graduações, sendo que o sonho de sua família era de poder oferecer estudos a seus filhos e assim se fez, recebendo a ajuda incansável de seus pais e um começo de história que tem em seus avós vendendo seus pedaços de terra para poder ir morar na cidade e oferecer estudos a seus herdeiros. Porém, Adriano é portador de Borderline, TOC e Síndrome do Pânico e encarou três internações em clinicas de reabilitação.
Tendo de encarar não apenas uma mente perversa (Síndromes), mas que foi surpreendido por um mundo muito mais perverso, encarando adversidades muito mais fortes do que imaginava e situações totalmente inimagináveis, mas que aprendeu que encarar os seus transtornos psíquicos, o quanto o mundo lhe rendeu um aprendizado incrível e uma força tremenda.
Espero que por meio dessa obra eu possa auxiliar diversas pessoas, não apenas portadoras de Borderline, TOC e Síndrome do Pânico, mas o público em geral, pois diversas vezes vi pessoas reclamando da vida e situações achando que tudo é o fim, mas eu digo: "se você quiser, o fim pode ser apenas o recomeço"! O começo de uma história vencedora.
Essa história é baseada em fatos reais, mas os nomes de pessoas e instituições são fictícios com o intuito de proteger a identidade dos mesmos.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento28 de jan. de 2021
ISBN9786586287691
Renascendo das Cinzas: em um mundo e mente perversos

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    Renascendo das Cinzas - Adriano Alberti

    SUMÁRIO

    Capa

    Folha de Rosto

    Créditos

    RESUMO DA OBRA

    DEDICATÓRIA

    AGRADECIMENTOS

    CAPITULO-1

    Landmarks

    Capa

    Folha de Rosto

    Página de Créditos

    Sumário

    RESUMO DA OBRA

    Essa obra retrata a minha história, um estudante de doutorado chamado Adriano Alberti que possui mestrado, duas especializações e duas graduações, sendo que o sonho de sua família era de poder oferecer estudos a seus filhos e assim se fez, recebendo a ajuda incansável de seus pais e um começo de história que tem em seus avós vendendo seus pedaços de terra para poder ir morar na cidade e oferecer estudos a seus herdeiros, porém, Adriano é portador de Borderline, TOC e Síndrome do Pânico e encarou três internações em clinicas de reabilitação.

    Tendo de encarar não apenas uma mente perversa (Síndromes), mas que foi surpreendido por um mundo muito mais perverso, encarando adversidades muito mais fortes do que imaginava e situações totalmente inimagináveis, mas que aprendeu que encarar os seus transtornos psíquicos, o quanto o mundo lhe rendeu um aprendizado incrível e uma força tremenda.

    Espero que por meio dessa obra eu possa auxiliar diversas pessoas não apenas portadoras de Borderline, TOC e Síndrome do Pânico, mas o público em geral, pois diversas vezes vi pessoas reclamando da vida e situações achando que tudo é o fim, mas eu digo: se você quiser, o fim pode ser apenas o recomeço! O começo de uma história vencedora.

    Essa história é baseada em fatos reais, mas os nomes de pessoas e instituições são fictícios, com o intuito de proteger a identidade dos mesmos.

    DEDICATÓRIA

    À toda minha família, que sempre esteve ao meu lado, principalmente meus pais, Juvelina e Valmir e meus avós Marcilio, Terezinha (in memoriam), Maria e Antonio (in memorian), que iniciaram essa história com o intuito de poder dar uma vida melhor a seus filhos por meio dos estudos, mesmo que custando bens materiais, como meus pais fizeram e saindo do sitio, vendendo seus pedaços de terra para poder dar essa oportunidade a seus filhos, como ocorreu com meus avós. Dedico essa obra primeiramente a vocês, além de me ensinar o caminho de princípios e valores, o qual carrego comigo, dedico esse livro a cada membro da minha família que é a minha fortaleza, inclusive Zenita, que foi minha babá e hoje cuida do meu avô, saiba que eu tenho um carinho imenso por você.

    A equipe de profissionais da saúde que me tratou, principalmente a médica psiquiatra Juliana Rodrigues Martins Giani e as psicólogas Cleia Malcorra de Almeida e Ana Patricia Parizotto, que desempenharam um trabalho fantástico e colaboraram para que eu chegasse até aqui.

    A todas as pessoas portadoras de Borderline, TOC, Síndrome do Pânico e Depressão que sofrem com a doença e o preconceito e devido a isso não acreditam em si, muitas vezes, sendo que digo Por de trás de uma mente considerada à beira da loucura, tem um potencial incrível, sendo que a proximidade com a genialidade está mais próxima nessas mentes do que em qualquer outra pessoa, estendo isso para que as demais pessoas acreditem em si e de que tudo é possível, basta acreditar e lutar.

    AGRADECIMENTOS

    Ao meu amigo, o professor Dr. Rudy José Nodari Júnior, meu orientador de mestrado e coorientador de doutorado, além de toda equipe do laboratório de fisiologia da Universidade do Oeste de Santa Catarina (Unoesc). A professora Dra. Clarissa Martinelli Comim, minha orientadora de doutorado, além de toda equipe do grupo de pesquisa em neurodesenvolvimento da infância e adolescência (NEUROPED), da Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul), aos dois grupos citados costumo dizer que vocês são minha segunda família, além de me sentir honrado em fazer parte dessas equipes que tem profissionais espetaculares, o qual me espelho a cada dia que passa e é um privilégio poder conviver com vocês.

    A todos os professores e colegas que tive, pois de uma maneira ou outra me ajudaram a fazer com que tudo isso se tornasse realidade, em especial aos professores Luiz Eduardo Bondan, Ederlei Zago e Leoberto Ricardo Grigollo, que acreditaram em mim na graduação, sendo que o último citado tenho o privilégio de ser meu colega de doutorado e um grande amigo. Aos professores de educação física Aylton Bula, Dilmar Carvalho e Geovane Cruz, que foram meus professores de educação física, me auxiliando; sendo o último que me encaminhou por meio da atividade física para que eu obtivesse a melhora, me ajudando sem interesse nenhum. Vocês tem meu profundo respeito e admiração.

    Às pessoas que financiaram meus estudos até o mês de agosto, que são meus pais e ao governo do estado de Santa Catarina - Secretaria de estado de educação que por meio do UNIEDU/FUMDES, a partir de setembro é a instituição que financia meus estudos.

    No dia 17 de maio de 1990 no município de Videira, SC, mais precisamente no hospital Divino Salvador, nascia Adriano Alberti, essa pessoa sou eu e essa é minha história. Sou filho de Juvelina e Valmir, uma professora e um mecânico que estavam super felizes pelo nascimento do seu primeiro filho, residiam no distrito de Monte Carlo, SC, que pertencia a Campos Novos, SC, e tinham em suas origens a simplicidade e humildade. Meus avós paternos saíram do interior de Tangara, SC, com seus nove filhos para morar na cidade, em busca de mais oportunidades; enquanto que meus avós maternos saíram do interior de Brunópolis, SC, aonde batalhavam dia após dia para sustentar seus oito filhos, muitas vezes não tinham sequer o que comer, mas nunca desanimaram e quando seus filhos cresceram, foram em busca do sonho de mais oportunidades e também de poder ver seus filhos formados com ensino superior.

    Voltando ao dia do meu nascimento, meus pais não tinham carro e saíram do pequeno distrito, onde sequer tinha hospital para ir até Videira, SC, cidade aonde nasci. Três dias após meu nascimento, meus pais retornaram comigo para a sua casa no pequeno distrito de Monte Carlo, SC, a casa era alugada e foi onde eu fiquei no decorrer do meu primeiro ano de vida. Próximo do meu segundo ano de vida, me mudei para outra casa alugada que meus pais conseguiram da empresa que meu pai trabalhava, nesse tempo eles viam seu filho demorar a andar e principalmente falar.

    Em 1992 nascia minha irmã, Andreza, e com a família crescendo, meus pais juntavam centavo por centavo para comprar sua casa própria. Com minha irmã pequena comecei a falar e andar. Segundo meus pais, quando isso aconteceu, veio junto uma criança muito arteira, que adorava destruir as coisas, sendo que em um certo dia destruí o recém adquirido aparelho de som que meu pai havia conseguido comprar.

    O pequeno Adriano dava muito trabalho a seus pais e sua babá, a dona Zeny; meus pais trabalhavam o dia todo e em algumas noites, então acabava ficando com Zeny ou com meus avós maternos. Nesse período, juntamente da minha pequena irmã, se observava uma criança muito bagunceira, mas que tinha medo de quase tudo.

    As primeiras lembranças que eu tenho foi a partir de meus três anos de idade, onde lembro da casa branca feita de madeira com um pequeno gramado ao redor Lembro que eu carregava comigo um brinquedo que era um carrinho de fórmula 1 de plástico, nas cores branca e vermelha, que ilustrava o carro de Ayrton Senna, que mais tarde se tornaria meu ídolo, mesmo após a sua morte. Curiosamente nesse período inicial, onde tenho minhas primeiras lembranças, eu não lembro do dia em que ele morreu, a única lembrança que tenho foi da corrida do grande prêmio da Europa em 1993, lembro que eu estava assistindo a corrida no sofá com minha mamadeira na boca, eu era uma criança de três anos.

    Até os quatro anos de idade as lembranças são poucas, porém, não muito boas. Meu pai me agredia bastante e infelizmente as lembranças que ficaram desse período são as surras que eu levava do meu pai, que ao mesmo tempo alternava ser uma pessoa muito doce, um pai que brincava comigo e com a minha irmã e que nos momentos bons era um pai irretocável. Aos cinco anos de idade, as lembranças que tenho começaram a ser muito mais claras, sendo que nesse período fui matriculado na escola; lembro que eu era muito travesso, sendo bastante agressivo com meus colegas e ao mesmo tempo alternando com o medo de estar junto das demais crianças. Não consegui terminar o ano letivo, pois as crises de agressividade e medo se tornaram frequentes.

    Eu olhando hoje para esse cenário, eu mesmo diria que tem algo de errado com o pequeno Adriano. A partir daí, minha cabeça começou a se transformar em uma filmadora, riquíssima em detalhes, tudo o que se passou desse período em diante, principalmente os fatos que envolviam fortes emoções, tenho em minha cabeça guardados como se fosse ontem. Por exemplo, o dia em que meu pais adquiriram seu primeiro carro, lembro do sábado ensolarado no mês de setembro

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