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Liberdade e castração filosófica do feminino
Liberdade e castração filosófica do feminino
Liberdade e castração filosófica do feminino
E-book132 páginas1 hora

Liberdade e castração filosófica do feminino

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Sobre este e-book

O artigo Liberdade e castração filosófica do feminino discute o conceito de liberdade proposto por Simone de Beauvoir, com base em seu ensaio filosófico O segundo sexo (publicado em 1949), analisando a condição feminina a partir da filosofia existencial apresentada por Simone (que difere substancialmente de Sartre, por evidenciar o quanto a liberdade pode ser circunstanciada). É necessária a compreensão inicial do mito da feminilidade e suas implicações contemporâneas, como tal mistificação tem se articulado e firmado no imaginário coletivo. Igualmente importante é compreender o sentido da alteridade dentro da liberdade existencial e seus jogos dialéticos e como o feminino se insere e se reconhece nesse contexto. A partir desta breve discussão, é possível então demonstrar a posição de inferioridade a que, historicamente, a mulher tem sido relegada enquanto outro absoluto e oprimido e como a própria liberdade pode ser remodelada e falseada, a fim de atender melhor os propósitos de um sujeito que se quer denominar soberano (o ente masculino).
IdiomaPortuguês
EditoraViseu
Data de lançamento2 de jan. de 2023
ISBN9786525436241
Liberdade e castração filosófica do feminino

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    Pré-visualização do livro

    Liberdade e castração filosófica do feminino - Jualine Xabb

    Agradecimentos

    À Profª Drª Zilda de Oliveira Freitas, mulher inspiradora e dinâmica, por ter sido minha orientadora no meu artigo da Especialização lato sensu em Filosofia Contemporânea, e por todas as oportunidades que tivemos (cursos, eventos na UESB) compartilhando experiências. Grazie, Maestra!

    Aos professores Gilson Teixeira e Vital Ataíde, coordenadores da especialização, pela proposta desse curso que, com muito empenho e dedicação, descortinou novos horizontes e fez muita diferença em minha vida.

    Às amigas Ieda Lunardi e Juçara Freitas, almas iluminadas que, mesmo tão longe fisicamente, sempre me apoiaram e incentivaram a fazer o melhor.

    Ao Programa Estação da Leitura/ESTALE/CEL/UESB, em especial, o GPEL (Grupo de Pesquisa e Extensão em Lobato), por todo o aprendizado e pelo currículo que pude construir a partir das oportunidades que surgiram lá.

    A Davi Porto e Gizelen Pinheiro, amigos/irmãos de longa data. Vivenciamos muitos perrengues, atravessamos grandes desertos, mas ainda assim, a gente segue firme. Adoro vocês, pragas!

    A Augusta Souza, amizade recém-chegada que, com seu jeito manso e diligente, tem contribuído significativamente para o desenrolar dessa minha nova vida. Gratidão!

    Aos meus irmãos Jamilly e Leone, por terem me emprestado dinheiro nas horas de necessidade. Vocês são massa.

    Aos meus sobrinhos Pedrinho e Laura, simplesmente por serem quem são, e por tudo de bom que ainda construirão.

    A Chico, que, com seu pequenino coração, ajudou o meu a continuar batendo.

    Apresentação geral

    Esta publicação traz um memorial descritivo solicitado como um dos critérios da seleção para a Especialização lato sensu em Filosofia Contemporânea, promovida pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (campus de Jequié), Edital nº 172/2013. Também apresento aqui o projeto para a elaboração do artigo e o artigo propriamente dito.

    A escolha do tema deve-se à grande inquietação que sempre me acompanhou acerca da situação do Feminino no âmbito acadêmico e como um todo. Mesmo no curso de Pedagogia, é visível como o masculino sempre aparece em destaque (falo com base em minha experiência e várias leituras...). Isso ainda me incomoda, pois é perceptível o quanto muitas áreas do conhecimento insistem nessa masculinização padronizada.

    A própria Filosofia contempla e até sacraliza indivíduos como Platão, Aristóteles, Kant, Descartes e Sartre, entre outros ícones do conhecimento. Mas onde estão as filósofas? Será que não existem? Existem, sim! E são muitas. Infelizmente, diminuídas e relegadas ao escuro da História, devido a esse conjunto de culturas machocêntricas habilmente instaurado no planeta. Humm... que conveniente...

    Se você, leitor(a), nunca se incomodou com esse tipo de situação, nunca se perguntou por que as coisas se apresentam dessa forma, recomendo que desperte urgentemente desse adormecimento (leia-se também emburrecimento) e perceba o quanto está mergulhado(a) numa grande alienação. É assim mesmo que a humanidade deve caminhar? Como tal padrão pode ser normal e saudável? Isso realmente te faz bem?

    É sobre isso que vamos conversar, entre outras coisas. Te convido a adentrar as próximas páginas; mas venha com a mente aberta e com disposição para aprender e, se necessário, reformular seus próprios conceitos. Do contrário, se julgar que o conhecimento aqui compartilhado não lhe será útil de forma alguma, largue este livro e vá fazer outra coisa (que não prejudique ninguém, claro). É melhor que cada um se dedique ao que realmente ama. Portanto, vá ser feliz e não me encha o saco. Beleza?

    Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – UESB

    Campus universitário de Jequié

    Departamento de ciências humanas e letras – DCHL

    Jualine de Jesus Xavier

    MEMORIAL DESCRITIVO

    Atividade apresentada ao Departamento de Ciências Humanas e Letras/DCHL como um dos critérios de seleção para o Curso de Pós-Graduação em Nível Lato Sensu em Filosofia Contemporânea.

    Jequié/BA

    Setembro/2013

    Diplomas não são tudo, mas representam muitas coisas.

    (Jualine Xabb)

    1 – Apresentação

    Deus não joga dados com o universo.

    (Albert Einstein)

    Meu nome é Jualine de Jesus Xavier, nasci em 13 de Novembro de 1977, na cidade de Jequié, estado da Bahia, onde resido atualmente.

    Através desde breve memorial descritivo, tenciono discorrer um pouco sobre minha trajetória acadêmica e profissional, apontando ainda algumas atividades das quais participei, desenvolvi e atuei, além de trabalhos publicados, que mais me marcaram e se tornaram significativos.

    Acredito que cada palestra, seminário, curso e grupo de pesquisa que participei só veio para somar e melhorar cada vez mais meu currículo e minha prática. Oportunidades como essas devem ser aproveitadas, e tenho profunda gratidão a todos os professores, estagiários, bolsistas de Iniciação Científica e demais colegas desta instituição de ensino (em especial, o Centro de Estudos da Leitura/CEL/UESB) por todo o aprendizado que tive aqui e o crescimento vindo de tudo isso.

    Espero, dessa forma, atender a uma das demandas referentes ao processo seletivo para o Curso de Pós-Graduação em Nível de Especialização Lato Sensu em Filosofia Contemporânea, que será oferecido pelo Departamento de Ciências Humanas e Letras/DCHL, em conjunto com o Grupo de Pesquisa em Territorialidades da Infância e Formação Docente, neste campus universitário.

    2 – Formação acadêmica

    O que sabemos é uma gota;

    o que ignoramos é um oceano.

    (Isaac Newton)

    Minha formação no Ensino Superior é em Licenciatura em Pedagogia (1999.1), na Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, tendo concluído o referido curso em julho de 2005, devido a várias greves e paralisações, e também pelo fato de, em 2003 eu ter dado aulas de Inglês numa escola particular (6º ao 8º ano), e tais aulas eram no turno matutino.

    Optei pelo curso de Pedagogia por ser o mais viável para mim naquele momento, pois fiz o Ensino Médio no Instituto de Educação Régis Pacheco/IERP (Magistério), de 1994 a 1996.

    O primeiro dia de aula na universidade geralmente é tido como algo surreal. Não sabemos ao certo o que vamos encontrar. Tampouco se gostaremos mesmo do quem vamos encontrar. E, ainda, se o que (e quem) vamos encontrar gostará de nós.

    A primeira professora que pisou na sala (da disciplina História da Educação I) afirmou que universidade não é Ensino Médio. Nós, alunos, estávamos ali para produzir conhecimento e não para recebê-lo mastigadinho dos professores. Nunca me esqueci disso. Considero importantíssima a postura adotada por aquela professora, no intuito de nos mostrar logo o terreno onde estávamos pisando e quais eram as regras do jogo.

    Não posso afirmar que todo o período de graduação foi fácil. Aliás, não é para ninguém, essa é a verdade. Todos passam por dificuldades, uns mais, outros menos, e cada um sempre vai procurar defender seu ponto de vista. No meu caso, sendo o curso no matutino, trabalhei em algumas escolas no turno vespertino (de 2000 a 2002); em 2003, dava aulas de Inglês para o Ginásio de uma escola particular (como já havia mencionado). Para mim, sempre foi muito importante ter meu próprio dinheiro (apesar de ser um salário irrisório), além da experiência em sala de aula. Penso que as dificuldades que tive ao longo do curso foram mais de ordem financeira, pois havia ocasiões que não dava para xerocar todos os textos e comprar os livros

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