Alma riscada

De Daniel Cruz Fonseca

ALMA RISCADA é uma coletânea poética do autor Daniel Cruz Fonseca que utiliza conceitos de filosofia clássica, teologia e teoria das artes plásticas para descrever, de forma individual, as marcas que carrega em sua vida. Questões sobre solidão, traumas e relações amorosas também se fazem presentes. Alma riscada trafega no limiar entre o sentimentalismo poético e a urgência coletiva por mudanças, valorizando nossas raizes e seguindo entre a raiva e a leveza com nossos riscos.

• Idioma: Português
• Editora: Editora Ramalhete
• Data de lançamento: 6 de fev. de 2023
• ISBN: 9786588959923

Pré-visualização do livro

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Copyright © DANIEL CRUZ FONSECA, 2022.

Editor ÁLVARO GENTIL

Produção executiva PAULA PESSOA

Revisão LEDA MARIA LAGE CARVALHO

projeto gráfico e editoração original ANDREZZA LIBEL

Adaptação e-book ANDREZZA LIBEL

Catalogação na Publicação (CIP)

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Fonseca, Daniel Cruz

F676a Alma riscada [livro eletrônico] / Daniel Cruz Fonseca. – 1. ed. – Belo Horizonte : Ramalhete, 2022.

Recurso eletrônico

Formato: ePub

Modo de acesso: World Wide Web

ISBN 978-65-88959-92-3

1. Poesia brasileira I. Título.

CDD:B869.15

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Bibliotecária responsável: Cleide A. Fernandes CRB6/2334

Todos os direitos desta edição reservados a

Daniel Cruz Fonseca

Proibida a reprodução parcial ou total desta obra sem autorização, por escrito, do(a) autor(a) e da editora.

Este livro foi revisado segundo o Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.

Para minha mãe,

Hermália de Oliveira Cruz Fonseca,

por todo amor e carinho.

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Sumário

Para minha mãe

Açoite

Receita

Plano de paz

Alma Riscada

Deus

Pra ser feliz!

Calei

Coletor de culpas

Brasilidade

Ansiedade

Autoamor

Gotas

Mandinga

Amor rubro

A canção do dia

Abacaxi

Zoológico

Jenipapo

Pantanal

A confiança

Som natural

Suingado de Malícia

Redentor

Tua Geometria

Ciclo Perfeito

Harmonia

Relâmpago

Um pecador mineiro

Vargem

Neo-Brasil

Viajante normal

Minha Paisagem

Gambiarra

Arroz com feijão

Liberdade

Serpente de três cabeças

Oceano

Mistura

Amazônia

Lua no mar

A essência do pensar

Moderninha

Fausto-eu

Isolado

O sol

Dia a dia

Teu

Noite no lago

Bem-te-vi

Morte e Vida

Estoico

Precipício

Dias tristes

Olha

Noites Quentes

Brigadeiro de colher

Mal posso esperar

Enquanto é

Coentro

Acarajé

Baião de dois

Serenata silenciosa

Calma gostosa

O que restou

Jatobás no caminho

Café da manhã

A inteligência singular

Monstro

Cada vez mais

Pitaya

Contemplação

Meio brasileiro e meio sei lá

Depois do trabalho

Noites de reinado

Inspiração do Maestro

Raiz

Melaço

A gameleira

Mangas

As falenas

Hibisco

Fruto Proibido

Pincelo

Novilíngua

Presépio

Amor água

Soturno ébano

Ósculo

De longe

Caminho

Musa Nacional

Pitangueira

Abismo

Landmarks

Cover

Para minha mãe

Mãe, me perdoa

Fiz poesia pra tudo

Pra dor e alegria

Só não fiz pra você

E nem pretendia

Porque nunca sei o que te dizer

Nunca sei me expressar com você

E olha que converso muito contigo

Minha maior confidente

Meu maior abrigo

Porém, dizer o que sinto por você

Levaria anos de terapia até descrever

O que sucintamente eu resumo em amor

Te vejo igual via quando criança

Minha rainha, meu tudo, meu lar

E não me importa se tiver defeitos

Sobre você só sei abraçar e amar

Definitivamente não sei rimar

Açoite

Açoite-me, silentemente, esta noite

Açoite-me, simplesmente

Com tua boca carnuda

A beijar-me o ventre

Perfaça as marcas e me reinvente

Do modo que desejar

Em gemidos ou muda

A lua hoje pode também ser tua

Como sou não o sendo

Só aguento o fogo, o castigo e o açoite

E quero mais, Sol, açoite!

Receita

Uma relação séria