Árvore de Céu
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Sobre este e-book
pelo caminho. Em cada fragmento caído se esconde sonhos, amores, vidas inteiras
ali, esperando tocar a alma e fazê-la surgir inteira de novo.
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Pré-visualização do livro
Árvore de Céu - Wagner Rengel
Aviso
Tenho porte de alma
Ando almado
E sigo inquieto
Quero a vida
Assim
Tocando desconhecimentos
Vivos.
Biografia
Já quis ser poeta
E também silêncio
Depois pássaro
Depois peixe
Depois vento
Depois grilo
Quis ser gente
Depois nada
Já quis ser história
E também esquecimento
Depois livro
Depois pedra
Depois destro
Depois chão
Quis ser vento
Depois voz
Já quis ser azul
E também bicicleta
Depois mão
Quis ser degrau
Depois sal
Depois eu
Depois dane-se
Depois deu
Tanto faz
Ser mais ou menos
Já tentei
Juro por deus
No fundo eu já sabia
Não queria
Nem podia
Já quis ser tanto
Quis ser sombra
Água gelada
Eu quis ser tudo
Até mais nada
Até mais
Até
Nada.
Árvore de Céu
Laço entre o chão e o impossível
Os sonhos vasculham espaços de memórias
O que mesmo que a gente sonhava?
Quando criança
Quando jovem
O que em nós envelheceu e por que esqueceu?
A pele é casca testemunha
Limite de forças
Medo e lançar-se fazem parte desses dias urgentes
Espaços de memórias são azuis entre poderosas ranhuras que emergem da terra
Potência de vida
Lembrança dos cheiros bastam
A madeira da casa da vó
A lenha
A arruda
A terra úmida
A sopa
E agora
O laço entre o chão e o impossível
O que mesmo que a gente sonhava?
Ah, esses dias urgentes
Que a gente só quer
Querer
Memórias são azuis.
Tempo
Depois da queda
Abri os olhos
Talvez mais vivos
Depois da queda
Uma alegria discreta
Uma liberdade esquecida
Depois da queda
Voltamos
Uma melancolia sutil
Um automatismo oco
Foi como brincar na chuva
E a chuva acabou
Antes do dia.
Os Estrupícios
Há os que têm sonhos e outros parecem que não
Não entendo quem não sonha, nem sei
Nós, sonhadores, vamos nos arriscando
Nós sim, os mancos floridos, iludidos, rasgados
Nós, que eu sozinho sou nem horizonte, nem queda, nem nada
Eu e tu, meu amor, calados em voz, avistamos saídas
E nossos olhos miram a mesma praia, o mesmo fim
Nós, que eu sozinho sou nem