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A economia feminista: Por que a ciência econômica precisa do feminismo e vice-versa
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Sobre este e-book
A ciência econômica tem sido pensada por homens para servir a uma sociedade dirigida por homens. Ela é, também, a ciência social com menor presença de mulheres.
No entanto, ao longo da história, muitas delas fizeram importantes contribuições para a construção da área, vencendo um permanente processo de desqualificação, como revela Hélène Périvier, que apresenta nesta obra um inédito panorama da presença das mulheres no campo do pensamento econômico. Desde as pioneiras Jane Marcet (1769-1858) e Harriet Martineau (1802-1876), também Flora Tristan (1803-1844), Harriet Taylor (1807-1858), Millicent Fawcett (1847-1929), Julie-Victoire Daubié (1824-1874) e Clémence Royer (1830-1902), chegando ao século XX com Margaret Reid (1896-1991) e Joan Robinson (1903-1983), e ainda Elinor Ostrom (1933-2012) e Esther Duflo (1972-), vencedoras, respectivamente, do prêmio Nobel em Economia em 2009 e 2019. Nesta abordagem, não ficam de fora os pensadores da economia que tiveram posições a favor das mulheres, como John Stuart Mill e John Maynard Keynes, este último parceiro de Virginia Woolf no grupo Bloomsbury.
Em uma análise amparada por exemplos e dados, a autora refuta a aparente neutralidade dos conceitos e análises da economia, evidenciando como seus conceitos têm sido o motor de uma organização social baseada no modelo patriarcal. Neste cenário, a economia feminista se impõe renovando os temas e as abordagens da disciplina, e encampando saberes e ferramentas para pensar as desigualdades socioeconômicas e as discriminações que sofrem não apenas as mulheres, como também outras categorias marginalizadas como a comunidade LGBTQIA+ e as pessoas que sofrem preconceito racial. Fazer da disciplina econômica um campo mais feminista é, portanto, construir também um mundo mais igualitário.
Posfácio de Thomas Piketty
No entanto, ao longo da história, muitas delas fizeram importantes contribuições para a construção da área, vencendo um permanente processo de desqualificação, como revela Hélène Périvier, que apresenta nesta obra um inédito panorama da presença das mulheres no campo do pensamento econômico. Desde as pioneiras Jane Marcet (1769-1858) e Harriet Martineau (1802-1876), também Flora Tristan (1803-1844), Harriet Taylor (1807-1858), Millicent Fawcett (1847-1929), Julie-Victoire Daubié (1824-1874) e Clémence Royer (1830-1902), chegando ao século XX com Margaret Reid (1896-1991) e Joan Robinson (1903-1983), e ainda Elinor Ostrom (1933-2012) e Esther Duflo (1972-), vencedoras, respectivamente, do prêmio Nobel em Economia em 2009 e 2019. Nesta abordagem, não ficam de fora os pensadores da economia que tiveram posições a favor das mulheres, como John Stuart Mill e John Maynard Keynes, este último parceiro de Virginia Woolf no grupo Bloomsbury.
Em uma análise amparada por exemplos e dados, a autora refuta a aparente neutralidade dos conceitos e análises da economia, evidenciando como seus conceitos têm sido o motor de uma organização social baseada no modelo patriarcal. Neste cenário, a economia feminista se impõe renovando os temas e as abordagens da disciplina, e encampando saberes e ferramentas para pensar as desigualdades socioeconômicas e as discriminações que sofrem não apenas as mulheres, como também outras categorias marginalizadas como a comunidade LGBTQIA+ e as pessoas que sofrem preconceito racial. Fazer da disciplina econômica um campo mais feminista é, portanto, construir também um mundo mais igualitário.
Posfácio de Thomas Piketty
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A economia feminista - Hélène Périvier
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