Empreendedorismo Social Feminino
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Empreendedorismo Social Feminino - Wilians
APRESENTAÇÃO
Ao longo dos anos, tenho me debruçado sobre o conceito que envolve o empreendedorismo e me apaixonado especificamente pelo empreendedorismo social. Entrepreneur é um vocábulo francês que ganhou suas versões no mundo todo e se refere a uma pessoa que busca empreender um negócio a partir de uma ideia, assumindo os riscos relacionados à ousadia de inovar. Para dar bons resultados, a ideia precisa ser bem definida e trazer algo de inusitado, cercado de pioneirismo, e ir ao encontro do que mercado está apto a absorver, mesmo desconhecendo a nova necessidade apresentada com um elemento chave do propósito que visa a transformação.
Me considero uma empreendedora nata, que ao longo da vida sempre teve a cabeça para inovação, ideia e gestão, começando com um perfil extremamente questionador sobre os modelos que me apresentavam. Se você me perguntar quando isso começou, digo a você que com uns 10 anos de idade, algo que foi se aprimorando e passando por várias etapas e fases da minha vida.
Já fui uma mulher bem distante da que sou hoje, cercada por inseguranças e traumas que me afastavam das minhas competências e habilidades que hoje sei e assumo que tenho. Meu processo de amadurecimento e busca por conhecimentos agora, na fase adulta, me fazem compreender que incentivar e fortalecer outras mulheres nas mesmas situações que já estive um dia ou em condições mais desafiadoras, fazendo disso uma das minhas missões de vida.
A partir deste meu interesse nato pelo ecossistema empreendedor, com foco na mulher e no viés de empreendedorismo social, comecei a buscar métricas e caminhos a fim de definir um modelo de sucesso. Só que, longe de ser uma tela em branco com oportunidades iguais para homens e mulheres, entendendo que dentro do recorte de gênero ainda temos inúmeros recortes que aumentam as experiências individuais, portanto este universo é repleto de muitos matizes que podem significar obstáculos mais dificultosos para nós, mulheres, transpormos.
Nesse contexto, meu propósito com esta obra não é trazer um trabalho acadêmico nem esgotar o assunto, mas, sim, lançar luzes sobre o tema, orientando estratégias e ações possíveis neste novo viés da economia brasileira: o chamado setor 2.5, aquele situado entre as empresas que visam sustentabilidade econômica e as organizações da sociedade civil sem fins lucrativos. Sim, negócios que fazem o bem são possíveis, sustentáveis e com possibilidade de serem rentáveis.
Quero iniciar reflexões e apontar caminhos para milhares de mulheres sedentas a ingressar no mundo do empreendedorismo, que por anos se restringiu ao universo masculino, e que até hoje carece de mais referências femininas.
A disseminação e o fomento das empresas de impacto social no Brasil caminham a passos largos e as mulheres estão se sobressaindo neste espaço. Minha certeza é a de que a mulher tem propensão a empreender, e de uma forma diferente dos homens, com seu olhar feminino de que tanto necessita a nossa sociedade.
Minha história e minhas experiências me fizeram chegar às páginas deste livro e a este ponto da vida, e compõem a identidade da obra juntamente com minha experiência com o setor 2.5, que também vou contar. Não sou nenhum dos cases de sucesso da Forbes, mas me considero uma empreendedora nata, que reconhece a luta histórica de seus antepassados e tem muito a agradecer a eles por estar, hoje, na posição de empreendedora social.
Sou fundadora do Instituto Nelson Wilians (INW), que tem seu foco voltado ao investimento em educação. Antes de dar forma a algo que já estava no meu DNA, desde a tenra idade, tenho a lembrança da preocupação de minha família em ajudar as pessoas em situação de vulnerabilidade e de apoiar organizações sociais, ainda de maneira assistencialista — o que na época eu não entendia, motivo pelo qual eu assumia uma postura crítica.
Ansiava por mudanças, por evolução e por novos degraus galgados por aquelas comunidades assistidas. E uma frase do meu pai, um militar reformado e que durante minha infância já era um microempresário do ramo da saúde, me impulsionou neste caminho. Ele dizia: Se você estiver reclamando do meu trabalho, que arregace as mangas e faça diferente
. Eu fui lá e fiz! Fui atrás de uma nova estrada e me aproximei de organizações que buscassem desenvolvimento local. Tive momentos de sucesso, mas também de fracasso e frustração.
Fato é que quando fundei o INW, em 2017, queria causar impacto positivo nas comunidades carentes no menor espaço de tempo possível. Para isso, precisava aprender com outros institutos, e fui fazer minha pesquisa de mercado, conseguindo chegar às métricas próprias de impacto social já no segundo ano de existência. Ao longo desses anos, fui estudando mais e mais o setor, queria entender e esmiuçar conceitos, modelos, as problemáticas sociais que os projetos buscavam solucionar e que as próprias comunidades cobravam à espera de soluções. Justamente durante uma dessas formações que elaborei um projeto de investimentos em soluções e inovações sociais para mulheres que buscavam montar seus negócios.
Ainda que nos questionemos se é necessário um movimento em prol da mulher, eu pergunto: quantas mulheres poderíamos citar como empreendedoras? E como empreendedoras sociais? É evidente que poucas chegam à posição de referência no mercado, um mercado que no Brasil ainda é predominantemente masculino, chegando a 57% dos empreendedores em 2019. Mas onde estão as mulheres que compõem 43% deste mercado empreendedor? Como podemos chamá-las para o palco com seus devidos méritos? Como evidenciar os exemplos de mulheres que se destacam no business para incentivar outras tantas ávidas por trilhar este caminho?
Outra visão que quero trazer é sobre as questões psicológicas que envolvem a tomada de decisão da mulher. Uma pesquisa feita em 2018 pela Rede Mulher Empreendedora dá conta de que 75% das mulheres resolvem empreender logo depois de se tornarem mães. Fato que me chama a atenção e levanta questões como: essa mulher empreendeu por necessidade, pois pensou em estar perto do filho? Ela pode contar emocional e economicamente com o pai da criança, dividindo tarefas no lar? Esta mãe pode realmente voltar para o antigo emprego tendo condições de maternar? Há apoio, direcionamento, educação, enfim, formação adequada para esta mulher? Para responder a esta última pergunta, basta olhar para o currículo escolar brasileiro.
Quantas de nossas ideias nunca saíram do papel por falta de incentivo, de confiança, de direcionamento, de estrutura, por medo, quando empreender se torna mais arriscado pela decisão repentina, sem preparo adequado e com todas as fragilidades expostas!
Portanto, este livro propõe trazer a problemática do empreendedorismo feminino à tona e propor ferramentas para que possamos superar obstáculos e realizar sonhos. Afinal, são eles que nos movem a ler livros como este, não é mesmo?
No negócio social, além de enxergar as oportunidades de mercado, conquistar sua autonomia financeira, você precisa fazê-lo ao mesmo tempo que desenvolve sua comunidade local com um plano de promoção justo, equilibrado e isonômico para toda a cadeia do seu negócio.
Vamos dar as boas-vindas para você, mulher empreendedora social, que tem agora o lugar de protagonismo que escolher! Vamos aprender a identificar seus pontos fracos e fortes, a olhar para suas características e para sua história como inspiração, para que você consiga usar todas